Todo mundo tem na sua estante aqueles discos que ganhou primeiro, antes de formar sua opinião sobre estilo ou culturas prediletas e graças a eles descobrimos mundos são eles o ponto de arranque para qualquer fã de música. No meu caso um dos primeiros discos que ganhei foi o Dookie do Green Day, terceiro rebento dos caras, que numa opinião superficial pode ser considerado um marco dentro do rock. 
Pois ele era praticamente um “Best of” fato que poucas bandas nos 90 conseguiram (Pearl Jam e Nirvana), só contendo músicas boas, das estouradas, Longview, Welcome to paradise, When I come Around até as mais famosas ainda She (Com um clipe que mostra a insanidade dos shows da banda na época), passando pela fantástica Basketcase (Clipe perfeito, até hoje um dos meus prediletos!).
Todo esse prefácio não serve para descrever o impacto desse disco e o que ele significou naquele momento. Ouvir o Dookie era um grito de rebeldia, sem querer bancar o Che Guevara, era querer se divertir sem parecer com aqueles caras do American Pie, era buscar algo além da mesmice. Eles falaram sobre amores de uma maneira direta, masturbação (Sem parecer tão babaca quanto outras bandas) e festas, em resumo era tudo que um adolescente queria ouvir naquele momento!
Lógico que depois os caras lançaram discos tão bons ou até melhores (Vide 21 century breakdown e o soberano American Idiot), mas aquele momento foi único é como aquele time que ganha várias vezes o mesmo campeonato, mas o que traz melhor lembrança é o do ano de 95.
O meu com certeza foi esse...
O artigo acima foi escrito pelo Rodrigo Moia.
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