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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

terça-feira, 31 de março de 2015

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FRITOS NA HORA - Anjos da Lei 2 (2014)

Eu não curti muito o primeiro “Anjos da Lei”, achei meio tonto e forçado, não era muito engraçado... Achei que por tentar manter o tom sério da série ele tinha se perdido e ficado insosso. Pois bem, essa continuação veio para calar a minha boca e me trazer diversão.




Após o acontecido no primeiro filme, os policiais Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) acabaram ganhando prestígio na corporação e pegando casos maiores, porém após uma furada em um trabalho, eles tem que voltar a operação “Jump Street”, mas como estão mais velhos, têm que ir para faculdade.




Bem, o que mais gostei no filme foi ele tirar sarro da situação que é apresentada, afinal de contas, tem coisa mais ridícula que dois caras, claramente mais velhos tentarem se infiltrar entre estudantes mais novos? Só as piadas sobre esse assunto já valeram o filme, não bastasse isso a interação entre eles e o chefe, interpretado pelo Ice Cube, foram fenomenais, com destaque para a cena do almoço.




Finalizando, o longa ainda soube explorar os personagens dos outros filmes, com cenas muito interessantes que tiveram um pouco da série “OZ”, só que em um tom bem zoado. Vale ainda destacar o final que mostra várias continuações possíveis dos filmes nas situações mais bizarras possível, inclusive com participações especiais.

Das comédias com esse perfil que vi esse ano, essa com certeza foi a melhor e a mais divertida. Muito bom quando sabem usar o humor na dose certa.


Nota do Fábio Campos - 6,5

segunda-feira, 30 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - The Walking Dead - 5° temporada

Walking Dead terminou ontem a sua quinta temporada, e nós fãs temos que agradecer, pois desta vez ao canal Fox achou uma estratégia interessante para diminuir o número de pessoas que baixam ilegalmente a série, afinal transmitir o último episódio da série no mesmo dia e quase simultânea a AMC foi uma estratégia muito boa e digna da HBO, então meus parabéns para eles.




Bem, agora que já fiz meu agradecimento, vou falar um pouco dessa quinta temporada,que começou eletrizante, mostrando o desfecho do plot de Terminus. Para quem esperava alguma novidade saindo dali acabou se deparando com outro momento mal explorado da série, e novamente me veio aquela sensação de que estava acontecendo uma correria para se chegar a um ponto especifico sem se preocupar com o desenrolar da trama, porém após esse arco, a série deu uma relaxada e apresentou um novo personagem, o padre Gabriel (Seth Gilliam), um homem cheio de remorsos por um passado nem um pouco santo que, com um pouco de relutância inicial, acaba aceitando fazer parte do grupo do Rick.

A primeira parte dessa quinta temporada ainda tentou dar alguns desfechos, como o que aconteceu com Beth, que tinha sumida já fazia um tempinho. Para isso, a série entrou em outro arco, se focando em um grupo de outros sobreviventes que se mantém organizado em um hospital abandonado, para isso eles recolhem alguns outros sobreviventes que buscam conviver em harmonia em uma politica de escambo.




Por fim, após a conclusão desse arco e o encerramento de alguns personagens que já estavam fazendo hora extra na série, como Beth (Emily Kinney), Bob (Lawrence Gilliard Jr.) e Tyresse (Chad L. Coleman), chegou o momento do grande ápice da série, quando de fato o grupo de Rick (Andrew Lincoln) chega a um local que pode ser o paraíso, nesse caso a cidade de Alexandria, administrada por Deena (Tovah Feldshuh), uma mulher rígida que busca reconstruir a civilização através do que acredita ser o modelo correto de sociedade, uma visão bem mais para os nossos dias e longe da tirania que vimos no arco do Governador. Porém, a chega do grupo de Rick acaba sendo como um choque de gestão, uma briga entre lideranças, uma que busca a harmonia e a que busca a sobrevivência.




No saldo geral essa temporada foi muito interessante, creio que a primeira parte com o arco do Terminus e depois o do Hospital foram pontos pouco explorados, porém quando o grupo chega a Alexandria e aí sim a série começa a mostrar algo diferente, ela cresce. Além disso, ela consegue algo meio inédito ao desenvolver diversos plots e deixar todos interessantes. E ainda nos premia (ou nos frustra) com uma morte sensacional, creio que uma das mais impactantes da série, e que leva um personagem muito carismático.




Agora é esperar para ver se ela vai seguir esse rumo de tentar trabalhar vários personagens com tramas interessantes, ou vai buscar um foco no Rick e em como ele vai administrar sua nova vida “pacifica”. Também iremos descobrir quem são os “Lobos”, um grupo que parece estar rodeando a cidade de Alexandria. Para matar a saudade da série, nos resta conferir “Fear the Walking Dead” a nova aposta da AMC, uma série derivada de “Walking Dead” que busca contar a trajetória de outro grupo de sobreviventes, só que agora de Los Angeles você podem conferir o trailer abaixo.





Nota do Fábio Campos para 5° temporada – 7,0

domingo, 29 de março de 2015

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FRITOS NA HORA - Kamchatka (2002)

Falar sobre a ditadura em filmes é sempre garantia de dramas profundos e interessantes, e “Kamchatka” é mais uma prova de que isso da certo. Explorando a ditadura argentina através dos olhos de uma criança, o longa consegue mostrar bem como era a situação das pessoas que se opunham ao governo, tendo de viver escondidas e não sabendo em quem podiam confiar.




A primeira vista o longa lembra um pouco “O ano que meus pais saíram de férias”, porém ele vai mais profundo na questão, mostrando uma história não tão feliz como vimos no filme nacional. Aliados a isso, temos também um elenco que conta com o melhor ator argentino Ricardo Darin, que em qualquer papel consegue transpassar um pouco de seriedade e emoção em suas atuações.




Eu gostei muito do filme e acabei percebendo algo que um colega de trabalho havia levantando a bola, todos os filmes argentinos usam, em algum momento, o nome do filme nos diálogos, como que para explicar para quem está assistindo porque foi escolhido aquele titulo. Não havia reparado nisso, mas aqui aconteceu e não foi nada sutil.




No saldo geral, “Kamchatka” é um bom filme. O ator mirim Matías del Pozo tem empatia suficiente para se relacionar como protagonista, só senti um pouco mais de falta do lado politico na história, se centrando demais na visão das crianças, mas acho que não posso condenar o longa por seguir essa linha. Um ponto importante é que acho que esse filme serve para muitos babacas que querem a volta das ditaduras e acham que isso é solução para todos os problemas, recomendo que assistam e reflitam um pouco sobre como era a vida das pessoas na época.


Nota do Fábio Campos - 6,5

sexta-feira, 27 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 16:30 0 comentários

FRITOS NA HORA - Festa no Céu (2014)

Festa no Céu é para mim uma das gratas surpresas de 2014, contando uma história que soube utilizar muito bem a cultura mexicana e suas crenças, a animação consegue explorar um tema tão forte como a morte de maneira muito interessante, e com uma linguagem que não assusta as crianças.




Na história, um grupo de crianças mal criadas são levadas a uma visita ao museu, chegando lá, vão para uma área secreta onde acabam conhecendo a história dos três amigos, Joaquim, Manolo e Maria, cada um com seus próprios sonhos e ambições, mal sabiam eles que seriam alvos de uma aposta entre a bondosa La Muerta e o cafajeste Xibalba.




O que impressiona em “Festa no Céu” é a forma como ele trabalha temas tabu como a morte de uma maneira leve, por exemplo, alguns personagens morrem durante a história, porém você não consegue encarar aquilo como uma fatalidade, dada a proposta da animação. Além disso, o mundo do mortos é todo colorido e cheio de vida, o que dá ainda menos chance para se criar um clima de terror.
Outro ponto a se destacar é fugirem do local comum ao explorarem um pouco mais a mitologia de outros países, pois ao longo dos anos o que mais vemos são filmes e animações com base em história do povo grego, romano ou nórdico, não dando chance para a cultura latino-americana.




Em relação a produção, como já disse, a todo um colorido na história que consegue chamar a atenção, o enredo apesar de não ser dos mais originais, consegue desenvolver bem os personagens. O diretor Jorge Guitiérrez era um desconhecido pra mim, mas acho que ele tem muito potencial, vale ainda destacar que Guillermo del Toro foi o produtor do filme.


Nota do Fábio Campo – 7,5

quinta-feira, 26 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 1 comentários

TOP LISTAS - Futuros mais bizarros do cinema.

Todo mundo já imaginou o que o futuro nos reserva, por anos essa dúvida intrigou muitas pessoas, e vários filmes resolveram explorar a temática. Alguns foram sucesso, outros nem tanto, por isso resolvemos fazer uma lista com alguns futuros alternativos bem bizarros, que você pode ou não ter visto, então que tal deixar a sua imaginação voar e conferir a nossa lista?

1) O preço do amanhã




O preço do amanhã é um bom filme estrelado pelo cantor Justin Timberlake que mostra um futuro bizarro onde o que realmente vale é o tempo. Na trama, as pessoas mais ricas são as que tem mais anos de vidas, e para se checar a idade da população há uma espécie de despositivo tatuado no braço de todos, que mostra o tempo de vida que a pessoa ainda tem. Uma situação muito interessante mas no mínimo bizarra, pois você tem uma contagem real de quanto tempo ainda terá de vida (podendo aumentar ou diminuir este tempo, nada quem um belo chumaço de grana não resolva).


2) Substitutos




Os substitutos é um longa estrelado pelo Bruce Willis, num futuro em que o mundo está muito inseguro, assim as pessoas em vez de andarem por aí com seus próprios corpos usam robôs no lugar, que são versões deles mesmo, ou até mesmo versões melhoradas. Bem, se você pensar bem esse futuro distópico pode até ser atraente para muitas pessoas, imagine só poder caminhar por ai com um corpo melhorado de sí mesmo, aquele pessoal da sala de bate papo do UOL, ia fazer a festa fingindo ser quem não é. Além disso, tem toda aquela paranoia de segurança e certo complexo de medo do mundo real pairando na história.


3) Expresso do Amanhã




Nessa idéia futurística temos certa influ~encia de uma situação pós-apocalíptica. Por conta de uma bomba lançada na terra para evitar o efeito estufa que estava destruindo o planeta, cientistas acabaram congelando o planeta, e a única forma de salvar certa porcentagem da população foi colocando algumas pessoas em um trem que fica dando voltas por todo o mundo, protegendo-as da desolação de seu exterior. Não bastasse isso, o trem é dividido por classes, e os mais pobres ficam lá no último vagão. Com certeza uma visão bem interessante para um futuro de uma planeta cujo meio ambiente foi destruído, mas não deixa de ser bem bizarro...


4) Planeta dos Macacos




Esse é manjado e com certeza já o esperavam na lista, mas não tem como negar que um mundo governado por macacos é bem bizarro. Imagine lá em 1968 a grande ideia que foi de ao fazerem toda a trama do planeta dos macacos em um dos maiores twists de todos os tempo o personagem principal se depara com a estatua da liberdade, e então descobre que aquele planeta é a terra só que no futuro! Bem, apesar de ser um filme muito legal, em especial com essa repaginada que lhe deram nos últimos anos, o que deixou a franquia um pouco mais crível, não tem como não achar estranho a ideia de um mundo dominado por macacos.


5) Idiocracy




Para fechar, o futuro de Idiocracy, um filme de comédia que pouca gente deve ter visto. Aqui, um cara com inteligência abaixo da média é selecionado pelo exercito para ser congelado por anos, em prol de um experimento. Numa versão quase em carne e osso do desenho Futurama, ele acorda anos depois e descobre um mundo que em vez de evoluir intelectualmente acabou regredindo. Para vocês terem uma noção o presidente é interpretado pelo cômico Terry Crews, não tem como não considerar um mundo assim como sendo um futuro bem bizarro e por isso mereceu seu espaço na nossa lista.


E ai, nós nos esquecemos de algum filme? Achou que a lista tinha que ter mais filmes? Deixe seu comentário!

quarta-feira, 25 de março de 2015

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FRITOS NA HORA - Se eu ficar (2014)

Prepare-se, se você for assistir “Se ela ficar” provavelmente vai precisar de uma caixa de lenços de papel para enxugar as suas lágrimas! Seguindo a escola de “A culpa é das Estrelas” e “Sempre ao seu lado”, esse longa tem o poder de fazer quem está assistindo se emocionar.




Baseado em um romance de sucesso da autora Gayle Forman, “Se ela ficar” conta a história de Mia Hall, interpretada pela Chloë Grace Moretz, personagem cuja vida parece perfeita, os pais são os sonho de qualquer garota,jovens e bem liberais, além de a amarem muito. Não bastasse isso, ela ainda tem um irmão menor que a adora, e para completar sua vida perfeita, Mia conhece Adam (Jamie Blackley) o vocalista de uma banda de rock que se apaixona por ela.




Bem, como eu avisei, o filme é triste e esse status de alegria que a vida da garota transmite termina, e ela acaba sendo colocada em uma situação em que tem de decidir se quer ou não continuar em frente com sua vida, uma escolha bem complicada se formos analisar o que espera por ela.

Depois da emoção e analisando o filme de maneira mais fria, posso dizer que gostei muito da forma como os personagens foram construídos, em especial os pais da protagonista, que conseguem passar uma grande empatia. A forma como o diretor R.J. Cutler desenvolve a história mostrando o paralelo do antes e o depois também é muito bom, a única coisa que enfraquece o filme é o romance central, que na minha opinião não consegue passar muita credibilidade, talvez grande parte disso seja porque o ator Jamie Blackley é muito fraquinho.




No geral o longa agrada e consegue, dentro que se propõe a fazer, tirar lágrimas dos olhos de quem está assistindo. É aquele filme que você assiste já esperando sair mal com o que vai acontecer na trama, mas aos que mesmo assim querem se arriscar a assistir, se não estiver emocionalmente bem no momento, não recomendo que o faça.


Nota do Fábio Campos - 7,0

segunda-feira, 23 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Amigos Inseparáveis (2012)

É duro quando alguns atores muito bons desistem da sua carreira e resolvem que agora só irão prezar o dinheiro... Já citei diversos casos desses, mas é realmente triste quando uma lenda se entrega ao trabalho comercial.




Amigos Inseparáveis” é um filme muito ruim, com um elenco recheado de bons atore e uma história que mostra um trio de bandidos se reunindo após anos separados, e em jogo estão muitas lembranças e também uma divida mal resolvida.




Bem, agora que já contei um pouco da sinopse vou revelar quem são os atores (e olha se não dá raiva)|: Al Pacino, Christopher Walken e Alan Rikin, todos atuando em um filme tão fraquinho que não consegue nem prender a nossa atenção na tela, e ainda sem nenhuma cena memorável. Acredito que o diretor Fisher Stevans, que também é ator e trabalhou em séries como “Lost”, ficou “Perdido” com todas essas estrelas... (piada besta, mas não podia deixar de faze-la).




Meu veredicto é que não caiam nessa de elenco bom e história que parece interessante, o filme é ruim, vão por mim, os protagonistas só ficam num papo arrastado. A trama tenta tirar um sarro da vida sexual dos idosos mas nem isso consegue. É melhor ver o filme do Pelé.


Nota do Fábio Campos - 3,0

domingo, 22 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Banshee 3° temporada

Banshee é uma das séries que considero mais injustiçadas, talvez por estar em um canal não tão conhecido ela acabe ficando escondida de muita gente, só assim vejo motivos para não ver mais pessoas dando uma chance e acompanhando essa, que para mim, é um das melhores séries de ação de todos os tempos, com um roteiro que abusa da imaginação na hora de contar suas histórias e vilões que sabem dar e levar porrada muito bem. A série é garantia de altas lutas e digna dos padrões "série para macho", afinal além de muito sangue e tiros, as cenas de sexo são outro dos diferencias da série.




Para quem não conhece a série, recomendo e muito que assista, mas para dar um gostinho vou contar um pouco do que se trata. Lá no inicio da série, um bandido barra pesada (Antony Starr) resolve ir a pequena cidade de Banshee em busca de um antigo amor que largou ele para se ferrar, porém por um dos acasos do destino ele acaba se envolvendo em uma briga, entre o novo xerife da cidade e dois bandidos, o que ele não podia esperar é que todo mundo acaba morrendo na confusão, deixando só ele vivo, e por isso resolve se disfarçar de xerif, e tentar se arranjar na vida. A partir daí tudo o que poderia acontecer de desgraça se abate sobre a cidade.




Agora que já falei um pouco da série vou falar dessa terceira temporada, que foi uma das melhores, se focando no quarteto de criminosos formado pelo xerife, a sensual e fatal Carrie (Ivana Milicevic), o hacker Job (Hoon Lee) e o ex-boxeador e agora bartender Sugar (Frankie Faison), e no golpe que eles pretendiam dar em uma base corrupta do exercito, comanda pelo coronel Douglas Stowe (Langley Kirkwood). Esse plot acabou sendo, de fato, desenvolvido no final da série, entregando uma das melhores cenas de ação de todas, porém se a série teve um grande vilão, o nome desse cara é Chayton (Geno Segers), um indígena brutamontes que acaba ceifando a vida de alguém muito querido da série em um dos momentos mais angustiantes da temporada, outro ponto de destaque de Chayton é a cena de sua morte, uma dos momentos top da temporada, juntamente com a luta entre dois dos personagens mais icônicos da série e que acabou com um grande vencedor.


Como disse, adorei essa temporada que conseguiu desenvolver muito bem quase todos os personagens, como Brock (Matt Servitto) e Bunker (Tom Pelphrey) o ex-nazista que promete ser um dos focos da próxima temporada. Creio que o único núcleo que acabou sendo meio que esquecido nessa temporada foi do Proctor (Ulrich Thomsen),junto com a sua sobrinha Rebecca (Lili Simmons) e Burton (Matthew Rauch), seu guarda costas.




Bem. depois de um final eletrizante o jeito é esperar por uma quarta temporada ainda mais cheia de violência, novas tramas e outros plots, e também a irmandade nazista que chegou chegando, além disso o final dessa temporada levantou novamente uma possibilidade de aliança definitiva entre dois inimigos jurados.


Nota da 3° temporada – 8,0

sábado, 21 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 16:20 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A Terceira pessoa (2013)

A terceira pessoa” foi um desses filmes que me pegaram pelo colarinho, chacoalharam e depois que me colocaram no chão, fiquei meio perdido sem entender aonde estava e o que tinha acontecido.




A explicação para isso é meio dura de se fazer sem contar muitos spoilers, mas vamos lá: a trama se concentra em três núcleos, o principal conta a história de um escritor frustrado, interpretado por Liam Neesson, que após se divorciar da esposa, resolveu fazer um retiro em um hotel para terminar de escrever seu último livro. Como visita, ele só recebe sua bela amante, uma aspirante a escritora interpretada pela sensual Olivia Wild, paralelo a isso ainda conhecemos mais dois núcleos, um deles mostra a dureza da vida de uma mulher (Mila Kunis) que perdeu a guarda do filho para o marido (James Franco) e tenta de todas as formas visitar o menino, e por fim o outro núcleo é estrelado por Adrien Brody, no papel de um turista americano na Itália que acaba fazendo amizade com uma misteriosa mulher que está atrás de sua filha.




Como disse acima, o filme com todas essas histórias e seu desenvolvimento deixa para sua última parte as viradas da trama, se focando em momentos que tem a intenção de deixar quem está assistindo com cara de perdido. Devo confessar que demorei um pouco para captar a essência do longa, e o que de fato ele estava querendo dizer.



É um filme interessante, com um roteiro que se arrisca a fugir do obvio, me lembrou levemente o interessante “As palavras”, uma produção que também sabe brincar com a história dentro da história.

Nota do Fábio Campos – 7,0

sexta-feira, 20 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O Mágico de Oz (1939)

O Mágico de OZ é um dos filmes que mais me fascinavam quando era garoto, me lembro que uma noite, na virada do ano, não sei porque motivo a Rede Globo resolveu passar no Corujão o filme, me lembro bem de estranhar passar um longa tão velho e em preto e branco, então logo a tela mudava e o filme ganhava cor. Achei aquele recurso mágico e só anos depois resolvi investir um pouco do meu tempo para conhecer a história desse clássico, o qual conhecia o conto de fadas mas não o filme.




Estrelado pela bela e talentosa Judy Garland que faz o papel de Dorothy, o filme conta a história do mundo de OZ, um local mágico, cheio de figuras estranhas como o Espantalho (Ray Bolger) que quer um cérebro, o Homem de Lata (Jack Haley) que quer um coração e o Leão Covarde (Bert Lahr) que deseja coragem, além, é claro, do imponente e farsante Mágico de Oz (Frank Morgan), personagens que hoje fazem parte da cultura popular.

O que gostei muito nesse clássico é a forma como a história vai se construindo, com um inicio no qual os personagens são apresentados em suas versões normais e já com alguns dos “problemas” que eles terão no mundo de Oz, além disso, a trilha sonora é perfeita e nem preciso elogiar a famosa “Somewhere Over the Raibow” que é marcante. Não bastando isso, os momentos musicais são muito bons, e remontam de uma época aonde os atores também tinham uma representação musical ótima.




Para quem não conhece, o filme é inspirado no livro de L. Frank Baum que escreveu, além desse clássico, mais 13 livros sobre o mundo de OZ. Outra curiosidade é que o longa teve quatro diretores, começou com Richard Thorpe conhecido por filmes como Ivanhoé, e depois foi para George Cukor que viria a trabalhar novamente com Judy em “Nasce uma estrela”, porém ele acabou saindo no meio das filmagens e deixando o cargo para Victor Fleming, que também herdou de Cukor “E o vento levou..”. O longa ainda teve uma pequena direção de King Vidor (Guerra e Paz), desta forma podemos dizer que quatro diretores estiveram envolvidos nessa grande obra que foi indicada a seis oscars e ganhou dois por conta da sua trilha sonora.



Para mim, esse é um clássico que deve ser respeitado e assistido por todos que querem entender um pouco sobre a história do cinema, com certeza é uma boa opção também para quem adora filme com temática de fantasia. Uma dica é que assistam depois “Oz: Mágico e Poderoso” que serve para explicar um pouco da história de alguns personagens.


Nota de Fábio Campos - 8,0

quinta-feira, 19 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 15:00 1 comentários

TOP PASTEL - Filmes para dar um nó na sua cabeça

Você já se pegou assistindo um filme tão complicado, mas tão complicado, que foi difícil de entender o que estava acontecendo? Ou então assistiu, achou que estava entendendo alguma coisa e quando chegou no final foi surpreendido por mais uma reviravolta que fez tudo que você tinha entendido ir por água abaixo? Pois bem, hoje a Pastelaria Filmes vai fazer uma lista com alguns filmes, e já adianto que em sua maioria envolvem viagens no tempo ou realidades paralelas, que vão fazer a cabeça de vocês pirar.

1. O predestinado




Todo mundo já conhece aquela teoria de voltar no passado e matar o avô, de como isso ia afetar a história e criar um efeito paradoxo no qual você não existiria ,ou que se abriria uma nova linha do tempo na qual existiria uma realidade em que você não existe... Enfim, “O predestinado” é um dos filmes que mais abusam do efeito paradoxo, lançado em 2014 e com um enredo que parece bem simples, o longa conta a história de um viajante do tempo que tem de impedir um assassino de matar milhões de pessoas, porém em meio a essa história ele acaba conhecendo uma garota que pode ter ligação com algum muito importante nessa trama..

Tamanho do Nó - Enorme

SPOILER – Por que está na lista? Bem, imagine um filme em que todos os atores são o mesmo personagem em momentos diferentes da vida dele. Imaginou? Pois bem, predestinado surfa nessa viagem, fazendo uma trama na qual um homem que nasceu mulher, viaja no tempo e tem um filho com ele mesmo enquanto era mulher, ou seja, é pai/mãe de si mesmo. E não bastasse isso, tem que impedir um assassino, que é ele mesmo no futuro. Bem confuso né?


2. Coherence




Durante um jantar entre um grupo de amigos, um cometa passa lá fora, e por conta disso eventos bizarros começam a acontecer. Bom, só essa premissa parece de um filme de terror B, porém o que nos reserva “Coherence” é uma das sacadas mais criativas em termos de roteiro, brincando com as imprevisíveis realidades paralelas.

Tamanho do Nó – Enorme

SPOILER – Por que está na lista? – Bem, imagine um grupo de amigos jantando e do nada vocês ficam sem luz, então dois dos seus amigos vão lá fora investigar e quando voltam, dizem terem visto uma sala com pessoas iguais a vocês. Só esse mistério beira a loucura, mas tudo fica mais complicado quando cada pessoa que sai da casa acaba voltando em uma realidade diferente, na qual pequenos fatos aconteceram e modificaram toda a situação na casa.



3. Donnie Darko




Um dia um garoto está dormindo quando é acordado por um homem vestido de coelho, esse fato acaba salvado a vida do rapaz. Donnie Darko ia ser morto quando uma turbina de avião atingisse sua casa não fosse a interferência do tal "coelho", e a partir daí vários efeitos relacionados aos famosos buracos de minhoca começam a acontecer.

Tamanho do Nó – Enorme

SPOILER – Por que está na lista? – Tente entender um filme no qual o protagonista se salva de um acidente bizarro e passa quase toda a trama ouvindo conselhos de um coelho gigante, que no final se mostra o cara que você matou? Não bastasse isso, no final você acaba voltando no tempo e se sacrificando para salvar a vida de outras pessoas.


4. Primer




Primer conta a história de dois amigos que acidentalmente acabam criando uma máquina do tempo, como qualquer ser humano eles resolvem tirara vantagem da situação e começam a usar a máquina para ganhar uma grana extra.

Tamanho do Nó – Enorme²

SPOILER – Porque está na lista? – Bem, os roteiristas realmente entendiam do assunto, e quiseram (ao desenvolver a história) usar o maior número possível de termos técnicos para mostrar a real complexidade da situação. Isso pode parecer interessante, mas imagina como os diálogos ficaram? Em meio a tudo isso, durante uma festa, acontece um incidente que o personagem passa a tentar consertar, como todo filme de viagem no tempo. Além disso, o filme lida com o paradoxo de forma fodástica, inclusive criando regras para que a máquina funcione, e até onde ela poderia ir no passado.

5) Crimes Temporais




Crimes Temporais deve ser o longa mais fácil de entender dessa lista, o que não é nenhuma vantagem se considerarmos o grau elevado de complicação que estamos listando aqui. Nesta trama o personagem é um cara comum que acaba inadvertidamente entrando em uma maquina do tempo, o que acarreta uma série de eventos.


Tamanho do Nó – Médio


SPOILER – Por que está na lista? Bom, o longa começa com um homem comum desfrutando um dia de lazer com a esposa, por conta de sua curiosidade acaba sendo perseguido por uma estranha figura que mais para frente acabamos descobrindo se tratar dele mesmo. Porém, antes disso, em cada uma das suas tentativas de ajustar a linha do tempo, ele acaba piorando a situação. Apesar de mais mastigado, “Crimes Temporais” aposta tanto nas reviravoltas com a viagem no tempo que pode em certo momento deixar perdido aqueles que não estão muito atentos. O melhor é o final, quando o personagem principal finalmente resolve tocar o foda-se.


Nessa lista resolvemos fugir do padrão, trazendo alguns filmes menos conhecidos, em vez de apostar em longas mais populares como “Psicopata Americano” e “Origem”. Se esquecemos de algum, nos avise e iremos acrescentar a lista. Esperamos que tenham gostado.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Vidas ao vento (2014)

Vidas ao vento era uma das animações que eu estava mais ansioso para ver desde sua indicação ao Oscar em 2013, apresentado como o último trabalho do mestre Hayao Miyazaki, só por essa menção a animação já se torna essencial para qualquer admirador.




Creio eu que “Vidas ao vento” dentre os trabalho de Miyazaki é um dos que mais foge dos padrões, afinal são poucos aqueles momentos mágicos tão comuns em “A viagem de Chihiro” e “Castelo Animado”, e quando alguma coisa fora do comum ocorre ela acontece no mundo dos sonhos, que é lindamente apresentado ao protagonista.

Bem, a história da animação é centrada desta vez em um personagem masculino, coisa meio incomum se considerarmos que os melhores trabalhos de Miyazaki tem as mulheres, ou no caso meninas, como protagonistas. Curiosidades a parte aqui ele retrata a vida de Jiro Horikoshi um rapaz que desde pequeno sempre teve o sonho de projetar aviões, e é atrás desse seu objetivo que a trama se desenvolve, em como sua mente sonhadora consegue ir a outros países e até conhecer a mulher da sua vida, além de também acabar fazendo parte da Guerra.




Apesar da trama não ser calcada em fatos reais, somente inspirada, já que o na vida real Jiro teve uma vida pessoal um pouco diferente da retratada, tendo casado (SPOILER – A esposa não é doente) e com filhos, porém essas pequenas alterações são permitidas para poder desenvolver melhor a história e inserir um pouco mais de emoção a vida do personagem. E cenas poderosas não faltam, como a dos sonhos e todo o dialogo que ele tem com seu ídolo, e também a bela relação entre Jiro e sua esposa, que para alguns pode parecer em certos momentos fria, mas que tinham o seu jeito de se amar.




Para quem é fã nem preciso recomendar, porém para os que não tiveram a oportunidade de conhecer a obra de Miyazaki deve dar uma chance a “Vidas ao Vento”, em especial alguns caras que acham que o trabalho desse diretor é centrado em garotinhas e personagens de fantasia.

Nota do Fábio Campos - 8,0

terça-feira, 17 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Barefoot (2014)

Barefoot” conta a história de um cara desajustado e de família rica que para fugir das suas dívidas resolve pedir dinheiro ao seu pai, com quem tem uma relação conflituosa. Para isso, ele vai ao casamento de seu irmão acompanhado de uma paciente do hospital onde trabalha, e a apresenta como sua nova namorada.




Com uma história simples e bobinha, o filme traz no elenco com a bela Evan Rachel Wood , fazendo par romântico com o desconhecido Scott Speedman. Ambos estão muito bem nos papeis, em especial ela, já que sua personagem por ter problemas mentais exige uma interpretação maior, já Scott interpreta um playboy inconsequente, e consegue segurar o rojão.




O filme não tem um roteiro muito grandioso, ele consegue ter seus momentos de romance e comédia, mas o seu lado mais forte é quando se foca no drama, em especial na relação de pai e filho, ponto que poderia ser melhor explorado na história. Não é um grande filme, mas pode ser facilmente assistido em família ou na companhia da namorada.




Nota do Fábio Campos - 6,0

segunda-feira, 16 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Pride (2014)

Para começar essa resenha precisaremos, primeiro, voltar à história. Aconteceu em 12 de março de 1984, há 32 anos atrás, quando a NUM (sindicato dos mineradores da Inglaterra) decretou uma greve nacional do setor contra o governo da até então Primeira Ministra inglesa Margareth Tatcher.




A greve durou um ano, com militância constante, piquetes e confronto nas ruas, mas ao fim os sindicatos e movimentos sociais foram vencidos pelo governo autoritário de Tatcher, marcando uma das maiores derrotas da esquerda e dos movimentos trabalhistas no Reino Unido.

E nesse cenário, entre discussões políticas e luta popular, que se passa “Pride”, longa dirigido por Matthew Warchus e que conta como um grupo do movimento GLBT londrino conseguiu conquistar espaço de apoio aos minerados em greve, mesmo esta sendo uma categoria conservadora e muito machista que, por vezes, não se deixava nem mesmo serem ajudados por conta do preconceito que possuíam.




Com nomes como Ben Schnetzer, George Mackay, Andrew Scott, Imelda Staunton, entre outros, o filme funciona bem, conseguindo trazer uma carga dramática mesclada a cenas de humor bem pontuadas e eficientes, sem transformar a dicotomia “Conservadores x GLBT” num pastelão desproposital.

Pride é uma ode ao movimento social, além de uma aula de civilidade e respeito.




Porém, nem tudo são flores, e acredito que um dos grandes problemas do longa foi ter pecado na solidez do roteiro, fazendo que por vezes algumas decisões e dramas de personagens específicos não fossem explicados, nos afastando da problemática individual destes, por exemplo Mark, personagem de Ben Schnetzer, que abandona a trama para depois retornar arrependido sem que nós saibamos o que de fato aconteceu.

Nota do Luis Pierotti: 7

domingo, 15 de março de 2015

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OPINIÃO - Quando conheci o cinema argentino

Alguns anos atrás estava em busca de alguns longas diferentes para assistir e acabei me deparando com um que tinha sido recomendado alguns anos atrás, o longa em questão era de produção argentina e havia sido indicado ao Oscar de filme estrangeiro. Por conta disso resolvi que devia assisti-lo para conhecer todos os indicados, porém naquele ano infelizmente o filme acabou não levando e foi assim através de “Um conto chinês” que conheci o cinema dos hermanos,além de que com esse longa descobri Ricardo Darin, o grande ator daquelas bandas.




Depois de ver a qualidade do roteiro de suas produções, acabei me deparando com outros trabalhos. Nna época acabei me deparando logo em seguida com o interessante “O segredo dos seus olhos” um filme de suspense que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, com uma trama cheia de conteúdo e que tem uma critica a época de ditadura. O longa me conquistou e então resolvi que era hora de conhecer mais e mais produções argentinas em especial as estreladas pelo Ricardo Darin.





Nas lista de filmes logo entraram o inteligente “Nove Rainhas”, um longa que bota muitos filmes americanos no chinelo, com uma trama cheia de reviravoltas e que retrata um pouco o mundo das pessoas que ganham a vida fazendo trapaças, depois me emocionei com o belo “O clube da Lua” que é praticamente um Ode aqueles tempo antigos, nos quais existia uma comunidade entre as pessoas, e em que os clubes de bairro dominavam.

Esse ano acabei me deparando com o belo “O filho da noiva” um filme belo e tocante, que trata de um tema tão delicado como um mal de Alzheimer de uma maneira delicada e com belas atuações. Esse ano ainda vi outro longa argentino com um roteiro extremamente brilhante chamado “O cachorro” e que até já comentei aqui, a história sobre um homem idoso que vê em um cão uma chance de ser alguém novamente.




Não quero aqui me ater a uma lista de todos os filmes bons argentinos, só destaquei alguns que mais me despertaram a atenção, o que realmente quero trazer a tona é essa preocupação que o cinema argentino tem de criar bons roteiros, apesar do Ricardo Darin, ser um grande ator e estar em grande parte das produções dos nossos vizinhos, temos longas como “Medianeiras” que tocou num assunto muito importante sobre a distância que existe entre os relacionamentos e como funciona esse tal de amor virtual.





Bem esse post explica um pouco do que o cinema argentino representa para mim, como o descobri e como me tornei fã de suas produções, com certeza existem coisas ruins, é claro, porém creio que o maior diferencial dos argentinos é trabalharem primeiro um roteiro construírem ele e se preocuparem em contar uma história, essa pode ter como fundo qualquer época ou lugar, sem se firmar só na ditadura por exemplo, ou nos anos de Perón, essa preocupação em contar uma história em construir um roteiro para mim é o diferencial do cinema deles, e é algo que sinto falta em muitas produções nacionais, que acabam as vezes utilizando de atores mais conhecidos e pagando uma grana alta, em vez de investir um pouco mais na trama. Não venho aqui acabar com o cinema nacional, nos últimos anos temos evoluído, mas precisamos saber que nesse quesito infelizmente (ou felizmente pois podemos desfrutar) os nossos Hermanos estão anos a nossa frente


Escrito por Fábio Campos

sábado, 14 de março de 2015

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BORDA DO PASTEL – Final Alternativo Duro de Matar 3

No nosso especial de Natal (se você não ouviu ainda clique aqui e escute), nos falamos muito da franquia Duro de Matar e também sobre o seu personagem principal John Mclane, interpretado pelo Bruce Willis. No filme, para quem não lembra, uma quadrilha de terroristas ficava fazendo joguinho com a policia enquanto cometia um enorme assalto a banco, para impedi-los só restava John Mclane, que desta vez tinha como ajudando, Zeus, personagem de Samuel L. Jackson. Pois bem, o longa não é excelente, mas tem lá seus momentos.




Pois bem, o vilão interpretado pelo ótimo Jeremy Irons é irmão do vilão do primeiro filme, e por isso o filme acabou ficando conhecido como Duro de Matar: A vingança, detalhes a parte, vamos falar um pouco do assunto desse post. A cena final alternativa, nesse versão que acabou não sendo utilizada, vemos o policial John Mclane falando com o vilão Simon (Jeremy Irons) e o tom da conversa acaba indo para um lado mais sombrio. O resultado é bem intenso, e um pouco fora dos padrões da linguagem mais fanfarrona que pela qual a franquia é conhecida. Confiram abaixo




E aí, preferem esse final um pouco mais sombrio, que na minha opinião descaracteriza o protagonista, ou o original, na qual o vilão acaba morrendo em uma explosão de helicóptero?

sexta-feira, 13 de março de 2015

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FRITOS NA HORA - Salinger (2013)

Este aguardado documentário trata da vida de um dos maiores gênios da literatura do século XX. J. D. Salinger (1919/2010), autor da cultuada obra "Catcher in the Rye", traduzido no Brasil como "O apanhador no campo de centeio". O filme nos traça a história de vida do escritor, desde sua infância, desilusões amorosas, atuação na II Guerra Mundial e suas sequelas em su vida em obra, além de sua obsessão de ser escritor de contos da revista The New Yorker.



Obsessivo com seu trabalho e péssimo pai de família, Salinger causou furor entre seus fãs quando parou de publicar no auge da carreira, em 1965 passando a viver de forma reclusa, renegando a fama e toda a exposição midiática a que estava sujeito na época, tornando-se uma lenda viva no meio literário. Com isso, passou a ser objeto de culto, onde pessoas achavam se tratar de um visionário capaz de ditar soluções para suas vidas por haver grande identificação do público com sua obra. Mais tarde, no início na década de 80 alguns atos criminosos (como a morte de John Lennon e o atentado contra o presidente Ronald Reagan) foram cometidos por pessoas que se diziam influenciadas pela sua mais famosa obra, "Catcher in the Rye".







Mesmo tendo parado de publicar, continuou escrevendo, e trabalhos inéditos já possuem data de lançamento a partir de 2015.






Escrito por Daniel Guerra

quinta-feira, 12 de março de 2015

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FRITOS NA HORA - Coherence (2013)

Assisti “Coherence” meio que esperando um filme B, e logo no inicio achei que minha tese ia se comprovar quando vi a qualidade da filmagem, que parecia ter sido feita por uma câmera de mão. O elenco então era recheado de atores desconhecidos, o único que conhecia era o Nicholas Brendon, pela sua participação no seriado Buffy. Já podem imaginar o que eu esperava...




Devem estar imaginando que vou falar mal do filme, dizer como é uma porcaria, não é? Pois eu acabei me surpreendendo e novamente tomando a lição que um bom roteiro não depende de muita grana ou efeitos especiais.




Coherence conta a história de um grupo de amigos que estão em um jantar, enquanto lá fora um cometa passa pela Terra. Essa passagem acaba causando alguns efeitos às pessoas no jantar e criando fenômenos bem estranhos no grupo de amigos.




Como disse, o que mais diferencia o filme é que ele sabe explorar a teoria das realidades paralelas muito bem e é muito criativo ao executar essa ideia, as situações como a da caixa e do livro, e as viradas da trama são pontos altos. O elenco não compromete a trama, afinal de contas a história praticamente se sustenta sozinha, apesar de eu ver algumas pessoas perdidas com o que acontece no decorrer do filme. A explicação para os fenômenos é fácil de entender, não vou comentar muito sobre o que acontece no filme para não estragar para quem vai ver, porém eu recomendo e muito “Coherence” que entrou na minha galeria entre os melhores que vi esse ano.


Nota do Fábio Campos - 8,0

quarta-feira, 11 de março de 2015

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PINGANDO ÓLEO - Hércules (2014)



Quando vi um novo Hercules, estrelado pelo “The Rock”, pensei que veria outra bomba, como foi aquele “Conan” com o Jason Mamoa, e ainda dirigido pelo péssimo Brett Ratner que entregou simplesmente o pior filme dos X-men que já vi, porém me surpreendi e muito quando me deparei com um filme de aventura bem divertido.


Para começo de conversa, esse Hercules que aparece no filme é bem mais calcado na realidade. Apesar de todo mundo achar que ele é filho de Zeus, em nenhum momento isso é confirmado ou a existência de qualquer divindades é mostrada como fato, sendo apenas lendas e tratada como ficção pelo protagonista. Outro ponto interessante e que achei bem coerente é o fato do Hercules ter uma equipe formada por pessoas que ele ajudou e que o ajudam a combater os vilões e manter sua fama de semideus.


O “The Rock” é um péssimo ator, mas ele tem uma cara de gente boa que compensa e tira a atenção para a má interpretação. E foi esse o caso, além de que tinha em sua companhia atores de peso como John Hurt e Ian McShane, o primeiro muito bem em um papel muito interessante, já o segundo mostra seu lado mais comédia, atuando como vidente e tendo uma das cenas mais engraçadas do filme.


Se o filme vale a pena? Bem, ele vale sim! Não vá assistir achando que vai ver uma coisa muito foda e com um conceito diferente, porque ai vai se decepcionar. A ideia é encarar como uma boa diversão, se conseguirem aceitar a proposta com certeza vocês vão adorar essa produção aventuresca.


Nota: 6,5

Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 10 de março de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte (2014)

Lembro-me com exatidão do dia em que resolvi assistir “A Mulher de Preto” com a curiosidade de ver o até então recente ex-Harry Potter Daniel Radcliffe em um filme de terror, e não foi uma experiência ruim, não! O primeiro filme me surpreendeu pela obscuridade do ambiente e pela larga presença de elementos de terror que não saltavam na tela como bonecos de borracha em atrações “assustadoras” de parque de diversão... Pelo menos em grande parte do filme.





Enfim, passou-se o primeiro filme e acreditei que nunca mais veria outro longa que trouxesse o mesmo título, que inocência a minha! Esqueci que filme de terror já nascem como franquia antes mesmo de escolherem o título, e lá estava “A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte”.

Dirigido por Tom Harper, diretor cuja carreira foi praticamente construída por filmes e séries de TV, o longa retrata um grupo de crianças Londrinas que, atingidas pela Segunda Guerra Mundial, vão para a Casa Eel Marsh junto de suas duas novas tutoras, quarenta anos após o ocorrido no primeiro filme.




Com um cast de pouca projeção, ao contrário de seu antecessor, conta com nomes como Phoebe Fox, Mary Roscoe e Jeremy Irvine, o mais famosinho dentre os atores, por seu trabalho com Spielberg em “Cavalo de Guerra”.

Pois é, um filme que soma o ambiente de uma mansão abandonada e uma horda de crianças potencialmente assustadoras poderia dar muito certo, mas não foi o que aconteceu.

Com uma construção de tensão fraca e ambientação pouco sombria, o filme não alcança uma imersão suficiente para que os expectadores possam sentir qualquer traço de apreensão, além de ter um roteiro visivelmente furado que fez com que o filme avançasse rápido demais e sem explicações a cerca das relações entre os personagens, como o carinho da protagonista Eve com uma das crianças, dando a impressão de ser um amor nato e sem explicação histórica palpável.




Filme fraco que não cria relação nenhuma com seu antecessor, apenas se aproveitando (de modo ruim) do mesmo título e vilão.

E o que me causa mais decepção é saber que com toda a certeza do mundo haverá uma parte três.

Nota do Luiz Fernando Pierotti - 4,0