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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 16:04 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O lobo de Wall Street (2013)

Martin Scorsese é um dos melhores diretores da atualidade. Seus filmes sempre sabem torcer os atores em cena. Você se chocaria em ver cenas de anões sendo arremessados em meio a um escritório, ou um Leonardo DiCaprio viciado e descontrolado, ou mesmo um Jonah Hill atuando de maneira interessante e cativante, mas em “O Lobo de Wall Street” isso tudo fica para trás e você acaba embarcando na trama, e quando percebe: pá! lá se foram quase três horas de um filme cheio de drogas e sexo contado de uma maneira que você ainda torce para o protagonista, mesmo ele sendo um escroto.




O filme, assim como vários do Oscar, é baseado em fatos reais. Aqui neste caso apresenta a história do corretor e picareta Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), que consegue achar uma brecha na bolsa de valores para criar um sistema de negócios no qual só ele lucra e tira vantagens de várias pessoas. Logo alcança o topo e junto com um bizarro sócio (Jonah Hill) ele consegue atingir o ápice, mas é claro que logo acaba chamando atenção demais.




Eu prefiro o Martin Scorcese dirigindo aqueles filmes de máfia ou suspenses mais violentos no qual a sua ágil direção consegue prender a atenção e abusar de cenas de sexo e violência a vontade; assim como ele fez em “Bons Companheiros” e “Os Infiltrados”, porém, em “Lobo de Wall Street” ele apela para o lado mais cômico e temos várias cenas que poderiam chocar se a história fosse mostrada de outra forma mas que no filme acabam se tornando tragicômicas.




Escrito por Fábio Campos


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:55 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Nebraska (2013)

O Oscar as vezes emplaca uma boa surpresa em suas indicações, esse ano dois foram os filmes que gostei de conhecer através da premiação. Ambos azarões nesse caso: Philomena e Nebraska. Eles tratam da velhice um com um tom um pouco mais forte na comédia e outro indo para o lado do drama. Hoje vou falar de Nebraska, aguardem um próximo poste para “Philomena”.




A primeira coisa a se saber sobre “Nebraska” é que ele é em preto e branco, e isso influencia no filme? Bem, para mim nenhum pouco, dá um tom até mais interessante a história, que além de bem roteirizada tem uma bela atuação do Bruce Dern, que havia um tempinho que não tinha um papel de destaque em um longa. Espero que esse filme lhe de oportunidade em outros projetos.




A trama para quem ainda não conhece nos apresenta Woody Grant (Bruce Dern), um velho que está beirando a senilidade e que acha que ganhou 1 milhão de dólares de uma empresa. Querendo retirar seu prêmio ele inferniza sua família até que seu filho mais novo, David (Will Forte), resolve levar o pai para retirar o prêmio, claro que para isso eles acabam embarcando em várias confusões. O elenco de apoio ainda tem Bob Odenkirk, que fez sucesso como o advogado Saul Goodman na série Breaking Bad e a velinha simpática e que está concorrendo ao Oscar June Squibb.




Escrito por Fábio Campos



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 21:58 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Ela (2013)

Devo assumir que, mesmo tentando evitar ser influenciado, a sinopse sempre me faz julgar um filme antes de assisti-lo, e foi o que aconteceu desta vez. Quando li a sinopse de “Ela”, que descrevendo a história de um homem recluso que acaba tendo um relacionamento com um Sistema Operacional, não pude deixar de ter uma péssima impressão.




Joaquim Phoenix fez muitas coisas bizarras na vida, e acho que esse estilo dele, no mínimo excêntrico, colaborou muito para tornar a história do filme mais interessante. Além disso, apesar de estar presente somente na voz, Scarlet Johansson consegue dar personalidade a um sistema operacional. Seria o mesmo que mulher do Google se tornar sua melhor amiga.




O interessante do filme, é que ele se centra quase que todo no personagem de Phoenix, que carrega boa parte do longa nas costas, o que foi uma aposta interessante do Spike Jonze (diretor que, por sinal, não sou fã desde o chatíssimo “Onde vivem os Monstros”).




Bem, devo admitir que me surpreendi e achei, dentre os filmes que vi, e também o o mais interessante, e na minha opinião eu escolheria como ganhador de melhor filme. Vale a pena a todo mundo que já teve seus momentos de solidão.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:37 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A trapaça (2013)

Todo mundo já se deparou com uma situação em que criam muito alarde para coisas que não são tão boas. Esses tempos tivemos o exemplo de “Frances Há”, um filme que vários adoraram mas que no fim acabou sendo só mais uma modinha.




A trapaça”, do mesmo diretor de “O lado bom da Vida”, (que dessa vez deu uma de autor da Globo e quase repetiu o elenco) Bradley Cooper, Jennifer Lawrence e o Robert DeNiro e adicionado ao elenco o Christian Bale e a Amy Adams.




A história do filme é sobre um trapaceiro, aqui interpretado pelo sempre excelente Bale, que tem como missão auxiliar o governo a incriminar políticos, representados no longa por entre outros o Jeremy Renner.



Não sei porque mas achei que a história tinha muito de “Argo”, um pouco de “Prenda-me se for capaz” e acho que a comédia tomou conta de muito da trama. Além disso os atores tiveram seu brilho apagado, o Bradley Cooper, que para mim é um ator limitado, está parecendo seu personagem de “Se beber não Case”. E mesmo a indicada ao Oscar Jennifer Lawrence não brilha, e só chama a atenção lá pela metade do filme.




Não acho um dos melhores entre os indicados ao Oscar, e creio que junto com o “Capitão Phillips” meio que roubaram a vaga de filmes mais interessantes como “Rush” e “Os Suspeitos”, dois filmes que ousaram mais e tiveram atuações melhores.

Se serve de consolo, ele melhora muito perto do final.

Escrito por Rodrigo Moia

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:21 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O Clube de Compras Dallas (2013)

Robert De Niro era um ator que não permitia filmes ruins, um melhor que o outro desde o blockbuster arrebatador até um que só críticos poderiam entender e gostar. De um tempo para cá o ator parece ter parado no tempo e deitado em um colchão confortável de mediocridade e poucos desafios, fato que não se prende somente a De Niro e sim a boa parte dos atores veteranos que tem buscado conforto ao invés de desafios.





Indo em direção oposta a isso, atores na casa dos 35 a 50 têm buscado desafios ou mudanças de rumo, vide Bradley Cooper, Christian Bale e o novo BOM ator Matthew Mcconaughey.

Cooper e Bale namoram às vezes com um blockbuster aqui e acolá, Mcconaughey abandonou as comédias românticas e filmes que só mostram o moço sem camisa ou sendo aquele “pseudo rebelde” que toda mulher sonha, para ser um ator sério.




Se Matador de Aluguel, um verdadeiro soco no estomago e ALTISSIMAMENTE recomendável, mostrou um Mcconaughey fazendo um assassino frio, O Clube de Compras de Dallas desafia o corpo e limite do ator ao mostrar a história de um cafajeste texano que se vê em um momento delicadíssimo ao descobrir que foi infectado com o vírus da AIDS.

O que é visível em Matthew Mcconaughey é a sua evolução como ator e também o seu talento para servir de “escada” para que outros brilhem, basta ver as cenas com o ótimo Jared Leto – surpreendente no papel de um travesti e candidato forte ao Oscar de Ator Coadjuvante – e tudo isso em um filme que apesar de carregar em seus genes a tal “redenção” amada pelos americanos tem um clima triste e de questionamentos sobre preconceitos, decisões e vida.




O Clube de Compras de Dallas é um bom filme e com qualidades necessárias para prêmios, porém, o que vale premiar mesmo é a decisão de Mcconaughey de largar o cinema sem cérebro e vazio para abraçar personagens complexos e diferentes, sempre mantendo o nível alto.


Escrito por Rodrigo Moia

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 15:01 0 comentários

FRITOS NA HORA - A Origem dos guardiões (2012)

Deixei para ver só agora essa divertida animação que mostra uma espécie de sociedade secreta formada pelos maiores representantes do universo infantil. São eles, Papai Noel, Fada do Dente, Coelho da Páscoa e duas figuras que não são tão presentes na nossa cultura, nesse caso João Pestana, que seria uma espécie de entidade que nos faz dormir e providencia os sonhos e Jack Frost, que é uma figura ligada ao inverno. Como aqui no Brasil o nosso inverno não é tão rígido tivemos pouco contato com histórias desse personagem.




Apesar da minha demora em assistir a animação (mais por preguiça do que por falta de vontade, afinal já haviam me falado da qualidade da mesma) resolvi gastar um tempo e dar uma chance a história que tinha tudo para ser clichê mas não é. Devo dizer que me surpreendi. A DreamWorks acertou em cheio e produziu uma animação que além de divertida soube dar sua dose de ação e mesclar isso com momentos de emoção.




Uma pena que a bilheteria do filme não tenha agradado tanto e perdemos a chance de ver uma continuação, que nesse caso até poderia ser bem vinda, e com certeza mais interessante que um quinto Sherek ou algo do gênero.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 16:42 0 comentários

FRITOS NA HORA - Caça aos Gangsteres (2013)

Caça aos Gangsteres” é um filme de ação, acho que assim posso definir bem o que achei do filme. Se você assisti “Boardwalk Empire” e, assistir a esse filme, com certeza vai rir. A trama é toda mal costurada, os personagens são todos caricatos, parece que alguém assistiu vários seriados dos anos 50 e construiu os personagens.




Ambientado na Los Angeles de 1949 e baseado em uma história real (bem romanceada) o longa mostra o mundo do chefão do crime na época, o gangster Mickey Cohen (Sean Penn, com uma maquiagem horrível e bem vilão de desenho). A policia é quase toda vendida e tem poucos homens honestos, entre eles se destaca o sargento John O'Mara (Josh Brolin) que é retratado quase como o Chuck Norris da época.




Claro que o filme não podia ficar só no jogo do bandido e mocinha, e para isso resolveram encaixar na trama um romance, e para isso chamaram o casal quente Emma Stone e Ryan Gosling para colocar um pouco de paixão na história. É claro que toda a parte deles é bem descartável e não acrescenta nada ao filme, mas está lá.




Eu acredito que quiseram fazer uma versão dos “Os Intocáveis”, mas sem uma história a altura inventaram um monte de coisa e acabou ficando um filme de ação para quem não tá com vontade de pensar. É épica (ironia a toda) a luta final no braço entre o mocinho e o bandido, digna dos “Maquinas Mortíferas” da vida.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:10 0 comentários

FRITOS NA HORA - Rush (2013)

O Brasil tem muita ligação com a Fórmula 1 devido a ídolos como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e em especial Ayrton Senna, por isso assistir ao excelente “Rush” e não estar inserido nesse clima de adrenalina que são as corridas, poderia ser um obstáculo enorme para a trama, mas o diretor Ron Howard conseguiu tirar esse foco e se centralizar em seus dois protagonistas, James Hunt, aqui interpretado pelo nosso querido Thor (Chris Hemsworth) e Niki Lauda vivido por Daniel Brühl - que está brilhante no papel.




A história mostra a rivalidade desses dois arrogantes pilotos de Fórmula 1. Enquanto Nikki era um cara calculista frio, jogando até sujo quando necessário, James Hunt era um fanfarão que tinha um espírito competidor, mas que adorava passar a vida no limite.




Eu devo confessar que adorei o filme. Um dos melhores do ano em minha opinião, com uma trama bem conduzida e que buscou não transformar ninguém em santo, afinal, por ser baseado em fatos reais, o roteiro quis ser autêntico até mesmo com as personalidades deturpadas dos pilotos sem florear em nenhum momento.




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:30 0 comentários

FRITOS NA HORA - O Assassino do Alaska (2013)

John Cusak e Nicolas Cage, dois grandes atores que estão buscando como chegar mais rápido ao fundo do poço. E posso dizer: depois de assistir “O Assassino do Alaska” percebi que eles não saíram do poço – mas pelo menos não desceram mais.


O filme é baseado em fatos reais, e quando tem essa mensagem no início pode esperar que vão acontecer diversas situações artificiais e tudo vai ser um pouco mais “mastigado” para o público da tela grande. Por isso não foi surpresa descobrir que o nome do policial era outro, que a trama contada para pegar o assassino não foi bem assim, e diversos pontos que foram alterados para facilitar no roteiro.


A história em si não é ruim, mas lembra muito um episódio de Law and Order, sério mesmo, a qualquer momento achei que ia aparecer a detetive Benson (Mariska Hargitay) e interrogar o suspeito.




Para quem gostou da história, ou melhor, quer saber mais sobre o Robert Hansen, assassino psicopata retratado no filme, vale destacar que ele ainda está vivo, pois foi condenado a prisão perpetua. Ele atualmente está pensando em contar sua história em um livro.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:11 0 comentários

FRITOS NA HORA - Antes do Pôr-do-Sol (2004)

Antes do Amanhecer foi um filme que me conquistou. Com diálogos gostosos e ágeis, parecia que os Ethan Hawke e a July Delpy não estavam interpretando, mais sim conversando, e uma conversa gostosa de acompanhar, o que deu um charme especial a história.




A continuação, que se passam exatos nove anos depois do primeiro filme, vem para explicar o que aconteceu com os protagonistas nesse tempo e como cada um se desenvolveu.




Devo confessar que achei a premissa bem interessante, gosto quando um filme se propõe a continuar a partir de outro. Porém, fiquei meio decepcionado. Se no primeiro longa os protagonistas eram dois jovens cheio de ideais e sonhadores essa continuação é sobre duas pessoas maduras e frustradas com a vida.




Os atores ainda estão muito bem, e a sensação de uma conversa informal entre ambos durante todo o filme permanece, e aí mora o maior problema: é que com a idade veio a maturidade então tudo fica muito profundo. A coisa fica mais chata, a ponto de parecer uma longa D.R em vez de um papo de dois ex-amantes. Não acho que é um longa descartável, mas creio que não é tão atraente como o primeiro.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:59 0 comentários

FRITOS NA HORA - Senna (2011)

Ayrton Senna foi um dos maiores ídolos do Brasil, não curto muito esse culto a figuras esportivas, pois boa parte delas tem pés de barro. Vejam casos como o do Pelé, Ronaldo e Bebeto que acabaram se tornando pessoas que participam de comerciais de bebidas ou acabaram se envolvendo em escândalos que denegriram um pouco a imagem que tínhamos deles.


Senna foi um cara diferente, talvez se estivesse vivo teria queimado um pouco da imagem de herói e exemplo que tínhamos, mas como morreu no auge de sua carreira acabou se tornando um mito, e deixou ainda seu nome que contribui até hoje através do seu Instituto para ajudar várias pessoas.




O documentário que vem acompanhar sua carreira mostra um pouco da sua história, e tenta apontar como ele era um incansável competidor que sempre buscava dar o melhor de si para vencer. Além disso os saudosistas vão adorar os momentos em que somos lembrados de suas maiores vitórias, não é um documentário esplendoroso, mais cumpre bem seu papel, especialmente se você é fã do piloto brasileiro.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 19:29 0 comentários

FRITOS NA HORA - Gente Grande 2 (2013)

É Adam Sandler, sua casa está caindo e cada vez mais rápido. Seus filmes cada vez mais fracassam nas bilheterias, nem mesmo estão vindo para os cinemas daqui, acho que enfim o pessoal percebeu a sua péssima atuação e seus roteiros cheios de clichês.




Gente Grande 2 é outro fracasso, recheado de amigos do Adam Sandler, que ele insiste em achar que são engraçados. Como David Spade, Kevin James e o Chris Rock (que só fez aquele seriado que todo mundo gosta). Além deles tem vários, mais vaaários coadjuvantes da pior espécie. Aqueles atores sem graça que você está acostumado, até o Steve Buscemi está fraco no filme.





Não sei qual será o futuro do Adam Sandler, mas acho que o declínio vem chegando. Logo começa a fazer seriados com o nome “Adam Sandler Show” ou “The Sandlers”. Qualquer coisas que sair daí será ruim. Não recomendo o filme, e já aviso que quem quer se arriscar vai se deparar com uma cena idiota logo no inicio do filme com um alce mijando no personagem do Adam Sandler e na sua família... Sim a coisa tá nesse nível.



Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:24 0 comentários

FRITOS NA HORA - Tese sobre um homicídio (2013)

Não preciso dizer que sou fã de Ricardo Darin, sempre que posso vejo seus filmes. “Nove Rainhas”, “O Segredo dos Seus Olhos” e “Um conto chinês” são exemplos de grandes filmes dele que simplesmente adorei.




Tese sobre um homicídio” tem raízes em obras do mestre Hitchcock, para ser mais exato, ao longa “Festim Diabólico” no qual um professor é desafiado por dois alunos a descobrir um crime que eles cometeram. Com um enredo bem parecido com o longa argentino a única diferença é que aqui é um aluno que supostamente comete um crime e desafia seu professor, interpretado por Darin.




Devo dizer que o longa tem seus méritos. Apesar de nada inovador, ele sabe prender a atenção e criar um situação de tensão bem interessante, mas acho que o seu maior problema é que ele não joga com quem está assistindo. Diferente de filmes como “Memorias de um Assassino” em que existem dúvidas, aqui o obvio circula toda a história, o que deixa o longa sem seu charme.





Apesar de não ser um dos melhores suspenses do ano, vale a pena para quem é fã do ator argentino conferir a trama, o final tenta inovar um pouco mas acaba sendo mais simples do que se propõe.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:37 0 comentários

FRITOS NA HORA - Antes do Amanhecer (1995)

Antes do Amanhecer” faz parte da trilogia romântica do diretor Richard Linklater que tem como foco o casal Jesse (Ethan Hawk) e Celine (Julie Delpy). Ele, um estudante americano desiludido com a vida, e ela, uma apaixonada francesa que se encontram em um trem em Viena.




O longa é quase todo uma conversa entre os protagonistas, que falam as suas ambições, frustrações e relacionamento. É claro que falando assim parece uma coisa chata e uma longa D.R, mas passa bem longe disso, o ritmo criado pelo roteiro deixa a coisa bem natural e não fica uma coisa arrastada, o próprio ambiente cria uma clima que favorece a história. Apesar de poucos personagens as “participações especiais” fortalecem a trama e levantam questões que acabam levando os personagens a temas mais profundos sobre quem são.





Eu embarguei no primeiro filme e gostei muito, ao longo desse ano pretendo ver os outros longas e fechar com um veredicto do que achei no geral, só posso dizer que gostei muito de “Antes do Amanhecer”.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:40 0 comentários

FRITOS NA HORA - Oblivion (2013)

A história de um mundo em que os humanos fugiram e foram para outro planeta ou em uma estação especial no espaço já cansou, várias são as produções que já fizeram isso, mas acho que quem ia produzir o filme pensou, existem vários filmes assim, mas será que algum deles tem o Tom Cruise? Acabou tornando-se um mar de clichês.




Bem, devo dizer que o Tom Cruise para mim não é um grande ator, além do rosto bonito, diferente do Brad Pitt que sabe ser versátil, ele não é, é sempre o personagem fodão é muito raro fugir disso e ser um vilão. Parece que sempre quer ser o bom moço em tudo, e além disso não tem expressão nenhuma. Nunca sabemos se ele está sentindo algo, seus personagens são rasos e maior parte dos filme que faz dão vazão a atuações ruins.




Depois desse desabafo, vou falar um pouco do filme. Como disse é muito mais do mesmo, Tom Cruise atirando, um mundo deserto, ele com lembranças de coisas que nunca aconteceram, um encontro com os “vilões” do filme e então tudo muda.




Nem vou gastar meu tempo falando do Morgan Freeman, que às vezes me dá a impressão de participar dos filmes só pela grana. O papel dele é totalmente inútil e o roteiro é todo cheio de furos. Eu recomendo para quem quiser ver um filme com uma mesma pegada que opte por Elysium que é bem mais profundo e tem atuações bem melhores.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:32 0 comentários

FRITOS NA HORA - Lixo Extraordinário (2011)

Após assistir “Lixo Extraordinário” eu senti uma certa incompreensão. Pois a pouco menos de um mês assisti “Um trabalho interno”, que foi o documentário vencedor da categoria no mesmo ano em que “Lixo Extraordinário” concorreu ao Oscar. E o que enxerguei foi um abismo absurdo: enquanto o ganhador parecia uma enfadonha aula de porque os americanos foram burros – e ainda são pela crise, o segundo tem um tom bem mais motivador, com uma história que além de bonita, não só inspira um valor para quem está vendo como também ele transformou a vida de diversas pessoas.




Para quem não tem a chance de assistir ao documentário e não sabe do que se trata, ele apresenta um projeto do artista Vik Muniz que por anos com o auxilio da comunidade do aterro do Jardim Gramacho desenvolveu obras de artes com o lixo, e utilizando como modelo as pessoas que trabalhavam lá.




Além da beleza das imagens, afinal o projeto começa sem esboçar como será o resultado final, temos também os personagens que foram utilizados para fazer parte do documentário. Alguns moradores do aterro, que são pessoas simples, tem grandes ambições, enquanto outros só querem uma vida melhor.




Bem estruturado e com uma forma de contar a história de maneira emocionante “Lixo Extraordinário” fascina aos poucos com a forma como desenvolve aquelas histórias e como elas enriquecem as obras de arte. Além disso, ele tem um tom de denuncia que faz com que as pessoas que o assistem se sintam mal com a situação de quem vive naquela situação. Com certeza ele merece ser visto.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:47 0 comentários

FRITOS NA HORA - Capitão Phillips (2013)

Paul Greengrass sempre conseguiu passar para o cinema uma ação que não deixa o espectador respirar e ainda faz com que o mesmo não saia com a sensação de que lhe foi roubado umas duas horas da vida por conta de inúmeras falhas de roteiro, fato corriqueiro no estilo.




Capitão Phillip tem o melhor dos últimos filmes de Greengrass, seja um elenco corretíssimo que tem em Tom Hanks e Barkhad Abdi o ponto central de todo o projeto ou até na fantástica maneira de contar uma história real o que o diretor já havia conseguido no ótimo Voo United 93.

Hanks sai da sua zona de conforto atual que tem sido de filmes pouco inspirados e aplica uma atuação acima de qualquer critica, pois é correta e no ponto ideal, fato que se deve também a parceria com o ótimo Barkhad Abdi.




O longa provavelmente passará em branco em prêmios, porém não seria uma surpresa se o diretor estivesse entre os indicados, pois conseguir manter o público fixado a tela por 134 minutos é para poucos e esse mérito é todo de Paul Greengrass.




Capitão Phillips não mudará o cinema e nem está no nível de Ela ou 12 anos de escravidão, mas tem um ótimo papel na Hollywood atual mostrando que o gênero de ação pode sim ter bons roteiros, atuações e principalmente uma direção de destaque.


Escrito por Rodrigo Moia

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:38 0 comentários

FRITOS NA HORA - A Família (2013)

Robert DeNiro não é mais o que era antes. Seus filmes atuais parecem sombras em relação ao seu passado glorioso, e eu mesmo não me atraio tanto por longas estrelados por ele, considerando que não são mais sinônimos de qualidade. Porém, quando se vê o nome dele envolvido a algo com máfia, fica impossível não assistir, por isso resolvi dar uma chance e assistir “A Família”. Uma diferente comédia de humor negro (não sei se posso nomear o filme assim, mas acho que é o que chegou mais perto).




Não bastasse o filme ter um roteiro interessante, que mostra uma família de mafiosos que entrou para o programa de proteção as testemunhas e agora se esconde em uma cidadezinha da França, temos ainda a direção do Luc Besson - para quem não lembra ele dirigiu o ótimo “O Profissional” um dos filmes mais legais que já vi.




O elenco do longa ainda tem a Michelle Pfeiffer, muito bem como a mulher do personagem do DeNiro, e o Tommy Lee Jones no papel de um agente do FBI durão. Mas devo dizer que o grande destaque do longa são todos os membros da família, que são todos, sem exceção, figuras disfuncionais. Se em “Sopranos” o chefe da família Tony Sorprano (o falecido James Gandolfini) era o mais perturbado da família, em “A Família” todos os personagens tem problemas e são estranhos: o filho é um nerd manipulador, a filha uma femelle fatal, a mãe uma perua psicopata e o pai tem ataques de violência extrema, além de um ego inflado.






Para quem quer uma boa opção de comédia de humor negro com altas doses de violência, deve dar uma chance e assistir “A Família”, um longa muito interessante e que merece ser visto. Eu recomendo.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Atravessando o Inferno

Tocar heavy metal é uma arte complicada, pois sempre será exigido para fazer muitas vezes o mesmo e depois de uns anos acabará virando uma caricatura do que já foi um dia, vide o Helloween.




Quando se entra no nicho do Death/Black metal a coisa piora, pois se fica underground demais o artista tocará para o mesmo público de 200 pessoas o resto da vida, se a banda resolve ousar os gritos de VENDIDOS começará a ecoar pelos cantos.

O Behemoth é um caso raríssimo de banda que foi mudando e se adaptando até chegar a um ponto que velhos e novos fãs têm o mesmo julgamento sobre a banda, que a evolução foi extremamente benéfica.

O novo disco do quarteto polonês, The Satanist, é uma porrada carregada de influências, mas que não perde em nada a sua aura triste, demoníaca e até old school.





Blow your trumpets Gabriel tem acréscimo de instrumentos de fora do circulo Black Metal o que dá um ar mais sério a música e que graças a isso, já considero um pequeno clássico do metal nesse ano.




Messe Noire e Amen vão agradar em cheio aos fãs antigos, pois trazem um Black Metal mais próximo do Norueguês.

O final com a bela O Father O Satan O Sun mostra que Nergal e comparsas podem ir muito, mas muito longe mesmo, até um pouco além do metal.


Escrito por Rodrigo Moia

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Blue Jasmine (2013)

Woody Allen vive numa eterna montanha russa, se a vida profissional vai bem a pessoal por outro lado se transforma num inferno e assim por diante.




Quando os seus filmes se tornavam comédias repetitivas ou dramas sem nexo o autor, diretor, ator, músico e louco resolveu buscar nas atuações sólidas dos escolhidos para os seus filmes o seu porto seguro e foi ai o seu grande acerto!

Blue Jasmine encontra um belo lugar para ancorar em Cate Blanchett que sempre foi uma atriz brilhante, mas que viu nesse projeto o espaço perfeito para brilhar sozinha.

Jasmine é uma mulher que perdeu tudo, principalmente o rumo do que é certo ou errado por ter passado boa parte de sua vida vivendo uma mentira de um casamento baseado em status e dinheiro.



A crise de histeria, o confronto que a mesma deve ter ao ver que o tal “amor verdadeiro” não se encontra numa bolsa cara ou em jantares para esnobes de Nova York é perfeito para Cate deitar e rolar numa atuação digna de Globo de Ouro, Oscar e o que mais tiver a frente.

O roteiro cruel que mostra uma mulher confrontando o mundo e a si mesma é bem escrito, porém é válido lembrar que o mesmo carrega MUITO de Uma rua chamada pecado, e isso é perceptível até no personagem bronco que aplica o embate necessário para que a ex-madame veja a sua atual realidade e isso cabe a Chili, uma espécie de Stanley Kowalski (Marlon Brando) mais light, interpretado pelo ótimo Bobby Canavale.




Criticas ao roteiro a parte, que Blanchet receba todos os prêmios e elogios disponíveis, pois Blue Jasmine é uma belíssima aula interpretação.


Escrito por Rodrigo Moia

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:45 1 comentários

FRITOS NA HORA - O concurso (2013)

E o cinema nacional continua patinando nas comédias. Quando não temos um humor Zorra Total, temos aquelas comédias sem graça que apelam para atores famosos sem ter um roteiro que preste.




O concurso” é uma outra tentativa de pegar nomes de sucesso para fazer humor e juntar todos em um filme esperando que vai dar certo. É claro que essa receita quase nunca dá certo e aqui mais uma vez o resultado é uma coisa sem graça, cheio de estereótipos chato.




Nunca vi um filme engraçado do Fábio Porchat até agora, a Sabrina Sato só sabe ser gostosa, tirando isso, é uma péssima atriz. O resto do elenco se esforça para fazer rir, mas é bem fraco, assim como o roteiro, que se apoia todo em uma prova de concurso para juiz e seus bizarros candidatos.




Além do filme ser bem sem graça ele abusa do absurdo. São situações tolas e cheia de piadas sobre gaúchos, anões, gays, cariocas, caipiras, virgens e por aí vai. Um humor bem fraco que funciona em mesa de bar, mas não em um filme de quase uma hora e meia. Espero que esse ano projeto assim diminuam e surjam mais longas de qualidade.

Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:28 0 comentários

FRITOS NA HORA - Cronos (1993)

Cronos é o primeiro filme do Guilhermo Del Toro e você pode reconhecer diversas de suas características do diretor ao decorrer do longa. Seja o tom de fantasia que acompanha todo o filme, os efeitos especiais ainda rudimentares - mas que tinham seu charme, e claro, Ron Perlman que começava aí sua parceria com o diretor.




A história do filme mais parece saída de uma HQ do Hellboy, que o diretor tanto gosta, e acompanha um instrumento mágico criado por um alquimista e que prometia a vida eterna a seus usuários. Desaparecido por anos ele acaba nas mãos de um antiquário.




Devo dizer que o roteiro é bem simples, sem muitas reviravoltas. Ele lembra alguns filmes antigos que tinham essa temática de mistérios e maldições, com monstros bonzinhos e homens ruins, porém não deixa de ser imperdível para quem gosta do diretor e dos seus longas de fantasia, vale a pena conferir.




Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:40 1 comentários

FRITOS NA HORA - Percy Jackson e o Mar de Monstros (2013)

Vi o primeiro filme do Percy Jackson e odiei, achei a história confusa, os atores fracos (e olha que o elenco nem era tão ruim) e ainda fiquei com a impressão de que foi feito “nas coxas.” A sua continuação não fica muito atrás com os mesmos erros do anterior, e ainda trocaram os atores, coisa que eu odeio em filme - e só se justifica quando quem interpreta o personagem morre.




A história sobre a busca atrás do Velocino de Ouro é de uma complexidade mínima, com personagens sendo inseridos quase que com um passe de mágica. Não bastasse isso ficou claro que todo mundo não estava com vontade de atuar e queria mesmo a grana, diferente do que você via por exemplo nos longas do Harry Potter, no qual você sentia que o elenco tinha um certo carinho pelos personagens.




Eu, assim como no caso de Harry Potter, li todos os livros do Percy Jackson e devo dizer que o autor dos livros, Rick Riordan, deve ter desembolsado uma grana boa para deixar estragarem tanto os seus livros. É impressionante o quanto as cenas são cortadas, os personagens ignorados, as descrições e caracterizações completamente esquecidas o que o torna frustrante para quem leu e torceu para sair uma coisa boa daí.





Espero mesmo que esperem uns 10 anos e refaçam tudo com uma qualidade bem melhor, pois do jeito que está não tem mais salvação.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:02 1 comentários

FRITOS NA HORA - Meu malvado favorito (2013)

Não achei o primeiro “Meu Malvado Favorito” um poço de originalidade. Na época lembro de pensar que ele e “Megamente” tinham um roteiro bem parecido, sendo que o primeiro acabou caindo no gosto da criançada por ser mais suave e também pelo elenco de apoio, que conta com os “minions” - que viraram modinha ultimamente.




Em termos de história “Meu Malvado Favorito 2” continua a saga de Gru (dublado pelo Steve Carrel) que tem de criar as suas filhas adotivas enquanto arruma um emprego como agente espião de uma organização secreta.




Não sei se foi o foco da animação, mas achei essa continuação bem mais infantilizada. As personagens não evoluem e parece que a única razão de sua existência foi criar a família perfeita com pai, mãe e filhos. Além disso, existe um foco enorme nos minions que faz com que eles quase virem os protagonistas.




Para mim serve mais para a criançada que adora os personagens matarem a saudade, do que como algo a acrescentar na franquia. Funciona bem para deixar os filhos ou sobrinhos assistindo.

Escrito por Fábio Campos

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:36 0 comentários

FRITOS NA HORA - Aposta Máxima (2013)

Um Oscar, uma grande chance como o próximo Batman... tudo isso poderia fazer o Ben Affleck crescer como ator, fazer filmes melhores e quem sabe entregar trabalhos melhores. Pois bem, “Aposta Máxima” chega aí provando que o velho Ben continua canastrão e com atuações dignas de uma parede.




Na trama o Sr. Affleck ou Sr Wayne, como os fãs do Batman podem chamar, interpreta uma espécie de mafioso virtual que comanda um sistema de apostas e jogos online. Um dia acaba conhecendo Richie (Justin Timberlake) um ambicioso jogador de pôquer que se alia a ele, é claro que essa é amizade se torna perigosa e arriscada.




Bem, devo dizer que a ideia do filme com esse universo do mundo das apostas online é de um plot fenomenal. Todo esse negócio de jogo virtual e as formas com isso se desmembra para o mundo real é com certeza uma boa maneira de desenvolver um roteiro. Uma pena que quiseram fazer isso bem rápido e logo deixar o filme com cara de mais do mesmo.




Por sinal, além de o filme ter um roteiro bem fraquinho e atuações péssimas como a do Ben Affleck, ele ainda não tem uma trama tão original e lembra muito um filme de 2001 chamado “Ameaça Virtual” que era bem melhor.

Com certeza um dos piores de 2013 e talvez por isso já rendeu uma indicação ao Framboesa de Ouro para o Ben Affleck.


Escrito por Fábio Campos