"

BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 16:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Mesmo se nada der certo (2014)

Tem alguns filmes que conseguem, com uma história simples, chamar a atenção, e isso sem fazer uso de cenas tristes ou romances impossíveis. A receita nem um pouco complicada é apostar em uma história de redenção com personagens interessantes.




Mesmo se nada der certo” é um desses casos, de um filme que deu certo! Contando a história de uma cantora (Keira Knightley) que após ser abandonada pelo namorado, acaba conhecendo um produtor musical fracassado (Mark Ruffalo) que está no pior momento de sua carreira.




Como disse um pouco acima, o filme não é original, ele tem vários elementos que provavelmente vocês já viram outras vezes, porém ele consegue prender a atenção com personagens carismáticos, e arrisco dizer que Mark Ruffalo atua tão bem que o seu charmoso perdedor atrai toda a atenção do filme. Já Keira, que convenhamos não é nenhuma Meryl Streep, está mais discreta, porém funciona bem na trama.




Vale destacar a trilha sonora que é ótima, quem é fã de música vai adorar. Fica minha dica para quem está atrás de um drama muito bom e que não fica tentando fazer você chorar o tempo todo.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:30 0 comentários

FRITOS NA HORA - They Came Together (2014)

They Came Together conseguiu uma façanha, em pleno final de 2014, após eu ter visto mais de 200 filmes, ele conseguiu o posto de pior coisa que vi esse ano! Sei que eu falo muito mal de alguns filmes aqui, e algumas pessoas podem achar meu tom exagerado, porém nesse caso recomendo sinceramente que me escutem, por favor, para o bem do seu tempo: Fujam.




Pode ser que vocês fiquem tentados por conta dos nomes de atores conhecidos como o Paul Rudd e a Amy Poehler que podem chamar a atenção para essa comédia, mas recomendo que não se enganem. O filme que promete em sua sinopse contar a história de como um casal se conheceu, logo em seu início ja vai se mostrando uma bomba e quando começa a descer a ladeira, meu amigo e minhas amigas se preparem, é só baboseira, cenas toscas, e dá vergonha alheia de quem está ali tentando atuar de tão ruim que é! Pode parecer precipitado, mas acho que foi um dos piores filmes que vi na minha vida, e falo isso sem ser “mimimi”.




Confiem em mim e vão me agradecer. Para enfatizar novamente eu não recomendo! Eu ainda ressalto, para vocês terem uma noção do quanto o filme é ruim, eu ria, não por achar graça, mas porque eu não acreditava como uma coisa daquela foi produzida. Esse filme devia com certeza vir com um aviso dizendo que no tempo em que você for assistir isso poderia estar lendo um livro ou fazendo trabalho voluntário.




Escrito por Fábio Campos

domingo, 28 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Arremesso de Ouro (2014)

Gosto muito de filmes de esporte, está certo que eles sempre tem aquele roteiro básico de superação no qual algum esportista começa desacredito e aos poucos se levanta, até se consagrar campeão no final da história. Essa formula apesar de manjada ainda me atrai.




Além de querer ver um filme de superação, o que me fez optar pelo “Arremesso de Ouro” foi o John Hamm, sou fã dele pela série “Mad Men”, e por isso sempre que o vejo em algum trabalho diferente gosto de conferir. Aqui ele interpreta um agente fracassado que após um acordo com um empresário para salvar seu negócio, aceita ir à Índia em busca de um possível talento para o mundo do beisebol.




Como disse acima, em filmes assim todo mundo sabe o final, e ainda quando a Disney está por trás é quase certo um final feliz, esse filme não é nada de diferente do que todo mundo já esperava. Por se basear em uma história real é interessante perceber que o que é contado termina em um momento conveniente e omitindo fatos, como por exemplo que ambos os jogadores que são selecionados para a liga fizeram pouco sucesso e se tornaram estrelas somente na Índia, mas esse efeito maquiagem que dão na história é comum então não chega a incomodar.




Para mim o filme serviu como passatempo, não é nada brilhante e no elenco se salva ainda o personagem do Alan Arkin, que está muito bem no papel de um olheiro veterano que além de dar os momentos de sabedoria da história, ainda tem um tom de comédia muito bom. Em relação aos atores indianos, vocês com certeza já viram em outros filmes sobre o assunto, pois pelo que percebi o pessoal de Hollywood continua preguiçoso em procurar novas opções internacionais, então sempre que precisam de um cara de alguma etnia para um filme, vão nos rostos mais conhecidos. Recomendo para os fãs do gênero, serve para assistir em clima de Sessão da Tarde.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 27 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 16:30 0 comentários

FRITOS NA HORA - O doador de memórias (2014)

Atualmente, as adaptações de livros têm se tornando cada vez mais comuns no cinema, “O doador de memórias” é mais um desses casos, com um elenco que conta com dois ganhadores do Oscar: Jeff Bridges e Meryl Streep, o filme se foca em uma sociedade futurista perfeita, na qual as pessoas vivem em harmonia, e de anos em anos os adolescentes são encarregados de suas futuras funções para com essa sociedade, em meio aos escolhidos um garoto (Brenton Thwaites) é escolhido para uma grande missão.




Eu acho que o que mais chama atenção no filme é o elenco, repleto de estrelas, além dos já citados, temos ainda Katie Holmes e o galã de True Blood Alexander Skarsgård, acho que por conta desses atores conhecidos fica impossível não esperar um filme bom. O início do filme já é bem interessante, a sacada de começar em preto e branco e depois ele ir dando cores ao longa conforme o protagonista vai descobrindo mais sobre o mundo real é muito boa.




O que me decepcionou é que em certo momento ele acelera muito, parecendo até que a história tinha que acabar logo, além disso é muito complicado entender a decisão de se ter no elenco uma atriz como a Meryl Streep e não utiliza-la tanto, se focando mais no núcleo jovem que não tinha uma capacidade de interpretação no mesmo nível. Vale a pena para passar o tempo.




Uma coisa que achei (e sei lá se fui só eu) é que o visual da tal “comunidade” do filme lembrou um pouco a do mundo dos espíritos do filme Nosso Lar.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O lobo atrás da porta (2013)

Interessante que o cinema no Brasil que antes era muito limitado a histórias quase sempre sobre a violência urbana, favela, sexo e futebol, de uns anos para cá cada vez mais tem se arriscado em outros contextos e outras histórias que fogem dessas esferas.




O lobo atrás da porta” é um exemplo do que o cinema novo pode produzir, tendo como base um quarteto de atores conhecidos do público, o filme conta a história do misterioso desaparecimento de uma menina, e como por trás desse crime existe uma trama de amor e vingança.




Como disse, o elenco é bem interessante, tirando Milhem Cortaz que ultimamente está trabalhando muito, vide sua participação em Tropa de Elite e Alemão, para citar alguns filmes em que esteve, o resto dos atores são globais, como Leandra Leal, Fabiula Nascimento e Juliano Cazarré, que também são muito competentes.




Finalizando, em minha opinião o longa tem uma trama bastante densa, com uma história que consegue prender o público e me lembrou um pouco os suspenses coreanos que tanto gosto, só lamento que lá pela metade a história tenha parado de surpreender e focado mais no drama, nada que estrague o filme, mas que desacelerou um pouco o ritmo.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 4 comentários

PODCAST 1 - Aquele com o Natal na Pastelaria

Hoje é véspera de Natal e por conta disso a Pastelaria Filmes, resolveu presentear vocês com um podcast especial (ou espacial como está marcado na arte hauahua) de Natal no qual Fábio Campos e Luiz Fernando Pierotti discutem um pouco sobre os diversos filmes de Natal e aproveitam para zoar um pouco alguns atores que fizeram sucesso.








Quem quiser matar a curiosidade segue abaixo algumas coisas sobre as quais falamos no aúdio:


Nunca coloque a mão em ninguém desconhecido no Banheiro (Te Pego Lá Fora)



Bill Murray em "Os Fantasmas Contra-Atacam"




Jim Carrey ganhando uma grana fácil





Esqueceram de Mim - Você já viu isso na Sessão da Tarde




O Estranho Mundo de Jack - Cadê o Johnny Depp?



Duro de Matar - Bruce Willis e sua eterna camisa branca




Um homem de Família - Um pouco antes dele destruir a carreira dele




Se você está vestido de Urso em um filme sério, grandes chances disso ser uma merda - Nicolas Cage em O Sacrifício





Nicolas Cage e Tim Burton em um dos melhores filmes que ainda bem que não saíram do papel






História do Superman pelo Kevin Smith








Gostou? Adorou? Tem um monte de erro e nomes errados? Tipo X-Men: O CONTROLE FINAL? Escreva nos comentários, você também pode dar sua opinião sobre os filmes que deveríamos ter falado, ou defendendo o Nicolas Cage.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Três vezes amor (2008)

Ryan Reynolds é um ator que, para mim, deve ficar preso a comédias românticas, é onde ele funciona melhor, nos filmes de ação ou que exigem um poucos mais de carga dramática ele simplesmente não se sai bem, mas quando atua no papel de bobão engraçadinho ele até que consegue ter sucesso, um exemplo é essa interessante comédia chamada “Três vezes amor”.





O filme conta a história de um pai (Ryan Reynolds) que resolve contar à sua filha (Abigail Breslin) como ele conheceu a sua mãe, porém ele conta sobre três mulheres que marcaram sua vida, e no final a menina tem que adivinhar quem é sua mãe. Eu achei que a trama que poderia cair no bobinho-sentimental acaba se sustentando com um elenco bem interessante, recheado de boas atrizes como Elizabeth Banks e Rachel Weisz que se encaixaram bem no filme.




Para quem está buscando uma boa opção de comédia romântica sem ser apelativa e cheia de clichês, fica aqui umaboa dica, e ainda de quebra vai ganhar o mistério de descobrir quem é a mãe da menina.





Escrito por Fábio Campos

domingo, 21 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A volta dos mortos vivos (1985)

Hoje em dia o zumbi se tornou pop fazendo transbordar filmes e séries com essa temática, alguns até de bastante sucesso como The Walking Dead, série baseada nos quadrinhos do mesmo nome. Porém, não é a primeira vez que essa popularização acontece, lá nos anos 80, com influência das obras de George Romero, a temática teve uma grande alta e foi exatamente nesse período que surgiu o primeiro filme de uma franquia chamada “A volta dos mortos vivos”.




Dirigido por Dan O'Bannon o longa tratou a figura dos zumbis como resultado de um experimento do governo que acabou esquecido em uma funerária de uma cidadezinha do interior., uma noite, um dos engradados com esse experimento, um gás desconhecido, vaza e passa a reanimar os mortos que entram em contato com a substância; A partir daí uma série de situações bizarras e mortes sangrentas se dá inicio, cenas que na época até poderiam parecer violentas, mas que hoje são facilmente elencadas na categoria de filme B.




Desconsiderando o fator tempo, afinal já se foram quase 30 anos, a trama é bem simplista, apelando bastante para um humor negro e com elementos bem clichês dos anos 80, como gangues e drogas. Um dos melhores momentos do filme é quando os mortos saem dos túmulos e atacvam os jovens “transgressores” que passeavam pela noite,assim como um dos momentos mais cômicos é quando zumbis, em posse de um telefone, pedem para que enviem mais médicos para eles (que se alimentaram dos anteriores). Vale a pena para os saudosistas e os fãs de filmes de terror B, para quem está acostumado com os efeitos de hoje em dia talvez não se entusiasme com esse clássico do terror.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 20 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Children (2011)

Existem mistérios que vivem por séculos, casos de pessoas que somem e seu paradeiro nunca é descoberto, e a cada dia há mais interesse por esse tipo de história, a maior prova é um canal do grupo Discovery focado justamente nesses tipos de acontecimento.




Children” é um filme baseado em fatos reais sobre o um famoso desaparecimento de cinco crianças na Coreia do Sul, apesar da recente descoberta de seus ossos, nunca encontraram o culpado.

O que eu achei interessante sobre o filme é que ele busca analisar a história em diversos pontos de vista, primeiro de um repórter ambicioso que enxerga na situação uma chance para se promover, depois por um professor arrogante que acredita saber quem são os culpados e por fim os pais de uma das crianças que escondem um triste segredo.




O longa é bem denso e demorado, o tom nos primeiros momentos parece com o de um suspense que promete diversas reviravoltas, porém aos poucos ele vai se acalmando cada vez mais até se torna um drama bem depressivo. O interessante também são as teorias que aos poucos vão se levantando para a solução do crime.




Não recomendo o filme para qualquer um, mas ele é uma boa opção para quem curte essa linha de dramatização de crimes. Só aviso que o “Children” não é um suspense e sim um drama, então não vá assistir esperando um mistério à ser solucionado.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Vizinhos (2014)

Como disse em uma das minhas resenhas lá atrás, o Zac Efron vem tentando ano após ano conquistar seu espaço no cinema, ele tentou com filmes mais dramáticos, depois romances, ai começou a se arriscar na comédias sendo a primeira “Namoro ou Liberdade”, uma história que buscava atingir o público masculino. Agora aposta em uma comédia mais família, que conta no seu elenco com dois atores veteranos, Seth Rogen e Rose Byrne.




Não sou muito fã de comédia, mas achei interessante a história do conflito de gerações entre um casal que foi muito festeiro e agora tem uma filha, vizinhos de uma galera jovem, nesse caso uma república repleta de adolescente descerebrados.




Em relação à graça do filme, ele vai daquele humor tonto que parece que tomou conta das comédias americanas atuais, à situações muito engraçadas como a festa em homenagem ao Robert DeNiro (para mim um dos melhores momentos do filme).




Para quem está interessado em uma comédia mais desbocada e que abusa um pouco de cenas de sexo e drogas, pode se arriscar com “Vizinhos”, não é o tipo de filme que você vai querer assistir em família, mas que com certeza os pais mais moderninhos vão adorar.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - VÍDEO GAME - O filme (2014)

Quem nunca teve um jogo ou mesmo um vídeo game preferido? Eu me lembro até hoje do primeiro que ganhei, um Atari usado que chegou em uma noite de nada, embrulhado em papel vermelho, foram anos e anos de diversão até eu ganhar, em outro natal, um Mega Drive. Segunda maravilha aquisição, no dia seguinte corri à uma locadora 24 horas para alugar vários jogos, e assim foi de vídeo game em vídeo game. Do playstation 1, último que ganhei, ao playstation 2, primeiro que comprei.




Ao assistir esse documentário sobre a história do Vídeo Game, não tem como não se identificar com diversas passagens e jogos. A emoção só não é mais forte pelo tom mais sério do assunto, com diversos especialistas comentando um pouco da história por trás da Atari e Nintendo, ou como o sucesso da Sony, através do Playstation, começou.




Com certeza é um documentário interessante que foge do lugar comum e está disponível no Netflix, nem preciso dizer que é uma ótima pedida para quem é fã do assunto. Mas também deve interessar aqueles que querem conhecer um pouco mais dos games que marcaram suas infâncias.






Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A dançarina e o ladrão (2009)

Falar sobre politica em um filme pode ser algo arriscado, pois para muitos esse assunto é chato. Porém, alguns filmes se dão bem na temática, “No”, “Tudo pelo Poder” são exemplos que deram bons resultados.




“A dançarina e o ladrão” pode facilmente entrar nessa categoria, apresentando o retrato de um Chile pós ditadura, conhecemos três personagens: Nicolás Vergara Grey (Ricardo Darín), um notório ladrão que busca um novo rumo a sua vida após a lei de anistia, Ángel Santiago (Abel Ayala), um rapaz preso na ditadura e que sofreu abusos na cadeia e, por fim, Victoria Ponce (Miranda Bodenhofer), uma jovem que após a morte de seus pais se fechou para o mundo.




Numa trama cheia de personagens interessantes, o filme conta uma história repleta de dramas e tensões, dando espaço até para um pouco de ação. A forma como os personagens encaram suas vidas é outro ponto interessante da trama, enquanto o casal mais jovem tem uma visão mais sonhadorao mundo, o personagem de Darín busca um novo recomeço para sua vida, porém cada vez mais vai se dando conta de que perdeu sua chance de ser feliz.




Com umq visão até mesmo depressiva desse Chile pós ditadura, “A dançarina e o ladrão” é um filme muito interessante e intenso, com atuações medianas por parte do casal protagonista, mas que juntos com Darin acabam funcionando. Um belo filme, com um desfecho que mistura esperança e desilusão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - No limite do Amanhã (2014)

Tom Cruise, para mim, assim como o Mel Gibson, Nicolas Cage e o Bruce Willis, entraram numa fase decadente da carreira. Eles tem se mantido no mercado cinematográfico por conta dos seus “sucessos” antigos, e hoje em dia nem se arriscam a fazer algo que saia um pouco da caixinha.




Talvez por isso “No limite do amanhã” tenha sido uma boa surpresa para mim. Com um roteiro que usa e abusa das viagens no tempo, o longa tem uma pegada muito parecida com o clássico do Bill MurrayO Feitiço do Tempo”, um dos preferidos de muita gente, mas ambientado em um cenário de guerra, com cenas de ação espetaculares (além de explosões incríveis).




Eu sou bem chato em relação a filmes de ação, acho que a maioria deles se preocupa mais em fazer coreografias de lutas e cenas de tiro, do que realmente contar uma história. Um pouquinho de trama em meio a esse cenário de ação poderia contribuir e muito para melhorar o nível do filme. Isso fica claro para mim em filmes como esse que com um elenco estrelado, Tom Cruise e a bela Emily Blunt, consegue dar um ritmo à trama que, bem amarrado com o roteiro, funciona muito bem.




Vale ainda destacar o trabalho do diretor Doug Liman que para quem não conhece foi responsável pelos filmes do agente Jason Bourne. Com certeza a qualidade que mostrou nos longas de espionagem foi transportada para o gênero da ação e ficção cientifica, e para mim executou um dos filmes mais interessantes que vi esse ano. Apesar da ideia não ser novidade, valeu a pena assistir pela forma como foi executada. Recomendo e muito, só é meio chatinho no final, mas mesmo assim não estraga a qualidade do longa.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O menino do Espelho (2014)

É engraçado como alguns filmes voltados para o público infantil tem uma áurea que nos dá uma certa impressão de magia. Isso aconteceu comigo ao assistir “O menino do espelho”, com uma trama simples, a história consegue chamar a atenção por ter uma linguagem que lembra a infância de antigamente.




O filme conta a história de um menino chamado Fernando (Lino Facioli da série Game of Thrones) nos anos 30. Vivendo um cenário politico conturbado, o menino tem uma relação complicada com os pais, por conta de ser muito bagunceiro. Para resolver seu problema ele acaba fazendo um trato com o seu reflexo no espelho, que assume o seu lugar e faz os deveres chatas do dia a dia.




Como disse, o filme tem uma pegada bem interessante, mostrando como era aquela infância antiga, sem videogames e computadores, com as crianças brincando nas ruas e vivendo aventuras. Só por isso já deixa um certo ar de nostalgia, e ainda para complementar o filme é baseado em um livro do mesmo nome do escrito Fernando Sabino, que ao que me parece colocou um pouco de ficção nas histórias da sua infância.




“O menino do espelho” é um filme bonito com um elenco interessante. Vale destacar a presença do sempre competente Mateus Solano, o diretor Guilherme Fiúza Zenha foi muito feliz com a adaptação e se concentrou em encantar as crianças e talvez alguns adultos mais saudosistas.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 14 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Doce Lar (2002)

Reese Witherspoon é um caso estranho para mim, eu vi pouco filmes em que ela realmente teve alguma interpretação, e mesmo assim pareceu meio forçado. Não bastasse isso, ela ainda tem uma aparência um tanto exótica, e sendo sincero, sempre acabo prestando mais atenção ao queixo dela do que na sua própria cara, talvez se ela fosse um pouco melhor em sua atuação isso não aconteceria, mas fazer o que?




Agora que acabou a hora do desabafo vou falar um pouco do filme “Doce Lar”, uma comédia romântica sobre uma estilista famosa que tem de retornar a sua cidade natal no interior, lá ela deve enfrentar seu ex-marido e solicitar o divorcio para que possa casar com o homem dos seus sonhos.




Bem, o filme é uma dessas comédias românticas que tem aquele roteiro que carinhosamente chamo de “Adam Sandler Style”, ou seja, começa com uma personagem arrogante ou perversa, que durante o filme acaba se transformando, descobrindo e corrigindo seus próprios erros. O diferencial aqui é que não existe um vilão, muito pelo contrário, o personagem do Patrick Dempsey (galã dos seriados) é o cara mais gente boa do mundo e aceita tudo o que acontece no filme com uma naturalidade impressionante, inclusive os foras que leva. A sua mãe, que poderia ser a grande vilã, é quase esquecida em grande parte da história, tudo isso para focar a trama nos personagens do Josh Lucas e da Reese. O diretor do longa é o Andy Tennant, o mesmo do “Hitch: Conselheiro Amoroso”, porém aqui ele não abusou tanto da comédia como fez no filme com Will Smith.




Eu achei o filme “mais do mesmo”, nada de novidade, com uma trama que dá dicas o tempo inteiro de como vai acabar e de quem vai ficar com quem. Estava tudo tão fácil que se podia prever até quando ia acontecer cada cena. Para quem gosta de comédia romântica mais bobinha, “Doce Lar” pode ser uma boa opção.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 13 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Garota do Tempo (2009)

Sabe quando você escolhe ver um filme, deixa separado, esquece e depois de um tempo, olha nas suas coisas e pensa: Que droga, porque será que eu peguei esse filme? Bem, isso aconteceu comigo ao escolher “Garota do Tempo”. O encontrei na lista de filmes que ia ver e acabei não entendendo o motivo, afinal, o filme tinha uma trama bem bobinha, um elenco cheio de atores desconhecidos e uma nota bem baixa no IMDB, combinação essa que serve como justificativa forte para eu cair fora.




Bom, indo contra tudo que acredito para assistir um filme, eu resolvi que devia me arriscar e dar uma chance a essa comédia romântica que me cheirava à bomba. A história, que é bem bobinha, acompanha uma garota do tempo chamada Sylvia (Tricia O'Kelley) que após um surto ao vivo é despedida do telejornal aonde trabalha, tendo que morar com o irmão.




Pois bem, agora eu respondo aos interessados se o filme valeu o risco. A resposta é: Me arrependi muito de ter me arriscado! Sério mesmo, o filme é uma porcaria, muito ruim, os personagens são todos caricatos, a história eu já vi outras vezes( contada bem melhor) e o elenco é bem fraquinho. Além disso, as motivações da personagem principal são bem pífias e não convencem, com certeza não vale a pena. Não se arrisquem e passem longe, com certeza tem opções melhores de comédia romântica por ai.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Confissões (2010)

Os orientais, para mim, se especializaram no gênero “vingança”, o que começou com a trilogia “Oldboy”, “Lady Vingança” e “Mr. Vingança” percorreu caminhos mais fortes em “I Saw the Devil” e continua evoluindo.

Confissões” é mais um filme que segue essa evolução. Com uma história triste, o longa fala de uma professora que perdeu a filha durante seu último dia de aula. É revelado que dois alunos foram responsáveis pela morte da menina, e a partir daí uma trama cheia de rejeição e ódio se inicia unido esses três personagens.




É comum aos orientais saberem trabalhar tão bem a vingança, eles exploram o lado mais frio dos seres humanos. Chega a impressionar, durante o filme, como a história vai aos poucos florescendo, de um início mais parado e crescendo gradualmente até tomar forma.

As histórias dos alunos, um que parece mais frágil, mas que aos poucos se expõe como um menino com traços de maldade, e de seu amigo “o cérebro” por trás do crime é muito interessante, é melhor ainda quando o filme começa a brincar com nossas percepções, dando a impressão que conhecemos um pouco de cada personagem, porém novamente somos bombardeamos com mais informações e parece que tudo que sabemos não passa de embuste ou fumaça em meio a uma coisa bem maior.




Esse, com certeza, vai estar na lista dos filmes mais interessantes que vi esse ano. O diretor Tetsuya Nakashima sabe bem conduzir uma trama e consegue prender a atenção de quem está assistindo, além disso, consegue fazer toda a trama fluir de uma forma que não dá espaço para que se sinta enganado pelas ações dos personagens, ou seja, nada acontece sem motivo.




Para quem é fã de suspense não perca tempo e assista “Confissões”, e se o começo parecer chato, segure um pouco os ânimos e aguente um pouco mais, pois vale a pena. Afinal, tudo não passou de uma brincadeira (quem assistir vai entender :D).


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Substitutos (2009)

Bruce Willis é um desses atores que nunca foi realmente muito bom, sempre se mantendo na média. Me lembro de poucos filmes dele em que realmente atuou bem, em quase todos eles serviu de suporte para alguém melhor, e só se destacou quando fez alguma atuação em que tinha um papel mais “mercenário” como vimos nos clássicos da franquia “Duro de Matar”.




Substitutos” conta com Bruce Willis no papel de um policial num futuro em que as pessoas deixaram de sair às ruas e agora usam substitutos para isso. Seria como aquele jogo “Second Life”, que planejava ser uma sensação, mas acabou dando em nada.




Bem, a ideia do filme é bem interessante e acho que ela se encaixa com outros filmes que também mostram esses futuros bizarros como “O preço do Amanhã”, “Uma noite de crime”, “Looper”, “Violação de Privacidade”, entre outros.




Gostei de seu início, gosto dessas histórias diferentes que exploram novas tecnologias e como isso pode afetar nosso futuro, além disso, como disse, Bruce Willis se dá bem em papeis de ação em que sua atuação não é muito exigida. A trama em si se desenvolve bem, porém a conclusão acaba caindo no lugar comum. Serve bem para passar o tempo, porém não esperem um suspense que prenda a atenção, na parte final ele acaba virando uma correria só.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PASTEL NA CESTA - Tim Burton - Escrito por Luiz Fernando Pierotti

Hoje gostaria de dividir algo com os senhores leitores. Gostaria de dividir o tamanho de minha surpresa para com alguns autores e sua incrível capacidade de, após ganharem destaque no cenário mundial com filmes que rompem o senso comum, sendo considerados alguns dos diretores mais excêntricos e cheios de personalidade de sua época, abandonarem esse período de glória e serem arremessados em um precipício de mesmice, tédio e esquecimento.
Não entendeu? Te explico.



Era uma vez um garoto nascido em 1958. Já desde criança tinha certa dificuldade em lidar com situações sociais, preferindo se isolar dos outros garotos, passando o seu tempo entre livros de Edgar Allan Poe e filmes de terror B, ambos inspirações futuras para seus filmes.

O nome do garoto? Ah, claro, já ia me esquecendo: Timothy Walter Burton, mais conhecido como Tim Burton.

Tendo estudo animação nos Estudios Disney, Burton iniciou a carreira com alguns curta metragens e trabalhos para TV, até 1982 quando roteirizou e dirigiu a sua primeira obra de maior visualização: Vincent, vencedor do Audience Award do Ottawa International Animation Festival, em 1984.

Vincent marcou o início de sua filmografia pois trazia toda aquela referencia adquirida em sua infância e adolescência. Uma animação em preto e branco, com uma estética meio expressionista e impregnada de marcas da cultura gótica dos anos 80, embalado por uma atmosfera melâncolica, narrada em rima pelo grande Vincent Price e trazendo até mesmo um dos versos do poema The Raven de Edgar Alan Poe (sim, aquele que todos conhecemos, aquele do 'Never More').

A partir do sucesso de Vincent, 4 anos após o prêmio recebido, Burton dá início a uma sequencia quase perfeita de filmes consagrados, sendo alguns deles: Beattlejuice - Os fantasmas se divertem, Batman, Batman: O retorno, O estranho mundo de Jack, Ed Wood e o aclamado Edward Mãos de Tesoura, filme que selou a parceria Johnny Depp - Burton, que se arrasta até hoje.






Todos esses filmes serviram para que o grande público, assim como os profissionais da área de cinema confirmassem o impacto e originalidade da obra de Burton. A atmosfera mais sombria, os cenários pouco ortodoxos cheios de sombras e irregularidades, a temática sombria e ao mesmo tempo cômica fez com que assistir um filme de Tim Burton se tornasse uma experência à parte, criando uma horda de fãs convictos que esperavam sempre essa mesma experiência a cada lançamento.

Porém, só existe uma coisa tão avassaladora quanto a incapacidade de se fazer original para um diretor de cinema, e essa coisa é não se reciclar, não se reinventar, procurando sempre manter os mesmo aspectos em seus filmes.

Deixando de lado grandes fiascos de sua carreira (como o insuportável Planeta dos Macacos), Burton passou a dirigir filmes suspeitos, ainda bons, mas que começavam a se tornar repetitivos, tanto pelo elenco escolhido quanto pela temática. Isso acontece em filmes como A lenda do cavaleiro sem cabeça, A fantástica fábrica de chocolate, Sweeney Todd - O barbeiro demoníaco da rua Fleet, Alice no país das maravilhas, Sombras da noite (que modéstia a parte é de doer) e Frankenweenie (sua tentativa desesperada de reviver os velhos tempos de Vincent).





Todos os filmes suprecitadas partindo do mesmo pressuposto Burtiano, estética semelhante, história semelhante, elenco semelhante. filmes como A fantástica fabrica de chocolate e Alice no país das maravilhas que, mesmo recebendo prêmios (Empire Award de melhor ator para o primeiro, e oscar de melhor figurino para o segundo), são filmes fracos, refilmagens que nunca precisariam terem acontecido pela qualidado dos originais, muito melhores que as versões de Burton.

Sei que mexer com a obra de Tim Burton é como cutucar vespeiro, os fãs do diretor são muito fiéis a obra, mas gostaria que as pessoas não me entendessem mal (ou ao menos não desejassem TANTO a minha morte), mas sempre fui um admirador da obra dele, o que contribuiu para tecer um pensamento critico quanto ao que vem acontecendo em seus últimos filmes.




Grande parte dessa queda tem a ver, acredito, com a passagem do tempo. Os ícones dos anos 80, a música, a estética gótica, a melancolia à la Poe não é a mesma melancolia da nova década. A substância da obra se enfraqueceu, porém ao invés de se utilizar da sua originalidade para construir algo novo e tão excêntrico quanto tinha feito, Burton peca em tentar emular os próprios filmes, o que falha miseravelmente e tornando o que antes tinha um Q de estranheza sedutora em um clichê esperado pelo autor.

Concordemos ou não, como dito acima, um diretor precisa se reinventar, ousar, sair de sua zona de conforto, e é isso que esperamos de Tim Burton para o futuro. Gostaria de sentar em uma poltrona de cinema e ser surpreendido, sem ter a sensação de estar assistindo uma versão 2.0 de algum filme ja feito pelo mesmo diretor. E quem sabe essa reinvenção do Tim Burton não acabe sendo boa e até mesmo influenciando alguns atores próximos dele que pelo mesmo motivo começam a ficar maçantes, hein? Mas essa discussão fica para a próxima.


Escrito por Luiz Fernando Pierotti

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - You are not you (2014) - Escrito por Victor Bertão

Controvérsias à parte, é inegável o fato de que o Desafio do Balde de Gelo arrecadou mais de 100 milhões de dólares para a ALS, uma entidade que trabalha em prol de pesquisas sobre a esclerose lateral amiotrófica. A brincadeira, que rapidamente se alastrou por meios das redes sociais, fez com que mais de 2.4 milhões de vídeos fossem publicados no Youtube, mais de 2.5 milhões de citações a respeito fossem feitas no twitter, e mais de 15 milhões de interações relacionadas ao Ice Bucket Challenge fossem realizadas no Facebook (entre postagens, curtidas e comentários). E assim, devido aos novos métodos de interação hoje incorporados à sociedade graças às redes sociais (e claro, a um verão americano bastante acentuado!), o Desafio do Balde de Gelo se tornou a maior campanha que já se deu unicamente através da internet.

Entretanto, como já é característica dos virais, o Ice Bucket Challenge se deu sem qualquer estrutura ou planejamento que o validasse frente a um objetivo que inicialmente logo de início deveria ser pretendido, e com isso em poucas semanas a mensagem criada se perdeu, banhos sem qualquer objetivo válido foram tomados e com isso o Desafio do Balde de Gelo logo foi esquecido. E em meio a tantos baldes, vídeos e celebridades, o paciente que sofre da Esclerose Lateral Amiotrófica se quer teve seu direito de voz frente aos que diziam que lutavam pela causa.

E como uma pancada no peito que a princípio parece não doer, mas que gradativamente se percebe a gravidade do que ocorreu, eis que surge o tímido You’re Not You.




A trama bastante simples é apresentada logo nos primeiros minutos. Não há qualquer intenção em superestimar o roteiro ou então preparar o espectador para algo grandioso, pelo contrário, o desenrolar inicial da narrativa é completamente morno e por vezes parece dizer que esse será o ritmo a ser seguido pela história.

Apresenta-se então Kate, uma mulher em torno de seus 30 anos que é diagnosticada com esclorese lateral amiotrófica, cujos sintomas, como toda doença degenerativa, se agravam a cada dia mais. Para ajudá-la então a conviver com a doença, Kate contrata Bec uma jovem desastrada e sem experiência, mas na qual Kate encontra uma ligação e a considera como a melhor opção a se ter por perto.




Roteiro simples e uma história que poderia soar piegas e bastante semelhante ao queridinho francês “Inquietos”, contudo se isso não ocorre, e ao fim de You’re Not o que fica é toda a reflexão promovida pelo que se viu na tela, tal característica se deve à atuação mais uma vez magistral de Hilary Swank, que gradativamente agrega à narrativa, a princípio morna, o tom que se faz necessário para que seja realizado da melhor forma o desfecho proposto.




Sem exageros, e por muitas vezes apenas através de características inefáveis, Hilary Swank não apenas eleva a qualidade de Your’re Not You, como também a qualidade de atuação daqueles à sua volta, inclusive de Emmy Rossum, no papel de Bec, que assim como sua personagem, parece ao longo do filme desenvolver a maturidade necessária para se encaixar ao aspecto geral que aos poucos vai se alterando e também tornando-se maturo. E o resultado de todo o conjunto é incrivelmente memorável. Sobretudo a aula de atuação de Hilary Swank, que infelizmente parece que não será lembrada na próxima temporada de premiações.






Um drama que se dá sem ser melodramático, equilibrando piadas com diálogos bastante pesados, sendo por vezes neutro e outras incrivelmente aterrador, You’re Are Not You não faz da Esclerose Lateral Amiotrófica um personagem, ou utiliza de todos os sintomas da doença como recurso para se extrair lágrimas e ser superestimado, mas faz da atuação de sua protagonista sua principal ferramenta para se chegar aonde deseja.
E sem qualquer banho de gelo, promove não somente a reflexão de uma doença, mas do valor que tem uma vida.


Escrito pelo sempre polêmico Victor Bertão