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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sábado, 31 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:30 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A entrevista (2014)

A entrevista” foi o filme mais polêmico do ano, creio que nunca alguém iria imaginar que um filme de comédia estrelado pelos chapadões James Franco e Seth Rogen poderia causar uma crise como a que acabou acontecendo entre EUA e Coréia do Norte.




Bem, como aqui não é um blog de politica vou cortar um pouco esse assunto e falar do filme que acabou, por conta de toda essa bagunça, ganhando uma promoção enorme em todo o mundo, e sabem como é, quando algo fica proibido aí que todo mundo quer ver! A trama, que deu tanto o que falar, conta a história de Dave Skylark (James Franco), apresentador com um estilo parecido com o do João Kleber, para vocês terem uma comparação mais tupiniquim, que junto com seu produtor Aarton (Seth Rogen) descobrem que o ditador da Coréia do Norte Kim Jong-Un (Randall Park) é fã do programa deles, por conta disso conseguem uma entrevista com o recluso ditador, porém, antes de viajar eles são contatados pela CIA que deseja que matem Kim durante o encontro..




Posso ficar horas falando aqui dos exageros da história, como vi muita gente que viu criticando, falando que isso nunca aconteceria, que isso é assim ou assado, etc, mas prefiro ser mais direto: o filme é idiota. Como todas as comédia dessa geração do Seth Rogen, o filme é uma alienação só, cheio de referências à drogas, sexo e muita, mas muita tiração de sarro com tudo.




O longa está longe der ser o melhor do ano, e nem sei se é mesmo a melhor comédia que vi em 2014, mas também não chega a ser ruim. Ele tem várias cenas muito engraçadas, como a que o personagem de Seth tem que guardar um certo objeto que eles recebem, uma cena cômica demais! O final peca um pouco porque acaba ficando muito corrido e talvez americano demais, poderiam ter zoado mais e feito algo mais engraçado e menos patriota. Mas tirando isso, achei que o filme funciona bem como entretenimento e com certeza vai fazer muita gente dar risada. Não é um longa para se levar a sério, a menos, é claro, que você seja o Kim Jon-Un.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:42 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O jogo da imitação (2014)

Inglaterra, em plena Segunda Guerra Mundial, estamos em um país fragilizado pelos constantes ataques e expansão do exército alemão de Hitler. Apesar das incessantes tentativas do governo britânico, os alemães parecem estar sempre à frente em seus ataques, graças a um tipo de mensagem criptografada que, mesmo interceptada pelos aliados, não podia ser decifrada. Código esse chamado de “Enigma”.




É com esse plano de fundo fascinante que o diretor norueguês Morten Tyldum nos apresenta o personagem principal, Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos que é tido até hoje como o pai da primeira forma de computador existente, tendo através dessa máquina (que até então era chamada pelo seu criador de Cristopher) como o segredo do sucesso em descriptografar o código alemão.

Dentre todos os filmes que assisti nesse “pacotão Oscar”, esse foi um dos três que mais me surpreendeu. Uma história que tinha tudo para ser maçante, se focada nos conceitos errados, foi executada com maestria, fazendo com que um tema tão técnico torne-se uma experiência imersiva incrível em um dos principais acontecimentos do século XX.




Mas não é só de em função de um tema histórico que “O jogo da imitação” sobrevive, ele também se sustenta na história pessoal do protagonista, da relação problemática de Alan Turing com o mundo a sua volta, incapaz de se portar como um cidadão normal devido a uma visível inaptidão social, além da insegurança causada pelo fato de se tratar de um personagem gay em um período em que tal característica era punida com castração química ou prisão, pelas autoridades inglesas.




O elenco, que conta com nomes como Keira Knightley, Mark Strong e Charles Dance se sustenta muito bem e consegue dar credibilidade à história, mas com certeza o grande mérito vai para Benedict Cumberbatch que fez um trabalho espetacular em sua atuação, carregando o protagonista de veracidade em sua problemática pessoal. Benedict, em minha humilde opinião, levaria facilmente a estatueta de Melhor Ator no Oscar 2015, categoria para a qual, obviamente, foi indicado.




O jogo da imitação é um ótimo filme para quem quer aprender um pouco sobre a origem da tecnologia da informação e dos primeiros preceitos da inteligência artificial, assim como para quem deseja assistir a um grande drama pessoal. Não espere entender, tecnicamente o que está sendo construído pelos personagens, o filme não faz menções específicas sobre o funcionamento, e nem seria a proposta para a trama.

Ótimo filme!


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:50 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014)

Fui assistir ao filme “Birdman” com a expectativa muito alta. Do mesmo criador da famosa trilogia da vida (“Amores brutos”, “21 gramas” e “Babel”), o diretor Iñarrito é famoso pelos filmes bem trabalhados em tramas múltiplos e um teor dramático pesado, e é essa somatória de características que me fizeram fã deste, aumentando ainda mais a ansiedade por assistir a tão citada nova obra.




Birdman conta a história de Riggan Thomson (Michael Keaton), um ator que ficou famoso pelo papel do super-herói Birdman, mas que após recusar atuar em uma de suas continuações, cai em esquecimento do público e vê sua carreira decaindo cada vez mais. Anos depois, tentando reerguer seu nome, resolve adaptar, dirigir e atuar em uma peça da Broadway, onde vive num ritmo enlouquecedor juntos dos outros atores Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough). Além disso, precisa aprender a conviver com sua filha Sam Thomson (Emma Stone) e sua mulher Sulvia Thomson (Amy Ryan). Toda essa loucura embalada pela estranha voz que age como uma consciência auto indagadora.




Porém, acredito que a publicidade impactante do longa, que conta até mesmo com comerciais na entrada dos vídeos do youtube onde o protagonista Michael Keaton caminha embalado pela música Crazy do Gnarls Barkley, teve um papel fundamental na sensação de decepção que senti na subida dos créditos. Isso porque a apresentação da obra era repleta de cenas marcantes, de imagens que mostravam Keaton sendo seguido por um grande homem vestido de pássaro, ou momentos de grande conflito interno que beiravam à insanidade num ritmo frenético, dando a entender que o filme teria muito mais desse ingrediente e frequência rítmica do que, de fato, nos foi apresentado.




Não me entendam mal! Não acho que o filme seja ruim, longe disso, a criatividade do diretor tanto no trabalho do roteiro quanto nas técnicas utilizadas em sua direção foram bem singulares e, no mínimo, muito interessante, porém acredito que o grande pecado tenha ocorrido no conflito propaganda x obra.




Por fim você me pergunta: - Mas Luiz, devo assistir Birdman. E eu te respondo: - Sim, deve!. Todavia, não espere o mesmo gênero dos outros filmes de Iñarrito, e aperte o play com a consciência de que Birdman é um filme difícil de se acompanhar sem o poder de abstração da realidade.


Escrito por Luiz Fernando Pierotti

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

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FRITOS NA HORA - Ida (2013)

Ida é o filme candidato da Polônia ao Oscar de melhor filme estrangeiro, o longa também está concorrendo na categoria de melhor fotografia, creio que parte do seu sucesso se deve ao fato de ser em preto e branco, o que parece ser sempre visto como sinal de ousadia pela Academia.




Ida conta a história de uma freira (Agata Trzebuchowska), que dia antes de ser ordenada, recebe a noticia que tem uma tia, a qual não conhecia, já que foi criada desde pequena no convento e não conhecia seus familiares. Partindo para conhecer essa parente distante, ela se depara com uma mulher independente e firme, que esconde em meio as suas bebidas e sensualidade uma pessoa que tem terríveis marcas emocionais e arrependimentos.




Com um ritmo arrastado e com imagens que dão uma sensação de solidão e angustia, o filme é recheado de cenas tocantes, e ganha muito com a atuação de Agata Kulesza no papel da tia Wanda, que consegue ir dando ritmo ao filme. A atuação de Agata Trzebuchowska é mais apagada, e só no final temos um pouco mais de emoção por parte de sua personagem, que parece em quase todos os momentos viver eu um mundo paralelo.




Na minha opinião o filme não é excepcional, acho que essa história de duas pessoas indo atrás do passado, ou de descobrir um mistério que ficou para trás já se tornou um recurso cansativo nos roteiros, e aqui não é diferente. Creio que o mais original é a conclusão que brinca um pouco com nossas expectativas para depois nos surpreender. Não é uma obra prima, e para mim está longe de ser o mais interessante entre os estrangeiros, mas tenho que reconhecer seus méritos.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Invencível (2014)

Muita gente andou falando que a Angelina Jolie ficou muito irritada pelo filme que dirigiu, “Invencível”, não entrar em nenhuma das grandes categorias, como melhor filme, diretor, roteiro ou ator, talvez parte da sua queixa se deva ao fato de ela ter se envolvido tanto com a produção que dirigiu, que acabou não enxergando os erros que foram se acumulando.




“Invencível” é inspirado em uma história real, a do atleta olímpico Louis Zamperini (Jack O'Connell) que é convocado para lutar durante a 2º Guerra Mundial, mas após um acidente acaba sendo capturado e feito de prisioneiro pelo exercito japonês.

Bem, antes de mais nada, o protagonista é um dos personagens que mais vi sofrer nos últimos tempos, porém a empatia e o talento quase nulo de Jack O’Neal deixam o longa sem causar muito impacto. Você vê o cara ali apanhando, sofrendo, mas não consegue sentir empatia por ele, a necessidade de transformá-lo em herói e fazer cada ação dele uma inspiração nos deixa longe de enxergar um ser humano por trás de tudo aquilo, parece que cada um dos momentos difíceis, e que devem ter sido muitos, se torna algo menos impactante.




Além disso, também achei que em diversas cenas foi complicado detectar o personagem principal, em especial na parte em que diversas pessoas estão trabalhando com carvão, devido à uma preocupação que existiu de se mostrar outros rostos, o que acabou me confundindo em achar quem era quem ali. O antagonista, um oficial japonês chamado Watanabe (Takamasa Ishihara), é outro ponto interessante. Ele é tão pouco desenvolvido na trama, e a relação dele com Louis é construída de maneira tão rasa, que acaba não despertando nenhum tipo de sentimento negativo, como pretendiam, e que seria comum com base nas ações que ele tem durante o longa.




Bom, no saldo geral, eu não gostei muito do filme, acho que faltou mais emoção nele, o elenco não ajudou muito, considerando que os atores eram bem fracos. Acredito que o ator que interpretou o oficial japonês era o melhor entre eles, a construção da história também não é das melhores, filmes que gostam de ir de presente para o passado para contar alguma coisa precisam funcionar bem, ou fica algo muito gratuito.. O jeito é esperar e ver se a Angelina consegue, no futuro, fazer um trabalho melhor que esse fraquíssimo filme.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A magia do luar (2014)

A magia do luar é o novo filme do Woody Allen, só isso com certeza atraiu algumas pessoas ao cinema, não tantas quanto antigamente, quando o diretor tinha mais prestigio, mas creio que um número considerável.




A trama que é bem simples, mas agradável, conta a história de um cético e rabugento mágico, interpretado pelo ótimo Colin Firth que não acredita em nada que não tenha explicação racional, sendo assim, ele é chamado para tentar desvendar se é verdade ou não os poderes de uma médium (Emma Stone).

Como em todos os filmes do Woody Allen, existe um personagem que representa o diretor na história, aqui não é diferente e esse papel fica novamente com o protagonista que, assim como o diretor, parece ser uma pessoa mal-humorada e cheio de manias. Como disse acima, o roteiro trabalha bem a relação dos protagonistas, e brinca com quem está assistindo sobre a existência ou não de algo sobrenatural por trás do que está acontecendo.




O que gostei mesmo no filme é a forma como o protagonista é trabalhado, o mostrando como um homem que além de cético não acredita muito em sentimentos, tendo pouca afeição pelas pessoas. O final, como de praxe, não foge muito do que já conhecemos nesse tipo de filme, o que me decepcionou um pouco, considerando que o diretor não é um qualquer e que as vezes se arrisca, como vimos nos bom “Blue Jasmine”.




No geral o longa é uma boa pedida para os casais e para os fãs do diretor. Ele tem uma aura bem mais otimista do que as que já assisti em outros filmes do Woody Allen, além disso ele, tem um charme que, muito por conta dos seus protagonistas, consegue prender a atenção, vale destacar os ótimos cenários escolhidos para as cenas. Não é digno de um Oscar, mas com certeza não deve ser descartado como mais uma comédia romântica qualquer.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 25 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:40 0 comentários

FRITOS NA HORA - Operação Big Hero 6 (2014)

Desde que a parceria entre a Marvel e a Disney se concretizou, todo mundo teorizou sobre o que poderia vir dessa união, a certeza que muita gente teve é que através da Pixar a Marvel conseguiria em fim ter animações de qualidade com seus personagens, coisa que há anos os fãs estão aguardando. Pois bem, de lá para cá já se passaram alguns anos e não vimos nada disso no cinema..




O primeiro fruto dessa parceria acabou se concretizando através de uma HQ meio desconhecida da Marvel, chamada de “Operação Big Hero 6”, eu devo admitir que mesmo sendo um dos caras que mais conhece da editora de quadrinhos, nunca tinha ouvido falar nessa equipe, e vim a descobrir um pouco sobre ela após o anúncio do filme. Só aí que fui descobrir um pouco sobre os personagens, e acabei descobrindo que a animação limou o personagem Solaris que por ser mutante, está nas mãos da FOX (eca).





Bem, confusões à parte, a animação “Operação Big Hero 6” tem muito mais elementos da Disney que da Marvel, o protagonista, um menino prodígio obcecado por tecnologia chamado de Hiro Hamada, como é possível perceber pelo nome o personagem é oriental, e tem como plano de fundo da história a cidade de San Fransokyo. O roteirom, que explora várias referências da cultura japonesa e americana, é muito bem elaborado, porém não foge dos padrões que conhecemos, com um protagonista tendo uma história emocionante baseada em amizade e perdão.




Para mim, o primeiro teste dessa fusão Marvel e Disney acabou sendo um hibrido bem interessante, que como disse anteriormente, tem uma linguagem que lembra bem mais o que o estúdio do Mickey produz do que as obras dos quadrinhos. A menção ao Stan Lee e a sua participação são alguns dos momentos em que temos um toque da editora de Vingadores.




Em minha opinião, achei a produção interessante, e com todos os elementos que uma boa animação precisa como intercalar comédia, ação, emoção e aventura. A conclusão acaba sendo bem comunzinho, mas não decepciona. Além disso, vale a pena esperar pela cena pós credito, outra coisa que a Disney soube aproveitar muito bem da Marvel.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:06 0 comentários

FRITOS NA HORA - O abutre (2014)

Quando saiu a lista de indicados ao Oscar, creio que, em minha opinião, a ausência mais marcante em foi por conta de “O Abutre”, um dos longas que assim que assisti se tornaram um dos meus preferidos.




Contando com o brilhante Jake Gyllenhaal no papel principal, o longa conta a história de Louis, um picareta e ladrão que apesar de muito inteligente, busca sempre formas ilícitas de ganhar dinheiro. Uma noite após diversas tentativas de ganhar uma grana extra, ele acaba se deparando com um acidente, e vê ali uma oportunidade de ganhar dinheiro.




Bem, vamos lá, creio que aqui vou ter de me controlar para não falar de todos os méritos que o filme tem. Primeiro acho que devo destacar o maior crime que a academia cometeu ao não indicar o ótimo Gyllenhaal como melhor ator, ele está simplesmente brilhante no papel, com uma atuação fria e contida, ele parece ao mesmo tempo uma pessoa determinada e em outros mortal, sendo assim nunca é possível entender se ele realmente é um monstro ou não, além disso devo destacar ainda o visual do ator, com o cabelo bem escuro todo puxado para trás e roupas escuras em quase todo momento, ele fica muito parecido com o animal que dá nome ao filme.




Feito os elogios a atuação, vamos a trama que, para mim, é um tapa na cara desses ditos jornalistas que ganham a vida explorando o momento difícil dos outros e também para quem consome essas informações, afinal, quem aqui não acabou vez ou outro deixando um pouco mais no “Cidade Alerta” durante algum momento trágico? Pois bem o diretor Dan Gilroy explorou bem essa necessidade do ser humano de ser espectador da desgraça alheia, e como emissário desses momentos horríveis escolheu um personagem detestável e com um comportamento digno dos piores serial-killers.

Entre todas essas abordagens, o filme ainda encontra tempo para fazer a Rene Russo brilhar, a atriz que estava meio sumida, e ultimamente só tinha aparecido com um pouco de destaque no filme do Thor, acaba também tendo uma atuação digna no papel de uma executiva ambiciosa de um canal de televisão.




Os elogios ao filme e ao seu roteiro, para mim, são muitos, e desde já o considero um dos maiores injustiçados de 2015. Creio eu que se a direção fosse dos irmãos Coen, ou de algum diretor com um pouco mais de “nome”, o longa com certeza receberia mais atenção. Pelo menos ele não acabou sendo totalmente esquecido e galgou uma indicação por conta de roteiro original. Eu recomendo e muito o filme.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo (2014)

Bem, primeiro de tudo, o nome do filme parece um anúncio daqueles programas polêmicos, tenta vender o filme como sendo uma história chocante e impressionante, coisa que não é. Quem já parou uns 10 minutos no canal Discovery ID com certeza já viu uns 10 casos parecidos e isso contando baixo.




Falando um pouco mais sobre o filme, ele conta a história do milionário John Du Pont (Steve Carrel) que, apaixonado por luta livre, resolve patrocinar o campeão olímpico Mark Schultz (Channing Tatum). A relação que os dois acabam desenvolvendo se torna cada vez mais estranha e curiosa, e em meio a esse relacionamento complexo surge David (Mark Ruffalo), irmão e treinador de Mark. o encontro dos três caba tendo um final trágico.




A maior aposta de “Foxcatcher” é em Steve Carrel, acho que o diretor Bennett Miller achou que seria interessante fazer um ator mais conhecido por personagens cômicos atuar em um papel mais complexo e sério, esse tipo de coisa já aconteceu antes com o Jim Carrey e Robin Willians, dois atores que conseguiram se sair muito bem em situação similar. Carrel também acaba se saindo muito bem, apesar da maquiagem que nos deixa com a impressão que ele sempre vai espirrar ou algo do tipo, no fim é um bom trabalho, mas nada memorável ou capaz de marcar sua carreira.




O elenco ainda conta com um competente Mark Ruffalo que, assim como Carrel, está bem diferente da forma como o conhecemos. No filme ele ostenta uma barba e possui cabelo ralo, além de um corpo enorme, a sua participação apesar de importante é bem reduzida no longa, o que achei um ponto um pouco falho, afinal, acho que se o seu personagem tivesse mais participação talvez tivéssemos uma filme melhor. Se Mark Ruffalo está bem diferente, não podemos dizer o mesmo de Channing Tatum, que parece repetir seus papéis. Encarnando novamente o grandão burro, ele está mais para o lado do ingênuo, e a forma como interpreta Mark Schultz nos deixa com a impressão que o personagem em questão não tem personalidade nenhuma, o que atrapalha e muito nas cenas em que é necessário um pouco mais de profundidade na história.




Para finalizar, “Foxcatcher” é um filme que apostou muito em atuações. Com um roteiro bem arrastado em alguns momentos, o longa parece que estica a história sem necessidade, deixando de explorar momentos interessantes como a relação de John Du Pont e sua mãe, ou mesmo dele com David. Apesar da ótima caracterização dos personagens, faltou um pouco mais de emoção na história, o desfecho final que teria de ser “chocante” acaba sendo somente um final comum e sem muita profundidade.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:15 1 comentários

PINGANDO ÓLEO - A teoria de Tudo (2014)

Quando vi que ia ter um filme contando a história do físico Stephen Hawking, pensei que poderia ser uma história de superação, visto que ele não nasceu com nenhuma deficiência, e sim adquiriu uma doença ao longa da vida.




A teoria de tudo” começa mostrando Stephen (Eddie Redmayne) já na faculdade, se mostrando um aluno desleixado, porém brilhante. Também é apresentado um lado mais boêmio do físico, é durante essa parte da sua vida que ele conhece Jane (Felicity Jones), a mulher que se tornaria sua esposa.




O que mais chama a atenção no filme é a dedicação que Eddie Redmayne teve com o papel, ele realmente se parece muito com Stephen Hawking. No estado mais avançado de sua doença, o ator está quase perfeito no papel.





O que mais me incomoda é que ao contar a história de alguém que ainda está vivo, cria-se certa limitação, pois para evitar problemas com o personagem real, muito é romantizado ou apenas exibido pontos positivos de sua história, e ainda pelo foco da trama ser o período em que ele já está doente, o filme acaba trabalhando mais a relação de Jane e Stephen e a forma como ela vai se desgastando, mas as coisas acontecem muito rápido e você não consegue ter uma empatia pelos personagens.




Eu acabei não comprando a ideia do filme, achei que ele não chegou a lugar nenhum e não se sustentou. Creio que o enredo seria melhor se mostrasse a infância dele até chegar à parte adulta, mesmo as frustrações do protagonista por estar naquela condição, situação que seria natural, mas não foi explorada, tendo somente uma cena no final na qual realmente podemos entender um pouco do que ele pensa sobre estar imobilizado. Outro ponto que me frustrou foi não mostrar a relação dele com os filhos. No geral “A teoria de tudo” se foca mais no romance com uma história de amor que mescla dedicação, carinho, cumplicidade e até um pouco de ousadia.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Whiplash (2014)

Whiplash é um filme sobre jazz. Whiplash é um filme sobre bateria. Whiplash é um filme sobre músicos. Mas acima de tudo, Whiplash é um filme sobre a relação humana com seus sonhos e semelhantes.




Escrito e dirigido por Damien Chazelle, Whiplash havia sido antes, em 2013, um curta metragem do mesmo autor que já contava com a participação de J K Simmons, sendo produzido como longa no ano seguinte, 2014.

O filme conta a história de Andrew Neyman (Miles Teller), um jovem e talentoso baterista que após ser aceito para estudar música na Universidade Shaffer, tem de encarar Terence Fletcher (J K Simmons), um famoso e bem sucedido professor de música que possui métodos educacionais pouco ortodoxos que incluem humilhação, chacota, desprezo e violência psicológica que chega a beirar a agressão física.




Assisti com grandes expectativas e não me arrependi. Whiplash gira em torno da música, e mesma para uma negação musical como eu, torna-se envolvente, apresentando teorias musicais e do próprio gênero do jazz sem que isso se faça protagonista da história, se posicionando apenas como a cereja realista sobre o bolo, o “toque mágico” que nos leva à imersão na história que trata principalmente de sonhos e determinação.




O conflito entre os personagens de Miles Teller e J K Simmons demonstram a entrega que ambos deram aos papéis, bem acertados e não deixando nada a desejar na interpretação, principalmente Simmons, ator versátil e talentoso (para quem não sabe, basta dar uma olhada na filmografia gigante do ator), que como o detestável Terence Fletcher mereceu, com toda a certeza, o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Globo de Ouro.




Em outras palavras, Whiplash é um ótimo filme. Eu indicaria a todos, fazendo apenas uma ressalva: se preparem para terminar de assistir o filme e irem correndo ouvir jazz.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 21:48 0 comentários

TOP PASTEL - Filmes sobre Farmácia

Hoje é dia do farmacêutico. E para homenagear estes profissionais tão dedicados, nós da Pastelaria Filmes resolvemos fazer uma lista com alguns filmes que estão diretamente envolvidos com essa profissão.




Tentamos selecionar os mais legais sobre o assunto, e evitamos se focar somente em criticas a indústria dos remédios, tema que mais rendeu produções. Abaixo segue a nossa lista:


Para os aventureiros




Rolou Uma Química: Nesse filme um farmacêutico interpretado pelo Sam Rockwell é conhecido pelo seu jeito certinho e acaba se metendo em várias confusões. Quando em uma delas, acaba conhecendo uma mulher casada que faz a vida dele virar de cabeça pro ar, com certeza uma boa opção para quem quer rir um pouco.


Para os românticos




Paris-Manhattan – Desta lista esse é com certeza o mais fofo. Conta a história de Alice, uma farmacêutica obcecada pelo Woody Allen que receita para seus clientes produções do diretor como uma espécie de remédio para ajudar pessoas com problemas. Uma abordagem no mínimo interessante que rende um filme romântico bem divertido.


Para os Criativos




Clube de Compras Dallas – O longa que rendeu a Matthew McConaughey o Oscar de melhor ator é um dos mais recentes a tratar sobre a indústria farmacêutica. Novamente com um tom de critica, o filme fala sobre os tratamentos contra AIDS que existiam nos EUA, que eram uma espécie de monopólio de alguns laboratórios. Sem opções, o protagonista vivido por McConaughey, acaba tendo que encontrar opções alternativas no México, o que acaba criando um problema legal, que ele resolve de uma maneira bem criativa e acaba desta forma ajudando muitas pessoas.


Para os mais Capitalistas




Jardineiro Fiel – Esse filme conta a história sobre um homem que após saber que sua esposa foi morta, resolve descobrir os motivos pelos quais ela foi assassinada. O longa é um drama muito interessante, estrelado pelo ótimo Ralph Finnes, e dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles. Têm uma abordagem bem crua e fria sobre o relacionamento que alguns laboratórios farmacêuticos mantém com alguns países mais pobres da África.


Para os inovadores




Planeta dos Macacos: Um dos filmes que tiveram um dos reboots mais interessantes dos últimos anos, o longa “Planeta dos Macacos” aborda logo no inicio a indústria dos remédios e o uso de animais para experimentos. Novamente os responsáveis pelo laboratório não são os caras mais legais do mundo, o que me leva a crer que é para alguns roteiristas é mais fácil explorar um clichê do que desenvolver algo um pouco fora da caixa. Apesar disso não podemos tirar os méritos deste longa que é muito bem produzido e conta com um ótimo Andy Serkis no papel de César.


Para os apaixonados




Amor e outras drogas: Estrelado por dois grandes atores, Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal, ele faz o papel de um representante de um grande laboratório farmacêutico que acaba se apaixonando por uma mulher com mal de Parkinson. Um ponto interessante sobre o filme é que ele foi rodado em Pittsburgh, estado da Pennsylvania aonde existem diversos centros de pesquisa médica. O enredo apesar de romântico é um pouco triste, mas pela história de amor que existe por trás dele vale a pena e tem um pouco de ligação com o dia de hoje.



E ai gostaram da nossa lista? Bem, ela além de ser especial aos farmacêuticos foi em homenagem a uma mulher muito especial, nesse caso a minha namorada, que eu amo muito.


Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Drácula a história não contada - (2014)

Acho que a figura do Drácula é uma das mais fortes tanto no cinema quanto na literatura, e apesar de não ser o primeiro vampiro criado, ele se tornou um ícone no “universo dos monstros”, sendo por diversas vezes retratado no cinema. Algumas vezes com atores icônicos como Bela Lugosi e Gary que encarnaram o vampiro com ar mais perigoso e sombrio, mas também houveram várias sátiras, como a famoso drácula de Leslie Nielsen. Atualmente resolveram que era hora de inovar fazendo de Drácula uma figura de ação.




Em “Drácula a história não contadaLuke Evans interpreta o mais famoso vampiro dos cinemas, porém em grande parte do tempo ele atua como Vlad, o mito por trás do Drácula e o personagem, segundo registram as lendas, que inspirou Bram Stoker. Eu achei muito interessante essa abordagem de mostrar um pouco da vida do homem antes de se tornar um vampiro, tá certo que sabemos como vai ser o final da história, mas é muito interessante entender as motivações dele e também o cenário politico da época na qual a Transilvânia vivia sobe a constante ameaça dos turcos. O personagem do Dominic Cooper acrescenta bastante a trama no seu início, assim como o do Charles Dance, que em um papel bem interessante age como uma espécie de Palpatine para o lado sombrio do Vlad.




No geral o filme é muito legal, tem uma temática bem pipoca e não se preocupa muito em querer causar medo, quiseram dar uma roupagem diferente ao Drácula, fugindo um pouco daquela percepção de mostro e dando um pouco mais de foco no seu lado humano. É claro que por ser um filme de ação isso foi porcamente utilizado no roteiro, o que para mim não interferiu em nada, afinal já esperava um filme nessa linha, mesmo. Quem vai ao cinema esperando profundidade e uma construção de personagem que remonte aos livros do Bram Stoker provavelmente vai se decepcionar, a melhor forma de encarar é sentar, relembrar o que você sabe sobre o Drácula, e curtir a pipoquice.





Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Killer Joe (2011) - por Daniel Guerra

Matthew Mcconaughey com justiça em 2014 teve sua atuação premiada com um Oscar em Clube de Compras Dallas, mas até pouco tempo se dedicava quase que exclusivamente a comédias românticas ou produções que não exploravam seu potencial dramático. Esse filme marca essa virada. Para isso contou com o suporte do diretor de dois dos maiores clássicos dos anos 70, William Friedkin.




Friedkin ganhou fama e atenção nos anos 70 com dois dos filmes mais importantes da década, Operação França e O Exorcista e ficou conhecido por ser um diretor com métodos pouco tradicionais para extrair o máximo de seus contratados, levando-os ao limite e conseguindo indicações para estatuetas douradas.




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A história aqui se passa numa cidade pequena do Texas, onde um pequeno traficante fracassado (Emile Hirsch), junto com o pai retardado (Thomas haden Church) entram em acordo para contratar um assassino (McConaughey) que mate sua mãe para que possa ficar com o dinheiro de seu seguro de vida e possa pagar suas dívidas. As coisas não saem como esperado e com o desenrolar da trama, só pioram. O filme é uma comédia de erros (como Fargo), com personagens egoístas e traiçoeiros e possui cenas fortes de violência e de humor negro.




McCounaghey muito elogiado por seu Joe Cooper, um pistoleiro frio e metódico, capaz de atitudes imprevisíveis que beiram a loucura irracional. Recentemente, ele aproximou Friedkin do roteirista de um de seus sucessos mais recentes (a série True Detective), Nic Pizzolatto, que pode ocasionar em uma colaboração de Friedkin na segunda temporada da série. Aguardemos.





Escrito por Daniel Guerra

domingo, 18 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A letra que mata (2008)

Alguém já ouviu falar de um filme de suspense gospel? Sério, eu nem sabia que isso existia até assistir “A letra que mata”. A trama é centrada em um pastor e sua esposa que, ao se mudarem para uma cidade no interior, tem de viver com uma velha senhora e seu filho recluso, ambos fanáticos pelos costumes do velho testamento.




Bem, comecei a assistir o filme sem saber que ele tinha essa entonação religiosa e só fui descobrir lá pela metade deste, sendo também quando o péssimo elenco começou a fazer a diferença, ficando muito claro que ninguém ali nunca tinha atuado uma vez se quer na vida; Curioso, fui fazer uma pesquisa sobre o filme, e descobri o motivo pelo qual foi lançado.




Eu devo confessar que achei cômico o fato do longa criticar os próprios fanáticos religiosos, porém a péssima atuação, o roteiro ruim e os personagens, cada um pior que o outro, jogaram uma pé de terra sobre o filme. Para terem noção, em determinada cena o pastor dá um soco na tal velhinha que já citei, e a cena que deveria ser densa só rende muitas risadas. Sinceramente, um dos piores filmes que já vi, não recomendo nem para quem está curioso, peço que passem longe! A igreja ainda não chegou ao nível de fazer filmes com tanta qualidade.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 17 de janeiro de 2015

Posted by Pasteleiro On 18:00 0 comentários

PODCAST 2 - Aquele que falamos dos melhores e piores que vimos esse ano

Bem já vem chegando o nosso segundo podcast desse ano, e fugindo contra tudo que estão fazendo por aí, vamos falar um pouco sobre os melhores filmes que vimos esse ano, a regra tá valendo para o que eu e o Luiz vimos em 2014, a lista é bem divertida e nos fizemos questão de comentar daquele jeito só nosso, cheio de curiosidades e besteiras que vocês só vão ouvir aqui. Confiram abaixo

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REFERÊNCIAS DO PODCAST


O nossa charada de hoje foi com a nossa macaca preferida SHAKMA, a matadora de jogadores de RPG nerds




Coherence, quem conhece alguém do elenco??




Her - vai me dizer que você não se apaixonaria pela voz da Scarlett tb?




Expresso do Amanhã - O filme que todo o elenco teve que tomar um banho depois




Guardiões da Galáxia - A dura realidade que a Marvel com um guaxinim e uma árvore ganharam mais dinheiro do que todo mundo que está ouvindo vai fazer até o final da vida




Incêndios o filme para chocar todo mundo, mas que recomendamos que assistam sozinhos




O clube de Compras Dallas - Matthew Mcconaughey calando a boca de todo mundo




Intocáveis um drama que virou o queridinho de muita gente



Operação Invasão 2 quero ver alguém tentar lutar como esses caras




A letra que mata - Se você for cristão perdoe o diretor e o elenco do filme






Pompeia - Jon Snow corra e salve sua carreira




E aí pessoal quem gostou comenta embaixo, quem acha que a gente só falou asneira também comenta, e se quer defender algum desses filmes ou comentar sobre a nossas escolhas também participe.