"

BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Vikings (2º temporada)

Esta é uma série que não tem muitos fãs, talvez por passar em um canal como o History e não ser tão hype como Game of Thrones. Mas nem por isso é ruim, ela tem ótimos momentos e cenas de ação ótimas, talvez as melhores entre as séries.




No elenco, alguns atores claramente são limitados. Mas Travis Fimmel tem uma ótima interpretação de Ragnar Lothbrok e consegue com um olhar mostrar toda a fúria de seu personagem. Não bastasse isso, o roteiro que apesar de ser em alguns momentos muito apoiado na ação, consegue entregar alguns nuances de tramas mais interessantes, como a relação do Frei Athelstan (George Blagden) e de Floki (Gustaf Skarsgård).




Essa segunda temporada aumentou o conflito de Ragnar com o rei Horik (Donal Logue), e Jarl Borg (Thorbjørn Harr), além disso, a exploração em outras terras mostrou um futuro adversário talvez ainda mais perigoso, nesse caso o Rei Ecbert (Linus Roache), um homem que parece fascinado com a cultura dos Vikings.




Fazendo um apanhando de tudo que aconteceu nessa temporada, tivemos uma clara evolução na série, com vários personagens tendo um crescimento e redenção, e um twist no final da temporada, que apesar de não ser chocante soube prender a atenção e preparou o terreno para uma nova temporada que promete.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - Cinema Paradiso (1988)

Poucos filmes têm uma força tão grande a ponto de emocionar sempre que assistimos. Creio que Cinema Paradiso facilmente entra nessa categoria, o longa que conta sobre a amizade do menino Toto (Jacques Perrin /Salvatore Cascio/Marco Leonardi) com o projetista Alfredo (Philippe Noiret). Entre eles, além de uma forte amizade, existe também um enorme carinho pelo cinema.




Eu, como um admirador do cinema, cometi o sacrilégio de não ter assistido esse longa antes. Talvez por isso eu tenha me impactado tanto com sua trama. Ele me lembra um pouco aqueles filmes que eu e meu pai assistíamos à tarde na Cultura e que ele sempre vai me falando sobre momentos históricos enquanto ocorre.




Toda essa magia da história fica mais forte quando se tem uma trilha como a criada por Ennio Morricone, que consegue complementar a história e ainda dar mais força a ela. Cabe também um elogio a criação de Giuseppe Tornatore, que soube nos levar à Itália de outros tempos, a deixar aquele vilarejo tão distante e aquele pequeno cinema com a cara de recordações que nunca tivemos. Vale com certeza a pena.





Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - 300 - A ascensão do Império (2013)

300 é um filme que quando saiu fez muito sucesso: os efeitos lindos, as falas cheias de encorajamento, tem motivador de RH que até hoje coloca o discurso do Leônidas para fazer o pessoal trabalhar mais e pagar menos. Deixando meu lado revoltado de lado e voltando a falar do filme, 300 é aquele tipo que não consegue resistir bem a uma 2° exibição, quando você para um pouco e pensa em tudo que aconteceu na trama, parece que perde a força.




Essa “continuação” que na verdade conta um pouco do antes, do meio e do depois do primeiro filme, usa os mesmos recursos e plots do primeiro filme. Tem um líder metido a macho alfa: Themistocles (Sullivan Stapleton), uma atriz que só está no filme para ser a gostosa dominadora da história e o Xerxes (Rodrigo Santoro) que é reduzido a um idiota na trama. Também temos a Lena Headey, voltando ao seu papel de rainha de Esparta.




Olha, vou direto ao ponto: me irrita ver cenas de câmera lenta e sangue voando na tela gratuitamente. Não que não seja fã de violência, mas gosto dela mais condizente, vide séries como Vikings, como também as cenas forçadas e absurdas como a “negociação” da comandante interpretada pela Eva Green com o personagem do Sullivan Stapleton me pareceu uma das cenas gratuitas de sexo mais babacas da história do cinema. Se vocês querem ver esse filme, deixem seu cérebro do lado de fora, facilita e muito.





Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Um beijo roubado 2007

Gosto de filmes de romance que constroem histórias mais secas, sem aquela doçura de um mundo perfeito, por isso “Um beijo roubado” se tornou um filme interessante para mim, ele conta um elenco interessante que conta com nomes de peso como Jude Law, Natalie Portman, Norah Jones e Rachel Weisz.




O filme tem uma história muito legal, sobre Jeremy (Jude Law) o dono de um bar em Nova York que guarda as chaves que as pessoas deixam lá para que outras pessoas venham busca-las, geralmente todas as chaves tem uma ligação com um romance que terminou; nesse cenário melancólico ele conhece uma mulher que está passando por um momento amoroso difícil e que resolve viajar pelos EUA.




Apesar de um início interessante o filme erra ao se focar na personagem da Norah Jones, creio que se tivesse mantido a trama no bar, e com as histórias por trás das chaves, ela teria fluído bem melhor. Em relação ao elenco a trama que envolve a Natalie Portaman para mim é a mais fraca, e pareceu meio gratuita, sem muito a acrescentar.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 25 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Septimo (2013)

Ricardo Darin é um dos meus atores preferidos, como muitas vezes deixei claro aqui, porém assim como todos os bons atores, às vezes ele dá uma escorrega. Sétimo é um exemplo disso, um filme de suspense que promete muito, mas entrega bem pouco.




A história que tem tudo param ser um grande suspense, mostra um pai (Ricardo Darin) que um dia vai buscar os filhos na casa da ex-mulher, e acaba perdendo as crianças quando elas desaparecem ao descerem as escadas do prédio, a partir daí é um jogo de gato e rato para descobrir o que aconteceu com elas e quem são os suspeitos.




A trama é bem interessante como eu disse, a tensão transcorre a todo momento, e tem aquele clima nebuloso, no qual você não sabe quem é culpado e quem é inocente na história, o filme prepara tudo para uma grande revelação e traça uma linha bem interessante para o final, mas acaba na resolução escorregando e entregando uma solução fácil.




É um filme de Darin, então não é completamente ruim, mas não vale tanto a pena, e se você espera aqui, encontrar algo semelhante ao que foi “Segredo dos seus Olhos” ou “Nove Rainhas” vai se decepcionar.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 24 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Bates Motel 2° temporada

Bates tem sido entre as séries que vejo a que mais tenho interesse em parar de assistir, a primeira temporada até que foi empolgante, mas a segunda tem me dado uma impressão enorme de barriga, com tramas e mais tramas forçadas. Primeiro que acho que o seriado não tem muita sustância para se aguentar, o relacionamento da Norma (Vera Farmiga) com o Norman (Freddie Highmore) é legal, mas mesmo assim sei que dele não pode vir todas as trama da série, já as tramas paralelas são chatas eu particularmente odeio esse subplot do Dylan (Max Thieriot) e o mundo das drogas, e ainda mais a solução forçada que tivemos no final da temporada.




Em relação à construção do protagonista para se tornar o mais famosos dos psicopatas, com certeza os melhores momentos da trama saem daí, a loucura de Norman é daquele tipo mais perigoso, o cara gentil e amigável que quer ser amigo de todo mundo, mas por baixo da pele esconde um monstro, algo que sutilmente vem se erguendo embaixo da sua pele. O engraçado é que são poucas as pessoas que percebem o perigo que ele representa até mesmo o todo poderoso xerife Romero (Nestor Carbonell) não parece sentir a ameaça que o garoto representa.




Em relação a essa segunda temporada o resultado final foi para mim de uma trama fraca, com alguns momentos que lembravam cenas de novelas, inclusive como disse a trama das drogas, e os relacionamentos da Norma, tanto com o irmão, quanto com a amiga e o seu pretendente, em relação a Dylan e Emma (Olivia Cooke), as histórias foram ainda mais descartáveis e arrastadas. A cena final não deixou muitos ganchos e pareceu ser mais uma afirmação de algo que todo mundo já sabia, ainda mais se você viu os filmes ou acompanhou a série.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Atração Perigosa (2012) - por Daniel Guerra


Ben Affleck. Acredito que seja o artista do momento que melhor brinca com uma dualidade que cerca sua carreira. A de diretor premiado, inclusive com o Oscar por Argo em 2012 e de um ator canastr?o odiado pela comunidade nerd. Esse filme serve de exemplo para ilustrar essa situação. The Town saiu aqui no Brasil com a excelente tradução de "Atração Perigosa", e reúne um bom elenco que conta com Pete Postlethwaite, Chris Cooper, Jon Hamm e Jeremy Renner, entre outros. Um filme bem conduzido, pé no chão e tenso e que conta com belas atuações de seu elenco (exceto do Sr. Affleck), tornando-se quase unanimidade entre a crítica especializada.


Aqui o personagem principal do Affleck é um cerebro de uma equipe de assaltantes de bancos de Charlestown, periferia de Boston que termina se envolvendo com uma refém de uma desses assaltos. Ele decide se aposentar e tocar a vida de forma discreta mas logo vê que a coisa não é assim tão simples.O personagem de Affleck assim como em Argo, é escrito para não exigir muito de suas habilidades cênicas e sua cara de mármore se torna bem evidente em certos momentos.








Escrito por Daniel Guerra

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Vidas em Jogo (1997) - Por Daniel Guerra


O que dar a um homem milionário que já possui tudo? Essa é a questão principal do terceiro longa de David Fincher, The Game (Vidas em Jogo no Brasil) e traz Michael Douglas como protagonista junto de um inspirado Sean Penn. Fincher já tinha conhecido o fracasso, com o criticado Alien 3, e o sucesso que viria em seguida com Seven - Os sete crimes capitais, e aqui nos entrega um thriller de suspense com uma trama tensa e bem dirigida.




Michael Douglas é um executivo bem sucedido, workaholic e solitário. Egoísta, e acostumado a ter tudo o que deseja perdeu o pai logo cedo, que se suicidou por causas não totalmente esclarecidas. Sean Penn interpreta seu irmão mais novo, totalmente irresponsável e se reabilitando de envolvimento com drogas que no dia do seu aniversário lhe entrega um envelope de presente. O envelope possui o endere?o de uma empresa que promete um novo servi?o. Diversão em alto nível como você nunca conheceu.







Escrito por Daniel Guerra

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Blade Runner (1982) - Por Daniel Guerra




Hoje vamos falar de um clássico. Blade Runner, a cultuada ficção científica dirigida por Ridley Scott, baseada num conto de Phillip K. Dick. A trama se desenrola numa distópica Los Angeles em 2019, megacorporaçõees desenvolvem robôs orgânicos idênticos ao ser humano, os chamados replicantes. Os replicantes com o tempo são proibidos de serem utilizados no planeta devido a incidentes. Seu tempo de vida é encurtado ao período de apenas 4 anos e acabam sendo utilizados em serviços mais perigosos em outros planetas. Um grupo de 6 robôs se rebela e consegue fugir para a terra disfarçando-se tornando-se um perigo pois possuem comportamento psicótico. Para caça-los existem os investigadores chamados caçadores de androides, onde nesse caso é destacado o já aposentado Rick Deckard (Harrison Ford).


O filme não foi bem recebido por crítica e público, mas se tornou um clássico cult. Possui todo um clich? noir em torno de Deckard que enriquece a narrativa, mesclando o retro com o futurismo. A trilha sonora de Vangelis, além da fotografia primorosa, um dos pontos altos do filme. O concept artist do filme, Sid Mead também é responsável pelo visual de Tron e Aliens - O resgate.










Escrito por Daniel Guerra

terça-feira, 20 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Terra em Transe (1967)

Sorte que estamos em 2014 e posso escrever sem receios sobre o terceiro filme do cineastra brasileiro Glauber Rocha. Em 1967, já reprimidos após o Golpe Militar, o mundo é surpreendido com Terra em Transe.






Na verdade, essa surpresa já era pré-anunciada, pois, Galuber tinha demonstrado que não estava de brincadeira com Barravento (1962) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), seus dois primeiro filmes que já haviam chamado a atenção da crítica e de cineastras europeus. Caetano Veloso, no livro Verdade Tropical (de 1997 e publicado pela Companhia das Letras), comenta que o segundo filme de Glauber “excitou a todos com a possibilidade de um grande cinema nacional”.

Assim, Glauber Rocha encabeçou o movimento do Cinema Novo, no Brasil, defendendo “a criação de um cinema superior nascido da miséria brasileira como o neo-realismo nascera da indigência das cidades italianas no imediato pós-guerra” - como conta Caetano ainda no mesmo livro.




Levando em conta, então, a situação social e toda a revolução que esse filme trouxe para a época - vale a pena ressaltar também que: “Se o tropicalismo se deve em alguma medida a meus atos e minhas ideias, temos então de considerar como deflagrador do movimento o impacto que teve sobre mim o filme Terra em Transe, de Glauber Rocha, em minha temporada carioca de 66-7.” confessou Caetano no livro.

Terra

Terra em Transe conta a saga de um poeta/escritor/jornalista/político/revolucionario - e o que mais você quiser. Paulo Martins é um personagem interessantíssimo, interpretado por Jardel Filho, que se vê devastado frente ao Golpe Militar. O poeta é cheio de frases de impacto, que podem te levar para alguma reflexão enquanto ele continua dizendo coisas importantes sobre a situação. O escritor e o jornalista são cheio de vontades, “quero escrever poemas, mas, sobre política”.

A parte política é valente e covarde, chega a agredir o representante do ‘povo’ (uma das grandes discussões do filme) e se confunde com o revolucionario, que expressa uma opinião contestante a tudo o que está acontecendo. Assim, as cenas transcendem sem entendermos se os personagens estão cantando ou não - a música é um elemento importante no filme para a formação do ambiente de cada cena. Esse fator é somado a que os personagens são políticos discutindo com um poeta.

Talvez não foi nada disso que chamou a atenção do público e crítica - na verdade, Caetano comenta que o filme não foi um sucesso de bilheteria, mas chamou a atenção dos artistas e intelectuais da esquerda carioca. O filme também é cheio de crítica social, política e até mesmo de imprensa.

Em uma matéria da Folha de S. Paulo, da sexta-feira, 19 de maio de 1967, que fala sobre o filme e sua repercussão, o cooprodutor e diretor de fotografia Luis Carlos Barreto disse que Terra em Transe não pretendia agradar ningém - realmente ninguém saiu ileso.




Transe

Até agora o filme pode parecer confuso e um pouco tumultuado, mas ele é muito mais do que isso. O transe se faz evidente quando não identificamos se estamos falando de um grande flashback ou de meras alucinações do protagonista - um artista frustrado e iludido com o mundo da política, luxuria entre outras coisas.
O segredo está em entender como a classe intelectual e artística da época estava se sentindo. Terra em Transe, diferentemente dos filmes anteriores de Glauber, foi filmado após o Golpe Militar, que derrubou João Goulart e, como em um efeito dominó, levou também alguns - quiçá todos - sonhos da geração. Assim o filme traz essa melancolia de se ver sem perspetiva e em completo desespero.

Tudo isso de uma forma que beira a loucura ou a falta de nexo entre os acontecimentos. Comícios viram grandes desfiles de escola de samba, o ditador vira uma espécie de Rei - representante de Deus e defensor da família. Paulo um guerrilheiro perdido na praia “sem lenço e sem documento”. Até mesmo Caetano admite que o filme lhe pareceu desigual.

Talvez não foi nada disso que chamou a atenção do público e crítica. O filme mostra também um artista totalmente alienado em suas próprias ideias e conceitos de beleza e vida e tropeçando entre suas vontades egoístas - ou egocêntricas. O que pode ser confundido facilmente com um político ou líder religioso.



Escrito por Marcel Marques

terça-feira, 13 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - À beira do caminho (2013)

Filmes nacionais estão cada vez mais interessantes, mesmo quando erram, como é o caso desse aqui, que tem uma proposta interessante, mas que acaba demorando muito para se desenvolver.




Narra a história de João (João Miguel), um caminhoneiro solitário e rabugento, que tem de conviver com um menino órfão chamado Duda (Vinicius Nascimento). A relação dos dois, que começa distante e cheia de truculência, começa aos poucos se tornar uma amizade.




É claro que um enredo assim não tem muitas surpresas, é cheio de situações que você já viu antes, e que com um pouco de repertório você consegue facilmente saber o vai acontecer em todo o longa. Porém, se em termos de história falta originalidade, as locações e as paisagens conseguem passar um pouco da emoção, e além disso vale destacar João Miguel, que tem uma sobrancelha de taturana mas uma atuação digna de respeito.




Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Uma aventura Animal (2013)

É engraçado como alguns filmes conseguem sair do papel. Esse não tem nada de novo no roteiro, os atores são péssimos, os efeitos horríveis e não consegue entreter em momento algum - e olha que tem um cachorro no filme, o que deveria ajudar um pouco.



A sinopse é muito clichê, crianças de pais que estão se divorciando ficam perdidas na neve após um acidente de avião, no qual ninguém morre. Para sobreviver contam com a ajuda do cachorro de estimação, que até o início do filme era um bagunceiro e depois virou um herói.




Sem contar que o roteiro é cheio de furos - são vários, só para citar alguns, em certo momento os irmãos largam o piloto desmaiado e sangrando para buscar ajuda; ideia genial, afinal a equipe de busca encontra o avião, mas não as crianças que saíram pela mata e só deixaram um bilhetinho de já volto. E não bastasse isso, o piloto que estava gravemente ferido está vivo e só foi preciso um pouco de papo para ele melhorar.




O final então é de um clichê sem tamanho, parecendo um comercial de margarina, é o típico filme ruim que algum dia vai passar na Sessão da Tarde e a Globo vai despencar na audiência. Se você tem um pouco de senso não alugue, baixe ou empreste.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 11 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:12 1 comentários

FRITOS NA HORA - Atividade Paranormal: Marcados pelo mal (2013)

Atividade Paranormal foi um filme que começou com uma proposta muito boa, explorando a imaginação das pessoas. Muitas de suas cenas eram baseadas em imagens distorcidas e "fantasmas" que nunca víamos. Ao longo dos anos, as continuações começaram a aparecer, uma mais porcaria que a outra, sempre querendo aumentar e esticar a trama original.





Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal é uma das últimas tentativas em emplacar a franquia e se, antes tínhamos as irmãs protagonistas, agora temos um personagem latino, que descobre morar próximo a uma bruxa.




O longa, além de não ser nada original (afinal, é sempre aquela coisa de um cara filmando com UMA câmera, alguns amigos que andam com ele, coisas bizarras acontecendo), tem um final que todo mundo morre e a câmera acaba caída no chão)





Achei a trama toda bem previsível e ainda achei muito forçado a parte do filme que começa a lidar com viagem no tempo, apesar de uma explicação anterior, ainda assim achei bem tosco. Eu acreditei que no final teríamos uma reviravolta, em especial pela avó do protagonista, que podia talvez ser uma antagonista interessante às bruxas, mas no final acabou sendo mais do mesmo com um monte de gente formando fila para assistir o mesmo filme que viram uns anos atrás.

sábado, 10 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:10 0 comentários

FRITOS NA HORA - Um time show de bola (2014)

Ao fazer uma animação, acho que é essencial ter uma história que encante, daquelas que em algum momento, pais ou crianças vão ficar emocionadas e todo mundo vai querer chorar, ou fingir que caiu um cisco no olho, exemplos assim aconteceram em “Rei Leão”, “Up”, “Detona Ralph”, “Toy Story” entre outros.




Um time show de bola” é a primeira tentativa do grande diretor Juan José Campanella, que também dirigiu alguns ótimos longas argentinos como “O segredo dos seus olhos” e “O filho da noiva”, além de diversos episódios do seriado House.




A história acompanha Amadeo, um menino viciando em pebolim, que um dia ousou vencer o valentão do bairro em uma partida. Anos depois, ainda vivendo do seu passado, o agora jovem Amadeo tem que enfrentar novamente o encrenqueiro, que se tornou um astro do futebol.

Eu devo confessar que, tendo em vista o história do diretor, esperava uma história melhor, algo que fugisse do simples, mas acho que a necessidade de uma linguagem infantil, acabou empobrecendo tudo. Existem muitos personagens, alguns até desnecessários, e também a tramas paralelas demais, é o empresário corrupto, os experimentos bizarros, a crítica aos jogadores modernos, tudo isso misturado faz a trama perder sua emoção.




O resultado final é uma animação divertida, e que seria melhor se focasse nos bonecos do pebolim, e não na disputa dos personagens principais. Não é a melhor animação do ano, mas pelo menos tem um pouquinho mais de originalidade do que as outras.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Antes da Meia Noite (2013)

Posso estar sendo presunçoso mas acho que muitas relacionamentos se salvariam se as pessoas assistissem toda essa bela trilogia - e me arrisco dizer que nem é necessário ver toda ela, mas somente a última DR do casal protagonistas, aquela briga sobre o par perfeito é o tema que com certeza já passou por muitas cabeças. Será que estou com a pessoa certa? Será que meu relacionamento é como eu queria?




Pois bem, se o primeiro filme da trilogia era sobre o amor juvenil e o segundo é sobre redescobrir a paixão, para mim o terceiro é sobre o amadurecimento da relação, aquele momento em que os dois se tornam maduros e o sexo começa a perder a importância e a conversa se torna cada vez mais o ponto principal da relação. Para alguns isso é motivo de divórcio ou de crise, e para alguns mais uma etapa em que alguém têm de finalmente ceder.




Em relação à atuação, os protagonistas novamente se saíram muito bem: Ethan Hawke e Julie Delpy tinham tanta química que parece que ficamos acompanhando a vida deles por todo esse tempo que não soubemos nada sobre eles. Além disso, o diretor Richard Linklater sobe cadenciar bem toda a história para não acabar num ciclo sem fim ou num romance por demais chato e caricato.




Devo dizer que adorei a trilogia como um todo, e especialmente esse final que não promete “um felizes para sempre”, mas é um fiel ode ao relacionamento, que não vive só de amasso e juras de amor.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Toque de Mestre (2013)

Um filme que você vai se interessar em assistir, tem uma trama que parece interessante e um ator meio conhecido, afinal que não lembra o Frodo de Elijah Wood.




A trama que tanto me chamou a atenção promete um suspense interessante e acompanha o pianista Tom Selznick (Elijah Wood), que após anos recluso resolve se apresentar. É claro que durante o espetáculo algo de estranho acontece e ele acaba se vendo num jogo de gato e rato com um perigoso bandido.




Como disse, um filme atrativo né? Parece bem tenso, correto? Pois bem, devo dizer que o longa é uma droga, além de forçado ao extremo ele não consegue empolgar, parece uma comédia em certos momentos, e Elijah Wood está péssimo, ele não consegue ter uma cara séria, parece sempre ter um jeito de criação, não bastasse isso o John Cusack tem um personagem que também não tem muita noção.




Em minha opinião, um dos piores que vi esse ano: trama ruim, atuação ruim e ainda um final tonto que quer ser diferente, mas acaba sendo bem fraquinho, não vale a pena.

Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 1 comentários

FRITOS NA HORA - Rota de Fuga (2013)

Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger foram os astros de filmes de ação dos anos 80, que melhor simbolizaram o que era produzido naquela época, com protagonistas super musculosos, que eram simplesmente os maiorais, e sempre as figuras vingadoras que matavam e atiravam em todo mundo sem dóm e por anos essa fórmula deu sucesso.




Com o tempo a idade chegou, os filmes foram piorando, o Sr Arnold virou governador, enfrentou o diabo, tentou voltar a ser exterminador e nada deu muito certo. Já o Sr Silvester retomou duas de suas mais populares franquias, e começou através do ambicioso “Os Mercenários” a ressurgir os valentões dos anos 80.

A trama é típica dos anos 80, Ray Breslin (Silvester Stallone) especialista em testar e fugir das melhores prisões do mundo, faz um "último trabalho" e acaba detido em uma prisão que parece ter sido projetada para evitar qualquer tentativa de fuga. O que começa com um teste acaba se mostrando uma armadilha para mantê-lo fora da ativa e a solução para escapar se torna viável através uma aliança com outro criminoso (Arnold Schwarzenegger).




Rota de Fuga” embarcou nessa onda de resgatar os dois como personagens de ação. O filme é uma nostalgia só, repleto de frases de efeito que eu pelo menos adoro. Em certos momentos você assiste e pensa: nossa como ele fez isso? Ai você se lembra que tipo de filme está vendo e embarca no clima.




Se é como eu, que adora esse tipo de ação forçada e repleta de frases bizarras vai gostar do filme, destaque para Jim Caviezel tentando atuar enquanto parece que os dois tios estão ali só para se divertir.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 6 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:14 0 comentários

FRITOS NA HORA - Cabo do Medo (1991)




Martin Scorsese, diretor de vários clássicos essenciais do cinema como Touro Indomável, Taxi Driver, Os Bons Companheiros, entre tantos outros, lançou em 1991, um remake de um Thriller de suspense de 1962, com Gregory Peck e Robert Mitchum (que também participam do remake). No filme, Max Cady (Robert De Niro), um psicopata que cumpre sua pena de 14 anos e é solto. Ao sair, decide pôr em prática seu plano de vingança contra o seu advogado Sam Bowden (Nick Nolte), que por conta própria omite informações que poderiam diminuir sua pena. Max passa os anos na prisão estudando seu caso e alimentando o ódio que estimula sua vingança.




O filme é muito influenciado pelo trabalho de Alfred Hitchcock, a sua fotografia e timing para o suspense. A trilha sonora, de Bernard Herrmann é também reutilizada, enriquecendo, o conjunto da obra. Robert De Niro estava em grande forma, e entregou um personagem perturbador e de causar medo. As atuações me pareceram um pouco forçadas, mas nada que comprometa o resultado final. O filme conta ainda com Jessica Lange e Juliette Lewis em seu primeiro papel de destaque.








Escrito por Daniel Guerra

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Crimes Temporais (2007)

Engraçado que muitas vezes são os filmes mais simples e sem efeitos especiais que têm os roteiros mais interessantes, esse foi o caso do interessante longa espanhol.




Com uma trama que usa e abusa do plot da viagem no tempo, não tem como não se interessar. que O protagonista é um cara comum chamado Héctor (Karra Elejalde) que acaba por desgraça do destino sendo envolvido numa trama que está além da sua imaginação.




O filme é bem interessante, sabe mesclar suspense e ficção cientifica, não tem um visual futurista e os efeitos especiais são simples, porém a trama consegue facilmente despertar a atenção por abusar do clichê do cara comum no lugar errado e também pelas reviravoltas da história. É claro que existem alguns paradoxos, mas isso há de se perdoar considerando a diversão e atenção que a história nos permite.




Esscrito por Fábio Campos

domingo, 4 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Fruitvale Station (2013)

Muitas vezes condenamos a polícia e as injustiças que acontecem aqui no Brasil, como se o nosso país fosse o único errado. Quantas vezes não ouvi pessoas dizendo “lá nos EUA não é assim, lá eles são isso ou aquilo”.




Fruitvale Station é um tapa na cara desse pessoal que só sabe depreciar nosso país, mais uma vez somos trazidos à realidade e obrigados a ver que erros e injustiças acontecem em todos os locais. No longa somos apresentados à história real de Oscar Grant (Michael B. Jordan), um pai de família e ex-prisioneiro que tenta arrumar sua vida com sua mãe, esposa e filha, mas acaba tendo seu sonho destruído por um ato de brutalidade de um policial inconsequente.




Devo dizer que o longa é tocante, ele tenta dar uma contextualização à vida de Oscar, em certos momentos tentando mostrar que ele é uma pessoa boa, mas que coisas ruins aconteceram com ele. A criminalidade com que foi cercado e a forma como acabou no crime, também é mostrado seu lado doce e a forma como tenta consertar sua vida, se ele conseguiria não saberemos responder, mas o diretor Ryan Coogler injeta emoção o suficiente na trama para que nos preocupemos com ele e sua família.




Gostei muito do filme e achei emocionante a cena com cachorro atropelado e o paralelo que existe com a cena na estação. Para quem ficou curioso com o que aconteceu, o policial Johannes Mehserle que atirou em Oscar, ele foi sentenciado a 2 anos de prisão, os quais cumpriu e depois ficou em condicional, a família de Grant processou o metrô e ganhou uma ação de 1,5 milhão de dólares que foram destinados a Tatiana, filha de Oscar. E aí, será que só acontecem essas coisas em países como o nosso? É bom lembrar que o Jean Charles também foi um caso de injustiça que aconteceu na Inglaterra.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 3 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A cruz de ferro (1977)

Esse aqui é um filme inovador por mostrar a guerra por um ponto de vista inusitado: o alemão. A trama é desenvolvida de uma forma em que os soldados não são vistos como carrascos cruéis, mas homens que arriscavam sua vida na fronte de batalha. Em sua maioria eles não acreditavam nos ideais do nazismo, mas arriscavam suas vidas pelo país.




Na trama, o protagonista é o sargento Rolf Steiner (James Coburn) que comanda seu pelotão com muita coragem e força, enfrentando os russos (isso eu achei meio bundão, poderia ser os americanos ou ingleses), porém seu destino acaba cruzando com um arrogante aristocrata, o capitão Stransky (Maximilian Schell), que deseja de todas as formas conquistar uma medalha da A Cruz de Ferro.


'


Nem preciso dizer que o grande diretor Sam Peckinpah soube trabalhar bem a arrogância e a burocracia que muitos militares agem durante a guerra, se preocupando com medalhas e reputação enquanto as pessoas vão morrendo. Também é importante falar sobre a personalidade do sargento Steiner, que é um homem que só sabe viver da guerra. Um grande filme e com certeza um clássico que merece ser visto. Fecho com uma frase que aparece no final do longa e que se faz presente nos tempos modernos:

"Não se alegrem com a derrota dele (o fascismo), homens.
Mesmo que o mundo tenha se erguido para deter o bastardo, a cadela que o pariu está no cio novamente..."
-Bertolt Brecht




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:13 0 comentários

FRITOS NA HORA - Primer (2004) por Daniel Guerra



Terceiro item da nossa pequena série de filmes (quase desconhecidos) sobre viagens no tempo,você pode ler a primeira parte aqui, e a segunda aqui.




Primer, filme de estréia do diretor Shane Carruth, conquistou a crítica especializada, levando o grande prêmio do festival de Sundance em 2004. A história começa com 2 amigos, Aaron (Shane Carruth) e Abe (David Sullivan), engenheiros que trabalham num projeto experimental para o desenvolvimento de um dispositivo que bloqueia a gravidade, diminuindo o peso dos objetos. Acidentalmente descobrem que tem nas mãos uma descoberta que possibilita viagens no tempo. Os dois decidem guardar segredo testando a nova tecnologia constróem um dispositivo que viabiliza a viagem de um ser humano ao passado. À medida que os dois vão ficando à vontade com a nova tecnologia a estória se complica e seus efeitos se mostram fora de controle.




O filme opta por uma abordagem mais realista, e não entrega respostas de mãos beijadas para o telespectador, encontrando aí sua força para uma aceitação melhor do projeto. Shane Carruth também foi elogiado pelo fato de ter desenvolvido um excelente filme de ficção científica gastando apenas módicos 7.000 dólares de orçamento




Escrito por Daniel Guerra