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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sábado, 30 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Hotel Transilvânia (2012)

Esse foi o ano em que as animações infantis apostaram no terror como tema. Se tivemos os bons Frankenweenie e ParaNorman, também tivemos o fraco “Hotel Transilvânia”, que com uma pegada bem infantil e um roteiro bem fraquinho, mas em alguns momentos simpáticos.





No longa somos apresentados a Drácula (Adam Sandler), um pai possessivo que quer de todas as formas evitar o contato da sua filha Mavis (Selena Gomez) com o mundo exterior e em especial com os humanos. Para isso ele constrói um hotel em uma parte isolada do mundo e cria várias barreiras para que seja evitado por todos os humanos.




Claro que um humano vai entrar nesse paraíso de monstros! E é obvio que a filha do Drácula vai se apaixonar por ele.
E também fica na cara que ele não vai gostar disso e depois aceitar e depois eles vão ficar juntos no final.




Contei o filme? Nossa, que original, não é? Então a única graça fica por conta de seus coadjuvantes e suas versões deturpadas, como o lobisomem pai de família, a múmia, o homem invisível e o Frankenstein.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 29 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - O Espetacular Homem-Aranha (2012)

Não sou fã do “Homem-Aranha”. Gosto de algumas histórias dele, mas nunca foi meu herói favorito. talvez por isso eu tenha demorado tanto para ver esse último filme do aracnídeo.




Além desse meu desinteresse pelo longa, ainda soma-se a isso as críticas negativas que vários blogs e sites especializados fizeram ao filme, questionando as atuações, o roteiro e a diferença com os quadrinhos.




Na trama, como todos já conhecem, somos apresentados ao jovem Peter Parker, dessa vez interpretado pelo juvenil trintão Andrew Garfield. Aqui novamente somos levados a acompanhar sua formação de herói e seu relacionamento com seu Tio Ben (Martin Sheen) e sua tia May (Sally Field); o único diferencial é a aparição dos pais do Peter, que de certa forma são um dos pilares da história, envolvendo o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans) e a origem da aranha modificada. No elenco ainda temos as adições da bela Emma Stone interpretando a determinada Gwen Stacy e Denis Leary no papel do Capitão Stacy, ambos figuras marcantes nos quadrinhos que deixaram marcas profundas na personalidade do herói.




Eu particularmente achei o filme uma boa diversão, melhor até do que Thor, por exemplo. Acho que seu maior problema é contar uma história muito recente na mente das pessoas. Seria melhor se tivesse sido lançado alguns anos para frente. Além disso, o vilão Lagarto não tem muito carisma e fica praticamente durante toda a história em segundo plano.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 25 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - Vai que da certo (2013)

O gênero de comédia é um dos filões do cinema nacional. Nesses últimos anos, tivemos vários que chamaram a atenção como “O homem do futuro”, “Se eu fosse você”, “Muita Calma Nessa Hora”, “Cilada”, “De Pernas pro Ar”, “Até que a sorte nos separe” e “Os penetras”. Em comum, todos têm a presença de comediantes que vieram de programas de sucesso da Globo, MTV e Band.




Em “Vai que dá certo”, o que temos são vários comediantes da vez, basicamente da série “Porta dos Fundos” como Fábio Porchat e Gregório Duvivier, em uma trama focada no grupo de amigos que estão na pior e resolvem fazer um plano para um assalto.




Eu dei algumas risadas durante o longa, e talvez por assistir muito “Porta dos Fundos”, me pareceu que o filme é praticamente um longa da web série. As piadas são bem colocadas e o elenco está muito entrosado: enquanto o Danton Mello é o que dá carga dramática, o resto do elenco só serve para nos fazer rir, com exceção da Natália Lage que está ali puramente como personagem “gostosa” da história.




O que faltou mesmo foi um desenvolvimento a mais na história e em todos os personagens. A trama é toda descompromissada e parece em alguns momentos que é uma conversa de amigos numa roda de bar.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 22 de março de 2013

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PASTEL DELIVERY- Banshee - 1° temporada

Banshee estreou sem muito estardalhaço, com uma história sobre roubo de identidade e com um protagonista carismático. A série logo de cara prometeu e cumpriu ao longo de sua temporada: muitas cenas de ação, sexo e violência, lembrando e muito os filmes do Tarantino.




Ao longo dessa primeira temporada, o que não faltou em Banshee foram “plots”, tivemos o maior que tratava do triângulo entre Ana/Carrie (Ivana Milicevic), Lucas Hood (Antony Starr) e o Mr.Rabbit (Ben Cross). Porém isso não impediu que ainda tivéssemos a inserção de tramas com o mafioso local Kai Proctor (Ulrich Thomsen), com os filhos e maridos de Ana, com o chefe índio do cassino e ainda com o departamento de polícia da cidade - e também com os coadjuvantes Sugar (Frankie Faison) e Job (Hoon Lee).




Com um dedo de Alan Ball (True Blood) na série, era de se esperar que alguns exageros fossem inseridos na história, e aí que Banshee tem seu ponto fraco: seu roteiro e sua continuidade. Em um episódio o xerife apanha tanto que mal pode parar em pé, no episódio seguinte ele está inteiro e sem marcas, além do que a explicação para sua fenomenal capacidade de brigar é quase uma versão masculina de “Kill Bill”.




No geral a série é muito boa, as cenas de ação valem a falta de enredo, e alguns personagens como Job, Kai e o próprio Lucas (que é o macho alfa da série), se destacam tanto que você até engole essas falhas.

Para os marmanjos de plantão: vocês podem curtir o desfile de mulheres lindas que aparecem completamente nuas em cena.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 18 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - Oz, Mágico e Poderoso (2012)

Oz, Mágico e Poderoso” é um grande exemplo de filme da Disney: ele tem toda a magia, a doçura, personagens carismáticos e um grande elenco.




Recomendo, para quem não quer sair boiando durante o longa, que assista “O mágico de Oz”, que mostra muito sobre o futuro de alguns personagens - e talvez deixe o longa mais divertido. Eu mesmo, em diversos momentos, tentei me lembrar de quem era quem no clássico.

Em termos de história, somos apresentados a Oz (James Franco), um mágico fracassado, porém muito habilidoso, que após um furacão acaba caindo em uma terra encantada, aonde conhece seres mágicos e bruxas.




A direção do filme é feita por Sam Raimi, o que deixou o filme mais solto, colorido e com efeitos especiais na medida. Assisti a versão em 3D e não achei nada tão vital para valer um ingresso mais caro. No elenco, além do canastrão James Franco, ainda fazem parte o trio de belas Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle Williams, todas com atuação melhor que Franco, com destaque maior talvez para Kunis.




Eu recomendo o filme para quem quer passar uma tarde agradável no cinema, com uma história muito leve e divertida (típica do mundo da Disney), que com certeza deve agradar todo mundo, mas sem ser tão marcante quanto “Mágico de Oz”.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 15 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Bem Vindo a Vida (2012)

Com uma história delicada e vários clichês, “Pessoas como nós” é um dos dramas mais interessantes de 2012. No elenco temos o agora arroz de festa Chris Pine, as belas Elizabeth Banks e Olivia Wilde e completando o trio feminino, Michelle Pfeiffer, com quem aparentemente o tempo não foi gentil.





Na história, um jovem rapaz rebelde e impulsivo volta para casa após a morte de seu pai. Chegando lá, além de lidar com seus traumas de infância, ele precisa enfrentar um segredo de família que muda a forma como ele encara sua relação com seu pai.

Eu gostei da história especialmente pela forma como os personagens são construídos. O final fica claro desde o inicio e não poderia ser diferente.




As atuações são muito boas e o longa emociona em vários momentos. Um destaque ainda para o garoto Michael Hall D'Addario, que está muito bem.




Fica como uma sugestão para quem quer uma historia que sabe trabalhar com o drama, comédia, e romancena medida certa.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 14 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - O voo (2012)

Para mim, "O voo" foi uma das grandes faltas na categoria de melhores filmes do Oscar. O interessante do filme é que ficou mais conhecido pelo protagonista Denzel Washington, que de certa forma, rouba todas as cenas em que está presente.





Na trama, Denzel faz o papel do piloto Whip Whitaker, um homem que está a beira do abismo, alcoólatra e viciado em cocaína. Em uma das suas viagens, ele evita um acidente e salva centenas de pessoas, executando uma bizarra manobra. Após o acidente ele ganha o status de herói, porém, também passa a ser investigado por sua conduta, e as condições em que pilotou a aeronave.





Como disse, o filme é um excelente dramaa e consegue criar uma empatia com quem está assistindo e ao mesmo tempo em que odiamos Whip, temos medo que ele acabe se afundando mais em suas redes de mentiras. Essa dualidade do protagonista, acontece durante todo o longa e deixa a trama muito rica.




A minha única reclamação é o seu final, que poderia ser diferente dando uma carga mais coerente com o protagonista e não com a sociedade em que ele vive. Mas mesmo assim é um grande filme e vale a pena ser assistido.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 13 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - No (2012)

Eu sou publicitário, trabalho nesta área há pelo menos seis anos e uma das coisas que sempre me fizeram me sentir mal é a importância da minha profissão para o consumo. Afinal, para muitas pessoas, o que eu faço é ligado ao supérfluo a mentira e a ilusão.




Após assistir “No” comecei a conquistar um respeito enorme pelo que faço, para quem não está entendo nada do que estou falando, vou destrinchar um pouco a longa desse filme, que foi indicado ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro.

Na trama somos apresentados a René (Gael García Bernal), um publicitário escolhido para desenvolver a campanha contraria ao regime ditatorial do general Augusto Pinochet, que assolou o Chile por anos.




Com este argumento e o lado histórico do filme, podemos enxergar todos os percalços de um publicitário ao criar uma campanha e ainda temos um destaque ainda maior ao lado estratégico que envolve uma comunicação, afinal, sempre que pensamos em um anúncio de jornal ou um comercial de televisão, nós pensamos em quem fez o anúncio, mas não na estratégia da qual ele faz parte.




“No” é um filme fácil, e gostoso de acompanhar. Para quem gosta de publicidade e comunicação ou que está interessado no assunto, ele tem um lado social latente, que acompanha toda a trama, porém o seu lado história, diferente de Argo, é muito bem explorado. Talvez o motivo seja o protagonista, já que Gael García Bernal é muito mais ator do que Ben Aflleck.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 12 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Frankweenie (2012)

A forma como uma criança encara é morte foi tema de duas animações muito boas. A primeira é o interessante “Paranorman”. A segunda é a nostálgica “Frankweennie”, esta, é dirigida e roteirizada por Tim Burton, que utiliza da animação para explorar um pouco a infância e também os filmes de horror clássicos.




A história é sobre Victor (Charlie Tahan), um menino solitário e sem muitos amigos, que adora seu cão Faísca, o garoto é um grande inventor e está sempre fazendo experiências estranhas com seu professor bizarro, Mr. Rzykruski (Martin Landau), um mentor.

Após um terrível acidente com seu cãozinho, ele resolveu trazer de volta seu bichinho utilizando de um método que todos que já leram ou viram algo com o mostro Frankenstien, conhecem.





Tim Burton poderia partir para dois lados ao contar esta história de amizade, o mais simples, é abusar de cenas de choro fácil, com uma trama melosa que segue o clássico manual dos filmes com cachorrinhos. Ou então, ele poderia inovar e criar uma trama diferente.

A sua escolha acabou sendo o meio termo, deixando o filme em alguns momentos, emocionante, mas, em grande parte, voltado para a aventura inserindo a cada momento, mais e mais personagens clássicos do cinema de terror.




Com certeza é uma boa opção para quem é fã do diretor. A trama possuí todas as características dos filmes dele. O seu início, porém, é muito pessoal e acaba complicando para o público mais infantil gostar e se envolver com a história.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 11 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Detona Ralph (2012)

O maior problema da animação “Detona Ralph” é seu trailer, é o universo onde foi criado e a expectativa que criou nas pessoas. Explorando um mundo de vídeo games e com a possibilidade de criar um “Toy Story” digital, ele acaba frustrando aos adultos que vão ao cinema em busca de nostalgia.





Na trama, Ralph, dublado por John C Relly, está frustrado por ser sempre tratado tão mal pelos outros personagens do jogo em que ele é o vilão e decide buscar sua redenção tentando provar seu valor.





Com um enredo tão simples que já foi utilizado em Shrek, a trama de “Detona Ralph” é simples, e perfeita para agradar a crianças. Além do grandalhão Ralph, ainda temos a fofa Vanellope, que claramente está na história para agradar as meninas.




No geral “Detona Ralph” não é ruim, é simplesmente para o público infantil, que com certeza vai adorar os personagens. Os papais, titios, titias e mães vão ter que se contentar com as pequenas participações de personagens de games clássicos.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 7 de março de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O mestre (2012)

O mestre” é um dos filmes apontado por muitos como um real candidato ao prêmio. Porém, ganhou grande parte de suas premiações por conta do seu elenco, que conta com os brilhantes Joaquim Phoenix, Philipe Seymour Hofman e Amy Adams. Todos com atuações impressionantes e com certeza merecedoras de suas indicações ao Oscar.




Creio então que o maior problema do longa fica por conta de sua trama, que tentando explorar a criação de uma seita, segundo alguns com referências diretas a cientologia, ele se mostra enroscado, com uma história pouco interessante e em diversos momentos confusas. O personagem do Joaquim Phoenix parece que não se encaixa de maneira total na história e prende a atenção da história, que deveria ser mais a hierarquia da seita e no “mestre” do filme.



Resumindo, o o longa é quase uma aula de boas atuações, mas que estão sustentadas em uma trama rasa e sem muito nexo, o que atrapalha significativamente a proposta que o filme busca vender. Só vale a pena para quem gosta de algum ator que está no filme, ou fã do diretor Paul Anderson.




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 6 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - Paris-Manhattan (2012)

Woody Allen é um diretor que criou um estilo próprio e conquistou milhares de fãs. No caso desse filme vale destacar duas: primeiro, a diretora Sophie Lellouche, que dirigiu o longa praticamente fazendo um ode ao compulsivo diretor e aos seus filmes; a outra fã é Alice (Alice Taglioni), a protagonista do filme.




Na trama, Alice é uma farmacêutica apaixonada por Woody Allen, que conversa com um pôster dele que fica no seu quarto, e busca de todas as formas seguir os ensinamentos do diretor americano na sua vida. Ela ainda mantém uma relação complicada com seus pais que vivem em busca de pretendentes para ela, e também em uma busca para ter um relacionamento como o que a sua irmã tem com o marido.




Eu achei interessante a forma como o filme trabalha com a obsessão de Alice por Woody Allen e os conselhos que o pôster vai dando para a personagem (são pontos altos da história). Em relação ao romance, simpatizei muito com o ator Patrick Bruel, que foge do estereótipo do galã. Como defeito, eu devo dizer que o que estraga um pouco o ritmo acelerado, que dificulta entender o que está acontecendo em alguns momentos.




Vai curtir mais quem conhece um pouco da obra do Woody Allen ou assistiu alguns de seus filmes.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 5 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Um divã para dois (2012)

Um filme de um casal de velhos que está passando por uma crise no casamento não é uma das opções de roteiro que me interessaria.
Então a melhor resposta para eu ter assistido “Um divã para dois” foi o elenco, que conta com a veterana e excelente Merryl Streep , o ranzinza Tommy Lee Jones e o engraçado Steve Carrel (que faz um papel sério).




Assisti já esperando ver uma daquelas comédias românticas agua com açúcar, que por mais que tivesse a presença de uma atriz tão consagrada ainda seria mais do mesmo. Maaaaass.... dessa vez não me enganei.




A história é bem clichê e contra sobre uma mulher casada há muitos anos, que resolve mexer com a rotina se inscreve com o marido em um aconselhamento de casais. A partir daí temos o clássico dos romances, casal distante, casal briga, casal se acerta, casal tem briga feia e final feliz com os dois juntos.




Não achei o filme nada demais, só vale se você gosta muito da Meryl Streep. Parece que esse ano ela tentou fazer um papel que não lhe desse nenhuma indicação a prêmio nenhum: do Oscar ela escapou, já do Globo de Ouro não.

Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 4 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - O mundo de Leland (2003)

A tristeza a depressão são contagiosas? Difícil de responder, mas neste filme ficam algumas pistas de que a amargura das pessoas que nos cercam pode de certa forma nos afetar.




A trama é interessante: gira em volta de um crime cometido em uma cidade e a forma como ele afeta diversas pessoas. O elenco é estelar, conta com Ryan Gosling, Don Cheadle, Chris Klein, Michelle Williams e Kevin Spacey, todos muito bem com papéis marcantes, que fazem a trama girar de diversas formas.





Eu gostei muito do tom do longa, pensei que ele ia ter uma reviravolta no final, com a trama indo para uma coisa mais clichê, porém o tom da história acabou sendo bem mais calcado no lado filosófico de tudo que estava acontecendo. Faz a gente pensar e deixa com um nó na garganta.




Escrito por Fábio Campos

domingo, 3 de março de 2013

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PINGANDO ÓLEO - O garoto do sul (2012)

Matthew McConaughey fez sua carreira com alguns dramas e logo partiu para comédias românticas, onde se estabeleceu e continuou por muito e muito tempo. Só saiu vez ou outra para fazer um drama aqui ou ali.




Talvez essa sua forte identificação com personagens mais água com açúcar que ele seja aceito como um cara durão (ou mesmo como um jornalista sério e cheio de dilemas, como é o caso de “O garoto do sul”).




A história é centrada num crime que acontece numa cidade no interior da Flórida. Buscando investigar o caso, os jornalistas Yardley (David Oyelowo) um negro idealista, e Ward (McConaughey), que viveu na cidade quando era mais novo, têm que lidar com a bela Charlotte (Nicole Kidman), o suspeito e pervertido Hillary (John Cusack) e por fim Jack (Zac Efron), o problemático e rebelde irmão mais novo de Ward.




Devo confessar que o filme começa bem, ele tem uma história interessante, que vai se desenvolvendo e parece que vai acabar sendo um daqueles filmes cheio de reviravoltas. Porém a impressão fica por aí, a partir de um momento ele começa a ficar bizarro e o tom do filme muda, deixando a história confusa e perdida, com certeza um dos mais chatos que vi esse ano. Só vale a pena se você quer conferir uma atuação diferente do Matthew McConaughey, mas se for esse o caso tente primeiro com “Killer Joe”.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 2 de março de 2013

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FRITOS NA HORA - Dredd (2012)

Lembro que vi o Juiz Dredd com Stallone e achei já na época um fracasso - primeiro pelas atuações, segundo pelo elenco - afinal, não é sempre que vemos Rob Schneider em um longa de ação. Por fim ainda tivemos os efeitos especiais, que mesmo para época eram uma porcaria, lembro que tinha um robô que aparecia lá pelas tantas no filme, que simplesmente era tosco demais, parecia ter saído do casting da “Turma do Didi”.




Acho que por isso que, quando soube da nova versão e a incrível violência que o filme prometia, não senti muita vontade de assistir “Dredd”. Achei que seria mais do mesmo, com um pouco mais de sangue, como se só isso melhorasse a trama.





Porém o que encontrei foi uma história interessante, que tem um pouco de similaridade com “Operação Invasão”. Não bastasse isso, o filme não dá espaço para o politicamente correto, Dredd (interpretado por Karl Urban) é um cara cuzão, e ele não pega leve nunca.




Em resumo, o filme é uma boa amostra de que violência, com ação, podem funcionar se fizeram parte do contexto da história. Outro ponto a se destacar é Lena Headey ( a Cersei da série “Game of Thrones”) que está muito bem no papel da vilã do filme, uma drogada que controla com mãos de ferro sua gangue, não medindo consequências para punir quem falha com ela. Para mim, junto com Lado (Benicio Del Toro) de “Selvagens” e Calvin Candie (Leonardo Di Caprio) de “Django”, está na lista dos piores bandidos do cinema em 2012.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 1 de março de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Bernie (2011)

Jack Black tem em sua carreira vários altos e baixos, com filmes muito bons como “Escola do Rock” e “Alta Fidelidade” e porcarias como “As viagens de Gulliver”.




Não sou muito fã dele como personagem principal, acredito que seu verdadeiro talento aflora quando ele atua como coadjuvante.

Mudei um pouco de opinião quanto a sua capacidade após assistir seu mais recente trabalho: a comédia “Bernie” - uma curiosa história baseada em fatos reais, sobre um inofensivo e afeminado diretor de funerária que se casa e depois mata a mulher mais odiada de uma pequena cidade no interior do Texas.




Com um jeito diferente de apresentar a história, se assemelhando muito ao estilo daqueles programas do Discovery ID sobre crimes, ele vai passo a passo, contando como o inofensivo Bernie (Jack Black) acabou virando um assassino e se tornou adorado por todos, tendo como maior antagonista o promotor Danny Buck (Matthew McConaughey). Vale a pena para quem gosta do ator ou quer ver uma comédia com humor negro diferente. Para quem duvida da trama, abaixo segue uma foto do Bernie “original”.




Escrito por Fábio Campos