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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

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sábado, 27 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - A Garota de Rosa-Shocking (1986)

Clássicos são clássicos e os anos 80 nos ofereceram diversas preciosidades como “Te Pego Lá Fora”, “Curtindo a vida Adoidado” e “Clube dos 5” para citar somente alguns bons filmes da época.





Em meio a esse monte de filmes bons, que já começavam a tratar um os adolescentes com uma visão um pouco mais realista e divertida, temos o também clássico é “A garota de Rosa Shocking”.

Como uma história como um pouco de “A princesa e o plebeu” o filme tem aquele tom extravagante dos anos 80, com a musa da época, Molly Ringwald num papel de rejeitada pobrezinha, e que tem de lidar com os ricos do colégio, seu melhor amigo é o Duckie, interpretado por Jon Cryer que hoje faz sucesso em “Two and Half Man”.




O filme acho que é um dos mais fracos da época na minha opinião, ele tem toda aquela atmosfera, mas falta um pouco mais de ousadia no roteiro, o que é estranho se levarmos em consideração que o roteirista é o ótimo John Hughes.




Bem para quem ainda não tinha assistido como eu, vale a pena conhecer e matar um pouco a saudade de uma época que marcou muita gente, eu que nasci nos anos 80, gosto muito pois cresci os vendo na Sessão da Tarde.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Diário de uma Paixão (2004)

Nunca li nada do Nicholas Sparks, e também não tenho muito interesse, só de olhar as capas dos seus livros, que são sempre ilustrados com um homem e uma mulher trocando um olhar apaixonado.




Vi alguns longas baseados em seus livros, nenhum que realmente valesse a pena, sendo em sua maioria filmes com tramas muito fracas apoiada em clichês, porém em nenhum caso algo chegou perto em termos de chatice e tédio de “Diário de uma paixão”.

A trama sobre um rapaz pobre, interpretado por Ryan Gosling, que se apaixona por uma garota rica (Rachel McAdams) é recheado de cenas chatas, e com diálogos arrastados e chatos, em alguns romances tem cenas que me emocionam, porém nesse caso fiquei grande parte do tempo me contendo para não dormir enquanto assistia.




A sacadinha de mostrar os veteranos James Garner e Gena Rowlands lendo uma história sobre o amor dos jovens, que no final eram eles (SPOILER + Clichê rs).




Aposto que vai ter muita gente falando que não sou romântico, que não captei a essência do filme, que ele é belo, da cena linda dos gansos, do valor da história de amor dos protagonistas. Bem tudo isso para mim não é válido o filme é simplesmente uma porcaria, eu não sei como vi até o final, e com certeza não ia querer assistir novamente.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Expresso do Amanhã (2013)

Assisti “O expresso do amanhã” esperando um filme de ficção cientifica meio viajado, afinal a trama gira em um cenário pós apocalíptico em que as pessoas vivem dentro de um trem. Sério, tem algo mais criativo e bizarro que isso?




Pois bem, o longa é dirigido pelo sul coreano Joon-ho Bong, conhecido por grandes filmes como “O hospedeiro” e “Memorias de um Assassino” um dos meus filmes preferidos.

O elenco é uma salada mista, tem atores orientais como Kang-ho Song que é parceiro do diretor, e já esteve em outras de suas produções, além dele o filme ainda conta com atores americanos como Ed Harris, John Hurt, Octavia Spencer, Tilda Swinton e Chris Evans, esse último faz nesse filme a sua melhor atuação, pelo menos dos filmes dele que assisti.

Bem confesso que adorei o filme e foi um dos melhores que vi esse ano, porém deixo claro que esse aqui é um daqueles casos em que meu gosto certamente não vai bater com o de muita gente, então muitos que vão assistir após a minha recomendação que vão me achar louco.




Mas vamos lá, vou justificar porque gostei tanto do filme, primeiro que adorei a ideia de castas dentro do trem, e forma como a revolução do pessoal da cauda foi conduzida foi muito interessante, não bastasse isso a ideia do trem como uma arca de Noé é muito inovadora, e os compartimentos bizarros pelos quais os membros da cauda passam é uma coisa de louca destaque para o belo aquário e para sala de aula, que rende um dos momentos mais bizarros da trama. O final que muita gente criticou, para mim foi diferente, e evitou mastigar tudo para quem está assistindo.




Antes de concluir vale uma curiosidade, o diretor do filme, teve uma briga com a distribuidor Harvey Weinstein que queria cortar pedaços do longa para ele ser melhor aceito no mercado americano. Eu acho isso uma pena, porque o filme é muito bom, e funciona bem como história, tem muita violência, filosofia, e no final faz com que você pense um pouco no que está acontecendo ao seu redor, e como funciona a vida em sociedade, existe uma analogia bizarra na história sobre os tempos modernos, que podemos facilmente transportar para como enfrentamos nosso problemas hoje em dia.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - A deriva (2009)

O que mais impressiona quem assiste “A deriva” desprevenido é encontrar o ator Vincent Cassel, conhecido por filmes como “Irreversível” e “12 homens e outro segredo” falando português e razoavelmente bem, porém esse drama nacional tem um pouco mais a dizer.




Explorando o ambiente familiar em crise e uma adolescente descobrindo um pouco mais sobre o mundo dos adultos, nesse caso a filha adolescente (Laura Neiva)e, descobre que o pai interpretado por Vincent Cassel, tem um caso, e por isso acaba ficando num dilema entre expor o que sabe para a mãe (Debora Bloch) ou manter isso em segredo.




Essa relação em família e a forma como a traição do pai vai quebrando a família é um dos pontos fortes do filme, a imagem do pai herói que a garota sempre teve, começa a se destruir, e a imagem da mãe que era uma mulher mais fria, começa a ganhar um contorno de mulher traída e sofredora. É interessante também perceber a descoberta do sexo da filha através do relacionamento do pai com a amante.




Bem em relação ao elenco acho que os atores estão interessantes no filme, a participação do Cauã Reymond, destacada na capa do filme é mínima, assim como a do Gregório Duvivier e da bela Camilla Belle.

O filme me cansa em alguns momentos por ser muito arrastado, e parece que existe uma necessidade latente em querer associar o titulo ao que acontece no longa, coisa quem em alguns momentos irrita. Serve como boa opção para quem curte esses dramas mais profundos, com questões familiares.



Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 23 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Incêndios (2010)

Um bom drama é aquele que nos prende, que sabe quando segurar e soltar informações, que nos permite preencher histórias e nos emocionar, deixando que quem está assistindo se envolva na trama, e creio que dos filmes que vi nos últimos tempos, o que mais se enquadrou nessa definição foi “Incêndios”.





O longa é dirigido pelo ótimo Denis Villeneuve, que também dirigiu um dos meus preferidos do ano passado “Suspeitos”, a trama do filme é sobre dois irmãos gêmeos que após a morte da mãe recebem dois envelopes, um endereçado ao pai que eles achavam que estava morto e outro a um irmã que eles não sabiam que tinham.

O interessante do filme é que ele é dividido em capítulos e a cama episódio nos permite conhecer um pouco mais do passado da mãe dos protagonistas, e vai nos aproximando cada vez mais da revelação final.




O que gostei em “Incêndios” é que ele sabe desenvolver os personagens, nada que está ali é por acaso, e a forma como a trama evolui, faz com que quem está assistindo se sinta angustiado, além disso, utilizar a guerra entre católicos e muçulmanos como pano de fundo também é um recurso interessante.





Vale a pena conferir esse filme que é para mim um dos dramas com um dos roteiros mais interessantes que já vi, e ainda é uma oportunidade de ver um filme que foge do lugar comum.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - O tratamento (2014)

Há alguns dias após ver uma série de filmes ruins, resolvi entrar no imdb e escolher algum com uma pontuação razoável para assistir, em meio a tantas opções acabei me deparando com uma produção belga com um nome complicado chamado “De Behandeling” que pode ser traduzido pelo titulo americano com o nome de “O tratamento”, um nome como esse pode parecer que o filme tem algum fundo médico, porém a história é bem mais sórdida e fria.




O longa conta a história do policial Nick (Geert Van Rampelberg) que anos atrás sofreu um trauma, quando seu irmão foi sequestrado por um pedófilo e desapareceu, sofrendo por anos com a situação, e com a cruel afronta do sequestrador do seu irmão que está em liberdade, durante uma investigação ele acaba se deparando com um caso bizarro em que uma família sofreu abusos de um psicopata.




Com uma trama assim, as cenas são repletas de tensão, eu me senti por diversas vezes incomodado com o que estava acontecendo, o diretor Hans Herbots, sabe carregar o clima trucando do filme, o protagonista é caracterizado como um homem que se mantém sempre perto dos limites da lei, porém a sua passividade chega a incomodar quem assiste, em especial que é como eu que adora uma boa cena de vingança, carregada de violência.




Eu adorei o filme e achei ele um dos melhores suspenses que vi esse ano, é sempre bom fugir do cinema norte americano e conhecer nos diretores e produções europeias que sabem construir tramas que fogem do lugar comum, o final em aberto consegue ser um golpe fatal para quem está acostumado com clichês.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

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PINGANDO ÓLEO - A bela e a fera

"A Bela e a Fera" é uma das histórias mais bonitas e inspiradoras entre os contos de fada e essa relação entre o belo e o feio, a gentileza e a brutalidade, serviram por anos para alimentar roteiros de filmes, e cito “Shrek” como o melhor exemplo disso.




Em 2014, surge essa nova adaptação, tendo como protagonista o talentoso Vincent Cassel no papel da Fera, e Léa Seydoux no papel da Bela. O filme não tenta inovar muito, só os efeitos especiais que chamam a atenção, sendo bem trabalhados e belos.




Eu gostei muito de não tentarem alterar a história dando uma abordagem mais estilizada como fizeram por exemplo com João e Maria, em que a releitura só serviu para estragar o filme.







Apesar de não ser um filme muito atrativo nem inovador, é muito bonito e daqueles tipos que agradam a todos, podendo ser visto em família com toda aquela abordagem de conto de fada que encanta os mais velhos, ação para os mais novos e romance para as meninas sonhadoras. No final acaba se tornando uma opção interessante para quem quer assistir a um filme para passar o tempo.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Sete Caixas (2012)

Tá ai novamente eu me arriscando e saindo da casinha, buscando um filme de um país com zero em tradição no cinema. E a bola da vez é o Paraguai, onde as nossas tias vão de excursão e trazem um monte de presentes “originais”.




Pois bem, nossos “Hermanos” não possuem uma tradição no cinema como os argentinos e chilenos por exemplo, que vira e mexe nos apresentam um bom filme. Por isso resolvi assistir “Sete Caixas”, um longa paraguaio que acompanha Victor (Celso Franco), um menino que trabalha transportando compras e mercadorias para os outros e sonha em ter um celular com câmera. Com a possibilidade de realizar seu desejo, ele aceita o trabalho de transportar 7 caixas, porém essa missão acaba se mostrando uma roubada quando tem que lidar com a polícia, bandidos e seus concorrentes.

Bem, vamos lá, o filme não é brilhante, porém ele tem carisma e os atores apesar de não serem excelentes conseguem manter a história. O enredo se apoia na trama batido do objeto misterioso que move todos os núcleos, e no protagonista inocente que se mete em encrencas.




O que achei mais legal é que ele usa de todos esses clichês explorando como ambiente a realidade do Paraguai: policiais gordos e preguiçosos, nada gênios; bandidos comuns, sem aquele tipo de vilão de filme, então é interessante essa pegada. Como ponto negativo, destaco os diversos personagens e situações que são abandonados no meio do filme e ficam sem desfecho, parecendo que foi preguiça ou falta de grana para concluir a trama.



Concluindo, se vocês querem conhecer um pouco de um estilo de cinema fora do eixo e curte um bom longa de ação, vale a pena perder um tempinho acompanhando esse filme interessante, que é elétrico e não para em nenhum momento.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Mulheres Ao Ataque (2014)

Alguém tem que avisar a Cameron Diaz que ela nunca foi uma boa atriz. Agora que a idade está chegando tá cada vez mais difícil engolir ela como a gostosona da história, então é complicado ver um filme dela em que ela quer parecer a bonitona e ainda com um roteiro mediano.




Mulheres ao Ataque” embarca na onda daquela velha trama de mulheres traídas que se juntam para destruir o marido/amante/namorado, aqui interpretado por Nikolaj Coster-Waldau. Já o trio de mulheres é formado por Leslie Mann, Kate Upton e Cameron Diaz > nenhum se destacando.




O que mais me incomoda no filme é a personagem da Cameron Diaz, que simplesmente não tem utilidade na trama, a motivação dela é quase nula, afinal, apesar de ter sido traída em nenhum momento pareceu ficar tão incomodada. Além disso o filme não consegue prender muito a atenção, ficando muitas vezes chato, e o final é clichê como toda a trama.




Se você gosta de filminhos bobinhos, que tentam mostrar o “poder feminino” com uma abordagem mais fraquinha pode curtir o longa. A comédia não tem nada de inovadora e é mais do mesmo, provavelmente vocês já viram uns 5 filmes iguais a esse e talvez até melhores.

Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Era Uma Vez em Nova York (2013)

Tem filmes que são especialistas em me enganar. Eu vejo atores bons, uma sinopse interessante e já acho que deve ser fenomenal (palavra que uso muito, veja nosso videocast e confira quantas vezes falo isso rs).




Era uma vez em Nova York” título dado no Brasil para o drama americano “The Immigrant” (vai entender o porque dessa tradução) é um filme como descrevi acima: estrelado pelo Joaquim Phoenix, Marion Cotillard, Jeremy Renner e para fechar o elenco, o diretor é o James Gray, que fez uns filmes legaizinhos.

A sinopse me conquistou, ela fala sobre uma imigrante ilegal (a Marion Cotillard) que é acolhida por um violento cafetão (Joaquim Phoenix) e vê como seu único amigo um mágico.




Jeremy Renner imagina que coisa legal poderia sair disso né? Pois bem imagine que a ação é bem contida, e o que o filme se foca num drama e em um triangulo amoroso chato, que mais cansa do que ajuda no desenvolvimento da história.

Devo admitir que foi um saco ver o filme. A história não andava e eu me pegava desesperado querendo que acabasse logo. A trama era chata, o cenário de época que poderia funcionar não rendia e parecia que até os atores não estavam no clima. O Joaquim Phoenix estava muito caricato e a Marion estava muito fraca, para mim esse e o Batman são dois dos seus piores filmes.




Bem, resumindo, o filme é parado demais, é chato e arrastado, e eu não recomendo, foi um dos piores que vi esse ano. Talvez quem gosta de ver figurinos de época curta um pouco o filme, porque de resto simplesmente não vale a pena.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Colecionador de Corpos (2009)

Jogos Mortais fez sucesso por ter um primeiro filme muito interessante, que tinha um jeito que lembrava um pouco o ótimo “Seven”, ou seja um suspense cheio de reviravoltas e com um enredo muito bem construído. Nas suas continuações acharam que quanto mais sangue e reviravoltas o filme ia ficando melhor. Mas isso cansou e a qualidade foi lá para o chão.





Colecionador de Corpos” quase entrou na onda de Jogos Mortais, mas só seguiu a receitas das continuações. Tentou ter um pouquinho de mistério e depois só apostar no sangue e cenas para chocar.

A trama que parece saída de um daqueles filmes B que passavam no Cine Trash, apresenta um assassino psicopata que gosta de colecionar pessoas. Basicamente ele vai na casa mata quase todo mundo e só deixa uma pessoa viva, que ele usa de isca na próxima casa e assim vai. A merda acontece quando um ladrão acaba invadindo uma casa que ia ser atacada pelo maníaco e ai é só sangue.




Olha o filme não é de todo ruim, ele tem lá suas sacadas, mas na maioria das vezes parecia que eu estava assistindo uma versão hardcore de ‘Esqueceram de Mim’, com armadilhas mortais na casa e gente morrendo das maneiras mais estúpidas. O final é quase que um pedido para uma continuação, e chega até a empolgar, apesar de meio óbvio.




Bem, se você curte filmes cheio de sangue e é fã de Jogos Mortais, aposto que vai gostar de “Colecionador de Corpos” pense nele como o primo pobre do Jigsaw.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 9 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Big Love Story (2012)

Histórias de amor impossível são um dos temas mais explorados da última década. Tem sempre alguém fazendo um filme sobre isso, porém, são poucos que conseguem deixar a história interessante o suficiente para valer a pena de acompanhar o que vai acontecer até o fim. E este, para mim, foi o caso de “Big Love Story”. Um filminho que vi no Netflix com a minha namorada esses dias.




Se vocês não perceberam, eu vejo de tudo, de filmes considerados clássicos, a bombas com Adam Sandler e companhia. Faço isso por dois motivos: primeiro é que não quero me prender a gêneros nem qualidades, quero conhecer um pouco de tudo. Segundo porque quando escrevo aqui quero partilhar uma experiência, e qual a vantagem de fazer isso se me prender a só um estilo?


Desabafos a parte, e voltando ao filme “Big Love Story”: ele explora uma história de amizade entre um gordinho simpático chamado Sam (Robbie Kaller) e uma personal trainer culta chamada Cassie (Jillian Leigh). O filme tem aquela formula de “A bela e fera” que todo mundo já conhece, mas faz a construção dos personagens e da história tão bem que não irrita.




Se o personagem do Sam tinha tudo para ser um loser, mas fica complicado enxergar ele só assim, o cara não é somente um gordão que todos humilham, ele tem amigos que gostam e se importa com ele, e tem uma história de depressão por trás. Já Cassie que poderia ser uma mulher fútil, vai se mostrando uma personagem bem mais trabalhada, que foge do estereótipo da donzela burrinha.




Não vou dizer que é o melhor filme que vi esse ano, mas tenho que admitir que apesar de bobinho o longa me agradou por saber se posicionar e se manter como uma comédia romântica com atores desconhecidos.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:31 0 comentários

FRITOS NA HORA - Elena (2012)

Elena foi, durante uma época, muito comentado. Todo mundo viu ou queria ver o filme e, quando eu falava ainda não vi, recebi aquele olhar – nossa você gosta de cinema e não viu? “Precisa conferir, é brilhante!” E assim foi mês a mês até o boca a boca perder a força.




Pois bem, eu vi Elena um tempinho atrás e já assisti esperando ficar entediado. Eu gosto de documentários, quase toda semana vejo um, por isso já esperava algo mais parado, porém, “Elena” me cansou. Sei que parece falta de sensibilidade, mas não me conquistou.

Achei legal a Petra querer homenagear a irmã, só que o documentário é uma grande poesia, ele passa como um rasante sobre a vida da Elena, e não fica claro o que acontecia. Parecia que ao mesmo tempo que era para ser pessoal, ele não era tanto, e a voz em off arrastada dava um tom meio que poético que parecia muito forçado.




É duro até julgar porque parece que o li o diário de alguma amiga e só tinha coisas que não eram da minha conta. Acho que devo ser muito frio, mas não gostei. Acho que ele faz mais efeito em amantes da poesia e pessoas com mais empatia.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Bons pra cachorro (2009)

Às vezes só colocar uns cachorros num filme e obrigá-los a fazerem gracinhas ajuda a atrair uma audiência. É claro que isso nem sempre dá certo. Em Bons para cachorro isso fica claro.




Eu devo confessar que eu e a minha namorada adoramos cachorros e sempre que vejo algum filme com algum desses animaizinhos acabo baixando para nós assistirmos. Às vezes dá certo e acabamos vendo filmes interessantes como Cão Vermelho, que é um dos mais emocionantes que já vi.






Bons para cachorro é simplesmente uma porcaria, os cachorrinhos são engraçados mas a história é digna de um episódio de Hanna Montana, tamanha a sua falta de estrutura e profundidade. Não bastasse isso, os atores são péssimos (os cachorros são bem melhores que eles), mas mesmo assim, não conseguem ser suficientemente interessantes para fazerem o filme valer a pena, recomendo distância.




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O que fazer? (2013)

O que fazer?” se vende como uma comédia, porém passa longe disso. Mescla cenas engraçadas com momentos bem sentimentais, e, em poucos minutos, se mostra um drama, não um dos melhores, mas com certeza um dos que sabem fazer quem está assistindo dar aquela balançada.


O longa conta a história de Henry Altman (Robin Williams), um pai de família muito mal humorado e ranzinza, que após uma consulta descobre que está doente e tem pouco tempo de vida. Primeiro que essa sinopse faz o filme parecer mais do mesmo, de muitos filmes que você e eu já vimos por aí, o cara descobre que vai morrer e quer consertar as coisas.




Bem, o longa não foge muito disso, porém o que começa com humor, em especial pelo jeito engraçado do Robin Williams, vai aos poucos ficando mais pesado, em especial quando vamos entendendo as motivações do personagens. Destaque também para a Mila Kunis, no papel de uma médica desmotivada, que vai aos poucos se conectando ao mundo do protagonista.


No elenco de apoio o papel de Melissa Leo, e Peter Dinklage é bem curto, e achei interessante também o longa não explorar o fato dele ser anão na trama, achei bem legal não fazerem isso.




O filme não é ruim, é bem sentimental, e se você perdeu alguém próximo recentemente, ou está passando por um momento difícil na sua vida talvez fique mais afetado pela mensagem da história.




Para finalizar vou acrescentar que gostei do Robin Willians, fazia tempo que não via ele com uma atuação tão interessante, apesar de algumas vezes forçado demais na maioria do tempo ele se saiu muito bem.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 2 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Taxi Driver (1976)

Robert DeNiro hoje pode se dar ao direito de fazer muitos filmes ruins por conta de seus sucessos do passado. E acho que só por ter participado de “O poderoso chefão”, “Touro Indomável”, “Os Bons Companheiros” e “Taxi Driver”, filme que irei falar hoje, ele merece nosso respeito e admiração.




O filme que hoje é clássico do diretor Martin Scorsese conta a história do motorista de taxi Travis Bickle (interpretado por um jovem chamado Robert DeNiro) que ficou mentalmente instável após a guerra do Vietnã. Após se frustrar ao tentar manter um relacionamento com uma bela mulher, resolve tentar consertar o mundo, deixando-o mais coerente com a forma como ele acha que as coisas deveriam ser.


Bem, primeiro vou falar da atuação do DeNiro, dá até vergonha comparar os papéis dele de hoje em dia com o de Taxi Driver. Naquele época ele queria se provar deixar sua marca, coisa que viria a fazer e, por isso, você percebia a sua dedicação por meio de uma atuação assustadora. Ele simplesmente domina o filme.



O elenco de apoio conta ainda com a Jodie Foster, ainda bem novinha no papel da prostituta Iris, que acaba sendo uma peça importante para conclusão do filme. Outro famoso que vale destacar é o Harvey Keitel no papel de um cafetão.




Clássico é clássico, então nem tem como eu criticar uma obra-prima. Eu só posso dizer quem em alguns momentos ele se arrasta demais, em especial na cena com os outros taxistas que não acrescentam muito a história. O final é brilhante, pois deixa quem está assistindo com uma pulga atrás da orelha.
Vale a dica para os fãs do Martin Scorsese e quem adora aqueles longas com boas doses de violência.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

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FRITOS NA HORA - O grande hotel Budapeste (2013)

Wes Anderson é o diretor preferido de muita gente. Eu já vi alguns de seus filmes e não teve nenhum que realmente me conquistou, não que os ache ruins, pois não são. Só considero que suas tramas as vezes ficam complicadas demais e, nessa necessidade de se adaptar ao seu estilo ele acaba quebrando um pouco o ritmo da trama.




O grande Hotel Budapeste”, seu último filme, conta com muitas de suas marcas: aquela representação quase teatral dos fatos e os personagens caricatos. O maior exemplo é o protagonista Mr.Gustave (Ralph Fiennes), um conquistador e uma espécie de gerente do Hotel aonde trabalha e que dá nome ao filme.

O que achei interessante é que o longa é cheio de camadas, começa com uma mulher em frente a uma estátua de um escritor, então temos um corte e vemos o escritor comentando sobre como escreveu seu maior livro, e aí novamente temos um corte e uma viagem no passado, na qual somos apresentados ao Sr Mustafa (F. Murray Abraham) o dono do Grande Hotel Budapeste, que conta como ficou rico, e aí sim chegamos a trama que irá se manter por todo o filme e que tem como foco o personagem do Mr. Gustave e o jovem Zero (Tony Revolori).




Bem, o que não falta ao filme é criatividade. A todo momento temos um personagem novo aparecendo e fazendo algo acontecer, o elenco é recheado de bons atores. Alguns como Edward Norton, Adrien Brody e Willem Dafoe aparecem mais, e outros como Bill Murray, Harvey Keitel, Jude Law e Owen Wilson tem participações mínimas e a presença deles parece funcionar quase como easter eggs pela amizade que tem como o diretor.




Quanto ao que achei do filme, devo dizer que gostei da trama. Apesar do seu tom quase cartunesco em alguns momentos, o filme beirava um bobinho, mas depois crescia novamente e mostrava sua força. Só vale a pena para quem curte esse diretor. Não é o tipo de comédia que qualquer um vai gostar, ela exige um pouco mais de atenção.


Escrito por Fábio Campos