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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sexta-feira, 30 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - Cougars Inc (2011)

Antes mesmo de “American Pie” já existiam filmes, que lembravam em muito nossas pornochanchadas, são os casos da trilogia “Porkys”, “A vingança dos Nerds” e “Férias do Barulho”, um dos filmes que fez sucesso no SBT e que tratava de sexo com mulheres mais velhas foi “Loverboy”, que era estrelado pelo atual galã Patrick Dempsey.





Em “Cougars Inc” temos um roteiro muito parecido com o clássico do SBT, aqui estrelado por Sam (Kyle Gallner) um jovem problemático que tem vive sendo expulso das escolas que passa, porém quando por fim se adapta em uma acaba descobrindo que sua mãe não tem dinheiro para pagar a matricula, a solução vem após uma noite de sexo com Kitty (Kathryn Morris do seriado Coldcase).





O filme apesar de suas cenas de sexo tem um fundo romântico, nada de exacerbado, afinal não é o tipo de filme que uma garota ia se interessar e nem que sua namorada ia querer assisti com você.





O que chama a atenção no elenco é a presença do ator James Belushi, mas conhecido por comédias estilo família, aqui ele faz o papel do diretor amigo de Sam. O longa é uma boa opção para quem quer um humor estilo “American Pie” ou “Clube das Lobas” é até engraçado, mas parece que alguns atores pareciam estar em outro filme e não uma pornochanchada americana.

Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Condenação (2010)

Até aonde você iria para ajudar seu irmão(a)? No filme "Condenação", Betty Anne Waters (Hilary Swank) se transformou em uma advogada e praticamente sacrificou parte de sua vida social e o relacionamento com seus filhos em busca de inocentar seu irmão Kenny (Sam Rockwell).





O filme é uma bela história de amor fraterno, baseada em uma história real, o que acaba deixando a trama bem mais tocante e de certa forma cruel.




Eu como fã de filmes de tribunal, especialmente aqueles cheios de reviravoltas, em "Condenação" fiquei tenso com as buscas de provas e a força de vontade Betty. Esses fatores deixaram o longa mais emocionante, pois a cada nova pista ou frustração éramos carregados juntos com a personagem e aos poucos você se se sente completamente envolvidos na história.





Recomendo "Condenação" para quem quer um bom drama, com uma dose de emoção na medida certa. Só acho uma pena que o filme tenha ganhado apenas o festival de Toronto, com certeza ele merecia mais atenção do público.






Só para fechar a resenha, vou contar um spoiler sobre o final do filme que acaba sendo uma noticia triste: Kenny Waters, o homem condenado injustamente, acabou falecendo 6 meses após conseguir sua liberdade, sua família processou o Estado e ganhou uma indenização no valor de 3 milhões de dólares, uma pena que ele não pode desfrutar do dinheiro.

Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 29 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Pronto para recomeçar (2010)

Tem alguns atores, que tem potencial, mas que desperdiçam boa parte do seu talento fazendo filmes que vão além da sua capacidade, um desses casos é Will Ferrell, muitas pessoas encaram ele como um ator limitado e que só sabe fazer comédias pastelão, caso de "Um Duende em Nova York" e "Zoolander", só para citar algumas, porém quando quer ele sabe atuar e muito bem, já mostrou isso em “Mais Estranho que a Ficção", e volta a fazer em “Pronto para recomeçar”.





A trama do filme mostra Nick Halsey, um gerente de vendas alcoólatra que está passando por um péssimo momento na sua vida, ele foi demitido do emprego e teve todas as coisas despejadas de casa pela mulher, dessa forma só lhe resta ficar no jardim bebendo e esperando para tomar alguma atitude.





O filme tinha tudo para se transformar em uma comédia escrachada explorando o ridículo da situação que o personagem se encontra, mas na verdade o longa acaba de mostrando um drama muito interessante, que em nenhum momento cai na solução fácil de zombar do problema de alcoolismo do personagem principal.





Eu me surpreendi muito com “Pronto para recomeçar” e serve como um grande motivador para quem está passando por momentos difíceis, apesar de em alguns momentos ter suas cenas piegas, ele se fortalece tão bem contando a história e amadurecendo o personagem principal que isso se torna um mero detalhe.





Recomendo o filme, e aviso que apesar de ter Will Ferrell como astro principal, não vai encontrar aqui uma comédia bobinha, mas um grande filme, com um roteiro bem caprichado e ótimas atuações.

Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 4 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Rainha em Disco de Plebeia

Madonna lançou Hard Candy achando que a reaproximação com a música negra daria certo como ocorrido em Bedtime stories... Pobre rainha errou feio.





O seu penúltimo disco era chato, amarrado e sempre parecendo sobras de estúdio de Rihanna e asseclas.

Quando foi anunciado o seu novo disco, MDNA era previsto um embate saudável entre criadora e criatura, Madonna versus Lady Gaga, principalmente depois de a segunda copiar na maior cara de pau tudo que a rainha do pop já fez.

Mas como a cabeça de Madonna é uma caixa de surpresas, o novo filho parido tem um som básico de pista, ali a cantora resolveu se focar na diversão, não quer mais bater de frente com outros segmentos ou até abrir sua alma como Ray of Light.





Girl Gone Wild abre bem o trabalho, dançante e pop na medida certa serve para ver o quão Madonna é boa quando é pop e descontraída, Gang Bang e I´m Addicted só dão continuidade ao bom inicio do projeto.





Mas ai o disco dá uma degringolada fortíssima...

Turn up the radio, Give me all your luvin, Some girls, Superstars e I don´t give a... Formam a pior sequencia de música da carreira da rainha do pop, cretinas, fracas e absurdamente parecidas com o lixo soltado no pop atual fica difícil acreditar que aquilo pode ter nascido da mente brilhante de Madonna.





Love Spent, a balada Masterpiece, Depeche mediana Falling Free e a excelente I fucked up salvam o disco de afundar por completo.

Entre mortos e feridos MDNA é melhor que Hard Candy, mas ainda muito aquém da capacidade da rainha do pop.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A informante (2010)

Às vezes ficamos tão perdidos com os nossos problemas que acabamos esquecendo o que acontece no mundo a nossa volta, não sou fã da ideia de conformismo, de aceitar as coisas como são, porém acho hipocrisia da nossa parte não dedicar um pouco de atenção as coisas que acontecem pelo mundo.





O filme “A informante” que é baseado em uma história real infelizmente mostra o duro universo das mulheres na Bósnia, um cruel retrato de um país desolado pela guerra em que a lei ainda não está em total vigor.





Nesse cenário somos apresentados Kathryn Bolkovac (Rachel Weisz), uma policial americana, que resolve prestar serviços junto com a ONU na Bósnia, vindo de uma cultura diferente ela aos poucos vai se surpreendendo com a forma como a policia local lida com as situações, em especial em crimes relacionados à violência da mulher. Abaixo uma imagem da Kathryn Bolkovac.





A figura da ONU como a policia do mundo já tinha caído por terra para mim no filme “Hotel Ruanda” em que é mostrada a total falta de comprometimento com a vida, quando em uma das cenas principais do filme, eles abandonam a quem tem que proteger, para seguir ordens.

Aqui a coisa é ainda mais grave e vemos a mesma ONU agora encobrindo crimes sexuais, cometidos por seus funcionários, e empresas relacionadas a ela, essa grave denúncia, não tinha chegado ao meu conhecimento e não deve ter chegado a muitos de vocês (às vezes somos bombardeados com tanta informação que acabamos perdendo alguma que realmente vale pena, como essa).





Eu gostei muito do filme, apesar de ter um clima mais parado, ele compre bem o seu papel, e beira em certos pontos um documentário, mas acaba servindo mais como um filme denúncia. Recomendo para quem gostou de “Hotel Ruanda” e “Tiros em Ruanda”.

Escrito por Fábio Campos

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PINGANDO ÓLEO..- Cada um tem a irmã gêmea que merece (2011)

Para quem considerava Zohan - O Agente Bom de Corte o pior filme do Adam Sandler, com certeza vai ter uma surpresa ao assistir “Cada um tem a irmã gêmea que merece”, e olha que já vi muitos filmes ruins dele, mas essa produção se superou.





Não sei como o Sr. Sandler consegue arrastar para seus filmes atores como Al Pacino, Johnny Depp ou até mesmo a Katie Holmes, é de se esperar que tenha seus amigos David Spade, Rob Schneider e Kevin James. Mas aqui ele em uma tacada só conseguiu a façanha de fazer atores consagrados automaticamente acrescentarem a sua filmografia o pior filme que já participaram.





A história como todas as do filme do Adam Sandler (já falei disso aqui) é sobre um cara mala casado com uma mulher linda (complexo do Didi novamente), que tem um péssimo relacionamento com a irmã gêmea e que diante de uma situação complicada tem que passar uns dias com ela, claro que o final será o de sempre com o personagem descobrindo a importância do amor fraternal.





Sinceramente eu não sei qual o talento ou a graça de figuras como Ben Stiller, Rob Schneider e o próprio Sandler, a linha de humor deles está esgotada, e logo creio que o público vai mostrar isso nas bilheterias.





Não recomendo em hipótese alguma esse filme, que considero desde já um sério candidato ao pior filme deste ano, e também entra na galeria Pastel de Banana para o Al Pacino e Katie Holmes.

Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 27 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A grande virada (2010)

Filmes que falam sobre a crise que prejudicou os Estados Unidos, estão aos poucos e vagarosamente saindo, esse ano que passou, nós tivemos “Margin Call” e no ano retrasado o documentário “Trabalho Interno”, porém um filme interessante sobre o tema que não vi muitas pessoas comentando foi “A grande virada”.





A história é sobre uma grande corporação, e como ela aos poucos vai se desfazendo de seus funcionários mais antigos em nome de nunca perder dinheiro, desta forma somos apresentados a Bobby Walker (Ben Affleck) um gerente de vendas que é uma dos primeiros a ser demitidos.





Desse cenário coorporativo ainda acompanhamos Gene McClary (Tommy Lee Jones) um dos poderosos da empresa, e é praticamente o único a se importar com os abusivos cortes que a empresa faz, em outra situação temos ainda Phil Woodward (Chris Cooper) um dos mais antigos empregados da corporação, que por já ter uma idade mais avançada se esforça ao máximo para manter seu emprego.


O filme tem uma estrutura diferente de “Margin Call”, aqui o foco fica sobre o personagem de Ben Affleck (apesar do esforço dele, vemos que quase não houve progresso na sua atuação) e como ele aos poucos tem que engolir seu orgulho para sustentar sua família.





Talvez esse seja um dos grandes defeitos do filme, afinal se o foco fosse maior no personagem de Tommy Lee Jones, teríamos uma critica maior aos donos de empresa, afinal é através dos olhos do seu personagem que vemos a hipocrisia das grandes empresas.





“A grande virada” por sua história central sobre um pai de família que busca sobreviver a uma demissão traumatizante é um interessante filme motivacional, e serve muito bem para aqueles que estão desempregados e em busca de uma oportunidade no mercado.

Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO..- Motoqueiro Fantasma 2 - O espirito da Vingança (2011)

Devo confessar que não sou fã do “Motoqueiro Fantasma”, entre os personagens da Marvel, minha editora de quadrinhos preferida, esse é um dos que menos acompanho, por isso já fui assistir ao primeiro filme com um pé atrás, ainda mais sendo estrelado pelo decadente Nicolas Cage, o que encontrei foi um péssimo filme, que era voltado mais para vender bonequinhos do que para agradar aos fãs de quadrinhos.





A ideia de assistir a continuação do filme com certeza não me agradou, mas acho importante assistir muitos filmes para poder saber se vale a pena recomendar para vocês ou não, sendo assim resolvi me arriscar.

Motoqueiro Fantasma 2 – O espirito da vingança” é com certeza melhor que o primeiro filme, não tem mais aqui aquele tom quase cartunesco que encontramos no longa anterior, a atmosfera agora é mais sombria, podemos perceber isso pelo visual do próprio Motoqueiro Fantasma, que agora está bem mais assustador.





Nesse segundo filme o foco é no surgimento do anticristo e do lado sombrio do Motoqueiro Fantasma, apesar de ser clichê em alguns momentos ela é bem mais interessante que a do filme anterior.





O que estraga um pouco o filme é o fato de ser uma continuação de algo ruim, se é para fazer outro filme com uma linguagem diferente que se esqueçam do primeiro, isso fica claro quando é contada a origem do motoqueiro, na versão do segundo filme a cena é mais sombria. Eu acredito que até o Nicolas Cage tinha que ser limado, ele não acrescentou nada ao filme e ainda está em uma fase horrível na carreira.





Em resumo o filme vale a pena ser assistido se você quer ver um filme de ação que sabe dosar bem com o sobrenatural, porém para quem é fã dos quadrinhos ou esperava um filmaço ainda não conseguiram captar a essência do personagem, mas desta vez chegaram bem mais perto.








A titulo de curiosidade, aqui vai algumas considerações sobre personagens do filme, Danny Ketch é na verdade o nome do segundo motoqueiro fantasma, que nos quadrinhos é meio irmão do Johnny Blaze o motoqueiro original. O nome do vilão albino que os persegue se chama Blecaute e é mais um vilão do Danny que do Johnny nos quadrinhos. A explicação sobre o demônio que possui o Motoqueiro Fantasma é quase igual a dos quadrinhos, porém na HQ ele é um vilão.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 23 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Pecados Íntimos (2006)

Gosto de filmes que não se contentam em contar histórias somente de um angulo para mim à versatilidade é muito importante, ou seja, aquela famosa visão de como se fossemos observadores que de longe acompanham todo o desenvolvimento de uma trama.





Em "Pecados Íntimos" é exatamente isso que ocorre, a história se foca no cotidiano de um bairro qualquer dos Estados Unidos, em que somos apresentados a diversos personagens peculiares. O filme tem no elenco grande atores como Kate Winslet, Jennifer Connelly, Patrick Wilson e Jackie Earle Haley e juntos ou separados eles conseguem transmitir através de seus personagens as frustrações de cada um.





Uma pena é que o nome original não tenha sido mantido (seria algo como Pequenas Crianças), desta forma perdemos a grande metáfora do longa que é mostrar adultos que ainda se sentem como crianças em relação a como enfrentar seus problemas, é o caso do marido que por não ter tido uma adolescência como queria sente que perdeu algo, a esposa que ignora a filha por uma paixão qualquer, o policial moralista que na verdade se sente culpado por seu passado e mesmo o pedófilo que doente, não consegue ser uma pessoa normal e agradar a mãe.





Um recurso que chama a atenção no filme é a narração em off, que faz justamente o papel de ser onipresente que vai aos poucos nos apresentando a história, contando os pensamentos dos personagens, e seus sentimentos, também através dele podemos voltar no tempo para entender um pouco sobre cada personagem.





Recomendo esse drama para quem gosta de histórias bem construídas com personagens interessantes, é uma ótima forma de conhecer um pouco da natureza humana, e entender que todos temos nossos segredos e frustrações e como cada um lida com eles.

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

PROMOÇÃO - Besouro Verde

A Pastelaria Filmes resolveu inovar e vai sortear agora uma grande comédia “O Besouro Verde”, mas isso nos já fizemos antes, então qual a novidade? Pois bem agora a coisa ficou série e por isso será um Blu-Ray e em 3D.






Para quem ainda não viu o filme, aqui tem uma resenha que fizemos para ele no ano passado. E ainda um super trailer.






Boa sorte!



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O sorteio será realizado no dia 13/04/2012 às 24hs

Para participar é necessário ser seguidor do @pastelariafilme no twitter e dar RT (retweet) na mensagem:

Siga o @pastelariafilme e concorra ao filme “Besouro Verde” em Blu-ray e 3D - http://kingo.to/12dr

Sobre o RT:

- Vale qualquer tipo (copiando/colando, RT pelo botão, RT por comentário), desde que não modifiquem a mensagem e o link!


Regulamento:

1. A participação é voluntária e gratuita. Qualquer pessoa física residente no Brasil pode participar, desde que tenha uma conta no Twitter e a mesma não seja protegida.

2. O participante deve ser seguidor do @pastelariafilme e também deve dar RT (retweet) na mensagem com o link da promoção. (Não edite!)

3. O vencedor será escolhido por meio de sorteio realizado pelo “Sorteie.me”. E o resultado será anunciado no twitter.

4. Divulgado o resultado, o vencedor será contatado via DM (Mensagem Direta) no Twitter. Caso não responda em até 24h, perderá o prêmio e outro sorteio será realizado em seguida.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O Albergue 3 (2011)

O Albergue foi um filme que assim como "Jogos Mortais" começou essa onda de misturar situações que envolvem sangue e tortura com terror. Os primeiros filmes dirigidos pelo divertido Eli Roth tinham muito potencial, e brincavam com o imaginário popular e com muito do mito das lendas urbanas que lemos pela internet.





O primeiro filme em minha opinião é bastante interessante, e sabe trabalhar muito bem com os clichês e assume bem o seu lado de trash e filme B, a sua sequência já é mais do mesmo, com um final um pouco mais vingativo. Sendo assim resolvi dar uma chance ao terceiro filme da franquia que tinha uma ideia que parecia ser interessante.





Enquanto os primeiros filmes se passavam em uma região obscura da Europa, a terceira parte agora trouxe como cenário a cidade de Las Vegas, que para muitos é a cidade do pecado e por isso não condeno a escolha da mesma como palco da trama.





A história de "O Albergue 3" segue um grupo de amigos que vão fazer uma despedida de solteiro de Scoot, até ai já se imagina uma versão hard core de "Se Beber Não Case", porém o que vemos a seguir é um filme desleixado que não respeita a tradição dos outros longas, até mesmo a forma que as pessoas são mortas mudou e se tornou bem mais "idiota", isso sem contar os desfechos que a trama percorre fazendo da organização que aparecia nos outros filmes cair no ridículo.





Eu não recomendo o filme para ninguém, a não ser que você esteja sem nada para fazer, e quando digo sem nada é sem nada mesmo, e se estiver vá ver "Shakma" é melhor.


Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A Perseguição (2011)

A Perseguição” é o novo filme do Liam Neeson, que mais uma vez nos apresenta um grande filme de ação. A história é sobre um grupo de trabalhadores que após um acidente de avião se vêem isolados na neve, tendo como única companhia uma matilha de lobos. Para poder sobreviver a única salvação é Ottway (Liam Neeson), caçador solitário que vive amargurado desde a morte da sua esposa.





De cara a história pode muito bem lembrar um drama, com um grupo formado de homens brutos que foram ao extremo do planeta em busca de um esconderijo ou mesmo uma forma de ganhar dinheiro, mas que durante a busca por um abrigo, vão aos poucos se mostrando pessoas sentimentais. Essa pegada mais psicológica vai aos poucos caindo pelo chão quando os lobos começam a atacar.





Apesar de ser um filme de ação, o diretor Joe Carnahan foi bastante competente criando uma atmosfera de tensão que percorre todo o filme, a iluminação praticamente natural do longa, nos deixa com a impressão que tem algo andando pelas sombras e nunca sabemos se de fato são os lobos ou algum efeito da nossa imaginação.





Recomendo o filme como uma boa pedida de ação. Diferente de "O Caçador", que é muito parado, em "A Perseguição" a dosagem entre a história e a ação é bem medido, o que deixa o longa ao mesmo tempo que dinâmico, bem mais interessante.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 20 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Walking Dead (2° temporada)

"Walking Dead" junto com Game of Thrones foram as duas séries que mais despertaram a atenção do público ano passado, então ambas acabaram criando uma expectativa surreal para os fãs, enquanto a segunda ainda não deu as caras, a primeira terminou a segunda temporada no último domingo (18/03).





Apesar de fã de quadrinhos ainda não tinha tido a oportunidade de assistir a nenhuma HQ da série, situação que corrigi esse ano, após achar um link com todas as edições e que devorei em minutos. A minha empolgação com a série não foi maior, pois o final da primeira temporada tinha sido um tanto frustrante, eu particularmente achei bem fraco.

A minha apreensão com a segunda temporada, começou a crescer após o comunicado que o grande Frank Darabont (que dirigiu "A espera de um milagre" e "Um sonho de Liberdade") estava saindo da série (rolaram vários boatos na net, explicando o motivo, mas não sei qual o real).





Então chegou a estreia de "What Lies Ahead" o primeiro episódio da temporada, que tinha um clima muito tenso, a cena deles se escondendo entre os carros com os zumbis andando é perfeito, porém a felicidade durou pouco e partimos para as duas situações que em minha opinião estragaram a série, no caso: O sumiço da Sophia e a chegada à fazenda.

Em minha opinião a série estacionou pela constante busca da Sophia, que simplesmente durou metade dos episódios e por aquele chove e não molha da fazendo, sinceramente me parecia que o pessoal estava perdido, havia episódio que mal apareciam zumbis, o que acabava por deixar a série cada vez mais com cara de drama familiar.

Além de toda essa situação que irritou na série ainda tivemos personagens chatos como a Lori (Sarah Wayne Callies), que com seu plot de gravidez, fez várias pessoas pularem fora da série, e outros como T-Dog e Carol, o primeiro mal aparecia na série tendo participações esporádicas, e a segunda uma chorona que só sabia implorar para encontrarem sua filha, mas que não fazia nada para ajudar nas buscas.





Eu mesmo já estava quase abandonando a série quando tivemos a grande revelação da morte da menina Sophia e o fato dela ter virado um zumbi, situação que com certeza mexeu um pouco na dinâmica da série.





Após um hiato de quase três meses a série voltou com um pouco mais de ação e aumentando muito a tensão entre Rick (Andrew Lincoln) e Shane (Jon Bernthal), chegando ao ápice no penúltimo episódio da temporada quando no último duelo entre os antigos amigos Rick e Shane.





O último episódio como não podia deixar de ser trouxe uma enxurrada de mortos-vivos todos com a mesma direção: A fazenda e ai como se não bastasse à morte do Dale (que estava tão chato que foi tarde) e Shane, morreram ainda aquele pessoal que vivia na fazenda do Hershel (Scott Wilson) brincando de casinha. De destaque ficam a aparição da mulher com capuz e espada (para quem não sabe é a personagem dos quadrinhos Michone, que será interpretada por Dana Gurira) e também a visão da prisão ao fundo (isso mesmo era uma prisão aquilo).





Antes de terminar quero deixar aqui uma relação dos momentos mais estranhos do Walking Dead. A cena mais bizarra:





A transa do Gleen (Steven Yeun) com a Maggie (Lauren Cohan). Sexo casual + Apocalipse Zumbi.

A situação mais irritante: A busca pela Sophia.

O personagem mais imprestável: T-Dog (Iron E Singleton) que conseguiu nessa temporada se cortar e quase morrer sozinho e ainda ter uma discussão com o Hershel sobre quem dormia no sofá.

O personagem mais mala: Dale (Jeffrey DeMunn) que ficava queria controlar tudo e, além disso, conseguiu numa cena super forçada descobrir que o Shane matou o Otis.

O drama que não precisava: Empate entre a tentativa de suicídio da Beth e a gravidez da Lori.

A melhor evolução como atirador: Para o Carl que em um episódio não acertava nem uma pedra num zumbi parado e em outro dava "headshot" no zumbi do Shane.

A melhor caminhada em circulo e o pior plano de assassinato: Rick e Shane que andaram por horas atrás do Randall e na verdade estavam do lado da fazenda.

E por fim o prêmio de lealdade: Que ficam por conta do Jon Bernthal e Jeffrey DeMunn super amigos do Darabont que vazaram fora da série e tiveram os personagens limados depois que o produtor saiu.

Ressalto que apesar de toda minha zoeira acima sou fã da série e vou ver a terceira temporada para dar mais risadas e ver se os momentos de tensão vão voltar.


Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Nós compramos um zoológico (2011)

Ultimamente é cada vez mais difícil achar um filme que agrade todos os membros de uma família, e que assim permita que todos se reúnam em volta do sofá com pipoca e vejam sem medo. Por isso é de se destacar "Nós compramos um zoológico", um longa com uma história que consegue ser um drama sem ser piegas e ainda cativar a todos que assistem.





O filme conta a história de Benjamin Mee (Matt Damon) um pai de família que perde a mulher e tem que criar os filhos sozinhos, percebendo a tristeza que sua família se encontra e não conseguindo controlar o filho Dylan (Colin Ford) resolve em um ato de loucura comprar um zoológico.





O que chama a atenção em "Nós compramos um zoológico" é que ele está naquela categoria de filmes longos, que nos absorvem de tal forma que nem sentimos o tempo passar, eu me peguei tão entretido que nem reparei na sua duração, só percebi o tempo, após seu final.




O elenco conta com grandes atores como Matt Damon, Scarlett Johansson e Thomas Haden Church, mas uma das presenças que mais despertaram a minha atenção no filme foi a jovem Stephanie Szostak que diferente das muitas crianças dos cinemas atuais, consegue ser fofa sem ser irritante.

Após assistir o filme ficaram algumas curiosidades que fui pesquisar, primeiro é que o filme é baseado em uma história real,o nome do zoológico é na verdade Dartmoor Zoological Park. A esposa de Benjamin Mee morreu depois que eles compraram o zoo, e os filhos mais novos ( na realidade a menina tinha quatro anos, e o menino seis anos), além disso o processo de compra da propriedade não foi tão rápido, demorou cerca de dois anos.





Recomendo e muito o filme para qualquer um, pois como disse é daquele tipo que atende todas as idades.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 19 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 2 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Eu voto Jorge Ben Jor

Quando os críticos e analistas da música popular brasileira sentam para discutir quem foi quem na nossa história ali vai, João Gilberto e Tom Jobim por “criarem” a bossa e leva-la para o mundo, Chico, Caetano e Gil como os gênios acima do bem e do mal. O que é um grande absurdo!





Jorge Ben Jor merecia ter seu nome colocado ali como um pequeno revolucionário, pois nada mais difícil do que nos anos de chumbo gritar ao mundo, sou pobre, preto, amo uma nega chamada Teresa e sou trabalhador!

Suas músicas não continham a verborragia de Caetano, nem o samba de condomínio fechado de Chico, ali era a simplicidade, era a música do sujeito que trabalhava na zona norte do rio e morava do outro lado da cidade, pegando dois, três ônibus.





Enquanto a turma da bossa que já não era mais tão nova, se encontrava e tentava escrever letras cada vez mais simplistas e focava em vocais baixos, Ben Jor partia para o contra ataque, falava do futebol e aquele zagueiro que não tinha dó, mas que era classudo e assim fazia o povo dançar.

Uma das maiores qualidades de Jorge era falar da “negritude” sem soar como se estivesse em uma guerra racial, ali era direto e reto sem muita enrolação, vide os clássicos Zumbi e Brother do absoluto A Tabua de Esmeralda.





Vale lembrar a música África Brasil do disco do mesmo nome é um primor, nela Ben Jor parece ter entrado em uma máquina do tempo e ouvido antes de todos os sons que saíram do mangue beat, fora a sua letra que é cantada com raiva e rancor que pode levar muitos as lágrimas, ao final parece um semi rock algo que só um gênio pode fazer.





Funcionando como uma versão abrasileirada e mais suingada, Ben Jor sabe contar histórias com dons quase que Dylanianos, Umbabarauma, Xica da Silva e Taj Mahal estão ai para comprovar com cada letra!

A sua capacidade de misturar W.Brasil com Tim Maia em uma mesma estrofe dá uma amostra do quão longínquo vai o talento de Ben Jor em termos de letras.

Lógico, que muitos iram negar três vezes em frente ao mundo, mas Jorge Ben Jor é um gênio e uma mente que estava muito a frente do que os Bossanovistas e seus barquinhos e amores de colégio ou até da MPB genial, porém aceita somente por ser feita para condômino fechado pelo trio de ferro do Brasil, que essa injustiça seja resolvida ou amenizada em vida!


Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Caché (2005)

Imagine que você um dia pela manhã recebe uma fita com uma filmagem de cerca de duas horas da sua casa, vista do lado de fora por uma rua qualquer. Qual seria sua reação? Com essa situação angustiante somos apresentados a "Cachê" esse bom suspense francês.





O interessante do longa é que ele mantém durante toda sua duração uma situação de tensão e nervosismo, você fica tentando buscar soluções para o mistério ou mesmo compreender os desenhos que acompanham as fitas enviadas a família de Georges (Daniel Auteuil) e as imagens de flashback revividas por ele.





O filme não tem um elenco repleto de atores famosos até compreensível, afinal para o público em geral o cinema francês não é muito conhecido, a mais famosa aqui é a linda Juliette Binoche que faz o papel de esposa de Georges.






Não gosto de soltar spoilers nas minhas críticas, pois geralmente utilizo delas para indicar filmes, mas é importante ressaltar que Cachê é um daqueles filmes que você tem que trabalhar a mente e no final ter uma conclusão sua.





Eu indico o filme como um bom suspense, e que foge do circuito conhecido do cinema, alguns amigos me apontaram e eu também percebi que a história é muito semelhante ao filme "Estrada Perdida" de David Lynch.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 16 de março de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Até quando Paralamas do Sucesso

Das bandas dos anos 80 ainda em ativa a única que talvez busque novos rumos e que até tenha alterado a sua sonoridade mais de uma vez foi o trio Paralamas do Sucesso.

Para conhecer mais uma das melhores bandas da história, para alguns a melhor do Brasil, faremos um discografia básica com todos os discos, borá lá?

Cinema Mudo- 1983





O primeiro registro de Hebert, Bi e João não é muito animador.

Músicas bobas, letras infantis como Vovó Ondina é gente fina e Patrulha Noturna dão certa vergonha, mas apesar disso, se for dado o tempo necessário o disco cresce e desemboca em ótimas canções como Cinema Mudo, O que eu não disse e a melhor de todas Volúpia!





O passo do Lui- 1984

Sabe aquela prima distante que você vê um dia, é apenas uma menina e uns meses depois ela virou uma bela moça? É isso que ocorreu com os Paralamas entre os discos Cinema Mudo e O Passo do Lui.

Resquícios da juventude ainda aparecem no disco com o clássico Óculos e Romance ideal, mas em sua maioria o material é formado por músicas mais robustas e com formato que seria a cara da banda, vide Ska, Fui Eu, Meu erro e Assaltaram a Gramática.





Selvagem? – 1986

Fora a Legião Urbana, nenhum artista dos anos 80 cresceu tanto e em tão pouco tempo como os Paralamas do sucesso e a prova cabal disso é o soberbo Selvagem? .

Contestador (Alagados, Selvagem e Teerã), pop (Melô do Marinheiro, Você, Dama e Vagabundo), diferente... São várias as razões para tratar Selvagem como um dos discos mais importantes da história da música Brasileira, para ser mais exato 10 razões!

Bora Bora- 1988

Com a marca ainda do pé na bunda que tomou de Paula Toller, Hebert entra numa vibe diferente resolve mergulhar em letras mais pessoais como, por exemplo, Quase Um Segundo que pode levar um ouvinte despreparado as lágrimas, Dois Elefantes que apesar de todo suingue é pesada em seu conteúdo.

Ritmos regionais são mais explorados, dá lhe guitarrada, um pouco de forró ali e se bobear ainda podemos achar um Samba perdido em Bora Bora!


Big Bang – 1989





Um pouco mais recuperado, Vianna chama os dois comparsas e comete o melhor disco pop deles até aquele momento.

A mistura de reggae, brasilidades e rock ganha uma nova cara com Polvorá, Nebulosa do Amor e Dos Restos.

Somado a isso o país ganhou duas músicas que podem até soar emblemáticas, Lanterna dos Afogados e Perplexo, a primeira refletia sobre solidão já a segunda foi a melhor definição feito em relação ao governo Sarney.


Os Grãos – 1991

Muda se a década e a sonoridade da banda ganha um viés curioso, saem ritmos brasileiros e entram os batuques latinos e barulhos eletrônicos.

Para muitos um erro estratégico, mas na cabeça do trio um tiro certo no mercado externo, que eles já tinham um grande sucesso graças à coletânea Grandes Êxitos lançada na América Latina.

Apesar do sucesso de Tendo a Lua o disco fracassou em agradar os fãs, uma pena, pois muitos ainda perderam a versão lindíssima de Trac- Trac clássico de Fito Paez.


Severino- 1994

Chico Science, Raimundos, Skank entre outros tomavam a cena e deixaram marcas indesejáveis na geração anos 80. O vocalista Dinho caiu fora do Capital Inicial, Renato Russo resolveu suavizar mais ainda o som da Legião Urbana em O Descobrimento do Brasil e os Titãs perdiam a mente pensante de Arnaldo Antunes...

Somado a isso a arrogância tomou conta do trabalho dos Paralamas do sucesso fazendo com que os mesmos perdessem aquele discernimento necessário para a criação de um disco, isso foi ruim? Não se o disco foi o Severino!





Com a tecla do Foda se ligada, aplicou se nesse novo caldeirão sonoro doses cavalares de vanguarda, MPB, Rock latino e até um pouco de música nordestina.
De Não me estrague o dia indo até Cagaço, tudo em Severino é provocador ao extremo, mais um tiro certo!

Nove Luas – 1996

Cansados das experimentações Hebert, Bi e João rumam de novo ao pop e brilham de forma certeira, com uma pequena dos anos 90. Hits atrás de Hits, Loirinha Bombril, Outra Beleza, La Bella Luna, Busca Vida... É difícil enumerar quais são as melhores, pois a maior qualidade de Nove Luas é a sua uniformidade. Mais um clássico na conta.

Hey Na Na – 1998

À volta e aceitação do pop pelo trio funcionou em Nove Luvas, mas acabou deslizando em Hey Na Na.

Pretensioso demais, cheio de clichês e até de certa forma vazio em termos de conteúdo o disco acaba virando uma grande confusão. Mesmo assim gerou algumas boas canções como Depois da Queda o coice e Ela disse Adeus, mas nada que pudesse salva lo de um naufrágio criativo.


Longo Caminho- 2002





Apesar de toda alegria e felicidade que espalhava em seus shows e registros uma coisa impensável atingiu Os Paralamas do Sucesso, o acidente de ultraleve de Hebert Vianna e o falecimento de sua esposa Lucy deixaram marcas profundas em tudo.

Uma paralisa em suas pernas, problemas de memória recente e até um desgaste na voz de Hebert adiaram e dificultaram a gravação desse disco.

O fim?Não, pois usando a inteligência a banda se apoiou no rock cru e se despiu de músicos de apoio e gravou um dos melhores registros da carreira do trio.

Longo Caminho, Soldado da Paz, Flores no Deserto, Seguindo Estrelas, Calibre e tantas outras transformaram essa “volta” na melhor das “voltas” do rock nacional.

Hoje – 2005

Recuperados e fortalecidos a banda retornou com Hoje, uma espécie de disco confirmação que o trio ainda estava forte e que teve o seu grande erro ai. Uma banda do quilate do trio não precisava naquele momento provar nada e isso só prejudicou o andamento do projeto, deixando ele até certo ponto esquizofrênico.

Rock com Andreas Kisser, World Music com Manu Chao e Dub com Marcelinho dalua é legal quando se tem um direcionamento fato que não teve nesse disco. Uma pena, músicas excelentes como 2A, Ao Acaso e Deus Lhe pague ficam perdidas no meio de tanta confusão.





Brasil Afora – 2009

Como o nome já diz, o disco é uma volta às raízes, funciona? Sim, pero no mucho. Tem ali boas canções como A Lhe esperar, Mormaço e Sem mais Adeus, mas na soma final o que recebemos do trio é um disco desnivelado, o que é uma pena, pois tinha tudo para dar certo!


Coletâneas:

Arquivo: Vale pela excelente Caleidoscópio e pela nova versão de Vital e sua moto.
Arquivo II: Curto e tirando muitos clássicos da segunda metade da carreira do trio só vale pela bela balda Aonde quer que eu vá.

Ao vivo:

D: Ao vivo no festival de Montreux temos uma banda em chamas basta ouvir Ska e Óculos! Um clássico! Vamo batê lata: Vale mais pelo EP que contém os clássicos Uma Brasileira e a polêmica Luis Inácio (300 picaretas).





Acústico MTV: Ousado e diferente, o acústico funciona como tapa na cara de uma geração acostumada com o formato repleto de hits requentados. Dá lhe lados B e covers excelentes!

Uns dias ao vivo: Banda renovada e fortalecida com vários convidados só poderia dar certo!Vale principalmente pelas participações de Black Alien e Frejat!

Multishow Ao vivo: Um registro ao vivo totalmente desnecessário e muito amarrado, não deixando a banda livre para fazer um bom show.