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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - ParaNorman (2012)

Trabalhar com a morte, filmes de terror e ainda bullyng em um filme para crianças com certeza é um tema complicado, porém em “ParaNorman” conseguiram fazer isso de maneira sutil e com um enredo interessante.




Na história Norman é um garoto considerado estranho por muitos, que tem o poder de ver, ouvir e falar com os mortos. Apontado na escola e na cidade como um esquisito, ele tem que lidar com seu tio estranho que quer lhe encarregar de proteger a cidade de uma maldição.





Com várias referências a filmes de terror e com a presença de zumbis e bruxas, e ainda tratando até da morte de uma criança por culpa da intolerância, a animação agrada não só as crianças, mas os adultos também.




Escrito por Fábio Campos


domingo, 16 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Fanboys (2009)

Sempre fui nerd, mas não sou daqueles tipos que adoram Star Wars ou Star Trek, minha obsessão sempre foram os quadrinhos, talvez por isso eu entendo um pouco da paixão que alguns têm por filmes, seriados, desenhos ou livros.




Fanboys” conta a saga de um grupo de fãs de Star Wars que planeja levar o amigo com câncer até o Rancho do George Lucas para assistir à Guerra nas Estrelas – A Ameaça Fantasma, antes que ele morra.





Quando vi a sinopse achei que o filme ia focar no lado mais piegas da história, criando um enredo para dar umas risadas e também chorar, porém a trama fugiu disso e criou uma história envolvente, que parece um pouco com “Se Beber não Case” versão nerd. Não bastasse as ótimas situações que o filme cria através dos personagens e suas obsessões, ele ainda tem um elenco muito bom, com participações de outros atores. Para vocês terem uma noção aparece no filme: Kevin Smith, Seth Rogen, Danny Trejo, Carrie Fisher, William Shatner, Craig Robinson e Billy Dee Williams, só faltou mesmo o George Lucas.




Se você é fã de alguma coisa, tem que assistir a esse filme. Vale muito a pena e tem situações muito cômicas, eu achei a história muito boa e com uma dinâmica perfeita, é uma pena que mais pessoas não o conheçam.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 15 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Tyranossaur (2011)

Em “Tyranossaur”, o personagem principal faz uma coisa detestável logo no início do filme, o que gera uma antipatia enorme sobre ele, porém ao final do longa ele repete o mesmo ato em outra situação e dessa vez gera empatia. Essa dualidade de ações é a coisa mais marcante na trama, e fica evidente a cada passo da história.




Um dos destaques do filme é Peter Mullan um desses atores que você já viu em vários filmes, interpretando diversos tipos, mas que você nunca associa ao nome. Aqui ele tem a chance de brilhar, e carregando o filme como protagonista ele consegue entregar um interpretação muito boa, dando uma identidade de raiva e frustração ao protagonista.





Recomendo “Tyranossaur” que tem nome de filme de ação, mas é um bom drama, para aqueles que querem conhecer um pouco mais do cinema fora do eixo americano. Com certeza vale a pena conferir.




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Na Estrada (2012)

Vou arrumar muitas brigas com amigos que adoram filmes de pessoas andando pelo mundo usando drogas, conhecendo pessoas e escrevendo poemas pelo caminho. Achei “Na Estrada” um filme chato, bem chato por sinal, ele é muito parado e confuso, os atores até que tentam, mas parece que a história não anda e alguns personagens são muito chatos e parecem jogados na trama. Sei que com isso devo estar ofendendo vários fãs do livro do escritor estadunidense Jack Kerouac, mas essa foi minha impressão.




Na Estrada” conta a história de Sal Paradise (Sam Riley) um jovem que acaba de perder o pai e começa a questionar sua vida, atraído de forma intensa pela presença de um boêmio chamado Dean Moriarty (Garrett Hedlund), ele começa a viajar pelos Estados Unidos conhecendo novas pessoas enquanto escreve um livro.



No elenco temos vários atores famosos como Alice Braga, Terrence Howard, Steve Buscemi (você que assiste Boardwalk Empire ficará chocado com uma cena do filme), Kirsten Dunst (excelente no papel de mulher apática), Viggo Mortensen e Kristen Stewart (que tem o perfil perfeito para interpretar uma drogada).




Eu gostei muito mais de “Vinhas da Ira”, “Sem Destino” e “Na Natureza Selvagem” que conseguem dar essa áurea de “Road Movie” sem ser cansativo e com personagens mais interessantes.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - The Day (2012)

Já assistiram a um filme achando que ele começa pela metade e daí segue? Então. “The Day” é basicamente isso, um daqueles longas que entra na esfera do mundo pós-apocalíptico como fizeram “O livro de Eli”, “A estrada” e “Eu sou a lenda”. O seu grande diferencial é que não quiseram gastar tempo com a história, então de cara já somos apresentados aos sobreviventes, que falam pouco sobre o passado e deixam uma incógnita na trama.




Dominic Monaghan (Lost e Senhor dos Anéis) é um dos nomes mais conhecidos do elenco, porém sua cara de cachorrinho manso não convence com a imagem de durão que quer passar. Só aos poucos que é explicado sobre esse mundo futurista, dando a impressão que não existem muitas opções de alimento e algumas pessoas se tornaram canibais.




Do pouco que o filme apresenta podemos destacar uma personagem que é muito parecida com a Michone do seriado Walking Dead, é o mesmo estilo, postura e atitudes, dando uma impressão de ser a “fodástica” da história.




Não gostei do “The Day”, achei bem fraco e os efeitos ruins, além disso ele é muito escuro em muitas cenas, era difícil ver o que estava acontecendo. Não assista se espera ver um filmão, só vale a pena para quando estiver sem opções e só quer ver um pouco sangue voando na tela.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - A hora do Espanto (2011)

Um filme B vai ser sempre um filme B, o novo “A Hora do Espanto” foi retocado, ganhou um elenco novo, efeitos especiais melhores, mas mesmo assim ficou um filme B. Isso é ruim? No meu ponto de vista não. Diverti-me da mesma forma e apreciei do mesmo jeito.




Na trama, para quem não conhece a história de 1985, um jovem suspeita que seu vizinho é um vampiro e buscando combater a criatura do mal, ele convoca o charlatão Peter Vincent (no original era Roddy McDowall, na nova versão David Tennant), um apresentador de um programa sobrenatural para ajudá-lo na tarefa.




Como disse, a história é bobinha, o vampiro é daqueles clássicos que só pode entrar se convidado, que queima no escuro, não tem reflexo, queima com água benta e tudo que um sugador de sangue clássico tem, o que deixou para mim o longa com aquela áurea nostálgica onde os vampiros ainda botavam medo em alguém e não brilhavam no escuro.




Vale a pena conferir para quem é fã de filmes B, porém se você quer um terror que assuste mesmo e te leve a sério passe longe, vai se decepcionar e muito.


Escrito por Fábio Campos




domingo, 9 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Vingador do Futuro (2012)

Eu sou fã do “Vingador do Futuro” de 1990, o filme por si só e cheio de cenas simplesmente geniais e ainda com reviravoltas muito interessantes. Eu adoro o momento em que o personagem se questiona se está ou não na realidade, e também a revelação sobre quem é o Kuato.




Essa versão nova do “Vingador do Futuro” tenta se aproximar mais do conto de Philip K. Dick, e então muitos elementos rodaram da história, como a relação Marte e Terra, agora substituída por um clima entre a Colônia e União da Bretanha. Além disso, não temos os mutantes, e visual do filme ficou uma mistura de “Minority Report” com “Star Wars”.




Apesar de tudo, a cena em que o personagem de Colin Ferrel questiona a realidade, assim como na original continua sendo o melhor momento da história, deixando uma tensão extrema.




O filme é interessante no sentindo de ação, mas como ficção cientifica ele é muito fraco, mostrando mais do que já foi feito, eu ainda prefiro o clássico, que soube trabalhar muito bem com vários elementos e entrou uma ficção cientifica de primeira. Destaco a homenagem da nova versão com a cena da mulher gorda de cabelo vermelho no “aeroporto”, uma sacada muito legal para quem é fã do longa original.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 8 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Killer Joe (2011)

Sexo gratuito, violência gratuita, dois itens que certamente estavam na cartinha dos roteiristas e do diretor de “Killer Joe”. A história tem um pouco de Tarantino, mas é bem mais ousada em especial quando o assunto é mostrar vaginas e peitos das atrizes.




Na história, o jovem Chris (Emile Hirsch) decide contratar um assassino com a ajuda do seu pai (Thomas Haden Church) para matar sua mãe, com o intuito da irmã mas nova a jovem Dottie (Juno Temple) receber o seguro.




O grande personagem do filme é o assassino contratado para o serviço o polical Joe, interpretado de maneira muito convincente pelo Matthew McConaughey, que mostra saber atuar em tramas mais interessantes que comédias românticas.




Não curti muito o filme, talvez seja o dia que vi, mas achei muito sem sentido com a violência e o sexo sendo esfregados na cara sem necessidade. A cena da coxa de frango é uma das coisas mais degradantes que já vi no cinema, prende a atenção, mas parece simplesmente jogada. Vale para quem gosta do estilo Tarantino elevado a potência máxima.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Aura (2005)

Aura” é um daqueles filmes que exploram um sujeito comum em uma situação incomum e aqui somos apresentados a Esteban Espinosa (Ricardo Darín), um taxidermista sonhador, que tem uma memória muito boa, sendo possível para ele nunca se perder e facilmente decorar informações.




Na trama do longa o acompanhamos indo a uma caçada com um amigo e durante uma perseguição a um alce, ele acaba se envolvendo em uma situação perigosa sobre um roubo um cassino.





O filme é muito interessante e eu sou fã do ator argentino Ricardo Darin, as suas interpretações tem sempre um toque interessante, que deixam seus personagens mais carismáticos, aqui não é diferente.




Recomendo o filme para quem gosta de tramas elaboradas e em especial que envolvem planos de assalto. As vezes ele parece confuso, mas é só uma forma de prender a atenção para que ao final todas as peças se encaixem.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - O vigia (2007)

Joseph Gordon-Levitt está no auge de sua carreira, participando de “A Origem”, “Batman”, “Looper”, entre outros filmes. Porém, seu histórico vem de antes disso, com filmes não tão populares, mas com um peso de atuação maior.




Em “O vigia” ele interpreta um jovem que após sofrer um acidente tem que conviver com as consequências do mesmo, buscando uma vida independente acaba arrumando um emprego como vigia.





O longa tem uma dinâmica interessante, procura mostrar a deficiência e rejeição do personagem como temas centrais. É através desse vazio presente nele e de sua culpa que toda a história gira. A interpretação do Joseph Gordon-Levitt está bem interessante e ele consegue passar toda a frustração do personagem, porém para mim o maior destaque fica por conta do Jeff Daniels que interpreta o companheiro de quarto cego.




Recomendo o filme para quem quer assistir um drama com doses de ação, apesar de ter um pouco de lição de moral na história a coisa e bem sutil e fica mais evidente no final.

Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 10:58 0 comentários

FRITOS NA HORA - Os candidatos (2012)

Política sempre gera filmes interessantes, eu particularmente gosto muito de “Eleição”, “Uma eleição muito atrapalhada” e “Meus Queridos Presidentes”, todos grandes exemplos de filmes que souberam zoar a política explorando o talento de grandes comediantes.




Os candidatos” tem no elenco dois nomes de peso, Will Ferrell e Zach Galifianakis. Eu não sou muito fã do primeiro, o acho muito forçado, já o Zach tem um perfil mais cômico e sabe conquistar alguns risos.

Nessa comédia somos apresentados a Cam Brady (Will Ferrell), um político caricato que concorre sozinho há anos ao cargo de deputado, após um escândalo sexual; assim dois lobistas que o apoiavam resolvem colocar um novo candidato também bizarro na disputa (Zach Galifianakis), a partir dai começa uma das campanhas mais bizarras da história do cinema.




Eu achei o filme muito engraçado, têm várias cenas muito boas, especialmente as que envolvem o personagem do Zach. Gostei muito de uma na qual ele e sua família revelam seus segredos na mesa do jantar.




A única coisa chata é Will Ferell que estraga o filme com seu jeito caricato e suas piadas forçadas que deixam o longa beirando um filme do Adam Sandler.



Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Colheita Maldita (2009)

Filmes de terror baseados em livros ou contos do Stephen King são raros, os roteiristas que executam trabalhos com alguma obra dele geralmente conseguem entregar filmes melhores, com algo mais voltado ao drama.




Muitos vão se lembrar do “O Iluminado” de Kubric, mas é preciso lembrar que o longa é bem diferente do livro, o que deixa a obra metade baseada no livro e metade da cabeça do grande diretor. Existem ainda exemplos como Nevoeiro, Christine, Carrie, Cujo, entre outros, que se foram bons longas, mas nenhum com um destaque muito grande.




Colheita Maldita seguiu uma trilha bem interessante foi feito um filme de 1984 sendo reprisado várias e várias vezes no SBT para, por fim, virar uma franquia que a cada novo capitulo entregava um roteiro cada vez pior. Então a solução encontrada para poder começar tudo de novo foi rebotar tudo e contar a história mais perto do conto original.

A tentativa é valida, porém a produção e o elenco são muito fracos, o que deixa o filme com aquele ar de coisa boba. A atmosfera trash não é muito explorada, o resultado é algo comum sem muito suspense e com atuações ridículas e efeitos ainda piores. Teria mais valor como um episódio de “Além da Imaginação” do que um filme.





Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 13:53 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - The girl (2012)

Não conheço a vida pessoal de Alfred Hitchcock, sei que ele fez grandes filmes dos quais vi alguns, e também estou ansioso pelo longa que sairá sobre sua vida no final do ano, e que terá Anthony Hopkins interpretando Hitchcock.




Por isso, ao assistir “The Girl”, que conta a história da atriz Tippi Hedren (Sienna Miller) que trabalhou com o diretor em “Pássaros” e “Marnie”, e sua relação com Hitchcock (interpretado pelo bom ator Toby Jones), a primeira sensação que me veio foi uma rejeição ao diretor, as suas atitudes em relação à atriz o mostram como um homem mesquinho, e que gostava de abusar das atrizes de seus filmes.




Curioso sobre o longa resolvi pesquisar mais e descobri que o filme foi baseado no livro da atriz Tippi Hedren, o que deixa a história do longa sendo narrada somente pelo ponto de vista dela, e então é complicado aceitar muitas das situações do filme. Será que se o famoso diretor ainda estivesse vivo ela teria coragem de escrever o livro e retratá-lo como fez? Eu duvido e muito.




O filme não é ruim, só é estranho e meio chocante ver a forma como Hitchcock é retratado. Ele é praticamente mostrado com um velho tarado, serve mais para chocar do que como entretenimento.


Escrito por Fábio Campos



domingo, 2 de dezembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 13:48 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A entidade (2012)

Fazia algum tempo que um filme de terror não me fazia se sentir tão tenso. As cenas, a história, todo o conjunto de “A entidade” somam para classificar o longa como o melhor filme de terror que vi em 2012.





A história pode parecer clichê, um pai de família que vai morar em uma casa em que já aconteceu um crime bizarro, e acaba encontrando algumas fitas que contém cenas de diversos crimes.




Essa nova pegada de brincar com filmes estilo documentário e utilizar de cenas mais trashs para fortalecer a história e não apenas chocar, com certeza são ferramentas novas que ajudaram muito a deixar “A entidade” tão bom. Um ponto a ressaltar no filme é a capacidade que ele tem de abordar o sobrenatural e poder através dele mostrar cenas fortes, sem ser tão apelativo.




No elenco, o elemento de maior destaque é Ethan Hawke que se encaixa muito bem como protagonista, dando o aspecto paranoico e obcecado que o personagem precisava. Vale a pena para os amantes do terror que andam tão carentes assistirem a esse filme.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 1 de dezembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 11:48 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Procura-se um amigo para o final do mundo (2012)

Assisti esperando uma comédia de absurdos brincando com o final do mundo, e acabei vendo um drama com doses de comédia sobre o assunto.



Procura-se um amigo para o final do mundo” pode ser dividido em duas partes: a primeira em que o tom de comédia é bem maior, e praticamente só acontecem situações que mostram o lado tosco das pessoas diante do apocalipse. Nessa parte temos os melhores momentos da trama, com as pessoas fazendo coisas absurdas e é quando é apresentado o protagonista Dodge (Steve Carell), que é chutado pela mulher logo após o anúncio do final do mundo e tenta se manter na sua rotina como se estivesse preso a um estado de letargia.




A segunda parte é uma mistura de drama, comédia e romance, e é bem mais sem graça, focando na amizade/romance entre Dodge e Penny (Keira Knightley) e na maneira que eles resolvem as questões pessoais e evoluem antes do mundo acabar.




O filme não é ruim, mas essa disfunção que acontece na trama atrapalha um pouco o ritmo da história e parece que aceleram no início para depois darem uma freada brusca. Além disso eu achei a interpretação da Keira Knightley muito caricata e forçada, não gera empatia alguma com a personagem.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 11:47 0 comentários

FRITOS NA HORA - O enigma de outro mundo (2011)

Eu assisti “O Enigma de Outro Mundo” faz poucos anos e adorei o filme. A atmosfera de tensão que foi criada em muitas cenas e os efeitos especiais, que hoje são toscos, mas naquela época eram bons, são fatores que elevaram o longa a categoria de Cult.




Em 2011 resolveram voltar à história, contando um prequel do que aconteceu no acampamento que encontram a criatura no filme original. Com um plot desses a história tinha uma chance de não atrapalhar do filme de 1985, e acrescentar mais a cronologia.




O resultado foi um filme de ficção cientifica divertida, mas inferior ao original. Talvez a alta quantidade de vezes que foi usado isso de alienígena assassino que caiu na Terra desde o primeiro filme, e a falta de apresentar algo de novo tenham deixado a coisa mais sem graça.

Mesmo os efeitos especiais não estão bons, o primeiro tinha como desculpa a época, o atual é simplesmente mal feito. Além disso, os atores do filme são todos fracos. Não existe nenhum que você realmente torça, e talvez por excesso de atores parecidos fica até difícil saber quem é quem. De conhecido só temos Joel Edgerton (de Guerreiro), Adewale Akinnuoye-Agbaje (Lost e Oz) e Mary Elizabeth Winstead (que participou do terceiro longa da franquia “Premonição”).




Se você gosta de filmes com aliens e bastante sangue e vísceras, vale a pena assistir. Agora se é fã do longa original, com certeza não vai gostar dessa nova versão, que peca demais em não inovar e se manter com uma trama batida.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Valente (2012)

Esse aqui é um filme para meninas. Certamente ele foi pensado assim: querendo apresentar uma heroína que fosse bem ao encontro do público feminino. Para isso, buscaram pegar qualidades que encontramos em qualquer conto de fadas e incorporaram na trama( o fato da garota ser uma princesa, a relação de conflito com a mãe e admiração pelo pai, coisas que temos em diversas histórias infantis).




Todo esse trabalho de criar a protagonista interessante foi muito virtuoso. O único problema foi cativar a quem assiste com uma trama tão batida como a “transmutação de corpos”- já vimos isso em “A Nova Onda do Imperador” e “Irmão Urso”, isso sem contar os diversos filmes de troca de corpo que têm uma lição de moral bem parecida.




Visualmente lindo e com um roteiro clichê e fraco: essa é a melhor definição que faço de “Valente”. Suas filhas, sobrinhas e netas mais novas vão adorar, o duro é fazer alguém mais velho assistir sem ficar com aquela sensação de “eu já vi isso em algum lugar”. Ou seja, ele vale a pena até certa idade, depois disso ele é mais bobinho e só vale pelo design.





Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

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FRITOS NA HORA - Trabalhar Cansa (2011)

Gosto dos filmes nacionais que fogem do lugar comum. Nosso cinema não pode ficar preso à favela, crime, bandido e sexo. Temos muito mais que isso por aqui, somos um povo criativo e temos que usar isso para criar boas histórias.




Trabalhar Cansa” é uma tentativa interessante de sair do lugar comum, explorando o cotidiano de uma família de classe média que abre um mercadinho de bairro. Ele parte daí para expor um pouco da crise de desemprego, da prepotência de quem tem o poder, do relacionamento nas famílias e por fim do sobrenatural.




No elenco temos a ótima Helena Albergaria como protagonista, e sinceramente confesso que nunca vi uma atriz interpretar tão bem “uma cara de c%”. É impressionante como ela consegue facilmente passar antipatia.




Eu gostei do filme, só achei que ele parecia muito carregado, erguendo muitos assuntos e executando pouco, como se fosse uma novela, que tem como vantagem um período maior para trabalhar todos os assuntos. Porém, como o tempo era curto, certos assuntos pareceram inacabados e incompletos, dando uma sensação de trama corrida.

Escrito por Fábio Campos



terça-feira, 27 de novembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - A fuga (2012)

Filmes interessantes podem crescer com situações simples. Em “A fuga”, o grande tema escondido são os relacionamentos familiares - coisa bem clichê e explorada em diversos dramas - que foram mostrados por diversas visões nesse longa policial com drama.




Logo no início, acompanhamos a trama dos irmãos fugitivos Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), que assaltaram um cassino e acabaram perdidos no meio da neve. A relação dos dois é quase um incesto, sendo o irmão a figura controladora da história. Em outra ponta temos o ex-condenado Jay (Charlie Hunnam) que tem sérios problemas com seu pai, e por último resta Hanna (Kate Mara), uma policial que é constantemente menosprezada pelo pai. O caminho dos três acaba se encontrando, o que faz toda trama fluir.




Gostei muito do resultado do filme, sem buscar fortalecer demais o lado negro do antagonista e apenas se concentrar na história. Ele só perde um pouco da sua força no final, exatamente no clímax da história, quando todas as tramas são colocadas literalmente na mesa. Fica uma dica para quem quer um filme de ação mais vigoroso e com um pouco de drama.




Escrito por Fábio Campos





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2

As moças ficarão irritadas comigo e os caras vão me achar muito brando, mas “Amanhecer-Parte 2” é o menos pior dos filmes da saga Crepúsculo. Não pense que digo isso baseado em atuação ou roteiro, tudo isso continua a mesma porcaria, são frases românticas e de efeito, soltas para dar um pouco de impacto e atuações sofríveis em especial do trio de protagonistas.




O grande diferencial desse filme foi saber rir do quanto é ridículo. Algumas cenas, mesmo que não tão explícitas eram praticamente zoações com o que aconteceu ao longo da saga. Ainda como mudança teve a inclusão de uma cena de batalha bem elaborada, que chegou a impressionar com a violência, não imaginava que teriam coragem de mostrar aquilo em um filme voltado exclusivamente ao público feminino.




Agora que já elogiei um pouco, vou falar mais dos defeitos. A cara de bebê dos protagonistas é ridícula, parece efeito do Chapolim ou Chaves e digo isso com todo respeito a quem curte esse dois seriados marcos do SBT), não bastasse isso acontece uma situação durante a batalha que dá uma broxada histórica no filme e mostra bem como a autora dos livros só sabe fazer a história para agradar a galera, queria ver se teria coragem de manter o que causou na trama.
Quanto ao elenco, temos as três tentativas de atores principais: Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner. É impressionante como não evoluíram nada, nesse tempo. Só vale destacar o talento do Michael Sheen, que com sua atuação consegue representar bem o vilão da história.




Não recomendo para quem gosta de filmes de ação, para quem gosta de boas atuações, para quem gosta de qualquer coisa com uma história decente. Só vale mesmo para quem é fã e quer ver os personagens do livro na telona. Aos namorados, aviso: esse é o menos sofrível dos filmes e ainda é o último :D.

Escrito por Fábio Campos

domingo, 25 de novembro de 2012

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PINGANDO ÓLEO - Looper (2012)

Ficções científicas que mostram o futuro são muito interessantes. Eu gostei muito de “O preço do amanhã”, achei um longa com uma ideia interessante e que soube trabalhar bem o tema (sem se perder tanto no ridículo).




Looper” mostra um futuro um pouco mais forçado, em que os mafiosos controlam a viagem no tempo. Por isso, mandam as pessoas ao passado para serem mortas por assassinos profissionais. Junto a isso ainda temos pessoas com poderes mentais - esse fato creio que sobrecarrega um pouco a trama com o tema “viagem no tempo” que já é delicado. Afinal, ele dá muita margem para que o enredo se perca e fique confuso, coisa que acontece um pouco.




Analisando a história em termos de ação eu achei o resultado satisfatório, com cenas legais. O Bruce Willys sempre se sai bem interpretando personagens durões e o Joseph Gordon-Levitt acabou sendo uma ótima escolha para interpretar a versão mais jovem do Bruce. Tá certo que a maquiagem ajudou e muito, mas o resultado foi muito bom. A Emily Blunt mostra que não é só um rosto bonito e tem uma interpretação interessante, isso sem falar do menino Pierce Gagnon que está assustador.




Vale a pedida para quem quer um bom filme de ação. A história talvez fique confusa por conta das viagens no tempo (eu mesmo encontrei um paradoxo enorme no longa). Quem também percebeu, pode colocar nos comentários para ver se chegamos na mesma conclusão.


Escrito por Fábio Campos


sábado, 24 de novembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - O super desconhecido

Separação é algo difícil, quem já passou por isso pode descrever como é horrível o sentimento de perda somado ao medo do que a vida pós-relacionamento pode ter.




Imagina então se você tem uma banda que no começo foi chamada de filhote do Black Sabbath, alcançou o sucesso na época certa e em seu primeiro final resolveu sair pela porta dos fundos, sem alarde ou grande estardalhaço, ai soma isso a projetos solos que falharam, discos absurdamente ruins... Complicado né? Essa foi à vida dos integrantes do Soundgarden.

Percebendo que suas carreiras solo iam para o buraco (fora a do Matt Cameron que se estabeleceu como baterista do Pearl Jam), o quarteto resolveu voltar e ai não adianta, sempre iremos comparar ao começo do namoro, ou seja, nos lembraremos de Louder than Love e Badmotorfinger e ai meus amigos, fica impossível ouvir a King Animal sem sentir uma decepção enorme.




Lógico, ali tem uma By Crooked Steps, Black Saturday e a ótima Eyelids Mouth, porém fica difícil não querer comparar o novo Soundgarden com o velho e nesse questionamento perdemos um bom disco de rock, simples e com peso moderado, mas que brilha por mostrar o momento atual dos músicos mais velhos e contidos.

Rowing e A Thousand Days Before tem cara de sobra do Down on the Upside, sem peso, mas com instrumentais competentes e bem viajadas!





É começo de reconciliação e não sabemos para onde o quarteto irá com segurança, isso se Cornell não surtar de novo, jogar os pratos na parede e dizer que quer ir sozinho para estrada...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:00 1 comentários

PASTEL DELIVERY - Hell on Wheels (2ª Temporada)

E lá se foi mais uma temporada do Hell on Wheels, e olha... Que temporada primorosa.




Em sua primeira exibição era possível vislumbrar no futuro de Cullen Bonnhanon e Cia um texto próximo de filmes western dos anos 60 e direção tipica da clássica Deadwood, porém ao começar a segunda temporada vemos uma mudança de rumo surpreendente.



Logo de cara é perceptivel que a série se apoiou mais nas atuações fazendo com que destaques pulassem a cada episódio, seja o pastor alcoolatra que banhou a tela com qualidade graças a Tom Noonan ou o psicopata noruguês feito pelo ótimo Christopher Heyerdahl, isso sem falar da boa dupla Anson Mount e Dominique McElligott.

As mudanças de roteiro feitas ao longo dos 10 episódios se deram de maneira bem amarrada, sempre oferencendo um plot twist em seu final que deixava o clifhanger ainda maior para o episódio seguinte.




Cenas belissimas como a execução do Doctor pelo seu amigo Cullen e o ataque Sioux a Hell on Wheels deram uma demonstração da qualidade infinita que pode sair dos irmãos Gayton, criadores da série.




Com sua segunda temporada, Hell on Wheels se firmou como um dos melhores produtos da AMC, podendo competir lado a lado com Walking Dead e apresentando uma qualidade maior até que a premiadissima Mad Men, por isso, aguardaremos com ansiedade a terceira temporada.


Escrito por Rodrigo Moia








quinta-feira, 22 de novembro de 2012

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SUCOS DO RODRIGO - Banhado no passado e gritando para o futuro

Corey Taylor virou um dos caras mais importantes do metal, os trues querendo ou não.




E no novo disco do Stone Sour, House of Gold and Bones Part 1 ele faz um verdadeiro Ode ao Metal e ao Hard Rock.

Gone Sovereign homenageia de maneira aberta a Bay Area e tudo de bom que ela produz nos anos 80 e logo em seguida, sem dar muita explicação manda Absolute Zero uma canção banhada no novo metal americano que, aliás, foi aprimorado por Taylor e seu Slipknot.




The Travelers e Traciturn tem aquele pega de baladão típica dos anos 80, mas com cara e corpo de uma jovem dos anos 90 e suas roupas xadrez.




Com HoGaB o Stone sour se firma com uma das boas e ricas bandas do hard rock mundial, sem se deixar levar por modismos e abraçando as suas influências com qualidade e sabedoria.