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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Posted by Pasteleiro On 06:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Johnny e June (2005)

Eu sou um burro para música, sério mesmo, se não fosse o meu amigo e ausente Rodrigo Moia, esse blog teria bem pouco conteúdo sobre esse assunto, porém existem algumas músicas e cantores que me chamam a atenção, e um desses é Johnny Cash, que com seu vozeirão me fez o conhecer após estar presente na trilha sonora de “KIll Bill” com a música “A Satisfied Mind”.




Pois bem eu sabia de Johnny e June fazia anos, mas nunca tinha me despertado interesse a ponto de querer assistir ele, há poucos dias atrás estava ouvindo “Hurt” do Sr. Cash também, e me perguntei: Por que eu ainda não assisti a este filme? Vejo tanta coisa ruim e um filme desses não vejo? Aí me decidi a assistir Johnny e June.

Logo no começo do filme que mostrada a infância de Johnny Cash, achei bem parecido com Ray, filme que já tinha visto e que também explorava a infância do protagonista, porém essa impressão foi embora quando apareceu a figura do Joaquim Phoenix no papel do Johnny Cash, o cara que eu já considerava um grande ator, começa o filme bem de mansinho, com uma atuação bem apagada, e que explorava um pouco o lado bom moço do cantor country, porém quando ele começa a se perder e conhece a June (Reese Witherspoon) o cara se entrega, e sua atuação vai lá no teto, a cena em que ele canta na prisão o “Cocaine Blues” se tornou para mim icônica.




Com tantos elogios ao Joaquim Phoenix, que foi indicado ao Oscar pelo papel, acabei me esquecendo de falar da Reese, que ganhou o prêmio da Academia, eu sou chato em relação a ela, já disse muitas vezes que além de não ser bonita, ela atua mal, porém aqui ela até que vai bem, e age mais como uma sombra do Phoenix, porém uma coisa que me incomoda muito nela é o queixo e aqui ele quase some, e eu consegui pela primeira vez prestar mais a atenção nela do que nessa parte do corpo dela.




Outro a se parabenizar é o diretor James Mangold que viria dirigir o segundo longa do “Wolverine”, eu gostei muito do seu trabalho em “Johnny e June” apesar de ficar meio decepcionado por não explorar tanto Cash e dividir a atenção dele com a sua carreira e relacionamento esquecendo um pouco a relação dele com o pai ou os seus filhos. Porém isso não tira os méritos desse grande filme.


Nota do Fábio Campos - 9,0

terça-feira, 20 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Sem Escalas

Liam Neeson é um dos atores que mais respeito em filmes de ação, ele consegue como pouco dar um ar de seriedade aos seus personagens, e muitas vezes só na postura e na conversa você acha que ele pode encher todos os vilões de porrada e ainda se sobrar um tempo quem está lendo isso também.




Sem Escalas” é um dos seus mais recentes trabalhos, no filme ele interpreta um policial aéreo que é confrontado por um terrorista durante um voo, sem saber da onde vem as ameaças ele é pego em um jogo de gato e rato, no qual de tempos em tempos os reféns serão eliminados, a não ser que seja depositado uma quantia enorme de dinheiro em uma conta.




Como disse acima é engraçado porque o Liam Neeson tem uma maneira de interpretar tão boa que acho que poucos atores tem, como o Clint Eastwood, que também tem um perfil durão e que você realmente acredita que ele consegue dar uma surra em um pessoal, mesmo sendo mais velho. Devo dizer que o filme é muito bom e conseguiu atingir seu objetivo de me despertar a atenção e me manter curioso durante todo tempo, só achei bem babaca as motivações do responsável por tudo, afinal meio contraditório o que ele diz, de resto é um dos melhores filmes de ação que vi esse ano, e vale a pena.




Nota do Fábio Campos - 8,0

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Assim na Terra como no Inferno

Assim no céu como no Inferno” é um daqueles filmes que se apostam no terror da câmera na mão e a imagem tremida, formula que já cansamos de ver por aí, mas acho que alguns diretores querem ou criar um novo gênero ou tem muita é preguiça de fazer algo novo, de qualquer forma resolveram novamente trazer a tona esse tipo de filme, aqui apostando em uma trama que mostra um grupo de amigos explorando as catacumbas escondidas embaixo de Paris, em busca da famosa pedra filosofal #harrypotterfellings




Como qualquer longa desse gênero o que não faltam são cenas com coisas sobrenaturais aparecendo, e aquelas famosas viradas de câmera, quando nos que estamos assistidos somos surpreendidos com alguma cena assustadora.




Eu gostei muito da sensação de claustrofobia que o longa lida tão bem ao retratar os personagens caminhando pelos estreitos corredores das catacumbas, também achei muito bizarro e legal alguns personagens, como o “Toupeira” e o culto que se escondia lá embaixo, porém essas ideias mais interessantes acabaram sendo deixadas de lado, para apostar numa história de romance e em uma linguagem que nos seus momentos finais foge um pouco do sobrenatural e acaba se fincando na aventura. É um filme interessante, mas não creio que após assisti-lo possa cataloga-lo como terror, apesar de algumas cenas de tesão lá no inicio. É bem mais do mesmo, com uma tentativa de se fazer algo novo.




Nota do Fábio Campos – 4,5

sábado, 17 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Razões para a Guerra (2005)

A cada documentário que vejo sobre os EUA, e entendo um pouco mais da sua postura e as suas motivações para quererem participar tanto de guerras, fico um pouco mais enojado com o modelo capitalista que eles adotaram ao longo dos anos.




Em “Razões para Guerra” somos apresentados a diversas situações em que os EUA ajudou ou financiou “aliados” nas guerras em busca de benefícios próprios e como isso acabou se voltando contra eles, um dos mais falados é do Sadam que teve apoio dos EUA até o momento em que ele fugiu da coleira.




Aliado a essa investigação, também é mostrado um pouco do passado com discursos do ex-presidente Dwight D. Eisenhower no qual ele avisa o povo americano para tomar cuidado com a maquina armamentista que poderia em poucos anos se tornar grande e influente o suficiente para ter poderes na Casa Branca, essa visão dele é mostrada em paralelo com as guerras que foram ocorrendo ao longo dos anos, e as pessoas que de alguma forma lucraram com isso.




Para quem quer entender um pouco mais sobre as motivações de uma guerra e como ela funciona comercialmente em uma país é interessante assistir esse documentário, que tem como principal diferencial sua estrutura que não é arrastada nem chata.


Nota do Fábio Campos - 7,0

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - The Salvation (2014)

O primeiro trabalho que me marcou do Mads Mikkelsen foi o interessante “A caça” um filme forte e inteligente, que soube trabalhar bem com um tema polêmico, depois disso comecei a acompanhar seu trabalho na ótima série “Hannibal” na qual ele com a dura tarefa de substituir Anthony Hopinkins no papel principal ele está conseguindo se sair muito bem.




Quando vi que tinha saído um faroeste que é um dos gêneros que mais gosto com ele no papel principal, nem pensei duas vezes e resolvi assistir. “The Salvation”, não sei o nome que vão dar ao filme quando sair aqui no Brasil, conta a história de um homem que tem a mulher e o filho mortos por dois bandidos, com sede de vingança ele acaba assassinando os dois, o que desperta a ira do irmão de um dos bandidos que faz de todo para eliminar ele.




Pela trama que falei para vocês já dá para sentir um que da série “Desejo de Matar” que consagrou o Charles Bronson correto? Pois bem o filme não foge muito disso, ele tem essa pegada de pistoleiro solitário, papel que cai bem para o Mads, que tem um jeitão todo quieto, no elenco ainda temos a bela Eva Green num papel bem diferente, e o Jeffrey Dean Morgan o clone genérico do Javier Barden, interpretando o vilão, e para fechar o elenco o filme também conta com o ex-jogador Eric Cantona no papel de um dos capangas.




Como disse acima, o filme é mais do mesmo, a única grande diferença é que o elenco é um pouco melhor, o que ajuda a assistir o filme e ainda se empolgar com a história, só achei uma pena que a trama foi muito rápida e o vilão acabou não tento muito tempo para ser um antagonista mais forte, o que poderia dar mais força ao sentimento de vingança de quem está assistindo e facilitaria em dar mais empatia com o personagem principal.


Nota do Fábio Campos - 6,0

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Antes de Dormir (2014)

Antes de dormir tem um roteiro que lembra muito o clássico dos canais a cabo “Como se fosse a primeira vez”, só que nesse caso o elenco tem um pouco mais de peso, estrelado pela bela Nicole Kidman, o filme conta ai com as presenças de Mark Strong e Colin Firth. A trama dirigida por Rowan Joffe, que entre seus trabalhos podemos destacar a continuação do terror Extermínio, nos apresenta Christine (Kidman), uma mulher que após um suposto acidente acabou sofrendo de uma rara condição de amnesia, na qual ela perde a memória todos os dias pela manhã, cabe então ao seu marido Ben (Colin) esclarecer todas as manhãs o que aconteceu com ela.





Bem como disse o roteiro lembra muito o da comédia estrelada por Adam Sandler, porém o que pouco é explorado no longa é a comédia da situação, muito pelo contrário, o filme trata todo o momento a doença como uma condição devastadora para a protagonista, o que de certa forma a partir de certo momento colabora para dar um tom meio que parecido com “Amnesia” do Nolan, com um elenco desse e uma trama recheada de suspense o filme tinha tudo para ser um sucesso, uma pena que estava tão na cara, mas tão na cara que a produção ia ser interessante, que de fato acabou não acontecendo, com um tom arrastado, e personagens que quase nem geram empatia a trama acaba por nos levar a situações em alguns momentos forçadas, como por exemplo a quase reversão da doença por parte da protagonista, esse processo todo que em uma situação comum poderia ter acontecido mais organicamente, acaba ficando corrido e dando uma sensação de forçado.




No geral o suspense do longa é seu maior diferencial, porém a forma como a história é contada acaba estragando um pouco o desenvolvimento, dessa forma eu mesmo já desconfiava da conclusão. “Antes de dormir” acabou sendo mais um daqueles casos, de um longa para preguiçosos, que consegue até prender a atenção de algumas pessoas, mas que no final nos deixa com a sensação de uma boa ideia desperdiçada.







Nota do Fábio Campos 5,5

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Turbo (2013)

Turbo é mais uma dessas animações que insistem em brincar com o impossível, já aconteceu em Shrek quando uma princesa se apaixona por um ogro, em Kung Fu Panda, quando um Panda obeso se torna mestre de artes marciais ou em Ratatouille quando um ratinho vira cozinheiro. Aqui o absurdo fica por conta de uma lesma de jardim competir em uma corrida de carros.




Apesar de usar de um clichê tamanho bonde, a animação é bem construída e se concentra quase que toda em Turbo (Ryan Reynolds) e seu irmão Chet (Paul Giamanti), e na diferença que ambos possuem, enquanto um é um sonhador, o outro é sério e sempre racional, essa relação é quase a mesma que os protagonistas humanos tem, nesse caso representado através dos irmãos Tito (Michael Peña) e Angelo (Luis Guzmán).




“Turbo” vale a pena de se assistir para se divertir, ele não tem uma linguagem com mais sentimento como em Toy Story e Up, mas serve bem como entretenimento, o jeito como a trama é conduzida faz com que pareça um pouco com “Carros”, em especial no final. É uma boa opção para assistir com a criançada.




Nota do Fábio Campos - 7,0

domingo, 11 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Dançando no Escuro (2000)

Lars von Trier é um diretor que consegue mesclar ótimos filmes como “Dogville” e “Manderlay” com produções mornas como “Melancolia” e longas polêmicos como “Ninfomaníaca” e “Anticristo”, em “Dançando no Escuro” ele tenta chegar ao seu ápice, o filme protagonizado pela Björk é um grande dramalhão, repleto de momentos de cantoria e uma trama arrastada, formula essa que não me agradou mas que acabou sendo impactante para alguns, a ponto de apontarem até hoje como sendo esse um dos melhores trabalhos do diretor.




O filme conta a história de Selma (Björk) uma mulher que tem uma doença degenerativa nos olhos, que faz com que pouco a pouco ela perca a visão, frustrada com essa perspectiva, ela passa os dias trabalhando em uma fábrica em busca de um pouco de dinheiro para pagar a cirurgia do filho e evitar que ele também fique cego.




Nesse enredo dramático que Lars construí a sua história, intercalando momentos musicais, com uma trama carregada o diretor consegue explorar o melhor da Björk, eu de fato me surpreendi com a atuação da moça, tá certo que em alguns momentos fica claro a inexperiência dela, especial em relação a sua postura na hora de atuar e falar, porém isso pode muito bem ser justificado como uma forma de interpretação.




No geral “Dançando no Escuro” é um daqueles filmes que você demora a criar uma simpatia, e mesmo assim não acontece com todo mundo, eu no meu caso achei a trama muito melodramática o que para mim acabou influenciando no desenvolvimento meio parado do filme. O desfecho da trama apesar de triste é meio que esperando desde o inicio.

Nota do Fábio Campos – 6,5

sábado, 10 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - (500) Dias com Ela (2009)

Acho que “500 dias para ficar com ela” é um dos filme que as pessoas mais se identificam, creio que isso acontece porque sua trama navega em uma situação que já aconteceu com muita gente, afinal quem nunca se apaixonou pela pessoa errada, ou ainda se viu tendo uma pessoa super legal apaixonada por você, porém vocês não tinham aquela química e só ela não percebia?




A trama do filme acompanha Tom (Joseph Gordon-Levitt) um cara que ganha a vida escrevendo mensagens de cartões de felicitações, que acaba um dia durante o trabalho conhecendo Summer (Zooey Deschanel), a quem ele julga ser a mulher dos seus sonhos.

Para mim esse filme tem uma capacidade interessante de expressar um relacionamento, que foge e muito dos padrões comuns que vemos em outras produções, primeiro que ele tem coragem de mostrar uma mulher que pode ser vista por muitos como odiosa, mas que é uma pessoa comum, que tem anseios desejos, e que as vezes só quer realmente a amizade de um homem (é caras isso existe) e temos como paralelo aquela cara comum, que um dia se apaixona por uma mulher que é legal demais, e combina muito com ele, e acha que aquela é a pessoa certa, porém nem sempre as coisas são fáceis, e essa dinâmica toda do relacionamento e muito bem transmitida durante o filme, através de uma linguagem que trabalha com as linhas de tempo indo para frente e para trás, nos mostrando como a relação dos dois floresce e acaba.




Apesar de não achar que o Joseph Gordon-Levitt e a Zooey atuam super bem no filme, tenho que admitir que eles não comprometem a história e ajudam a fazer criar simpatia ou antipatia por seus personagens, além disso Marc Webber, que ferrou a carreira quando foi dirigir Homem-Aranha, conduz bem a história deixando o filme sem aquele ar chato, a escolha da narração em off para mim foi outro acerto e que deixou o longa mais interessante ainda para se assistir.




Com certeza é uma excelente opção para se assistir, especialmente se tomou um pé na bunda recentemente, ou se está atrás daquela pessoa certa, apesar de ser um filme com mais drama que comédia, o final deixa um sinal de esperança, e só espero que ele não criei uma continuação, saída tão ruim para ganhar mais lucros em cima de longas bons como esse.

Nota do Fábio Campos - 8,5

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Inimigos de Sangue

Inimigos de Sangue” explora aquele velho lenga lenga que já conhecemos, dois caras que se odeiam, aqui um bandido procurado e um policial determinado a captura-lo tem que unir forças para derrotar um terceiro elemento bem mais perigoso.




Estrelado pelo nosso querido professor Xavier o ator James Macvoy, e pelo ator com cara de vilão Mark Strong, essa produção inglesa tem todos os elementos para um filme desse gênero, inclusive com pitadas de tiros e traições que são para quem já viu produções com esse estilo de uma obviedade sem tamanha.




O que mais chama a atenção no filme é sua falta de originalidade, por exemplo tem personagens na história que você percebe logo de cara que serão descartáveis e serviram mais como gatilho para outras situações do que de fato para contribuir a história. Curioso também e a presença do ator David Morrissey no filme, que para quem não lembra interpretou o Governador no seriado Walking Dead, vendo o coitado nessa produção, podemos perceber que de fato não podemos jogar toda a culpa do seu plot no seriado por conta do roteiro, já que o cara também não é um grande ator.




O filme é mais uma daquelas tentativas de explorar produções de dois caras diferentes trabalhando juntos, coisa que já vimos milhares de vezes no cinema, porém é complicado ver um cara com jeitão de bom moço como o Macvoy querendo parecer um policial durão, já Mark Strong novamente repete a sua atuação de vilão, que parece que se tornou sua marca, então ele liga no automático, e em cinco minutos você já entende que ele é um cara perigoso e pode derrotar o esquadrão da policia com um botijão de gás. Não é um filme que mereça muita atenção, mas com certeza vai ser uma ótima opção para quem gosta desse gênero, só não espere ver algo que fuja do lugar comum.

Nota do Fábio Campos – 5,5

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Mais que mel (2012)

Há alguns anos li diversas reportagens sobre como o número de abelhas no mundo tem caído, e como isso de certa forma pode impactar no mundo, por isso quando tive a oportunidade de assistir esse documentário de 2012.




Dirigido por Markus Imhoof o documentário faz uma trilha interessante, mostrando um pouco como funciona a vida dos apicultores, dos mais velhos, que ainda utilizam dos métodos mais antigos, aos mais novos, que transformam a produção de mel em algo quase industrial, eu tenho que confessar, que assim como quando assisti alguns documentários sobre a forma como alguns animais como vacas, porcos e galinhas são tratados antes do abate, também me senti um pouco envergonhado como ser humano a forma como algumas pessoas tratam as abelhas, no caso como alguns apicultores de liberalmente manipulam e prejudicam a forma como as colmeias se formam, tudo com a intenção de buscar mais mel.




O documentário de origem Suíça tem uma narrativa interessante, fazendo muita alusão a como era a criação de abelhas antes, em relação aos motivos das abelhas estarem desaparecendo não existe uma explicação, porém diversos motivos são apontados, desde os mais comuns como os pesticidas, pragas, e stress.




Como uma linguagem bem interessante, e buscando explorar diversos pontos de vista em vários países é muito sólida a forma como os argumentos são levantados, a presença e o surgimento das abelhas mais ferozes que já atacaram pessoas é outro ponto que também é discutindo. Com certeza um bom documentário para os naturalistas, ou curiosos sobre o meio ambiente como eu.

Nota do Fábio Campos – 7,0

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Calvário (2014)

Calvário é um daqueles filmes feitos para chocar, explorando a religião católica, sobre a figura de um padre que mora em uma pequena comunidade, o filme busca caracterizar as formas como os sacerdotes mais tradicionalistas tem que encarar um mundo mais liberal e diferente, no qual o pecado e o cinismo das pessoas faz parte constante da sociedade, além disso os escândalos de pedofilia que cresceram na igreja também se tornam pesos.




Estrelado pelo sempre interessante Brendan Gleeson o longa retrata a vida de James, um padre de um pequeno vilarejo no interior da Irlanda, que durante uma confissão acaba sendo ameaçado de morte. Tendo que lidar com essa situação ele se vê cercado de pessoas que escondem segredos sombrios.




O longa tem direção de John Michael McDonagh que já havia trabalhado com Brendan na ótima comédia de humor negro “O guarda”, porém aqui a dupla acaba criando uma coisa mais sombria, com uma visão que incomoda um pouco quem está assistindo, fazendo o pobre padre James encarar todo tipo de provação, antes do seu ajuste de contas.




O filme tem uma ótima construção, e só peca por se arrastar demais em alguns pontos, outro fator negativo, é que alguns personagens são pouco explorados, o que acaba deixando o filme meio manco na construção de algumas situações, a relação de James com a filha, é outro ponto que apesar de ter algum desenvolvimento se torna meio artificial, e a relação dos dois acaba não tendo muito força. Devo dizer que apesar de suas falhas, algumas bem acentuadas, o filme consegue entregar um desfecho interessante, que foge um pouco do lugar comum, e deixa quem está assistindo um pouco incomodado com o que viu.

Nota do Fábio Campos – 6,0

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Lola Versus (2012)

Greta Gerwig é aquele tipo de atriz que fez um papel em um filme que algumas pessoas gostaram, e então resolveu que devia seguir nesse tipo e ficar até alguém dizer chega, atores como Johnny Depp, Nicolas Cage e Robert DeNiro utilizam ou utilizaram dessa técnica por anos, o Adam Sandler só tem a fama que tem por conta disso, porém todos esses atores, tiveram uma fase na vida no qual mostraram seu melhor trabalho e meio que se provaram, para hoje poderem estar se dando ao luxo de fazer alguma porcaria vez ou outra, no caso da Greta em 2012 ela resolveu que se focaria em papeis de mulheres imaturas, tivemos Frances Ha, aquele longa que muita gente adorou e outros como eu odiaram, e também teve Lola Versus, uma produção sem tanto clamor da critica mas que tem como protagonista a mesma atriz, aqui praticamente repetindo seu papel.




Em Lola Versus, Greta faz o papel de Lola uma mulher beirando os 30 anos, que tem um dia sua vida perfeita abalada, quando seu noivo desiste do casamento, sem rumo e nem opções ela acaba se apoiando nos amigos Alice (Zoe Lister Jones) e Henry (Hamish Linklater), porém nem essa ocasional ajuda deles, parece conter a ansiedade da moça por uma solução para sua vida.




O filme como podem imaginar é bem naquele estilo de comédia com drama que parece fazer cada vez mais parte dos roteiros de Hollywood, aqui com uma protagonista sem muito carisma, que fica durante quase todo o filme cometendo burradas, para no final chegar a um entendimento que serve como uma lição de moral dos tempos modernos. Vale destacar no elenco a presença do Bill Pullman que de presidente dos EUA em “Independence Day” acabou se tornando um tiozão que serve mais para fazer figuração.




Nota do Fábio Campos – 4,0

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:10 0 comentários

FRITOS NA HORA - Minha mãe é uma viagem

Sempre gosto de filmes com temáticas familiares, acho por mais que tentem explorar um pouco a comédia como é o caso de “Minha mãe é uma viagem”, não tem como fugir do drama, nesse caso um pouco mais sutil mais ainda presente.




O filme estrelado pelo Seth Rogen, que parece estar em todas as comédias que saem hoje em dia, conta a história de um cara que criou um produto de limpeza inovador, mas que não conseguiu emplacar ainda o produto, para tentar resolver o problema ele decide viajar através do país em busca de um distribuidor interessado na ideia, enxergando uma oportunidade de sucesso através da sua mãe super protetora ele resolve levar ela junto na viagem.




Como disse comédias que mostram relações de familiares, precisam ter um pouco do lado emocional, para fortalecer a imagem de conexão entre os personagens, sem isso um filme pode acabar se tornando um fiasco, aqui a ligação até que funciona bem, em especial por parte da Barbra Streisand que se esforça para dar um pouco de carisma na sua atuação, porém o maior problema é que não existia uma química entra ela e o Seth Rogen, dificultando embarcar no contexto do filme.




Em relação ao roteiro, ele não se apoia tanto em drogas e sexo, coisa que achei que seria explorado a todo momento, mas que pareceu ser bem dosado, no geral o filme não é ruim, e serve mais como entretenimento quando não tiver nada melhor disponível. Na minha opinião é um filme descartável recheado de clichês, e que com certeza depois de assistir você vai esquecer de tudo.


Nota do Fábio Campos - 5,0

domingo, 4 de outubro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Boxtrolls (2014)

Boxtrolls foi uma das animações que concorreu ao Oscar esse ano, e perdeu para “Big Hero 6”, com uma proposta interessante a animação conta a história de Ovo, uma menino que foi abandando pelos pais quando pequeno e acabou sendo criado por boxtrolls, inofensivas criaturas que vivem no lixo dos humanos, porém as criaturas acabam sendo acusadas de diversos crimes, e por isso são impiedosamente caçadas por cafajeste chamado Archibald Snatcher, que tem como maior ambição fazer parte da elite da cidade. A trama é baseado no livro "Here Be Monsters", de Alan Snow.




A animação tem direção de Graham Annable e Anthony Stacchi praticamente o primeiro trabalho dos dois, apesar de já terem trabalhado em outras produções só que com funções diferentes, eu achei que para um primeiro trabalho eles se saíram muito bem, utilizaram de forma interessante à técnica de stop motion, o que atrapalha um pouco é o roteiro, que apesar de tentar fugir um pouco dos padrões acabou se apoiando em diversos clichês, porém por ter um foco mais infantil acho que é até aceitável isso, o que é curioso sobresser ser direcionado ao publico mais jovem é a linguagem da animação que é bem sombria e toca em pontos como tortura e morte.




Como uma opção para fugir das produções Disney e Pixar acho que Boxtrolls se mostrou uma saída interessante, não acho que ele foi injustiçado por não ganhar o prêmio no Oscar, apesar de ser uma produção interessante está longe do patamar das animações orientais que são bem mais reflexivas e profundas.




Nota do Fábio Campos – 6,5

sábado, 3 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - As aventuras de Paddington (2014)

As aventuras de Paddington é um produção anglo-francesa estrelada por um urso que fala que se chama Padington, um dia após se separar de seus parentes ele acaba indo parar em Londres, aonde ele acaba conhecendo a família Brown, que apesar dos protestos do patriarca da família acabam resolveu hospedar o jovem urso por um tempo, até que ele consiga encontrar um novo lar.




O filme é baseado em uma história infantil de muito sucesso na Inglaterra, criado pelo autor Michael Bond, ele criou o personagem após encontrar um ursinho de pelúcia abandonado na estação de Padington. O longa conta em seu elenco com Nicole Kidman como o principal nome, ela interpreta a vilã da trama uma taxidermista que está buscando há anos por ursos da espécie de Padington.




Como qualquer produção produzida para crianças, o filme é cheio de lições de moral, e com um roteiro bem água com açúcar, que lembrou um pouco outros clássicos que também tinham animais no elenco como “101 dálmatas” e “Beethoven” esse último por sinal parece ter inspirado bastante o roteiro por sinal.




Apesar de seus defeitos o filme é bem fofinho, e com uma linguagem bem família, dá para todo mundo ver na sala dar umas risadas juntos, sem medo de ver alguma cena mais forte, ou uma piada com um humor mais pesado. O urso Padington apesar de não ter os melhores efeitos especiais consegue convencer no papel de protagonista por conta do seu carisma e ingenuidade. Fica a dica como uma ótima opção para as crianças, já para os adultos é um filme bem bobinho.

Nota do Fábio Campos – 6,0

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

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FRITOS NA HORA - Double (2013)

Double” é um daqueles filmes que se desenvolve todo em uma atmosfera que o absurdo impera, então ao nos depararmos com uma trama sobre um trabalhador comum chamado Simon (Jesse Eisenberg) um dia se depara com um homem que é igualzinho ele, porém o seu “duplo” consegue se sair melhor no trabalho e ainda manter um relacionamento com Hannah (Mia Wasikowska) a mulher por quem ele é apaixonado.




Bem a trama do filme é baseada em um livro de Fyodor Dostoevsky's, então ele tem todo um contexto escondido por trás de um contexto, o que deixa o filme naquela categoria que você deve interpretar a trama, e tentar ao final compreender o que a história estava querendo dizer.




Eu achei o filme muito interessante, com uma pegada um pouco sombria, e dirigida por Richard Ayoade, que não é muito conhecido como diretor, tendo atuado mais como ator, inclusive como protagonista do seriado “The it Crowd” e o péssimo “Vizinhos de 4° grau”. Fica a dica para quem busca algo diferente, porém como disse ele é bem interpretativo, quem gosta de coisas com tramas menos viajadas talvez acabe não curtindo o resultado, outro ponto positivo são as conversas entre os personagens, que soltam várias frases cheias de profundidade.




Nota do Fábio Campos – 6,5

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Charlie Hebdo (2015)

Quando houve o atentado ao jornal “Charlie Hebdo” como muitos achei a ação um atentado a liberdade de expressão, creio que muito do que saia nas edições do tabloide era bastante ofensivo a muitas religiões, porém nada disso justifica o ato e principalmente ao ver o assistir a essa produção que nos apresenta um pouco das pessoas que trabalhavam naquele local.




O documentário é bem simples, com pouca duração e por isso é bem direto, ele mostra um pouco da vida das pessoas que morreram durante o atentado, enquanto alguns lutavam por uma causa e realmente fizeram alguns atos que podem ser considerados provocações, a religião islâmica, outras pessoas simplesmente trabalhavam ali em setores que pouco tinham haver com essa polêmica toda e acabaram pagando o preço dessa ignorância que alguns extremistas religiosos tanto pregam.




Eu gostei muito do documentário, por ser pessoal e em alguns pontos até emotivo, trazendo de maneira direta ou indireta um pouco de emoção a história de todos os que de alguma forma acabaram sendo impactados por tudo aquilo, um dos casos que mais me comoveu é a filha de uma das colunistas do jornal, que falava sobre sexo no jornal, que tem de lidar com a morte prematura de sua mãe. Uma obra impactante, que é mais emocional do que racional, por isso não investiga as causas do atentado e nem suas origens, somente suas consequências, mas que mesmo assim merece ser visto.




Nota do Fábio Campos – 7,5