O Oasis foi responsável por algo que poucos conseguiram nos anos 90, que foi de provocar a discórdia e a raiva generalizada.
De um lado os que odiavam pelo simples fato dos irmãos Gallagher serem arrogantes (para mim o argumento mais vazio que existe) ou por “copiarem” os Beatles, mas antes uma banda que xeroca o quarteto de Liverpool do que as atuais que tem na sua principal influência o punk pop, correto?
Com o fim da banda a agonia dos detratores piorou, pois invés de um disco nas lojas agora temos 2 com o Beady Eye e a carreira solo do Noel Gallagher.
Se Liam caminhou para o rock n roll em sua mais pura versão o “Big Brother” foi no rock pop.
Músicas com cheiro de The Style Council, Paul Weller e psicodelia dos anos 60 transbordam por Noel Gallagher´s High Flying Birds.
Everybody´s on the Run já vem com selo para ser cantada em estádios, coisa corriqueira nas músicas do Sr.Gallagher.
Para trazer aquele tipo rock britânico carregado de melodias Noel entrega Dream On e (I wanna Live in A dream in my) Record Machine, a última que é um lado B do Oasis e assim prezado leitor fica difícil não sair cantarolando.
Para não ficar no mesmo lugar dá lhe naipe de sopros na soberba The Death of you and me e um tom quase de Kasabian na boa Aka...What A Life.
(Stranded on) The wrong beach é só um sinal que Noel não abandonou nem vai abandonar o rock, pois ele é fruto da rebeldia de Madchester!
Com o disco solo Noel Gallagher prova de todas as maneiras que é um gênio acima do bem e do mal no rock inglês.
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