"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SUCOS DO RODRIGO - Segunda parte do programa em família

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

Depois de um final de semana oscilante, o Rock in rio voltou e de certa forma de um jeito mais família, vide as atrações que teríamos pela frente.






Quinta começou com a belíssima Joss Stone soltando simpatia pelos poros e cantando de uma forma deliciosa e fazendo com que marmanjos babassem e a garotas cantassem o seu belo neo soul cheio de tempero pop no palco Sunset, uma vergonha, pois a moça merecia o palco mundo.



Começam os trabalhos no palco principal e a vergonha alheia dá seus primeiros sinais, versões tenebrosas de clássicos da Legião Urbana interpretadas e estragadas por Toni Platão, Rogério Flausino, um Herbert Vianna totalmente deslocado e fora de tom e Pitty sem decorar a letra da soberba Índios, o único que se salvou foi Dinho Ouro Preto que canta as músicas da banda homenageada há pelo menos 20 anos!



Passa o tempo e temos Janelle Monáe e aí amigo, é funk, soul e maluquice no palco!Quem ficou parado tava doente do pé, coisa linda o som da maluca americana.





Como tudo que é bom dura pouco no Rock in Rio, recebemos o pior show dessa edição, Kesha, a moça da cara de falta de banho e vocalizações robóticas adentra o palco e prova uma verdadeira ode ao lixo musical, tudo era ruim do visual até as canções ali executadas, talvez o grande atestado do quão deplorável se encontra o pop americano.
Mas os deuses são bonzinhos e a tortura dura pouco e aí temos quase 4 horas de músicas de altíssima qualidade com Jamiroquai e Stevie Wonder.

Pés em chamas e sorrisos de orelha a orelha com Jay Kay e seu bando no palco, pois ali fomos brindados com clássicos do novo soul.

Canned heat, Deeper underground e tantas outras levaram amantes da música dançante ao delírio.

Sai o genérico e entra o prato principal, Stevie Wonder!

Que alegria é poder assistir um gênio com sua simpatia e seu sorriso de agradecimento ali no palco, mandado clássicos como Ins´t she lovely, Superstition, Higher Ground, dont you worry bout a thing que perfeição em forma de setlist.



Nas imagens era possível ver muitos dos presentes ali aos prantos por poder presenciar o show de um gênio.

Sai o dia mais soul e entra outro dia pop, em partes.

D2 abriu o palco mundo com seu rap de boutique e agradou sem se esforçar muito, fato corriqueiro para o cantor.

Ai veio o que eu chamo do pior que o pop nacional pode parir Jota Quest e seu discurso vazio e sua sonoridade de Jardins adentram o palco mundo.

Caro leitor, ouvir o Jota Quest é o mesmo que ver um avião que ameaça decolar e logo em seguida se arrebenta no chão, não adianta mandar a boa Planeta dos Macacos e logo em seguida uma babaquice vazia como Só hoje.



Mas o grand moment do show, foi à imbecilidade do Rogério Flausino ao puxar um coro de todos os presentes na canção tema do festival, no mínimo deprimente para quem em 2001 chamou Roberto Medina de facínora, coerência?Não, isso é inexistente!

Sem dar um descanso Ivete chega ao palco com um show simples, mas direto sem deixar espaço para reclamações e preconceitos.

Ao contrário da sua cover, Sangalo mandou músicas que não eram de outros estilos, no máximo a aproximavam do pop e com isso conquistou o público.

Como o dia pedia um pop mais vazio e simplista Lenny Kravitz passou meio que despercebido apesar do belíssimo setlist, quem estava ali não queria ouvir um funk robusto ou um rockão com cara de anos 70, uma pena, perderam um belo show.

Ai veio Shakira à colombiana mais brasileira que existe, show direto e dançante levantou a todos e ainda deu para massagear o ego dos brasileiros presentes com o clássico País tropical do Jorge Ben Jor.





O penúltimo dia se destacou por ser o mais uniforme de todos, ali não existia extremos todos o artistas flertavam com o pop como também tinham certo apreço pelo rock.

Frejat mandou clássicos dos anos 80 e novas canções e agradou em cheio, talvez o melhor show de abertura do festival.

Skank subiu ao palco e jogou de maneira segura, na retranca só mandando seus sucessos sem se arriscar muito e conseguiu agradar a torcida que entoou suas músicas e ainda levantou a camisa na boa Três Lados, jogo ganho!

O Maná entrou com a missão mais ingrata de todos, agradar um público que pouco ou nada conhece da música latina.



Os mexicanos foram simples, sem frescuras e por isso conquistaram a plateia canção a canção, que no final acabaram marcando gols com suas desconhecidas músicas.

Gritos femininos, mulheres se esbofeteando para ficar a frente e adentrou Adam Levine e sua trupe.

Maroon 5 e seu Pop com tempero funk eram um dos mais esperados e não decepcionaram, úteros em chamas cantavam cada palavra entoada pelo vocalista fazendo do show um dos melhores da noite!





Mas nada adiantava era o dia do quarteto inglês Coldplay e seguindo a risca o caderno de messianismo de Bono Vox, Chris Martin carregou a platéia com uma facilidade que só foi vista no dia do “metal” com o James Hetfield.





As músicas do novo disco funcionaram bem demais ao vivo, era possível ouvir fãs cantando Paradise e delirando no final com Every Teardrop it´s a waterfall, eficiente e excelente!

Ufa, chegou último dia, cansou?Até eu que fiquei sentado no conforto do meu lar não agüentava mais...

Para começar a dupla Detonautas e Pitty, o primeiro se baseou na atitude roqueira de condomínio fechado e até convenceu quem tem menos de 15 anos, já a baiana errou demais e mostrou sinais visíveis de nervosismo, o que foi uma pena.

Evanescence bota o pé no palco e dá lhe ouvir gritos histéricos, que não conseguiram abafar o péssimo som e a banda de quinta categoria que acompanha Amy Lee, me perdoem os fãs, mas era melhor mandar o original, ou seja, o NightWish.

System of a down, sem telão, músicas diretas e com um pano de fundo os quatro quebraram tudo e fizeram o melhor show do dia.





Foi impressionante perceber que os presentes cantavam TODAS as músicas e parecia que a banda não tinha entrado em hiato coisa nenhuma e que estava na estrada nos últimos anos.

E o Guns and Roses? Mantenho a minha opinião, essa porcaria que o Axl Rose teima em chamar de banda, o que nada mais é do que um “juntado” de músicos de estúdio, fez mais uma vez um show medíocre que só agradou a globais e as fãs mais xiitas, entra no hall dos piores do evento.

No final das contas tivemos sons mais amenos e uma coerência maior. Agora o nosso ranking dos melhores e piores do Rock In Rio:

- Melhor show: Metallica

- Pior Show: Kesha

- Melhor Nacional: Capital Inicial

- Pior Nacional: Claudia Leitte

- Babaca do festival: Dividiu o prêmio, pelo conjunto da obra Rogério Flausino que conseguiu demonstrar falta de coerência e estragou as músicas da Legião Urbana e Axl Rose que é mestre em ser um grande idiota.

- Miss Simpatia: Joss Stone que alterou setlist e foi só sorrisos.

- Melhor Cover: The Trooper-Coheed and Cambria

- Pior Cover: Rogério Flausino em todas da Legião Urbana, pois o energúmeno ainda tentou imitar as danças do Renato Russo.

- Mister Simpatia: Dinho Ouro Preto quer você goste ou não dele, o cara levou uma plateia na mão, fato que os Headliners da noite não conseguiram.

- Palco Sunset: Sepultura (Ainda não acredito porque eles estavam nesse palco invés do Mundo).

0 comentários: