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terça-feira, 4 de outubro de 2011

SUCOS DO RODRIGO - O fim do mundo, mas nós continuamos bem?

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários




Acordar e ler que o R.E.M acabou é uma das coisas mais chatas que tive o desprazer de fazer nos últimos tempos, mas infelizmente a noticia era verdadeira.





Mas quem foi o R.E.M?O que essa banda significa?

Bom, para muitos eles eram a resposta americana ao U2(comparação tola e sem fundamento), mas para seus fãs o quarteto (na época) era uma espécie de santidade alternativa, que não se via satisfeita nem no underground e muito menos no mainstream, suas músicas eram verdadeiras orações do que o amor simples, vida e sociedade deveriam ser.





O que mais atraia no quarteto era o fato de conseguir criar verdadeira jóias do pop/rock com maestria sem parecer em nenhum momento comum, vide o disco Document com a belíssima trinca Finest worksong, The one I Love e a adorada por todos, It´s the end of the world as we know it (And I feel fine).





A capacidade de criar bons discos foi crescendo ao ponto da banda não se importar mais com estilos e rótulos, ora era pop nos fundamentais Out of time e Reveal ou olhando para o fundo de si mesma nos belíssimos Automatic for the people e Up, com isso era quase que impossível definir para que lado Michael Stipe e cia fosse seguir.
Seus últimos discos flertaram de forma mais aberta com o rock, principalmente o bom Accelerate e isso só foi um sinal, que o cansaço havia chegado.

Um sinal?Sim, eram mais ou menos os três dizendo que completaram um ciclo, saíram do rock e terminaram no mesmo.

A falta que o R.E.M fará é imensurável, seus disco continuaram ai para que as próximas gerações ouçam e saibam como se faz um bom documento, aquele que durará para o resto da vida.

Obrigado Michael Stipe, Mike Mills, Bill Berry e Peter Buck por ótimos discos e momentos únicos!


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