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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

FRITOS NA HORA - Margin Call - O dia antes do fim (2011)

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

Falar sobre economia em um filme pode ser um saco, eu acredito que é um dos temas mais difíceis de trabalhar e poucos foram os filmes que conseguiram isso. Um exemplo de maior sucesso que veio a minha cabeça agora é "Wall Street", porém ao assistir "Margin Call - O dia antes do fim" me senti um pouco tentado a compreender mais sobre esse fascinante universo.





Como o subtítulo anuncia o filme fala sobre uma grande corporação, que seguindo o rumo de diversas empresas norte americanas está em uma situação difícil. Para você ter uma noção, logo no início temos uma renca de pessoas saindo com caixas do escritório, isso sobre as vistas de do chefe de setor Will Emerson (Paul Bettany), e dos dois assistentes Peter Sullivan (Zachary Quinto) e Seth Bregman (Penn Badgley), porém na leva de demitidos se encontra Eric Dale (Stanley Tucci), um funcionário que trabalhou por anos na empresa e que pode ter feito uma descoberta perigosa, a partir dai a trama se desenvolve.





Eu achei o roteiro muito inteligente e a principal associação que fiz é a de um formigueiro, no qual quando jogamos veneno aos poucos vão saindo as formigas menores e depois as maiores até chegar a rainha. Aqui o padrão é fácil de compreender enquanto na menor escala temos os peões Peter, Seth e Eric, em um degrau acima vem Will e depois o quarteto Sam Rogers (Kevin Spacey), Sarah Robertson (Demi Moore), Ramesh Shah (Aasif Mandvi) e Jared Cohen (Simon Baker) finalizando com o imponente chefe John Tuld (Jeremy Irons).








Eu acredito que “Margin Call” seja um dos melhores do ano. O elenco do filme tem diversos atores de séries Jeremy Irons (Borgias), Simon Baker (The Mentalist) e Zachary Quinto (American Horror Story e Heroes), todos eles estão bem adequados nos papeis e digo mais, o que impressiona no filme é justamente isso, temos tempo para conhecer um pouco de cada personagem, de entender como funcionam, as coisas não são rápidas é tudo bem construído, tenho que bater palmas ao diretor iniciante J.C. Chandor por isso.





Na minha opinião é um bom filme que só está esperando que as pessoas o descubram. Espero sinceramente que não seja esquecido pelo Oscar, e se torne um daqueles filmes que todos vão gostar mas que ninguém sabia que existia.


Escrito por Fábio Campos

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