"

terça-feira, 29 de maio de 2012

SUCOS DO RODRIGO - Um possível recomeço

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

Ser Dinho Ouro Preto não deve ser muito fácil. Duas bandas que conviveram com ele com proximidade quase que familiar explodem, seus lideres se tornam por consequência vozes da geração do BRock com o Selvagem? (Paralamas do Sucesso) e Dois (Legião Urbana) e a sua própria banda lança um primeiro disco perfeito, mas ignorado e depois dá lhe se perder em meio ao rock dos anos 80 em lançamentos pífios e conseguindo somente se recuperar no igualmente excelente Eletricidade, aí já era tarde demais...




O Capital inicial voltou com Dinho, ninguém ligou para Atrás dos Olhos, apesar do material ali registrado ser bom, nem um vento foi feito em relação a isso. Mas nem só de azar vive o vocalista, a banda se refez com o Acústico e a partir daí se encostou, quase que se fossem um bando de aposentados funcionais, poucos foram os lapsos de rock in roll tão apregoado por Dinho nos últimos discos do Capital Inicial.

Para respirar um pouco, o vocalista resolveu gravar um disco quase que semi acústico e um ritmo parecido a um home Record, e não é que o cara acertou!
Sem os cacoetes irritantes e apoio da banda, Dinho consegue fazer boas versões acústicas de clássicos como Hallelujah (Leonard Cohen), Dancing in Barefoot (Patti Smith) e Lovesong (The cure).





O fato aqui é que quando Dinho se aproxima das suas paixões, ou seja, o rock dos anos 80, ele brilha e alcança um resultado acima do satisfatório, vide There´s a light that never goes out (The Smiths), Love will tear us apart (Joy Division) e Being Boring (Pet shop boys).

Lógico que ele ainda quer gravar músicas mais jovens, como Hard Sun (Eddie Vedder) e Time is running out (Muse) o que é um dos erros junto com as regravações de Suspicious Minds (Elvis Presley) e Nothing Compares 2 U (Prince, mas eternizada na voz de Sinead O Connor), pois nos primeiros exemplos ele erra por forçar a barra, já nos dois últimos o erro está em gravar músicas já registradas e marcadas na história por grandes interpretes o que é uma pena.

Black Heart é um bom disco e que pode mirar um futuro promissor ao Capital Inicial, isso só vai depender se Dinho Ouro Preto irá buscar um trabalho de garagem e com suas verdadeiras paixões ou ficar gravando músicas com temáticas adolescentes e vazias.... esperamos que a primeira opção!




0 comentários: