Radiohead é uma banda veterana que a cada lançamento provoca catarses em redações musicais e a tudo ligado a música.
Já os Strokes é uma banda queridinha da critica que fica quase que ad eternum nas listas de discos mais importantes do mundo da música.
Tempos e estilos diferentes, mas com algo em comum, duas grandes decepções com seus recém lançamentos. A primeira lança The King of Limbs um disco com cara de sobra daquele almoço de segunda feira, por onde começar?
Tudo no disco remete ao estranho Amnesiac, Bloom e Little By Little poderiam estar no disco citado, mas não, parece que foram guardadas para outro erro e olha, The King of Limbs é o erro “certo” para elas.
Nada no disco traz o balanço correto entre o estranhismo e o pop do ótimo In Rainbows e só por isso merece ser ouvido com ressalvas.
Os críticos como sempre, sem ouvir ou analisar a finco já declararam o disco como genial, fato extremamente errôneo, o que é uma pena, pois seria maravilhoso idolatrarmos com razão outro lançamento perfeito do Sr.Thom e sua turma.
Já o Strokes sofre da síndrome da mesmice... Tenho duas certezas na vida, que todo ano o Roberto Carlos lançara um especial de final de ano e que o Strokes fará o mesmo disco de novo!
Angles começa simpático com a 80´s Machu Pichu e a animada Two Kinds of happiness, mas logo depois vê toda a esperança ir por água abaixo na seqüência You´re so right, Taken for a fool e a chatésima Call me back, e depois vamos nos arrastando por faixas que tem tudo para decolar, mas que acabam derrapando, pouco para uma banda que prometeu tanto!
O Radiohead ainda tem lenha para queimar, mas o Strokes precisa urgentemente gravar um disco novo, no sentido real da palavra com sabores diferentes e promessas de futuro brilhante.
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