Raquel Pacheco nasceu em Sorocaba, mas duvido que as pessoas da cidade exaltem isso. O filme “Bruna Surfistinha” conta a história da menina de classe alta que virou garota de programa, e para representar Bruna/Raquel nada melhor que uma atriz sex symbol, e neste caso a escolha não podia deixar de ser outra senão a bela e malhada Deborah Secco.
Duro é acreditar, após assistir o seriado “Confissões de Adolescente”, que depois de tanto tempo a atriz voltaria ao papel de adolescente (que por sinal, não convence). A família de Raquel parece ser formada por dois ogros (pai e irmão) e uma mãe desanimada que vê potencial na filha.
Detalhe para o irmão dela que, não sei se por atuação ou não, parece ter uma batata quente na boca.
Deborah Secco (adolescente original)
Deborah Secco (adolescente 2010)
A história é sobre a ascensão e declínio da Bruna Surfistinha, misturando drogas e tudo mais, além do relacionamento dela com os clientes e o surgimento do blog.
O melhor do filme, em minha opinião, é Drica Morais como Larissa, a primeira cafetina de Bruna. Já Cássio Gabus Mendes faz uma espécie de Richard Gere da vez, um cliente que se apaixona por ela.
Algumas cenas são fortes mas não chegam a incomodar como a clássica cena de estupro em “Irreversível”, Deborah Secco é esforçada, mas as suas caras e bocas, além do sussurro quando deveria estar brava, fazem sua atuação ser hilária em alguns momentos.
Uma curiosidade: lá pelas tantas do filme a Bruna Surfistinha original faz uma ponta no filme. Detalhe na atuação da moça, que parece uma pedra de tão dura.
Quem não gosta de ver cenas de insinuação de sexo, nudez total e diálogos apimentados, passe longe do filme.
Conclusão: bem aquém dessa safra de filmes brasileiros como Cidade de Deus, Tropa de Elite e Meu Tio Matou um Cara, não chega ao nível de pornochanchada, mas é vazio e sem conteúdo.
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