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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

FRITOS NA HORA - Godzilla (2014)

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

Nunca fui muito fã do Godzilla. Tem muita gente que considera clássico os seus filmes antigos, mas eu não consegui achar isso, e sempre achei suas produções ruins, que por uma sorte caíram no gosto do público. E me lembro que em 1998 quando saiu o primeiro Godzilla já com cara norte-americana, achei o filme bem comum e ainda com uma pegada que lembrava um pouco “Parque dos Dinossauros”.




Em 2014 veio a tona essa nova versão, que para muitos foi épica, para mim nem tanto. Fui esperando um filme mais cheio de conteúdo, como alguns sites de cinema haviam alarmado tanto, e acabei me deparando com um filme com uma trama inicial interessante, e um desfecho bem ruim.




Primeiro, tenho que elogiar a escolha do elenco: Ken Watanabe, Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen e Bryan Cranston formam um quarteto bem interessante. Os atores veteranos se saem muito bem e acho que conseguem dar um pouco de drama a um filme que sente a falta de uma linha mais densa. Talvez seja muita sacanagem assistir um filme de monstros gigantes cobrando roteiro, mas acho que aqui é válido porque quiseram fazer realmente isso, o filme demora quase uma hora para mostrar seu protagonista, e quando ele aparece o ritmo que estava caminhando para um drama, se torna um tremendo clichê repleto de soluções fáceis e com um protagonista que parecia ter uma simbiose com o mostro do filme.




Defeitos a parte, tem boas cenas de ação, como as lutas entre os monstros, o momento de ápice, a preocupação em deixar o Godzilla mais real, que é bem válida. É uma pena que em relação aos seus dversários, parece que o trabalho foi mais largado e as criaturas ficaram um pouco fora do padrão, caindo no que já cansamos de ver por aí. Recomendo para quem for assistir: já aguarde uma produção arrastada que tenta vender um filme de monstros como um candidato ao Oscar de melhor filme. As vezes, como ouvia dos meus professores na faculdade: o menos realmente é mais.


Escrito por Fábio Campos

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