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quinta-feira, 12 de julho de 2012

FRITOS NA HORA - Uma rua chamada pecado (1951)

Posted by Pasteleiro On 14:49 1 comentários

Um Bonde chamado desejo ou "Uma Rua chamada pecado", dependendo da tradução, pois a peça ganhou o “bonde”, já o filme era chamado pela “rua”.

Clássico, memorável, belíssimo, único... Se ficasse durante algumas horas escrevendo acharia mais e mais qualidades para essa adaptação do texto de Tenesse Williams.




Blanche Dubois, uma das melhores personagems da história do cinema americano, cheia de mistérios, opiniões dúbias, ódio, rancor, falsa modéstia e porque não, fragiidade a flor da pele, sim, todos os quesitos acima formam a personagem da soberba Vivian Leigh.

Do outro lado Stanely Kowalski, bruto, direto, sexista, libertário, verdadeiro, nojento e assim mesmo, um personagem que ao passar do filme se torna um retrato duro, porém necessário, de como boa parte dos homens se sentem em inúmeros momentos.

Pronto? Não, Uma rua chamada pecado é recheada de ups and downs e verdadeiros odes ao bom texto, por exemplo, momentos de humor em que Blanche questiona Stan em relação a seu signo, como se um machão ligasse para aquilo ou a sequencia em que Stanley joga na cara de Ms. Blanche quem ela é e onde está naquele momento.




O jogo entre Stan e sua cunhada é repleto de indiretas que são assimiladas aos poucos e com isso a tensão vai aumentando até culminar com a ida de Stella, mulher de Stanley ao hospital para dar a luz, ali Blanche e o cunhado explodem em jogos mentais e argumentos fortissimos, tudo isso graças à atuação no mínimo soberba de Marlon Brando e Vivian Leigh.




O ponto de loucura de Ms. Dubois é o brilho e talvez possamos dizer a luz da verdadeira atuação de uma atriz através da fantástica Vivian Leigh.

Marlon Brando é dono de tudo como fez em o Poderoso Chefão, ali ele é o macho alfa o dono do cenário e por isso, toda idolatria em cima de sua atuação como o bronco Stanely Kowalski é justa!

Uma rua chamada desejo é um filme necessário para entender como se deve amarrar um bom texto a direção e atuações transformando isso no que muitos chamam de a tal sétima arte.





Texto escrito por Rodrigo Moia




1 comentários:

Clássico inquestionável e atuação impecável da dupla Brando/Leigh.

Inclusive foi com esta peça de teatro que Marlon Brando se projetou para a carreira do cinema(ele já tinha feito um primeiro filme mas não teve a mesma expressão do "Bonde").

A peça fez tanto sucesso que virou filme, trocando a também ótima Jessica Tandy por Vivien Leigh que já era consagrada por "E o vento Levou" e outros Blockbusters da época...