O History Channel não é muito conhecido pelas suas séries. Eu sou fã do canal e adoro “Caçadores de Relíquias” e “Trato Feito”, duas coisas que sempre assisto quando sobra um tempinho. Por isso, com um pouco de receio após recomendação do meu amigo Rodrigo Moia, como vocês podem ver no videocast que gravamos, resolvi me adentrar nesse mundo.
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A história da série segue o destemido Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) que tem como características certos estereótipos que fazem parte da nossa imaginação quando pensamos no mundo dos vikings. Ele é curioso, ambicioso, violento e fiel a Odin, através dele conhecemos um pouco dessa sociedade e somos apresentados a sua guerreira esposa Lagertha Lothbrok (Katheryn Winnick) que com mão de ferro cuida dos seus filhos e marido, e também ao irmão de Ragnar o invejoso Rollo (Clive Standen), um homem dúbio que vive na sombra do irmão.
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A série é muito precisa historicamente, uma coisa que deve ser padrão em um canal como History Channel, então é muito legal conhecer costumes estranhos para nós, e ao mesmo tempo ver que os vikings não eram um povo tão selvagem como imaginávamos. A presença do Gabriel Byrne, que não tem nada de nórdico, como um dos personagens centrais da primeira temporada engrandece um pouco o elenco da série, porém o personagem que representa os telespectadores é George Blagden que interpreta o monge Athelstan, sequestrado pela trupe de Ragnar tendo que conviver com esse povo tão diferente, e aos poucos vai fazendo parte deles e se tornando uma espécie de companheiro de todos.
Essa primeira temporada soube usar bem as cenas de ação e sexo sem ser uma coisa tão gratuita como ocorre em “Game of Thrones”, por exemplo, no qual parece haver uma cota para exposição de bundas e peitos. Fico no aguardo para que a segunda temporada mantenha esse ritmo e que possamos conhecer mais desse mundo nórdico tão fascinante.
Escrito por Fábio Campos
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