"

sábado, 18 de abril de 2015

FRITOS NA HORA - Big Driver (2014)

Posted by Pasteleiro On 21:00 0 comentários

Essa semana resolvi fazer uma pequena maratona com os filmes recentes inspirados em contos do Stephen King, primeiro dediquei um pouco do meu tempo a esse suspense chamado “Big Driver” que conta a história de uma escritora de livros de mistério, bem ao estilo Agatha Christie chamada Tess (Maria Bello), que um dia após voltar de uma palestra é brutalmente atacada e por sorte acaba escapando com vida, a partir daí ela começa a preparar um plano de vingança contra as pessoas que a machucaram.




Bem, eu assisti ao filme esperando ver um longa com uma temática voltada à vingança, coisa que o Charles Bronson bebeu muito na fonte da franquia “Desejo de Matar”, na qual haviam filmes realmente bons (apesar de outros que beiravam o ridículo), aqui temos um enredo que lembra um pouco “Valente”, lançada um tempo atrás e estrelado pela Jodie Foster. Porém, a grande diferença entre os dois é que nesse filme a protagonista não tem ninguém atrás de seus atos, é simplesmente uma mulher magoada e humilhada que resolve se vingar do seu agressor.




Devo admitir que no cinema uma das poucas cenas que me fazem sentir ódio é violência contra uma mulher, em especial se a mesma é sexual. Em alguns longas como “Irreversível” esse tema é explorado de maneira crua e feito para incomodar, porém em “Big Driver” creio que seu maior objetivo foi gerar antipatia e justificar as ações da protagonista, mas pela falta de coragem na cena, ficou faltando algo que gerasse empatia com a mulher agredida. Não sou fã de cenas assim, mas escolha dos roteiristas, que façam de uma maneira que choque, ou se não querem usar, que deixem entendido o que acontecem e explorem melhor a dor da protagonista.




Creio que “Big Driver” é mais uma daquelas adaptações comuns de Stephen King que vemos por aí. Sem se preocupar muito com qualidade e enredo, o filme patina em construir a história e desenvolver os personagens, alguns simplesmente desaparecem e depois não voltam mais, e a participação da Joan Jett foi de desnecessária para gratuita. Não é um filme que eu indicaria, mas não diria que chega a ser uma perda total de tempo.


Nota do Fábio Campos - 5,0

0 comentários: