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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

FRITOS NA HORA - Mercy (2014)

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

Continuando a acompanhar minha mini maratona por contos do Stephen King que viraram filmes, resolvi agora assisti “Mercy”, que é inspirado no conto “Vovó” do livro “Tripulação de Esqueletos” que tinha em suas páginas “O nevoeiro” filme que vivo elogiando pela qualidade e o final chocante.




Como já havia lido o conto anteriormente, já imaginava o que esperar do filme, alguma coisa nem curta e com uma história mais de terror psicológico, já que no livro/conto os netos são deixados com uma avó sombria enquanto a mãe tem de sair, no filme a trama já é um pouco diferente, e desenvolve mais a relação familiar assim como o relacionamento de George (Chandler Riggs) com sua avó (Shirley Knight), deixando para a construção do lado sobrenatural da história lá pelo meio do filme, lembrando um pouco a temática que aconteceu em “Chave Mestra”, por sinal parece que usaram muito como referência esse último, situação até que eu entendo, mas acho que falharam ao desenvolver melhor essa parte sobrenatural da trama.




Uma das coisas que me irritaram nessa adaptação é o excesso de personagens, tinha muita gente enfiada na história que parecia atém um filme do Peter Jackson, no qual existe uma necessidade de colocar mais e mais elementos na trama, para aumentar o tempo de história, posso citar o personagem do Mark Duplass que tem uma função bem inútil, e também o padre e o vizinho apaixonado (Dylan McDermott) que tem participações que não se encaixam no que está acontecendo no filme.




Porém apesar dos pesares o filme não tem só defeitos, ele consegue criar uma história bem interessante, com elementos que lembram um pouco os livros do H.P Lovercraft, e consegue criar uma trama interessante para o passado da Vovó, em especial na cena do machado, uma cena muito perturbadora, outro ponto bom é a escolha da atriz Shirley Knight que está muito bem no papel, fora isso a trama não é muito original, e o final não igual ao do livro, o que me pareceu um pouco “felizes para sempre” demais para mim, prefiro o do conto.


Nota do Fábio Campos - 3,5

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