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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

FRITOS NA HORA - Jonah Hex (2010)

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

Jonah Hex é um daqueles personagens da DC, que devia existir em um mundo sem ligações com Superman, Batman, Mulher Maravilha e outros heróis, o mundo dele devia ser o do passado, sem ligações com futuro e histórias isoladas, as vezes fazer algo simples, resolve bem mais do que querer inventar, coisa que tentaram fazer com o filme do personagem e acabou em fracasso, como podem conferir com a resenha abaixo.




A história do longa apresenta Jonah Hex (Josh Brolin) um homem que após trair seu melhor amigo, acaba tendo de pagar pelo crime ao ver toda sua família ser queimada viva, enquanto ele tem o rosto marcado pelo coronel Quentin Turnbull (John Malkovich).

Com uma atmosfera que remete a muitos filmes de faroeste o longa tem uma pegada inicial que gosto muito, aquele ambiente de índios, e coronéis e os cabarés, tudo muito bom, mesmo a parte mística da trama com o personagem podendo falar com os mortos são pontos legais, porém o que mais estraga a história é o mesmo caso que aconteceu com o péssimo “Wild Wild West” que apostou em misturar tecnologia com o passado, no caso de Jonah Hex, isso é bem mais sutil, porém mesmo assim incomoda.




Outro ponto ruim do filme é o elenco, o John Malkovich é um cara que quando interpreta algum vilão parece sempre repetir o mesmo papel, fazendo caras e bocas, utilizando a sua cara de louco e acha que só isso basta, a Megan Fox apesar de linda, nem tem o que falar né? Uma atriz muito mas muito fraquinha, com quase 0 de personalidade, para fechar e para minha surpresa temos um iniciante Michael Fassbender em uma atuação pouco inspirada e bem caricata. O único que se salva um pouco é o Josh Brolin, mesmo assim ele tem algumas cenas que beiram o ridículo, mas por conta do roteiro do que pela sua atuação.




Creio que Jonah Hex é mais um exemplo de como um filme de herói pode ser uma porcaria se não tiver um pingo de foco, coisa que já vimos acontecer por exemplo em produções como “Motoqueiro Fantasma” e “O Justiceiro” que não souberam acertar a mão com os personagens.


Nota do Fábio Campos – 4,0

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