Favorito ao Oscar de Melhor Filme e indicado em 12 categorias ao total, “O Discurso do Rei” têm tudo para conquistar várias estatuetas douradas. A história do Rei George VI e sua luta contra a gagueira, que o perseguia desde a infância, é inusitada e brilhantemente interpretada por Colin Firth. Seus colegas de cena são Helena Bonham Carter (Elisabeth) e Geoffrey Rush (Lionel Logue), e a dupla também brilha nos papéis coadjuvantes de esposa e fonoaudiólogo do Rei.
Elisabeth procura a ajuda de Lionel numa tentativa desesperada de ajudar seu marido, que já havia consultado os melhores médicos do país. Na primeira consulta com Logue, percebemos a excentricidade do terapeuta e seus métodos incomuns. Rush está perfeito no papel, soube passar a calma e a personalidade da personagem de forma única.
Obviamente não conheci Lionel Logue, o próprio, mas observando a atuação de Geoffrey é como se conhecêssemos aquela figura pessoalmente, sendo fácil simpatizar-se.
Inusitado foi ver Helena Bonham Carter comedida, fora dos personagens de Tim Burton. Gostei muito desse lado Real da atriz (mesmo a amando com seus personagens doidos). Mas, mesmo assim ela não deixa de apresentar, sutilmente, a personalidade forte de ambas, personagem e atriz. É inevitável e ela se encaixa perfeitamente no papel.
Há quem diga que o filme é parado, ou que faltaram fatos históricos importantes para o enredo. Eu achei o filme sucinto, com doses de humor nos lugares certos e com atuações memoráveis. Não sei como assistirei outro filme com Colin Firth sem imaginá-lo gago, e para mim é isso que ser um bom ator significa.
O artigo acima foi escrito pela nossa colaboradora Marina Moia
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