Essa semana estamos de volta com o Pastel da semana e o entrevistado de hoje é o meu amigo Zé Henrique
Quem é: Publicitário, Ilustrador, Designer, Mágico, Imitador, Ator de Teatro Infantil, Beatlemaníaco, Gamemaníaco, Músico e nas horas não vagas, RTVC na Atua Agência S.A.
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Recomenda:
Medo e Delírio em Las Vegas
(fear and Loating in Las vegas, 1998)
Imagine a loucura de Monty Python transportada em forma de roteiro via Terry Gilliam (12 macacos, Brazil) para a quente Las Vegas.
Coloque uma atuação fenomenal de Johnny Deep (Raoul Duke) e Benício Deltoro (Dr. Gonzo/Oscar), irreconhecíveis, pilotando um carro alugado com um estoque interminável de drogas no porta malas dirigindo pelo deserto de Nevada, partindo em alta velocidade para Los Angeles, onde o repórter Hunter Thompson , alter ego de Duke, juntamente com seu advogado Gonzo devem cobrir um evento esportivo. O filme é uma Ode ao uso abusivo das drogas e da liberdade em si, passado em 1971, numa época onde a paz e amor dos anos 60 ja tinha acabado, e consegue com seu visual, recursos de câmera psicodélicos e alucinógenos, transportar o expectador para a aventura lisérgica.
outro destaque da fita é o estilo da narrativa: Como os personagens dificilmente estão em condições de concatenar suas idéias, Gilliam adota o recurso da narração – na voz do próprio protagonista. Isso enriquece o filme, na medida em que Duke, o narrador, é capaz de se distanciar de Duke, o personagem. E o distanciamento ainda lhe permite perceber o ridículo das situações em que se mete, como por exemplo, acordar com amnésia num quarto de hotel alagado, com um gravador preso ao corpo por fitas adesivas.
Gosto desse filme pois vai contra o que hollywood geralmente mostra quando o assunto são as drogas - na verdade, o filme quer mesmo é mostrar em "primeira pessoa" a busca da liberdade dos personagens as sensacoes sentidas com uso delas, desde a entorpecência até suas piores consequências, sem se preocupar em ser politicamente correto.
Destaque para a cena onde Deep (Duke) tenta entrar no bazooko circus, totalmente chapado:
Assista e, mesmo sóbrio, viaje na maionese.
Agora, o que não recomendo nem por decreto:
Street Fighter- a última batalha (1994)
Como bom gamemaníaco, vou descascar Street Fighter II - A Ùltima Batalha.
O jogo foi para os videogames o que star wars foi para o cinema e para a cultura mundial. Mas quando resolveram transportar o título dos games para as telas...devem ter consumido algo do porta malas do filme acima.
De quem foi a cretina ideia de colocar Jean-Claude Van Damme na pele do Guile? e o Grande Raul Julia como M. Bison? Sem bigode e Bizarro. Sobrou até para cantora Kylie Minogue o papel da Cammy. Na verdade os americanos puxaram a sardinha para seu personagem militar, típico herói de guerra, mas todos sabemos que os "caras" do jogo são Ryu e Ken, em segundo plano no roteiro.
O filme tem enredo ruim, foge da mitologia do jogo, além de péssimas atuações e erros de continuidade.
fiquem com a cena da batalha final, se aguentarem:
Desliguem o DVD e apertem start no Super Nintendo, por favor
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