Um sonho possível foi o filme que deu o primeiro Oscar de melhor atriz para Sandra Bullock, o mais engraçado é que não foi um papel diferente de todos os outros dela, a namoradinha dos EUA volta a ser a moça gentil e simpática, que sabe ser brava, mas que tem um coração enorme. 
A história do filme nos leva a conhecer Leigh Anne (Sandra Bullock), que durante toda a história parece sempre saber como agir, como resolver a situação e como contornar todos os problemas, talvez o grande mérito do filme seja esse, pois a personagem ao encontrar um jovem negro grandalhão desamparado, chamado Michael Oher (Quinton Aaron), ela resolve abrir o rapaz e investir nele, o que me impressionou no filme foi como não teve um enfoque tão grande no racismo, com exceção na reação das amigas de Leigh e no tratamento dos seus filhos com o resto da escola.
O enfoque maior é no jovem Michael e na sua relação com Leigh, o filme em alguns momentos lembra muito “Preciosa – Uma História de Esperança”. Também temos a relação com o esporte, através do futebol americano, que aos poucos rouba a cena e se torna tema central do filme.
O filme é bom, não é uma maravilha e sua história tem diversos clichês de filmes de esporte de garoto pobre que vira ídolo do esporte, e a interação de Leigh com sua família por diversos momentos me fez lembrar aqueles sitcons antigos. Indico para as pessoas que gostam de filmes de esporte, filmes de superação e mesmo para quem gostou de “Preciosa”.
Um detalhe que descobri ao final é que a história é baseada em fatos reais, o que torna a trama mais charmosa, mas menos crível em alguns pontos. Outro ponto é o nome original do filme “The Blind Side”, que faz uma relação da posição de um jogador de futebol americano com a situação que vive Michael, mas que foi ignorado aqui no Brasil, adotando um nome mais meloso como “Um Sonho Possível”.
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