Começo esse artigo pensando, seriamente, que esta seja talvez uma das séries mais famosas da atualidade, porém, ignorarei o fato para que possa escrever sobre sua primeira temporada sem achar que está sendo um trabalho inútil. Falo de Dexter.
O que seria mais divertido do que uma série cujo protagonista é um serial killer? Um serial killer vingador! E o que é mais legal que isso? Um serial killer vingador que trabalha na agência de polícia! Quando Jeff Lindsay escreveu o que seria a inspiração para a criação da série (Dexter, A Mão Esquerda de Deus) acertou na mira na escolha de seu protagonista e, mais tarde nas telas, Michael C Hall fechou com chave de ouro a consagração de Dexter com uma interpretação acima do esperado.
Mas antes de falarmos sobre a primeira temporada da série, em si, tentemos entender onde a peculiaridade transgressora desse personagem começa a cativar. Dexter não é um herói, e não é um vilão. Depois de tantos clichês e padronizações “bom – mal” encontramos um personagem que tem uma dualidade muito mais bem trabalhada. Acredito que não queremos ver caçadas a vilões, nem seria possível manter o vilão como protagonista, pois a identificação com ele faria sua maldade questionável, mas isso não seria problema para um personagem tão dual. E de certa forma, como em toda obra ficcional, o micro cosmos (série) imita o macro cosmos (vida real), portanto, de maneira genérica e não fantasiosa a montanha russa situacional de Dexter (caça – caçador, inocente – culpado) reflete a própria instabilidade do espectador. E aí esta a mina de ouro.
Enfim, comecemos o que importa. Primeira temporada de Dexter, após uma apresentação rápida do verdadeiro “eu” do protagonista, ao executar um assassino de crianças, começamos a ser introduzidos ao mundo da série e seus personagens.
Os mais importantes, a princípio, são o próprio Dexter, serial killer e agente de perícia da polícia de Miame(Claro, sabichão), sua irmã Debra, e namorada Rita e seus dois filhos(com quem mantém um relacionamento quase de fachada, como disfarce para sua realidade assassina).
Como secundários, o que não significa que suas participações não podem alterar em muito a história, temos seus companheiros de trabalho. Angel, LaGuerta, Doakes e Masuka.
Após isso, e não menos importantes, Harry Morgan, seu pai, personagem que aparece só em lembranças por já ser falecido, e Rudy, namorado de Debra, que aparece só mais para frente da série.
Bom, e é desse emaranhado de personagens que o enredo vai se formando, e é até aí que posso contar sem estragar a surpresa para os poucos que não assistiram: uma manhã Dexter é chamado para uma cena de crime onde encontra-se uma prostituta desmembrada e “picotada”, mas completamente sem sangue. Eis que surge o Assassino do caminhão de Gelo, o contra-peso de Dexter. E é aí que tudo começa a rolar, a tensão, o mistério.
Enfim. Dexter, na minha opinião uma das melhores séries dos últimos tempos, vale a pena conferir (que ainda não o fez.)
O artigo acima foi escrito pelo nosso colaborador Luiz Fernando fã da série Dexter
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