"

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PINGANDO ÓLEO - Invencível (2014)

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

Muita gente andou falando que a Angelina Jolie ficou muito irritada pelo filme que dirigiu, “Invencível”, não entrar em nenhuma das grandes categorias, como melhor filme, diretor, roteiro ou ator, talvez parte da sua queixa se deva ao fato de ela ter se envolvido tanto com a produção que dirigiu, que acabou não enxergando os erros que foram se acumulando.




“Invencível” é inspirado em uma história real, a do atleta olímpico Louis Zamperini (Jack O'Connell) que é convocado para lutar durante a 2º Guerra Mundial, mas após um acidente acaba sendo capturado e feito de prisioneiro pelo exercito japonês.

Bem, antes de mais nada, o protagonista é um dos personagens que mais vi sofrer nos últimos tempos, porém a empatia e o talento quase nulo de Jack O’Neal deixam o longa sem causar muito impacto. Você vê o cara ali apanhando, sofrendo, mas não consegue sentir empatia por ele, a necessidade de transformá-lo em herói e fazer cada ação dele uma inspiração nos deixa longe de enxergar um ser humano por trás de tudo aquilo, parece que cada um dos momentos difíceis, e que devem ter sido muitos, se torna algo menos impactante.




Além disso, também achei que em diversas cenas foi complicado detectar o personagem principal, em especial na parte em que diversas pessoas estão trabalhando com carvão, devido à uma preocupação que existiu de se mostrar outros rostos, o que acabou me confundindo em achar quem era quem ali. O antagonista, um oficial japonês chamado Watanabe (Takamasa Ishihara), é outro ponto interessante. Ele é tão pouco desenvolvido na trama, e a relação dele com Louis é construída de maneira tão rasa, que acaba não despertando nenhum tipo de sentimento negativo, como pretendiam, e que seria comum com base nas ações que ele tem durante o longa.




Bom, no saldo geral, eu não gostei muito do filme, acho que faltou mais emoção nele, o elenco não ajudou muito, considerando que os atores eram bem fracos. Acredito que o ator que interpretou o oficial japonês era o melhor entre eles, a construção da história também não é das melhores, filmes que gostam de ir de presente para o passado para contar alguma coisa precisam funcionar bem, ou fica algo muito gratuito.. O jeito é esperar e ver se a Angelina consegue, no futuro, fazer um trabalho melhor que esse fraquíssimo filme.


Escrito por Fábio Campos

0 comentários: