Quando vi o primeiro trailer de Isolados, achei que podia sair coisa boa dali, acho que o Bruno Gagliasso é um bom ator, assim como a Regiane Alves, e realmente acreditei que a história sobre um casal em uma casa no meio de um local deserto com um assassino a solta poderia ser um uma trama interessante. Uma pena que me enganei.
Como disse, a trama é bem interessante e parecia que ia ter um tom meio semelhante ao de “O iluminado”, com aquele terror psicológico, pois não é que o diretor Tomas Portela resolveu querer fazer a história ficar mais com a cara de uma daquelas tramas do M. Night Shyamalan, em que no final você tem uma enorme revelação? Tá certo que a revelação aqui é bem mais modesta, mas mesmo assim ficou no mesmo estilo.
O que mais me irrita no filme é que ele poderia ser bom, mas de um momento para frente resolveram complicar a trama e você não sabe mais o que está acontecendo, porque o médico tinha levado a namorada num lugar daqueles, ou se ele tinha alguma problema, mesma situação do personagem do falecido do José Wilker que após ter apenas uma pequena aparição no filme, retorna no final de maneira pouco compreensiva.
Bem, podem me chamar de chato, mas não gostei do filme e nem entendi metade da história. E depois, quando busquei me informar e entendi, achei ruim. Prefiro filmes como “Quando eu era vivo”, melhor filme de terror nacional que vi no último ano.
Escrito por Fábio Campos
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