“A terceira pessoa” foi um desses filmes que me pegaram pelo colarinho, chacoalharam e depois que me colocaram no chão, fiquei meio perdido sem entender aonde estava e o que tinha acontecido.
A explicação para isso é meio dura de se fazer sem contar muitos spoilers, mas vamos lá: a trama se concentra em três núcleos, o principal conta a história de um escritor frustrado, interpretado por Liam Neesson, que após se divorciar da esposa, resolveu fazer um retiro em um hotel para terminar de escrever seu último livro. Como visita, ele só recebe sua bela amante, uma aspirante a escritora interpretada pela sensual Olivia Wild, paralelo a isso ainda conhecemos mais dois núcleos, um deles mostra a dureza da vida de uma mulher (Mila Kunis) que perdeu a guarda do filho para o marido (James Franco) e tenta de todas as formas visitar o menino, e por fim o outro núcleo é estrelado por Adrien Brody, no papel de um turista americano na Itália que acaba fazendo amizade com uma misteriosa mulher que está atrás de sua filha.
Como disse acima, o filme com todas essas histórias e seu desenvolvimento deixa para sua última parte as viradas da trama, se focando em momentos que tem a intenção de deixar quem está assistindo com cara de perdido. Devo confessar que demorei um pouco para captar a essência do longa, e o que de fato ele estava querendo dizer.
É um filme interessante, com um roteiro que se arrisca a fugir do obvio, me lembrou levemente o interessante “As palavras”, uma produção que também sabe brincar com a história dentro da história.
Nota do Fábio Campos – 7,0
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