Assisti “Coherence” meio que esperando um filme B, e logo no inicio achei que minha tese ia se comprovar quando vi a qualidade da filmagem, que parecia ter sido feita por uma câmera de mão. O elenco então era recheado de atores desconhecidos, o único que conhecia era o Nicholas Brendon, pela sua participação no seriado Buffy. Já podem imaginar o que eu esperava...
Devem estar imaginando que vou falar mal do filme, dizer como é uma porcaria, não é? Pois eu acabei me surpreendendo e novamente tomando a lição que um bom roteiro não depende de muita grana ou efeitos especiais.
Coherence conta a história de um grupo de amigos que estão em um jantar, enquanto lá fora um cometa passa pela Terra. Essa passagem acaba causando alguns efeitos às pessoas no jantar e criando fenômenos bem estranhos no grupo de amigos.
Como disse, o que mais diferencia o filme é que ele sabe explorar a teoria das realidades paralelas muito bem e é muito criativo ao executar essa ideia, as situações como a da caixa e do livro, e as viradas da trama são pontos altos. O elenco não compromete a trama, afinal de contas a história praticamente se sustenta sozinha, apesar de eu ver algumas pessoas perdidas com o que acontece no decorrer do filme. A explicação para os fenômenos é fácil de entender, não vou comentar muito sobre o que acontece no filme para não estragar para quem vai ver, porém eu recomendo e muito “Coherence” que entrou na minha galeria entre os melhores que vi esse ano.
Nota do Fábio Campos - 8,0
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