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domingo, 8 de março de 2015

TOP PASTEL - Dia Internacional da Mulher

Posted by Pasteleiro On 17:49 0 comentários



Hoje, dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional das Mulheres, e o Pastelaria Filmes não podia deixar a data em branco! Então, Fabio Campos e Luiz Fernando Pierotti fizeram um top 10 (com 5 escolhas de cada), que tenta relembrar grandes personagens femininas do cinema.

Confira:

5 escolhas de Fabio Campos:



Maisie Williams - Arya Stark (Game of Thrones)
Não é segredo para ninguém o sucesso de “Game of Thrones”, a série é uma das mais assistidas da atualidade e creio que como poucos tem personagens femininos tão fortes. Além da Arya (Maisie Williams), que é a minha escolhida e logo explico o motivo, ainda temos a bela megera Cersei, Brienne e a rainha dos dragões Daenerys, todas muito bem desenvolvidas por Martin, que conseguiu com maestria utilizar bem tais personagens. Pois bem, apesar desse hall de personagens femininas fortes e interessantes a minha escolha por Arya foi baseada além de sua evolução como personagem, que foi de uma filha de nobre frustrada para uma nômade lutadora, o que impressiona se formos considerar que o mundo em que ela vive é uma sociedade em que as mulheres são vistas sempre como inferiores. Além disso tudo, também temos de destacar a atriz Maisie Williams que é uma defensora das causas das mulheres e com opiniões interessantes sobre o assunto, tudo isso com apenas 17 anos.



Judi Dench - Philomena Lee (Philomena)
Quem aqui assistiu o candidato ao Oscar do ano passado deve saber o quanto a vida de Philomena Lee foi triste. Separada ainda jovem de um filho que veio a ter em um convento, já mais velha ela resolve que quer reencontrar o menino e descobrir o que aconteceu com ele, a história por si só é muito bonita e mostra bem essa força que as mulheres tem, de saber lidar com as adversidades e superar barreiras.



Meryl Streep – Miranda Prisley (O diabo veste Prada)
Creio que Miranda Prisley, mais outra ótima interpretação da Meryl Streep, é uma exemplo claro das mulheres poderosas que hoje habitam o mundo dos negócios. Se antes esse poder todo era impossível, agora é cada vez mais comum ver mulheres exercendo funções de liderança e poder nas empresas. E se alguns homens ainda acham que as mulheres não tem capacidade de administrar e gerir uma empresa devem torcer para nunca esbarrar em uma mulher como Miranda, pois com certeza iriam mudar de opinião rapidinho.



Salma Hayek – Frida Kahlo (Frida)
Frida Kalo foi uma mulher fora do seu tempo, nascida em 1907 essa pintora mexicana, levada as telas pela Salma Hayek, foi um exemplo de independência e atitude. Além de ter de conviver em uma sociedade tão patriarcal como a mexicana, ela ainda teve que lidar com uma doença que deformou seu pé, e isso acabou a ajudando a definir um pouco seu estilo. Ela teve uma vida perturbada, mas vivida de maneira intensa, tendo um relacionamento caótico com Diego Rivera, e breves relacionamentos com Leon Trotski e algumas mulheres, se mostrou uma pessoa complexa e com uma vida repleta de altos e baixos, mas que mesmo com todos os problemas que encontrou em seu caminho, conseguiu deixar suas marca no mundo através de suas belas pinturas e seu enorme talento.



Elisabeth Moss e Christina Hendricks - Peggy Olson e Joan Holloway (Mad Men)
Mad Men retrata os bastidores do mundo das agências de publicidade. A série começa lá nos anos 50, quando o papel das mulheres não era ainda tão forte na sociedade, e nesse cenário ainda machista e obscuro surge Peggy Olson (Elizabeth Moss), uma secretária que se aventura no mundo das agências, inicialmente tratada como mais uma entre tantas as outras funcionárias, ela aos poucos consegue mostrar potencial para publicidade, até chegar ao ponto de se tornar uma das peças mais vitais da agência. Esse crescimento e amadurecimento da personagem é para mim um dos melhores que já vi em alguma série, além dessa profundidade dada a ela, também tenho que destacar a outra mulher forte na série Joan Holloway (Christina Hendricks), que começou na série representado aquele exemplo de mulher que usa do corpo e da sensualidade para se manter na empresa mas aos poucos ela consegue de distanciar disso e se mostrar cada vez mais independente.



5 escolhas de Luiz Fernando Pierotti:



Chloë Grace Moretz - Mindy Macready/Hit Girl (Kick Ass)
Ensinada desde de criança por seu pai Damon Macready (me recusarei e citar o ator), um ex-policial que toma a identidade do super-herói Big-Daddy, treina sua filha desde pequena para que esta se tornasse uma grande heroína auto-suficiente. O plano deu certo e após a morte de seu pai, Hit Girl se torna uma heroina completa, conseguindo chutar a bunda de uma mafia inteira, sem a ajuda de ninguém.



Gabourey Sidibe - Clareece 'Precious' Jones (Precious)
Precious é um drama fortíssimo que conta a história da ainda adolescente Clereece "Precious" Jones (Gabourey Sidibe), que sofre abusos de sua mãe e violência sexual de seu pai, violência essa que culminou com o nascimento de sua filha "mongo", cruelmente apelidade por suas deficiências mentais. Além das violências sofridas, Precious ainda sofre os preonceitos de ser negra e obesa.
No Dia da Mulher devemos lembrar que nem tudo é festa. Importante lembrar-mos, também, da realidade da luta diária das mulheres em meio a esse mundo tão machista e opressor. Precious é um retrato forte desse tipo de violência e precisa ser citado.



Sandra Bullock - Dra. Ryan Stone (Gravidade)
Especialista em Engenharia Espacial, a dra, Ryan Stone vai a bordo da Explorar, pela primeira vez, para fazer consertos no telesópio Hubble. Porém, são informados que a Russia abateu um satélite desativado e que tal ação acaba por dar início a uma reação em cadeia que atinge a Explorar, inviabilizando a nave, e separando Ryan do resto da tripulação. Perdida no espaço, sozinha e entregue a uma situação desoladora, essa é a situação onde a Dra. Ryan Stone se encontra, e tem que contar somente com ela mesma para voltar em segurança para a Terra.



Uma Thurman - Beatrix Kiddo (Kill Bill)
Empenhada em se vingar de todas as pessoas que tentaram matá-la, Beatrix Kiddo é o exemplo perfeito da teoria de Bechdel que diz que um filme com personagens livres do machismo precisa ter daus personagens mulheres que conversem entre si e o assunto não seja um homem. Kill Bill cumpre os requisitos, além de ser considerado a vingança feminina contra os homens na série de filmes Tarantinescos que abordam as vinganças dos oprimidos



Fernanda Montenegro - Dora (Central do Brasil)
Não é um personagem moldado pela beleza, nem pela juventude ou qualquer outro cliche feminino no cinema, Dora (Fernanda Montenegro) é uma senhora sozinha que atravessa o país para ajudar um garoto orfão, tornando-se a figura de segurança e força no filme.



Menções Honrosas: Alicia Florick (The Good Wife), Laguertha (Vikings), Reese Witherspoon (Johnny e June) e Susan Sarandon/Geena Davis (Thelma e Louise).

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