Julianne Moore, para mim, sempre foi uma atriz interessante, apesar de ter pouco papéis marcantes, acho que depois de sua atuação em “Para Sempre Alice” irá elevar sua carreira, e a não ser que eu esteja muito enganado, esse filme veio para trazer o grande papel de sua carreira.
O longa conta a história de Alice Howland (Julianne Moore), uma professora brilhante que tem uma vida perfeita, com uma família quase toda estruturada e uma marido acolhedor que a ama, interpretado pelo canastrão Alec Baldwin, e em seu mundo perfeito a única pessoa fora dos padrões é sua filha mais nova Lydia (Kriten Stewart). Porém, esse paraíso em que vive sofre uma trágica mudança quando ela é diagnostica com uma rara doença mental degenerativa.
Filmes com um protagonista com alguma doença terminal ou degenerativa trazem sempre grandes chances para algum ator ou atriz brilhar em sua interpretação, é possível ver o que Daniel Day Lewis fez em Meu Pé Esquerdo ou Tom Hanks em Philadelfia, e aqui a bela (sim nesse filme ela está muito bonita) Julianne Moore não deixa a peteca cair. Em seu elenco de apoio contava com veterano canastrão Alec Baldwin e a morta-viva da Kristen.
Julianne Moore consegue passar toda a emoção de uma pessoas que possui tal doença, como a do Mal de Alzheimer, e para mim uma das cenas mais emocionantes, além do final que é lindo, é o momento em que ela vai fazer um discurso sobre a sua vida com a doença, e como ela convive com isso. Muito difícil refletir sobre o tema sem se emocionar e sentir empatia pela protagonista.
Os diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland souberam como dosar a doença na trama, fazendo com que esta, de certa forma, seja a protagonista, porém dando espaço para a atriz mostrar seu trabalho. Eu achei o filme um pouco curto, mas gostei que mesmo em pouco tempo ele conseguiu desenvolver bem a protagonista.
Acredito que a escolha do elenco foi errada também, talvez se tivéssemos uma atriz com maior expressão no papel da filha, teríamos um filme melhor, porém não tira o mérito de ser um longa metragem bom e emocionante.
Acho justo a indicação de Julianne Moore para melhor atriz no Oscar, e acredito que seja a favorita isolada.
Nota do Fábio Campos - 8,0
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