PASTEL DELIVERY - Agente Carter -1° Temporada
Bem, como muitos já sabem, e eu sempre reforço, sou fã da Marvel, porém ainda não tinha assistido o seriado Agentes da Shield. Tentei algumas vezes, porém os primeiros episódios são muito ruins e acabaram se tornando uma barreira, após várias tentativas acabei me arriscando e acompanhei a série que ao longo do tempo começou a me empolgar, hoje posso a colocar entre o seleto grupo de séries que resolvi acompanhar. Bem, se vou falar de “Agente Carter”, por que a necessidade de falar tudo isso? Pois bem, a série que conta o que aconteceu com a “namorada” do Capitão América após sua morte, entrou para tapar buraco da série Agentes da Shield até que a mesma voltasse com novos episódios, e assim como na série principal, também acabei não me empolgando tanto com esse tapa-buraco, nessa resenha procuro explicar quais os pontos legais e chatos que identifiquei na série.
Minha primeira sensação ao assistir a série é que a protagonista não tinha força para manter a mesma, não me refiro aqui a limitação da protagonista Hayley Atwell que interpreta a Peggy Carter na série, mas sim a pouca expressão da personagem dentro do universo Marvel. Para quem acompanha quadrinhos, sabe que tanto a DC quanto a Marvel não sou boas em desenvolver personagens femininas, e no seriado parece que existiu uma preocupação enorme em se tomar esse cuidado, a necessidade de explorar o fato da protagonista ser mulher em um universo machista como o da época até irritou em alguns momentos. Conflitante a isso, tivemos personagens masculinos bem interessantes. como o Howard Stark, um excelente Dominic Cooper, que conseguiu nos mostrar um pouco da onde vem o lado boêmio do “Homem de Ferro”, aliado a isso outro personagem interessante da série é o Jarvis. Não pense que falo do sistema que controla a armadura do Homem de Ferro, mas sim do personagem clássico dos quadrinhos, um mordomo e fiel escudeiro da família Stark, interpretado pelo ator James D'Arcy. Nesse hall de personagens ainda vale destacar Jack Thompson, Daniel Sousa e Roger Dooley, todos que também funcionaram bem na trama, apesar de trabalharem com personagens que beiram o clichê.
Muitas pessoas me questionavam se valia a pena assistir a série, eu sempre fiquei em cima do muro na resposta, pois a série, como disse acima, é muito esforçada e tenta com todas as forças dar credibilidade a Peggy Carter e suas ações, porém a trama esquece em muitos momentos de trabalhar melhor um antagonista, a organização Leviatã que parece surgir como um grande inimigo acaba ficando em segundo plano para plots menos interessantes, como a interação da Peggy na pensão em que vive ou mesmo a relação dela com uma amiga.
Em relação a cenas de ação, em grande parte não me agradarem, parece que a série não teve muita coragem de desenvolver algo. Após o final do último capitulo acabei pensando: "Legal, mas o que isso acrescentas ao Universo Marvel da Televisão e do Cinema"? A minha conclusão foi que ela acrescentou bem pouco, mesmo os famosos easter eggs foram bem contidos e só tivemos a inserção de um personagem icônico da Marvel, o Dr. Faustus, mas mesmo assim, isso foi pouco explorado.
O veredicto é que a série ficou muito presa e não soube para onde andar, e além disso assim como sua coirmão “Agentes da Shield” demorou a engrenar, e acredito que mesmo em seu final não conseguiu me empolgar tanto. Creio que a série serviu para abrir caminho para outra temporada, porém não consigo me empolgar ao pensar no assunto e só isso já mostra o fraco potencial que ela tem, uma pena que ainda não ivemos na Marvel uma personagem feminina com potencial suficiente para fazer algo além de figuração ou usar roupas justas.
Nota do Fábio Campos – 5,0
Minha primeira sensação ao assistir a série é que a protagonista não tinha força para manter a mesma, não me refiro aqui a limitação da protagonista Hayley Atwell que interpreta a Peggy Carter na série, mas sim a pouca expressão da personagem dentro do universo Marvel. Para quem acompanha quadrinhos, sabe que tanto a DC quanto a Marvel não sou boas em desenvolver personagens femininas, e no seriado parece que existiu uma preocupação enorme em se tomar esse cuidado, a necessidade de explorar o fato da protagonista ser mulher em um universo machista como o da época até irritou em alguns momentos. Conflitante a isso, tivemos personagens masculinos bem interessantes. como o Howard Stark, um excelente Dominic Cooper, que conseguiu nos mostrar um pouco da onde vem o lado boêmio do “Homem de Ferro”, aliado a isso outro personagem interessante da série é o Jarvis. Não pense que falo do sistema que controla a armadura do Homem de Ferro, mas sim do personagem clássico dos quadrinhos, um mordomo e fiel escudeiro da família Stark, interpretado pelo ator James D'Arcy. Nesse hall de personagens ainda vale destacar Jack Thompson, Daniel Sousa e Roger Dooley, todos que também funcionaram bem na trama, apesar de trabalharem com personagens que beiram o clichê.
Muitas pessoas me questionavam se valia a pena assistir a série, eu sempre fiquei em cima do muro na resposta, pois a série, como disse acima, é muito esforçada e tenta com todas as forças dar credibilidade a Peggy Carter e suas ações, porém a trama esquece em muitos momentos de trabalhar melhor um antagonista, a organização Leviatã que parece surgir como um grande inimigo acaba ficando em segundo plano para plots menos interessantes, como a interação da Peggy na pensão em que vive ou mesmo a relação dela com uma amiga.
Em relação a cenas de ação, em grande parte não me agradarem, parece que a série não teve muita coragem de desenvolver algo. Após o final do último capitulo acabei pensando: "Legal, mas o que isso acrescentas ao Universo Marvel da Televisão e do Cinema"? A minha conclusão foi que ela acrescentou bem pouco, mesmo os famosos easter eggs foram bem contidos e só tivemos a inserção de um personagem icônico da Marvel, o Dr. Faustus, mas mesmo assim, isso foi pouco explorado.
O veredicto é que a série ficou muito presa e não soube para onde andar, e além disso assim como sua coirmão “Agentes da Shield” demorou a engrenar, e acredito que mesmo em seu final não conseguiu me empolgar tanto. Creio que a série serviu para abrir caminho para outra temporada, porém não consigo me empolgar ao pensar no assunto e só isso já mostra o fraco potencial que ela tem, uma pena que ainda não ivemos na Marvel uma personagem feminina com potencial suficiente para fazer algo além de figuração ou usar roupas justas.
Nota do Fábio Campos – 5,0