Tocar heavy metal é uma arte complicada, pois sempre será exigido para fazer muitas vezes o mesmo e depois de uns anos acabará virando uma caricatura do que já foi um dia, vide o Helloween.
Quando se entra no nicho do Death/Black metal a coisa piora, pois se fica underground demais o artista tocará para o mesmo público de 200 pessoas o resto da vida, se a banda resolve ousar os gritos de VENDIDOS começará a ecoar pelos cantos.
O Behemoth é um caso raríssimo de banda que foi mudando e se adaptando até chegar a um ponto que velhos e novos fãs têm o mesmo julgamento sobre a banda, que a evolução foi extremamente benéfica.
O novo disco do quarteto polonês, The Satanist, é uma porrada carregada de influências, mas que não perde em nada a sua aura triste, demoníaca e até old school.
Blow your trumpets Gabriel tem acréscimo de instrumentos de fora do circulo Black Metal o que dá um ar mais sério a música e que graças a isso, já considero um pequeno clássico do metal nesse ano.
Messe Noire e Amen vão agradar em cheio aos fãs antigos, pois trazem um Black Metal mais próximo do Norueguês.
O final com a bela O Father O Satan O Sun mostra que Nergal e comparsas podem ir muito, mas muito longe mesmo, até um pouco além do metal.
Escrito por Rodrigo Moia
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