E o cinema nacional continua patinando nas comédias. Quando não temos um humor Zorra Total, temos aquelas comédias sem graça que apelam para atores famosos sem ter um roteiro que preste.
“O concurso” é uma outra tentativa de pegar nomes de sucesso para fazer humor e juntar todos em um filme esperando que vai dar certo. É claro que essa receita quase nunca dá certo e aqui mais uma vez o resultado é uma coisa sem graça, cheio de estereótipos chato.
Nunca vi um filme engraçado do Fábio Porchat até agora, a Sabrina Sato só sabe ser gostosa, tirando isso, é uma péssima atriz. O resto do elenco se esforça para fazer rir, mas é bem fraco, assim como o roteiro, que se apoia todo em uma prova de concurso para juiz e seus bizarros candidatos.
Além do filme ser bem sem graça ele abusa do absurdo. São situações tolas e cheia de piadas sobre gaúchos, anões, gays, cariocas, caipiras, virgens e por aí vai. Um humor bem fraco que funciona em mesa de bar, mas não em um filme de quase uma hora e meia. Espero que esse ano projeto assim diminuam e surjam mais longas de qualidade.
Escrito por Fábio Campos
1 comentários:
Não assisto filmes brasileiros por isso. Se não é um filme de sertão sem graça ou para crianças com adultos ou de favela é isso. Nunca varia. E as comédias são sempre iguais, muito forçadas.
Postar um comentário