Robert DeNiro não é mais o que era antes. Seus filmes atuais parecem sombras em relação ao seu passado glorioso, e eu mesmo não me atraio tanto por longas estrelados por ele, considerando que não são mais sinônimos de qualidade. Porém, quando se vê o nome dele envolvido a algo com máfia, fica impossível não assistir, por isso resolvi dar uma chance e assistir “A Família”. Uma diferente comédia de humor negro (não sei se posso nomear o filme assim, mas acho que é o que chegou mais perto).
Não bastasse o filme ter um roteiro interessante, que mostra uma família de mafiosos que entrou para o programa de proteção as testemunhas e agora se esconde em uma cidadezinha da França, temos ainda a direção do Luc Besson - para quem não lembra ele dirigiu o ótimo “O Profissional” um dos filmes mais legais que já vi.
O elenco do longa ainda tem a Michelle Pfeiffer, muito bem como a mulher do personagem do DeNiro, e o Tommy Lee Jones no papel de um agente do FBI durão. Mas devo dizer que o grande destaque do longa são todos os membros da família, que são todos, sem exceção, figuras disfuncionais. Se em “Sopranos” o chefe da família Tony Sorprano (o falecido James Gandolfini) era o mais perturbado da família, em “A Família” todos os personagens tem problemas e são estranhos: o filho é um nerd manipulador, a filha uma femelle fatal, a mãe uma perua psicopata e o pai tem ataques de violência extrema, além de um ego inflado.
Para quem quer uma boa opção de comédia de humor negro com altas doses de violência, deve dar uma chance e assistir “A Família”, um longa muito interessante e que merece ser visto. Eu recomendo.
Escrito por Fábio Campos
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