Assisti a esse filme esperando uma comédia romântica, daquelas bem sem sal e com recurso clichê, qual foi a minha surpresa quando acabo me deparando com um longa muito interessante sobre a pressão do cotidiano e forma como os jovens estão reagindo a isso.
A história é centrada em Craig (Keir Gilchrist) um garoto de 16 anos que está passando por um momento difícil, em que tem de fazer várias escolhas, a pressão sobre ele acaba fazendo com que o garoto tenha tendências suicidas. Após uma conversa com um médico de plantão é enviado para a ala psiquiatra do hospital aonde conhece vários pacientes que vão mudar um pouco sua visão do mundo.
Levando em conta as proporções, podemos dizer que “Se enlouquecer não se apaixone” é uma versão mais light de “Estranho no Ninho”, ambos tem um protagonista carismático que parece deslocado ao ambiente, e são repletos de lições, a maior diferença talvez seja que na versão “teen” do clássico, não temos nenhum antagonista.
Quem está passando por um momento de reflexão e problemas pessoais, fica uma boa pedida assistir “Se enlouquecer não se apaixone” que tem um título que causa estranheza, mas tem uma história interessante e consistente, cheia de lições.
Escrito por Fábio Campos
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