O ano de 2011 ficará como aquele mais ou menos... “Tivemos um ano que foi mais ou menos para o estilo x” sendo que na verdade foi igual para todos os estilos, sem discos assombrosos e ainda vivendo da nossa história de amor com os grandes clássicos, vide o aniversário do fundamental Nevermid.
Tentarei nas próximas humildades linhas definir os melhores do ano:
Protest the hero - Scurrilous: Metal, progressivo, pop e mais o que vier com andamentos desconcertantes, coisa fina e que surpreende a todos que resolvem mergulhar na cabeça maluca desses 5 canadenses.
Rival Sons-Pressure and time: Rock com cheiro de anos 70 e muita testosterona, não é igual, mas pode ser considerado rebento direto do Led Zeppelin.
Von Hertzen Brothers-Stars Aligned: Da Finlândia vem uma das melhores coisas de 2011, um progressivo que passou pelo moedor de carnes do rock e mandou essa pérola, ouça agora é urgente.
Joe Bonamassa - Dust Bowl: Rock, Country e blues numa sacola cheia de riffs e solos emocionantes, Joe adentra o hall de melhores guitarristas do mundo.
Beyonce-4: Misturando produtores conhecidos com meros mortais, Beyonce fez o melhor disco pop do ano, principalmente por causa de Countdown uma saborosa sobremesa pop.
Coldplay-Mylo Xyloto: Se Every Teardrop is a Waterfall não impressionava o restante do disco carrega em excelentes melodias e certa tristeza latente trazida por histórias de um mundo em crise.
Drake-Take care: Batidas tristes, rimas sinceras e muito pop temperado ao rap fazem desse disco um item necessário em qualquer lista.
Adele-21: Difícil não se emocionar com qualquer faixa dessa obra feita nos mínimos detalhes! Adele resolveu ao invés de soltar berros típicos das cantoras atuais em colocar a alma em cada faixa, definitivamente um clássico pop.
Common-The dreamer the Believer: Rap feito com esmero, sem tiros ou balas perdidas.
Kanye West e Jay-z-Watch the throne: Sem sombra de dúvida o melhor disco de rap do ano.
Criolo - Nó na orelha: Enquanto a MPB anda moribunda, o rap nacional anda a passos largos, disco maravilhoso com direito até a louvor por parte de Chico Buarque.
The roots-Undun: Um disco de rap conceitual? É isso? Sim amigos, e com isso o The roots lançou um clássico imediato vindo do underground.
Tyler the creator-Goblin: Ofensivo, repugnante e acima de tudo provocante!Tyler e sua banca mandaram um disco complicado, mas um dos melhores dos últimos anos.
Raphael Saaqdiq-Stone Rollin: Música negra de primeiríssima qualidade feita para a alma, surpreendente em todos os sentidos.
Black Keys-El camino: Mais negra a música da dupla ganhou muito mais poder que antes.
Trivium-In waves: O quarteto americano conseguiu gravar o maior disco de metal associável da face da terra, fundamental para quem curte.
Machine Head-Unto the Locust: Um soco na cara que você não sabe da onde veio só isso pode definir essa pancada. Andamentos quebrados, berros, refrões pegajosos, riffs marcantes, tudo é necessário nessa viagem.
Beth Hart and Joe Bonamassa-Don´t Explain: Blues, Soul, Rock em 11 faixas que merecem ser ouvidas como se fossem o melhor vinho do mundo, necessário em qualquer prateleira.
Discos do ano:
Noel Gallagher High Flying Birds: Noel Gallagher High Flying Birds: A cada audição, a cada nova percepção era visível que Noel havia criado um clássico, pop inglês, rock com raízes anos 60 dão um tom quase que memorável e com isso o Big brother saiu na frente do irmãozinho Liam!
Foo Fighters-Wasting Light: Uma banda conquista o Grammy, as paradas e o mundo, o que fazer após tudo isso?Ir para uma garagem e gravar o disco que melhor define o que é ROCK N ROLL.
Melhores músicas do ano:
Foo fighters-Walk: Guitarras e refrão poderoso e assim nasceu um clássico.
Noel Gallagher High Flyind Birds-The Death of you and me: Andamento parecendo uma parada típica de New Orleans e um refrão delicioso impossível não se entregar essa memorável faixa.
Lady Gaga-You and I: Mudando o andamento dance e eletro para um pop rock com fortíssimas influências de Elton John a maluca do pop acertou em cheio.
Coldplay-Hurts Like heaven: Pop que grita The Cure e traz um novo lado de Chris Martin e Cia.
Protest the hero-C´est La vie: Diferente de tudo que o rock ofereceu esse ano e só por isso precisa ser ouvido.
Radiohead-Supercollider: Uma sobra de estúdio... alias, que SOBRA de estúdio.
Criolo - Não existe amor em SP: Triste e que vai na veia de uma cidade que não para.
Beth Hart and Joe Bonamassa: I´d rather go blind: Em dias de chuva e após um fora essa faixa pode ser mortal, linda em todos os sentidos possíveis.
Saudades do velho Briza!
Há 12 horas
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