Em 2011 a HBO fez uma aposta duvidosa, uma série que contava o começo da máfia nos EUA.
Para que o desafio fosse cumprido da melhor maneira chamaram o genial Martin Scorsese e Terence Winter(Autor da série soberana Família Soprano) e aí foi tiro certo.
Depois de uma primeira temporada excelente a segunda chegou cheia de expectativas, principalmente depois dos prêmios conquistados, incluindo melhor direção de episódio no Emmy e de melhor ator para Steve Buscemi no Globo de ouro.
Toda ansiedade foi recompensada com episódios belíssimos, beirando a perfeição, atuações primorosas em todos os núcleos, seja na “casa” de Nucky Thompson, na família avessa de Jimmy ou na administração de Chalky White em relação aos negros.
Nessa temporada fomos ao limite do que é tolerável, a brincadeira entre o que é certo e errado foi ampliada de uma forma que o fôlego foi surrupiado inúmeras vezes, vide a trinca dos últimos episódios.
A quebra de paradigmas de que um vilão não pode ter coração ou que as pessoas mudam foi jogado na cara do telespectador, e aí Nucky Thompson, santo ou bandido?Homem ou Monstro?A religião salva ou é só negócios?
Como sempre atuações soberbas, principalmente do jovem Michael Pitt(Um ator que se bem aproveitado pode ser um gigante no cinema), Steve Buscemi e sua atuação irrepreensível e da surpresa Michael Shannon que junto com Kelly Macdonald roubaram a cena em muitos momentos.
Ao chegar no último episódio fica somente uma certeza, Boardwalk Empire foi a série do ano com a melhor season de TODAS.
Artigo escrito por Rodrigo Moia
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