O anti-herói já não é uma novidade no cinema, há anos eles existem, grande parte dos personagens de Clint Eastwood se encaixa nessa categoria, além disso, nas animações temos o ogro Shrek e nas séries o médico House, então como um filme com um protagonista que tem uma característica tão batida pode ser bom? Bem na época da faculdade um dos meus professores sempre dizia em sala "O difícil é ser simples" e realmente em "Um conto chinês" isso fica bem claro.
Nessa maravilhosa comédia/drama argentina (sim os hermanos produzem filmes muito bons) nós conhecemos o personagem de Roberto (Ricardo Darín), um homem solitário dono de uma loja que vende pregos e ferragens, o cara é o típico figura antissocial que falei acima, porém um dia ele acaba tendo que abrir um chinês em sua casa.
Como eu disse no inicio o legal da trama de "Um conto chinês" que ela é cheia de elementos que em partes me lembraram "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e em outras "Gran Torino" falando assim pode parecer uma confusão só, mas a forma como o roteiro trabalho a trama isso se torna completamente perfeito.
Eu não conhecia o trabalho do diretor Sebastián Borensztein, mas fiquei impressionado com o filme, mesmo o ator principal Ricardo Darín, que pelo que soube é um astro argentino eram figuras ainda desconhecidas, mas pelo que pesquisei eles fazem muito sucesso na Argentina, tanto é que o filme foi a maior arrecadação de uma produção regional.
Recomendo muito o filme, ainda não vi outras produções estrangeiras, mas desde já o aponto como um forte candidato ao Oscar, o grande problema é que tem filme do Almodóvar na parada no caso "A pele que habito" (logo sai a critica desse também aqui no blog), porém em minha opinião esse longa não deve passar em branco de quem gosta de comédia ou de cinema eu sinceramente digo: Vá atrás e assista. Vale a pena.
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