Sabe quando você era novo e via um filme na Sessão da Tarde e ficava encantado, tinham efeitos especiais e computadores?
Puts, computadores! Coisa que quase todo mundo tem em casa hoje em dia, mas antes era artigo de luxo.
“Quebra de Sigilo” foi feito nessa época aí, e lembra muito os filmes com equipes que temos hoje em dia (como “11 homens e um segredo”).
Na trama, um malandro, interpretado pelo sempre bom Robert Redford, faz simulações de assaltos a banco para mostrar possíveis falhas de segurança. Para isso ele conta com uma super equipe, formada pelo ex-agente da Cia Donald Crease (Sidney Poitier), um cego com habilidade em radar e informática (David Strathairn), um paranoico especialista em segurança (Dan Aykroyd) e por fim um jovem aprendiz de malandro (o falecido River Phoenix).
O longa não envelheceu bem, as cenas ficaram bem fora da realidade (e ainda o vilão caricato interpretado pelo Ben Kingsley não colaborou: ficou parecendo uma coisa meio James Bond, mas bem mais forçado). Porém é importante ressaltar que “Quebra de Sigilo” não é de todo ruim, ele tem algumas partes de comédia muito interessantes e que fazem valer a pena para quem é fã de filmes desse tempinho bom que não volta mais.
Um fato bastante cômico é a cena final, que mostra o governo americano como uma espécie de mágico de Oz, que busca realizar a fantasia de todos os membros da equipe - desfecho forçado, mas típico nos roteiros daquela época.
0 comentários:
Postar um comentário