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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FRITOS NA HORA - Guerra de Botões (2011)

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

Uma vez assistindo a um documentário sobre a segunda guerra mundial um pesquisador disse que era impossível filmar crianças correndo ou brincando nesse periodo, tanto dentro como fora dos campos de batalha e isso se devia ao fato da infância ter morrido naquele período.




Talvez aquele pesquisador tenha razão, mas querendo ou não é impossível solicitar dicernimento a uma criança para que ela não infatilize o ambiente ou busque meios de se divertir e ser... Sei lá... Criança!

E a partir de tudo isso, fui assistir a nova versão do clássico francês A Guerra de Botões e olha, que elucidação perfeita dos efeitos de uma guerra, mesmo que distante em cima de crianças e jovens descobrindo o mundo.




O filme narra as brigas entre dois grupos de crianças rivais, os Longevernes e os Velrans durante a segunda guerra mundial e a ocupação alemã na França.

Lebrac é um jovem rebelde que não respeita o pai por ele não se impor contra o regime nazista e vive em conflito com familia e escola, porém isso muda quando um professor mostra informações sobre Batalhas antigas, aguçando esse amor pela história que pouco era aproveitado pelo garoto.

O cenário muda quando Lebrac, Petit Gabus (feito de forma formidavel pela ótima revelação Clément Godefroy) e seus amigos começam a aplicar as táticas usadas em grandes batalhas históricas para vencer seus rivais, os Velrans.

Pequenos amores como de Lebrac pela jovem Violette, uma judia fugitiva dos nazistas, acaba sendo o ponto de maior maturidade ali, pois tudo que se passa ao longo filme são batalhas, frases e atitudes totalmente influenciadas pela “má influência” adulta.




Guerra de Botões funcionana como uma analogia colorida e cheia de doçura para falar de algo duro e vergonhoso, como usamos nossos preconceitos, julgamentos e ignorancia em nome de motivos futeis para guerrear e ferir o nosso próximo, com isso, é visivel a necessidade desse remake e de mostra lo a uma nova geração e principalmente, a nós adultos que tanto gostamos de reviver batalhas e guerras que normalmente acabam por destruir a nossa propria inocência.


Escrito por Rodrigo Moia

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