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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

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SUCOS DO RODRIGO - O poder da voz

Dentro do Heavy Metal existem dois sub generos que conversam sempre do Power Metal e o Gothic Metal. Nessa história uma das responsáveis pela força do estilo foi Tarja Turunen no periodo que era a voz a frente do Nightwish, uma banda que sabia perfeitamente alinhar música clássica, peso, pop, tristeza e uma leva doçura para contrabalancear.




Ao sair da do grupo muito foi questionado se Tarja conseguiria se manter forte no cenário, dúvida que se desfez rapidamente com o sucesso e nome até mais forte do que antes.




Para comprovar sua capacidade acima do palco chega às lojas Act 1, um belissimo disco ao vivo gravado na Argentina e repleto de boas musicas a começar pela introdução com a fortissima Anteroom of death.




O peso se faz mais presente nos dois CDs, tudo isso graças a uma excelente banda de apoio que dá uma liberdade sonora maior a Tarja que acaba flutuando entre estilos, do pop adulto de Into the sun até para um heavy de sua ex-banda na clássica Nemo.

A necessidade pelo novo e o surpreendente faz de Tarja uma das grandes cantoras do mundo, vide que a mesma passeia em The Phantom of Opera e passa até por Whitesnake em Still of the night, tudo isso em dois discos excelentes.





Act 1 é a prova que misturar da maneira correta pode dar um resultado surpreendente!







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FRITOS NA HORA - Guerra de Botões (2011)

Uma vez assistindo a um documentário sobre a segunda guerra mundial um pesquisador disse que era impossível filmar crianças correndo ou brincando nesse periodo, tanto dentro como fora dos campos de batalha e isso se devia ao fato da infância ter morrido naquele período.




Talvez aquele pesquisador tenha razão, mas querendo ou não é impossível solicitar dicernimento a uma criança para que ela não infatilize o ambiente ou busque meios de se divertir e ser... Sei lá... Criança!

E a partir de tudo isso, fui assistir a nova versão do clássico francês A Guerra de Botões e olha, que elucidação perfeita dos efeitos de uma guerra, mesmo que distante em cima de crianças e jovens descobrindo o mundo.




O filme narra as brigas entre dois grupos de crianças rivais, os Longevernes e os Velrans durante a segunda guerra mundial e a ocupação alemã na França.

Lebrac é um jovem rebelde que não respeita o pai por ele não se impor contra o regime nazista e vive em conflito com familia e escola, porém isso muda quando um professor mostra informações sobre Batalhas antigas, aguçando esse amor pela história que pouco era aproveitado pelo garoto.

O cenário muda quando Lebrac, Petit Gabus (feito de forma formidavel pela ótima revelação Clément Godefroy) e seus amigos começam a aplicar as táticas usadas em grandes batalhas históricas para vencer seus rivais, os Velrans.

Pequenos amores como de Lebrac pela jovem Violette, uma judia fugitiva dos nazistas, acaba sendo o ponto de maior maturidade ali, pois tudo que se passa ao longo filme são batalhas, frases e atitudes totalmente influenciadas pela “má influência” adulta.




Guerra de Botões funcionana como uma analogia colorida e cheia de doçura para falar de algo duro e vergonhoso, como usamos nossos preconceitos, julgamentos e ignorancia em nome de motivos futeis para guerrear e ferir o nosso próximo, com isso, é visivel a necessidade desse remake e de mostra lo a uma nova geração e principalmente, a nós adultos que tanto gostamos de reviver batalhas e guerras que normalmente acabam por destruir a nossa propria inocência.


Escrito por Rodrigo Moia

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Clássico é Clássico e vice e versa

1988 foi um ano estranho para o mundo, o comunismo agonizava, Ronald Reagan sai do governo americano dando lugar a George Bush e assim a América se tornava ainda mais conservadora, no cinema heróis como John McClane e suas doses cavalares de testosterona tomava conta enquanto na música o hair metal se despedia de forma deprimente com Cinderella, Warrant entre outros dominando a cena.




Com todo esse panorama é de estranhar a atitude do U2 na época ao lançar um disco voltado para uma turnê pelos EUA com corais gospel e muita idolatria à música negra antiga, fora o filme que documentou esse passeio todo, por isso vamos analisar com calma os fatores.




Rattle and hum é uma somátoria de provocações, Helter Skelter e seu discurso de abertura "This is a song Charles Manson stole from The Beatles. We're stealing it back" é o ego do Bono dizendo a todas as bandas daquela geração, nós podemos chegar perto dos Beatles, vocês não!

Idolatria à música negra através da versão Gospel de I Still Haven´t found what i´m looking for e a pequena gravação de artista de rua em Freedom for my people pulam durante o disco, mas quase como se expressassem um grito da banda de que a América deveria valorizar suas raizes negras.

A arrogância dos quatro irlandeses é evidente em quase todo o disco, God Part II funciona como uma continuação de God de John Lennon, sim, Bono e Cia achavam que poderiam fazer isso numa boa e sair totalmente ilesos.




A participação de Bob Dylan em Love rescue me parece um atestado de que eles poderiam tocar com qualquer um, indo de BB. King em When Love comes to town até o trovador maior da América.





Já o filme proporciona cenas que funcionam como contraponto à arrogância sonora do cd, por exemplo, as lágrimas sinceras de Larry Mullen Jr. ao conhecer Graceland ou o discurso de Bono em Bullet in the Blue Sky, fora o momento homenagem a Martin Luther King em Pride.





Durante o filme vemos uma banda mais humana e verdadeira, apesar de toda a pregação e necessidade de adoração tão inerente ao Bono, mas que nesse material funcionam como forma de desconstrução desse personagem criado a base de horas e horas de estudo sobre comportamente no rock n roll, ai vale lembrar que quatro anos depois disso o messias dos anos 80 seria descontruido pelo The Fly e a arrogância dos anos 90.




A somatória filme e disco mostra um U2 gritando para o mundo que queria ser a maior e melhor banda do mundo, sem dó nem vergonha de se assumir assim e talvez por isso, Rattle and Hum seja um disco essencial para a construção de um verdadeiro rockstar e suas idiocracias. Com pouco mais de 1 hora o quarteto irlandês ensinou ao mundo como se conquista América e ainda esfregou nos ouvidos uma frase que fica para quem sonha em ter a maior banda do mundo “Outside it´s America”, bom, já entendemos a lição Bono e vimos que você conquistou os Ianques.






quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 3 comentários

TOP PASTEL - Atores ruins em filmes bons

Quem nunca esperou que um filme fosse ruim só pelo elenco? Eu tenho preconceito com vários atores, olho para a cara deles e já imagino que vem péssima atuação por aí. Então para limpar minha alma e exorcizar os demônios resolvi fazer uma lista com 5 péssimos atores em filmes bons. Lá vai:


Vin Diesel em Resgate do Soldado Ryan




Em “Resgate do Soldado Ryan”, apesar de muita gente não lembrar, o Sr. Velozes e Furiosos atuou com uma presença marcante, interpretando um soldado preocupado em salvar a vida de uma menininha e que acaba morrendo no resgate. Acho que essa é uma das cenas mais marcantes de sua carreira.




Adam Sandler em Reine sobre mim




Fugindo totalmente da sua fórmula de fazer sempre filmes com o mesmo, roteiro o Sr.Sandler resolveu inovar e mostrou que sabe atuar ao interpretar em “Reine sobre mim”, o papel de um homem angustiado que após perder a família nos ataques de 11 de Setembro se isola do mundo.






Ben Affleck em Gênio Indomável




O cara é um péssimo ator, mas vendo alguns de seus filmes ele dirige e escreve muito bem, a sua melhor atuação fica por conta do filme “Gênio Indomável”, que em parceria com Matt Damon criaram o roteiro e atuaram. Talvez o auge do seu papel seja pelo fato de mostrar exatamente a realidade com Matt sendo um prodígio (ótimo ator) e o Bem Affleck um cara comum.




Nicolas Cage em Despedida em Las Vegas e Arizona Nunca Mais




Nicolas Cage é um enigma, ele parece aquele cara que seu time contratou e nos 5 primeiros jogos que disputou marcou gol, mas que depois você começa a ver que não é nada disso. Um exemplo de ótimas atuações dele são “Arizona Nunca Mais” e “Despedida em Las Vegas” depois temos vários filmes médios e ai começaram os ruins. Abaixo podemos ver duas atuações dele para vermos a diferença dos seus “trabalhos”.

Aqui uma boa atuação em Despedida em Las Vegas



O Sacrifício (péssimo)



Brendan Fraiser em Com Mérito




Brendan Fraiser é um ator limitado, ele só não é o pior ator da “Múmia” porque existe o Arnold Vosloo (Imhotep), senão com certeza as caras e bocas dele fariam a diferença. Não bastasse isso, ele não consegue se firmar como nada, como herói de ação tem um jeito estranho, para comédia ele não tem carisma, e no drama sua cara de perdido não ajuda, além disso, a luta com a balança acabou com qualquer intenção de ser galã em um filme. Apesar de tudo isso a sua atuação em “Com Mérito” no papel de um estudante que tem de aprender um pouco mais sobre a vida e a sociedade com um morador de rua interpretado pelo carismático Joe Pesci é um dos papéis mais marcantes de sua carreira e uma lição para muitas pessoas que se acham donas do mundo.




Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Entre os muros da prisão (2008)

Entre os muros da prisão” mostra os espólios da 2º guerra mundial: várias crianças órfãs que sem seus pais, mortos durante o conflito, são obrigadas a ficar em uma espécie de orfanato, extremamente rigoroso, em que os garotos aprendem a conviver com a violência e abusos sexuais.




Com uma carga bem menor de emoção o longa lembra um pouco o brilhante “Um sonho de liberdade”, tendo também um protagonista inocente que mantém o sonho de fugir da prisão, mas aqui lidando além disso com os problemas da solidão e a falta que faz os pais.




Eu gostei muito do resultado e achei o filme com uma proposta interessante. É no mínimo curioso ver a forma como alguns países simplesmente descartaram os filhos dos “heróis de guerra” e não bastasse isso, ainda deram um péssimo tratamento a eles. Já tinha ficado com uma péssima impressão da França após “Amor e Ódio”, agora acredito que apesar de ter sofrido com a guerra seu governo foi muito negligente com o povo.




Visões históricas a parte, vale a pena assistir o filme que tem um pouco de amargura, mas sabe passar uma mensagem de esperança e amizade.


Escrito por Fábio Campos


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Apartamento 143 (2011)

Ser diferente é preciso? Bem, não sei se sempre um filme tem que apresentar algo novo, mas ele pode sim ousar dentro do que já existe. Em “Apartamento 143” tentaram seguir a risca toda a rotina de um falso documentário de terror, coisa que já vimos em “Atividade Paranormal”, “Rec”, “O último exorcismo” e “Filha do mal”. O grande diferencial é que tentaram mostrar o lado cético de tudo isso, tentando apoiar a trama em um lado psicológico.




O filme é curto, se fosse maior seria impossível de assistir, afinal era tudo tão visível e fácil de perceber qual seria o próximo movimento da história que eu chegava a ficar entediado. Claro que existem aqueles momentos de sustos e fantasmas saltando na tela do nada, mas sinceramente eles são simplesmente coisas que já vimos em outros longas.




Na minha opinião “Apartamento 143” serve para o pessoal fã desse terror com documentário, que ainda se esforça para mostrar alguma coisa nova. Talvez o melhor seria se vendessem a ideia do filme para a franquia da “Atividade Paranormal” pois a trama não vai longe do que já foi mostrado.




Escrito por Fábio Campos

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Infância Roubada (2005)

Infância Roubada” é considerada por muitos uma versão do filme “Cidade de Deus” da África do Sul.




A história do longa acompanha uma gangue de jovens moradores de um gueto em Johanesburgo que cometem diversos crimes para sobreviver, em um desses assaltos “Tsotsi” (Presley Chweneyagae) acaba roubando um carro com um bebê dentro, despertando no jovem bandido um lado emocional e uma ligação com sua infância que ele havia perdido.




Eu tive uma percepção diferente da história do filme, talvez seja isso que tentaram passar no longa ou seja viagem minha, mas a ligação direta que tive foi com a história do Peter Pan, nesse caso o personagem principal Tsotsi é um menino que não cresceu e acabou virando um menino caído, quando ele encontra a criança ele se identifica com ela e tenta trazê-lo para o seu mundo.

Em meio a essas metáforas, temos um filme interessante e por muitas vezes violento, com cenas bem pesadas, como os momentos em que o bebê tem a boca cheia de formigas, e mesmo a morte de alguns personagens.




Apesar da comparação com “Cidade de Deus”, a pegada de “Infância Roubada” é menos violenta, e se foca mais em um personagem e nas amarguras da sua vida. Recomendo para quem quer ver um bom drama com uma linguagem diferente.


Escrito por Fábio Campos



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Fat Boy Slim - You've come a long way, baby

De repente um som de teclado distante vai subindo, crescendo e adentrando o ouvido como se dissesse calma que vem algo bom ai e assim começa Right Here Right Now, primeira música de um clássico absoluto da música eletrônica, You´ve come a long way, baby do Fatboy Slim.




Hoje em dia qualquer David Guetta ou Calvin Harris invadem a “cena” e chamam a atenção com barulhos eletrônicos, mas em 1998 a história era outra.

Apesar dos esforços de David Bowie em mostrar a música eletrônica ao mundo nos discos Outside (1995) e Eartlhing (1997) e até do U2 em montar toda a parafernalha possível com batidas mais aceleradas e “computadorizadas” o grande público olhava com certo desdém para os DJ´s e em muitos casos os classificando como meros tocadores de discos.

O ano de 1998 começou bem com o Chemical Brothers mandando o soberbo DIG your own hole, e ali, sabiamente Norman Cook viu a sua chance. Ao notar que a música eletrônica poderia ser algo mais popular o músico, sim músico não importando a opinião dos criticos, tratou de popularizar mais o seu som, isso se tivermos como referência o seu primeiro trabalho, Better living Through Chemistry e ali foi o ponto onde tudo mudou!




O clipe absurdamente pop, colorido e cheio de referências de The Rockafeller Skank acachapou meio mundo e deu a Fatboy Slim a chave para adentrar a todas as casas, inclusive do sempre recluso e careta mercado americano.

Quando analisado friamente vemos que YHCALWB foi certeiro em ver que o mundo estava mais aberto a ouvir o que os DJs tinham a dizer e que talvez eles podussem sim fazer parte da engrenagem da cultura pop mundial, e como se quisesse comprovar tudo isso Fatboy Slim chamou o sempre genial Spike Jonze para gravar o clipe mais escroto, porém genial daquele ano a sempre doce Praise you.





Para não dizer que ficou só no terreno pop Fatboy slim saca ai Gangster trippin e sua mistura de rap, funk e colagens absurdas e non senses, tudo isso para mostrar que era pop, eletrônico, porém sem perder as suas raizes loucas.

Por todas essas razões o ano de 1998 pode ser considerado o ano em que os DJs deixaram de ser renegados para serem os donos da cena, pena que hoje em dia qualquer David Guetta da vida se diz DJ, porém nenhum deles nunca terá a capacidade de fazer algo tão bom e que irá durar ao teste do tempo como o material lançado por Fatboy Slim!






Posted by Pasteleiro On 10:03 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Intouchables (2011)

O cinema francês nos últimos anos vem passando por mudanças significativas, apesar da crise economica instaurada nos país o que vemos nas telas são cenas leves, doces e muito humanas, isso pode ser visto desde produções como La fin du silence, O pequeno Nicolau e o soberbo Intocáveis.




Contar histórias sobre saúde frágil ou momentos de profunda tristeza em relação a doenças que acometem o ser humano é com os franceses, vide o eterno clássico O Escafandro e a Borboleta, porém, talvez incitado por essa nova “onda” a dupla de diretores Eric Toledano e Olivier Nakache contam uma história real sobre um tetraplégico e seu ajudante com um senso de humor e doçura poucas vezes vista na telenoa.





Driss, um ex-presidiário e imigrante é contratado para cuidar de Phillipe, um milionário que está preso a uma cadeira de rodas devido a um acidente que o deixou tetraplégico, só isso poderia levar muitos as lágrimas, mas não, o filme mostra o lado humano e verdadeiro de uma amizade que é baseada na falta de pena ou compaixão em excesso, por um relacionamento feito com teores de verdade, sinceridade e principalmente cumplicidade.

A troca entre os personagens é riquissima unindo o mundo mais humilde, porém cheio de alegria de Driss com a sabedoria e cultura de Phillipe e ai tem que se validar a atuação de altissima qualidade da dupla Omar Sy e François Cluzet.




Intocáveis entrega uma história repleta de amizade, bom humor e superação, por isso, um filme necessário nos atuais dias tensos e tristes.


Escrito por Rodrigo Moia

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O segredo da cabana (2011)

Filme de terror com adolescentes sarados ou moças saidinhas indo para um lugar remoto e sendo atacados por uma criatura de outro mundo, certo?




Pois bem, alguém resolveu que a coisa não podia ficar só nisso.

Assim, usando elementos de filmes como “Evil Dead”, “Sexta-Feira 13” e muitos, mas muitos filmes Trash, se criou “O segredo da cabana”.




A história já começa diferente: com dois técnicos comentando sobre o experimento que estão realizando. Partindo daí, seguimos o caminho de 5 amigos que estão indo pra uma cabana passar o final de semana. Os personagens aqui são o mais clichê possível, temos o atleta, a “puta”, o maconheiro, o inteligente e a virgem - e até isso será levado em consideração na trama.




De atores conhecidos temos Chris Hemsworth (o Thor dos Vingadores), Richard Jenkins (da série Six Feet Under) e por fim o grande diferencial, que eu creio que seja Joss Whedon como roteirista que consegue dar uma aura meio “Buffy – A caça vampiros” ao longa. O que para uns pode ser considerado um erro se torna uma qualidade.




Eu particularmente gostei muito e recomendo demais. É terror, é comédia, tem várias referências a criaturas fantásticas e no final ainda temos a participação especial de uma grande atriz.


Escrito por Fábio Campos 




Posted by Pasteleiro On 09:57 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Ressucitando o morto.

Pobre Rock nacional tem apanhado tanto nos últimos anos!

É um tal de músicas inofensivas, Rick Bonadio estragando o estilo, cantores que só choram, mais antigos da cena querendo parecer adolescentes de 16 anos e a tal falta de coragem gritando e fazendo o estilo agonizar e muito nos últimos anos.

Se tivesse que definir, o vejo como um paciente com câncer se espalhando por todo o corpo usando as últimas bolsas de quimio para tentar sobreviver, mas será que elas irão adiantar?




Talvez amigos...
A começar pelos jovens do Selvagens a procura de lei, uma ótima banda de Fortaleza que carrega nas boas letras..Peraí, boas letras?É sério isso?Sim, ótimas letras com excelentes sacadas e isso é perceptivel na roqueira Adeus é tudo que preciso ouvir de você e isso já na segunda faixa do último lançamentos dos rapazes, Aprendendo a mentir.




Se Nx Zero e outros buscam na “autoajuda” de boutique uma saída para sua deficiência sonora os Selvagens não querem isso, Mucambo Cafundó e Amigos libertinos não me deixam mentir.




Também do nordeste e com mais tempo de estrada vem o Vivendo do Ócio e um dos melhores discos dos últimos anos do rock nacional, O Pensamento é um Imã.




Bomba Relógio, Silas e Tudo que Quero abrem o disco com vingor e testosterona explodindo nas caixas de som!Ah que saudade que estava de ouvir um bom disco de rock nacional!




E lá vem Nostalgia, uma ótima semi balada para ser cantada junto e com força necessária para tocar em terrenos arenosos, ou seja, rádios e programas populares, sim o Vivendo do Ócio pode, e com qualidade de sobra para não ser influenciado pelo nefasto mainstream nacional.




Já de São Paulo vem a maior surpresa, sim MAIOR, pois a banda Garotas Suecas não aceitou a pseudo intectualização da música paulistana atual e foi buscar na simplicidade da Jovem Guarda o seu terreno de influências.

Tudo bem já chega com suingue e um orgão batendo forte na cara, uma delicia de faixa dançante e com cheiro de anos 70 total!




Banho de bucha tem a dose certeira de pop e balanço para alcançar o grande público e ainda tem um ótimo clipe, engraçado e simples, aliás, clipes é algo que a banda entende e muito bem, o novo “single” Não se perca por aí é divertido e diferente com doses bem definidas e que não causam estranheza ao grande público.




Para não se manter somente aos anos 70 o quinteto vai buscar nos anos 80 a cor necessária para fazer as ótimas Mercado Roque Santeiro e Olhos na cara.
Com esses três discos é possível ver que talvez a quimio esteja fazendo efeito e esse paciente quase morrendo e que pode se safar e voltar a brilhar em nosso país, por favor, Rock volte para o Brasil!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 10:45 0 comentários

FRITOS NA HORA - Cadillac de Dolan (2008)

A vingança sempre é um bom combustível para um roteiro de qualquer coisa, desde séries (Revenge) a novelas (Avenida Brasil), filmes pops (Kill Bill) a clássicos (Era uma vez no Oeste). Em todos os casos, a qualidade sempre fica a gosto do roteirista que pode ou não elaborar uma história decente envolvendo esse mote.




Stephen King, o mestre do horror e fantasia, resolveu explorar um pouco o tema no conto “Cadillac de Dolan ” - que você pode ler na coletânea “Pesadelos e Passagens Obscuras”. A história é simples, direta e acompanha a vida de um pacato professor, que após o assassinato da esposa por um gangster mergulha em uma ânsia para se vingar do bandido.




A transposição para o cinema foi praticamente idêntica ao do conto. Christian Slater é o vilão e Wes Bentley (que tem uma cara de psicopata)é o marido que quer vingança.

O meu trecho preferido no conto é a parte que o personagem está trabalhando na rodovia. Esse momento no filme ficou com um clima bem semelhante ao que Stephen King criou na história, inclusive os personagens coadjuvantes.




Talvez por ser um filme relativamente curto, você não chega a ter uma certa empatia com o protagonista e nem cria uma antipatia tão grande pelo personagem do Dolan, o que seria essencial para se saborear melhor a vingança final. Se fosse dirigido por um diretor coreano ( :P), teria um resultado melhor.


Escrito por Fábio Campos 



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O trem da vida (1998)

Trem da vida é a história de um povoado judeu que segue a ideia do maluco da aldeia para fugir dos alemães que estão prestes a invadir a vila. Com um plano mirabolante eles compram um trem e se disfarçam de nazistas para tentar chegar até a Palestina.




O longa é de 1998, mas tem uma história tão emocionante e cheia de significados que encanta até hoje em dia. A forma mirabolante com que os judeus vão passando por problemas e obstáculos é cômica e consegue dar um tom todo especial.




Outro aspecto interessante são as relações entre o rabino, os judeus que fingem ser nazistas, e os judeus que “interpretam” os deportados. Uma das ironias é que em todo o caos da história, nos momentos de maior risco, o único que parece ser lúcido é o louco da aldeia: são dele as melhores falas do filme, especialmente quando ele explica a relação entre Deus e os homens.




Eu gostei. Tem um final que deixa uma pulga atrás da orelha, mas com uma grande esperança, e vale a pena conferir.


Escrito por Fábio Campos 


Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Juan de los Muertos (2011)

"Todo mundo quase morto” é um dos primeiros a zoar descaradamente os filmes de zumbi - depois disso veio “Zumbilândia” e agora chega “Juan dos Mortos”. A comédia que usa e abusa em dar indiretas ao governo de Cuba, é com certeza uma das coisas mais engraçadas que vi esse ano.




Falando um pouco mais sobre o filme, a trama retrata uma invasão de zumbis a Cuba, que aos poucos vai atingindo toda a ilha. Não bastasse a total viagem do roteiro, temos um elenco dos mais afiados e divertidos dos últimos tempos.

O protagonista é Juan (Alexis Díaz de Villegas) um malandro com uma áura “Seu Madruga” muito boa. Seu parceiro em golpes é Lazaro (Jorge Molina), um cara atrapalhado e barrigudo que protagoniza as cenas mais viajadas do longa. Completando a trupe ainda temos China (um travesti cheio de marra), Primo, um gigante mal encarado que desmaia quando vê sangue e por fim Califórnia (filho de Lazaro), outro malandro com estilo.




Eu particularmente adorei o filme, ele é cheio de situações bizarras e cenas muito cômicas: desde as armas utilizadas pelos personagens para matar as criaturas, como as mirabolantes ideias de Juan para ganhar dinheiro. Claro que ele tem uma mensagem que cutuca o governo cubando e os americanos. Recomendo que, antes de assistirem ao longa, pesquisem palavras como “iconoclasta” e “dissidente”.




Recomendo (e muito)! Uma boa surpresa e não é só minha opinião, considerando que ganhou o prêmio de melhor filme da 7º Mostra de Cinema Latino Americana.


Escrito por Fábio Campos 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Linha do Tempo (2003)

Viagem no tempo é um assunto muito legal, e acho interessante quando um filme ou livro trata sobre ele.




Eu li “Linha do Tempo” alguns anos atrás, me interessei por causa do tema e do autor: Michael Crichton, que também escreveu “Parque dos Dinossauros” e “Congo”.

Na boa, já esperava um filme ruim: primeiro que a nota do IMDB (5,4) entregava que uma bomba me esperava, isso sem contar que geralmente um livro é melhor que o filme. O elenco contava com Paul Walker e Gerard Butler, o primeiro canastrão como sempre, já o segundo está barbudo e super estranho.




Não sei se o livro que me causou uma impressão tão boa, mas o filme foi tão ruim que bateu aquela sensação de vergonha alheia. Mesmo as batalhas na época medieval eram toscas demais.

Cômica é a presença de Billy Connolly no filme, tentando fazer um papel sério, quando o ator não passa nem um pouco disso. Ainda temos Michael Sheen e David Thewlis no elenco, ambos com atuações bem abaixo do esperado.




A trama, para quem ficou curioso ( ô, heheh), mostra um grupo de historiadores, que acabam se deparando com uma máquina que viaja no tempo, especificamente para uma época da Guerra dos 100 anos entre França e Inglaterra. A explicação para a viagem é até interessante, mas os personagens são rasos demais pra despertar o mínimo de interesse no que tá acontecendo. O casal protagonista então, é o pior elemento da história: enquanto no livro a coisa era mais natural, no filme virou uma baboseira.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - A tentação (2011)

Este é um drama que estreou nos Estados Unidos no ano passado e chega só agora no Brasil. A história acompanha o detetive Hollis Lucetti (Terrence Howard), que está tendo um péssimo dia e tem que lidar ainda com um potencial suicida (Charlie Hunnam).




O filme “A Tentação”, que também poderia se chamar na tradução literal “O beiral”, é um daqueles longas que engana: você começa achando que vai ter o personagem do Terrence Howard como protagonista, mas aos poucos o foco cai sobre a história do suicida e como ele veio parar ali. Então temos um drama com religião como pano de fundo, dando pequenas amostras grátis de romance e suspense.




Não sei se o filme não me chocou ou se a trama era muito fraca, mas eu não senti empatia por nenhum dos personagens: desde o detetive angustiado ao suicida que parecia um revoltado sem causa, o fanático religioso e suas convicções preconceituosas ou mesmo a sua esposa reprimida, para mim todos pareciam exalar certo exagero em suas situações, como se a solução de tudo fosse a forma mais dramática possível.

Aqui vou comentar um pequeno **SPOILER** ( entendeu? É spoiler, manolo!): a mulher do detetive realmente tinha que dormir com o irmão dele para engravidar? Inseminação pra quê? E ainda duas vezes? Huhuhuhuh, aí tem!




Na minha humilde opinião pasteleirística, é um filme ótimo se você baixa ou aluga, mas com certeza um balde de água fria para quem vai no cinema. Com tantas opções em cartaz, não compensa o ingresso.





Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Quebra de Sigilo (1992)

Sabe quando você era novo e via um filme na Sessão da Tarde e ficava encantado, tinham efeitos especiais e computadores?





Puts, computadores! Coisa que quase todo mundo tem em casa hoje em dia, mas antes era artigo de luxo.

Quebra de Sigilo” foi feito nessa época aí, e lembra muito os filmes com equipes que temos hoje em dia (como “11 homens e um segredo”).

Na trama, um malandro, interpretado pelo sempre bom Robert Redford, faz simulações de assaltos a banco para mostrar possíveis falhas de segurança. Para isso ele conta com uma super equipe, formada pelo ex-agente da Cia Donald Crease (Sidney Poitier), um cego com habilidade em radar e informática (David Strathairn), um paranoico especialista em segurança (Dan Aykroyd) e por fim um jovem aprendiz de malandro (o falecido River Phoenix).




O longa não envelheceu bem, as cenas ficaram bem fora da realidade (e ainda o vilão caricato interpretado pelo Ben Kingsley não colaborou: ficou parecendo uma coisa meio James Bond, mas bem mais forçado). Porém é importante ressaltar que “Quebra de Sigilo” não é de todo ruim, ele tem algumas partes de comédia muito interessantes e que fazem valer a pena para quem é fã de filmes desse tempinho bom que não volta mais.




Um fato bastante cômico é a cena final, que mostra o governo americano como uma espécie de mágico de Oz, que busca realizar a fantasia de todos os membros da equipe - desfecho forçado, mas típico nos roteiros daquela época.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 14:55 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Com alma e coração

Com a tomada total do MP3 ao longo desses quase que 10 anos perdemos a alma da música, sabe aquele momento que o audio é aumentado do nada e temos o refrão explodindo?Então, o mp3 perdeu isso, CDs conseguiam, porém sem a maetria dos vinis.




Quem teve o prazer de comprar um cd ou disco sabe como era fantástico sentar em frente ao som e só sentir o impacto de uma grande canção.




Esse talvez seja o sentimento dos caras do Gaslight Anthem e por isso desde o soberbo The 59 sound o quarteto de New Jersey vem sempre buscando aplicar mais e mais coração e alma as suas músicas.






A dupla de canções que serve de cartão de visita, 45 e Handwritten carrega na dosagem de coração, aliás, a segunda poderia muito bem figurar em algum disco recente do idolo maior deles, Bruce Springsteen.

Handwritten tem pulso forte que faz um dia sem esperança ganhar outros contornos, talvez, pois seja por que banda acredita em tudo que está sendo dito ali, vale aproveitar ouvir ainda Mulholland Drive e Desire que dão uma cara de sing along ao disco.

A sombra de Bruce Springsteen é grande, porém compreensivel, pois ele ainda é um dos poucos que mantém o espirito da canção com alma e do show com doação total, por isso o Gaslight Anthem está no caminho certo para se tornar uma das grandes bandas do mundo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:54 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - O Ditador (2012)

Sacha Baron Cohen volta para os braços do politicamente incorreto depois de uma boa atuação em Hugo e de fazer a voz do Rei Julian no Madagascar 3, mas que apesar da “inocência” dos últimos dois projetos o ator se sente realmente confortável no humor cheio de acidez.





Se Borat e Bruno, personagens de seus filmes anteriores exploravam com muito humor a xenofobia e homofobia, com Aladeen, O ditador do titulo ele joga com a politica e principalmente com os conceitos de democracia e ditadura.




A capacidade de brincar com preconceitos ainda esta ali, basta ver um dos diáologos onde uma das personagens diz a Aladeen que ela “até já namorou homens negros”, ou do medo americano em relação a mulçumanos em uma das melhores gags dos últimos anos, em que Aladeen e Nadal (cientista e amigo do ditador) adetram um helicoptero para um passeio ao lado de um casal tipicamente americano e ali disparam piadas atrás de piadas com terrorismo, 11 de setembro e o que mais vier pela frente.

Cohen não vê limites e também não quer os mesmos, o discurso final em que faz um paralelo através de piadas com a ditadura tipica do oriente e a democracia tão vendida pelo ocidente faz rir, mas com uma certeza de que aquilo é um tiro direto em que defende ditadores absurdos de qualquer canto do mundo ou o capitalismo democrático tão falho dos últimos anos.




Tudo no filme é pura provocação, mas com altas doses de acidez para expor ao ridiculo, vale lembrar ai que através de suas piadas e comentários Aldeen coloca na mesa que vivemos em uma sociedade machista, racista e muito hipócrita, que permite a violência e preconceito em relação às minorias!

Com O Ditador Sacha Baron Cohen ainda mantém piadas escatológicas desnecessárias e sem sentido, porém busca humanizar mais seus personagens, sem ser melodrámatico ou cair no vazio das últimas comédias americanas e assim fazendo do filme uma ótima pedida para quem quer rir do que é julgado como sério e intocável!



Escrito por Rodrigo Moia

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - 360 (2011)

360” é como um emaranhado de histórias, algumas ligadas e outras não, mas no fim todas tratam sobre relacionamentos e dramas do dia a dia.




O filme tem um roteiro bem definido, que segue vários personagens, mas não fecha seus desfechos, deixando a quem assiste imaginar como cada um seguiu seu caminho. O elenco é recheado de grandes atores como Jude Law, Rachel Weisz, Ben Foster e Anthony Hopkins.




Eu gostei muito das interações, mesmo distante, de alguns atores e foi interessante descobrir como cada história iria se amarrar com a outra. Achei ainda mais interessante a presença de dois atores brasileiros no filme: Maria Flor e Juliano Cazarré (mais conhecido por seu papel como Adauto em Avenida Brasil).




A direção do filme fica por conta de Fernando Meirelles que faz um trabalho bem competente e entrega um longa que não é brilhante, mas cumpre bem a sua função de entreter.


Escrito por Fábio Campos






Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Carros 2 (2011)

Dos filmes da Pixar, certamente “Carros” foi o mais apagado, apesar de uma história divertida (embora clichê). Alguns até comparam a trama com o clássico da sessão da tarde “Dr. Hollywood”, eu particularmente me diverti muito, e não achei nada especial.




Pois bem, acho que a Pixar gostou da história e resolveu apostar em uma continuação, porém eles meio perceberam que a história original não tinha dado margem para uma continuação, então resolveram remodelar tudo.




A animação diferente da original que tinha Relâmpago McQueen (Owen Wilson) resolveu desta vez apostar no personagem Mate (dublado por Larry the Cable Guy), a trama ainda engrenou para o lado da ação, com uma abordagem envolvendo espionagem e combustível sustentável.

Se no original a história parecia trama de filme da sessão da tarde, a continuação não foi muito longe, e agora parece “O espião que sabia de menos”. Além disso, Mate o reboque funciona mais como alivio cômico, como personagem central é fraco e tem um humor bem infantil.




Em minha opinião, o filme funciona melhor para crianças. A trama está bem mais infantilizada e com situações mais “engraçadinhas”.


Escrito por Fábio Campos