Uma das coisas mais difíceis de ver hoje em dia são bandas que fazem Jams ao vivo, talvez porque todas as músicas tenham que ser comprimidas ente 3 ou 4 minutos, ou porque qualquer um pode pegar um instrumento tocar e já se auto intitular músico.
Nos anos 60 e 70, era comum o Led Zeppelin se estender por 10,20 e até 30 minutos numa mesma música, era viagens, e principalmente, era o Jazz caindo no rock,basta ouvir a soberba Dazed and Confused do maravilhoso disco ao vivo How the West was won para entender!
Os Allman Brothers têm em sua Mountain Jam um dos maiores clássicos desse estilo de se tocar ao vivo, fora In Memory of Elizabeth Reed.
Outro adepto desse estilo livre era o genial Miles Davis, que sempre se soltava ao vivo e deixava suas apresentações com um gostinho único!
Uma das bandas que tive o prazer de ver ao vivo foi a Dave Matthews Band que sempre viaja em jams ad eternums maravilhosas!Um grande exemplo é a famosa #41 na versão de Red Rocks acompanhados de Belá Fleck com seus quase 40 minutos de muitos solos e sons variados!
Agora quando falamos em Jam memoráveis é necessário lembrar do fantástico Grateful Dead e seu líder malucão Jeff Garcia!
Um dos seus shows épicos foi no Egito que tendo como fundo um lugar histórico a banda levou uma pequena, mas fiel platéia ao delírio, isso sem falar dos shows ao ar livre que eles davam no final dos anos 60 em São Francisco, captando de tudo, do barulho dos pássaros a passagem de transeuntes que não entendiam nada.
Por isso, Jams não são músicas somente feitas para músicos profissionais curtirem e sim para todos aqueles que gostam de embarcar em uma viagem sem noção de rumo, mas que o destino com certeza é a boa música!
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