The Voice surge em meio a reality shows como American Idol (que, convenhamos, até o mais fervoroso seguidor está de saco cheio) e The X Factor, com muitos fatores inovadores e frescos para a mente do telespectador. A ideia original veio da Holanda, mas assim como muitos outros seriados, filmes e realities, são os EUA que fazem com que o mundo o conheça e se consolide.
O programa é composto por três fases. A primeira, Blind Auditions (Audições às cegas), é a mais interessante e também a que caracteriza The Voice. Nela, conhecemos os jurados, que são artistas consolidados da música americana: Adam Levine, Blake Shelton, Cee Lo Green e Christina Aguilera. Sem poderem ver a aparência dos participantes, eles precisam escolher aqueles que mais lhe agradam vocalmente, e somente vocalmente, para entrar em seus respectivos times de oito. Se escolhido por dois ou mais jurados, o participante é quem decide seu mentor.
Após a escolha dos times, seguimos para a próxima fase: Battle Rounds (Round das Batalhas). Os jurados dividem seus artistas em quatro duplas, e de cada, após as apresentações, sobra apenas uma pessoa. Antes das performances, os mentores aconselharam e treinam suas duplas, dando dicas pessoais e fortalecendo seus candidatos. Ainda nessa fase são os próprios jurados quem decidem o vencedor de cada ‘round’, o que é muito difícil, já que a maioria dos cantores tem experiência e cantam extremamente bem. Pessoalmente, nessa fase eu já havia escolhido alguns dos meus favoritos: Vicci Martinez, Beverly McClellan, Dia Frampton, a dupla Tori & Taylor, Jeff Jenkins e Cherie Oakley.
Finalmente os 16 finalistas são encaminhados para os shows ao vivo, aonde são julgados não somente por seus mentores, mas também pelo público americano. As apresentações ganham mais atitude e mais ‘enfeites’, com luzes de palco, dançarinos e diferentes tipos de instrumentos. Nela, cada um tem que esforçar ainda mais para conseguir sua querida vaga no Top 8. No time da Aguilera, meu destaque é para Beverly McClellan e no de Blake Shelton, para Dia Frampton, com sua adorável performance de Heartless (Kanye West). Adorei as performances da dupla Tori & Taylor e também de Nakia, integrantes do time de Cee Lo, e a de Javier Colon, do time do Adam.
A competição vai estreitando-se, e fica mais complicado de se escolher os finalistas. Para não estragar o final da competição para aqueles que ainda não assistiram, paro a review no top 16. Mas o que eu tenho a dizer é que vale a pena assistir a todos os episódios desse novo reality show. Ele já começa com performances arrasadoras, e termina com um nível ainda mais alto de cantores. Uma das coisas que mais conquistou em The Voice foi a variedade de personalidades, aparências, coisa que muitas vezes não se vê em American Idol, já que o fator ‘Aparência’ é também julgado lá nas primeiras audições.
Enfim, gosta de boa música, cantores afinados, e até mesmo humor? Assista e se envolva com The Voice.
Artigo escrito pela nossa colaboradora Marina Moia
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