Acompanhei a série "The Killing" desde o início. Apesar de não ser tão badalada, sempre gosto de explorar novos cenários, por isso apostei e resolvi acompanhá-la. A trama gira em torno do assassinato de Rosie Larsen (Katie Findlay), parece Twin Peaks, não é? Pois bem, durante o decorrer da história, essa impressão volta por várias vezes, parece que novamente temos que descobrir quem matou Laura Palmer.
O legal da série é que ela não se foca só no lado investigativo, nesse caso representados pela policial Sarah Linden (Mireille Enos) e seu parceiro novato Stephen Holder (Joel Kinnaman), também podemos acompanhar como a família da vitima reagiu ao crime, através dos pais da garota, interpretados por Michelle Forbes e Brent Sexton, destaque para este último que tem uma interpretação muito convincente como o angustiado pai de Rosie.
Além desses, a trama também foca na campanha a prefeito do vereador Darren Richmond (Billy Campbell), esse lado da série fica totalmente perdido na história em alguns momentos, e me levou muitas vezes a uma dúvida por sua existência, pois muitas vezes ela atrapalhava e arrastava a história.
A série, que foi renovada para uma segunda temporada, acabou de uma forma nada convencional, deixando várias perguntas sem respostas no ar. Eu não me senti tão atraído pelo seriado, talvez a sua versão dinamarquesa deva ser melhor, afinal, ganhou vários Baftas, mas me recuso a ver as diferenças, pois posso me deparar com spoilers. Só espero que a 2º temporada seja mais interessante do que essa e nos traga respostas, porque ninguém gosta de uma trama sem respostas por muito tempo. Que o diga os fãs de Lost.
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