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sexta-feira, 22 de julho de 2011

PASTEL NA CESTA - Prazer meu nome é GENIALIDADE!

Posted by Pasteleiro On 15:00 0 comentários

Resolvi adentrar num mundo onde não sou muito apaixonado, o da comédia dentro do cinema!








Assumo que talvez os últimos filmes que vi do gênero me decepcionaram demais, talvez só salve os bons “Se beber não case” e “Passe Livre”, mas de resto fico rendido a face séria o filme todo.








Para isso fui pesquisar sobre o gênero e acabei caindo em quatro irmãos geniais, os Irmãos Marx!







Resolvi assistir parte de sua curta, porém, fantástica cinegrafia, os três clássicos “Noite na ópera”, “Um dia nas corridas” e “O diabo a quatro”.





O que dizer de Noite na ópera?





É o mais puro anarquismo e o descarado sem limites em tudo!






Para quem não entende inglês é complicado ver um filme como esse, pois tudo tem duplo sentido, isso em 1935.





Aqui quem rouba a cena acaba sendo o fabuloso Harpo com seu humor mudo, mas com toque de rapidez de Buster Keaton com a inteligência de um Chaplin loiro!





“Um dia nas corridas” acaba sendo quase que todo carregado pela dupla Chico e Groucho, é lindo ver a cena dos dois sobre a venda de ingressos na porta de uma bilheteria, e mais uma vez lá se vão os bons costumes e o politicamente correto pelo ralo, com doses CAVALARES de anarquismo!





Agora , a pérola, o clássico ABSOLUTO, “O diabo a quatro”.
Caro leitor, ver esse filme é ter uma aula de como se fazer humor, é o cinema sendo levado menos a sério possível e tendo em quatro irmãos (Zeppo era quase coadjuvante em todos) o real significado da palavra engraçado!





A cena que decidem ir para guerra é hilária com Chico e Groucho jogando com o duplo sentido o tempo todo, “dollars” (dólares) com Dallas, “taxes” (imposto) com taxas, isso sem falar que o país que se passa o filme chama “Freedonia” (Freedom).





É quase impossível escolher uma cena ou diálogo que defina a perfeição de “O diabo a quatro”, pois tudo nesse filme é clássico.








Por isso, querido leitor fuja das comédias com humor fácil, ileso de rebeldia (tipo “American Pie” e comédias românticas fúteis) e caia sem medo no mundo dos geniais e absolutos irmãos Marx, os comediantes mais importantes da história!

Artigo escrito pelo Rodrigo Moia

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