“Um conto do destino” é baseado no livro do Mark Helprin. Devo dizer que não conheço nem o autor e nem a obra, porém sei que ela é bem extensa tendo mais de 700 páginas.
A história do filme tem uma das tramas mais surreais que já assisti, é tanta coisa bizarra que começa parecendo um conto de fadas e termina parecendo um daqueles casos de seres de outro planeta. A trama é sobre um ladrão que, ao invadir uma mansão, acaba de apaixonando pela filha do dono da casa e logo começa uma história de paixão que transcende os anos.
Como já disse a trama é surreal, o Colin Farrel não é um ator muito estável que mescla bons e péssimos filmes, aqui ele está mediano no papel de protagonista, porém o roteiro não colabora e num momento ele parece um personagem de época lutando contra a sociedade em busca do seu verdadeiro amor, e no outro voando nas costas de um cavalo alado, fugindo de um bando de demônios, liderados por um vilão caricato e fracamente interpretado pelo Russel Crowe. Para fechar o desfile de coisas surreais, o personagem do Colin Farrel praticamente desaparece no passado e retorna nos dias atuais, com uma explicação bem rasa e ainda um Will Smith com aquela cara de bom moço fazendo o papel de Diabo. Tá bom de viagem para vocês?
Bem, tirando toda a confusão que o filme foi para mim, não consegui em nenhum momento levar a história a sério, mesmo o final que para achei carregado e esperava causar alguma emoção, foi tudo mais do mesmo. Talvez lendo o livro eu possa ter uma base melhor para ver ser a obra é boa e a adaptação ruim, mas até o momento eu só acho que o filme é ruim e não vale a pena. Quem gosta de filmes com essa pegada de magia e um áurea mais voltada para os contos de fada pode achar uma boa opção e quem sabe até se emocionar com a história de amor.
Escrito por Fábio Campos
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